A <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/prf" target="_blank">Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal (PRF)</a> deteve duas mulheres ucranianas que tentavam sair do pa&iacute;s com ovos de Arara-azul-de-lear, nativas do Brasil, durante uma abordagem no Km-409 da BR 116, em Governador Valadares, no interior de Minas Gerais.

A pris&atilde;o das duas turistas estrangeiras ocorreu ap&oacute;s uma troca de informa&ccedil;&otilde;es entre a equipe de Intelig&ecirc;ncia da PRF em Paulo Afonso (norte da Bahia) e a Delegacia da PRF em na cidade mineira.

Com as informa&ccedil;&otilde;es repassadas pela PRF-BA, a equipe da PRF-MG conseguiu abordar o ve&iacute;culo, utilizado pelas ucranianas, que seguia de Salvador para S&atilde;o Paulo.

Durante a abordagem os policiais visualizaram uma esp&eacute;cie de estufa, dentro de uma bolsa, onde estavam 6 ovos de aves intactos. Ap&oacute;s alguns questionamentos, as turistas acabaram por confessar que se tratavam ovos de aves silvestres, nativas do Brasil, que seriam levados para o Suriname, ilegalmente, onde seriam comercializados.&nbsp;

Nesse momento os policiais informaram que as mulheres seriam encaminhadas &agrave; Pol&iacute;cia Judici&aacute;ria Federal, para realiza&ccedil;&atilde;o dos procedimentos legais cab&iacute;veis para a situa&ccedil;&atilde;o flagrada.

Por&eacute;m, no decorrer do deslocamento para unidade policial, umas das mulheres conseguiu efetuar a quebra de 5 ovos, permanecendo somente 1 ovo intacto.

Ap&oacute;s contatos com a unidade da PRF em Paulo Afonso e Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inema), foi constatado que os ovos, de Arara-azul-de-lear, uma esp&eacute;cie em extin&ccedil;&atilde;o, possivelmente foram retirados de uma &aacute;rea de Prote&ccedil;&atilde;o Ambiental na Bahia.

Ocorr&ecirc;ncia, turistas detidas, estufa e ovos foram encaminhados para Pol&iacute;cia Judici&aacute;ria Federal em Governador Valadares, para os procedimentos legais cab&iacute;veis.

O presidente Luiz In&aacute;cio <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula" target="_blank">Lula </a>da Silva afirmou, nesta quarta-feira (19), em Bruxelas, que o mundo j&aacute; est&aacute; cansado dos impasses e dos conflitos contempor&acirc;neos, mas ressaltou que esse cansa&ccedil;o pode ajudar na busca por solu&ccedil;&otilde;es. A afirma&ccedil;&atilde;o foi feita em meio a coment&aacute;rios sobre a guerra entre <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/russia" target="_blank">R&uacute;ssia </a>e <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/ucrania" target="_blank">Ucr&acirc;nia</a>, bem como sobre os problemas internos e externos vividos pela Venezuela.

Segundo o presidente, esse &ldquo;cansa&ccedil;o&rdquo;, associado aos eventos negativos que naturalmente decorrem das duas situa&ccedil;&otilde;es de conflitos e impasses, poder&atilde;o criar um&rdquo; clima&rdquo; por solu&ccedil;&otilde;es mais depressa do que se imagina.

Nesse sentido, o presidente afirmou que &eacute; importante a participa&ccedil;&atilde;o de pa&iacute;ses n&atilde;o diretamente envolvidos nos processos de negocia&ccedil;&atilde;o.

Em entrevista coletiva, pouco antes de embarcar de volta para o Brasil, Lula disse que as reuni&otilde;es ocorridas durante a C&uacute;pula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e da Uni&atilde;o Europeia (UE) possibilitaram aos pa&iacute;ses europeus melhor compreens&atilde;o sobre o posicionamento moderado dos latino-americanos com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; guerra entre R&uacute;ssia e Ucr&acirc;nia.

O presidente disse que compreende a dificuldade para os envolvidos direta ou indiretamente no conflito entenderem que o distanciamento de outros pa&iacute;ses menos envolvidos poder&aacute; ajudar em futuras negocia&ccedil;&otilde;es. &ldquo;Obviamente n&atilde;o posso deixar de entender o nervosismo da UE. Afinal, h&aacute; pa&iacute;ses que fazem fronteira com a Ucr&acirc;nia&rdquo;, disse Lula, ao citar o presidente da Ucr&acirc;nia Volodymyr Zelensky.

&ldquo;Tem muita gente que estava nervosa e afobada h&aacute; meses, que agora precisa de algu&eacute;m que ajude a encontrar o caminho da paz. O Brasil tem feito isso [busca pela paz] desde o come&ccedil;o. Temos conversado sobre isso com China, Indon&eacute;sia, Am&eacute;rica Latina. &Eacute; preciso que a gente construa um grupo de pa&iacute;ses capazes de, no momento certo, convencer R&uacute;ssia e Ucr&acirc;nia de que a paz &eacute; o melhor caminho&rdquo;, acrescentou.

Lula reiterou o posicionamento do Brasil a favor de que se pare com a guerra o quanto antes, e que, depois, as partes se sentem &agrave; mesa para discutir. Segundo ele, n&atilde;o h&aacute; como abrir o di&aacute;logo enquanto n&atilde;o houver um cessar-fogo. &ldquo;Enquanto houver tiro, n&atilde;o se vai conversar&rdquo;, lamentou.

Cansa&ccedil;o 
O presidente brasileiro disse que seu enviado especial aos dois pa&iacute;ses, o assessor da Presid&ecirc;ncia para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, fez relatos sobre o qu&atilde;o assustadas estavam as pessoas nessas regi&otilde;es.

&ldquo;&Eacute; normal que a preocupa&ccedil;&atilde;o deles seja maior do que a minha, que estou a 14 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia. Mas &eacute; exatamente pelo fato de estarmos distantes que podemos ter tranquilidade para tentar criar um clima de constru&ccedil;&atilde;o de paz&rdquo;, argumentou. &ldquo;Por enquanto, nem Zelensky, nem [Vladimir] Putin [presidente da R&uacute;ssia] querem falar de paz porque cada um pensa que vai ganhar&rdquo;, acrescentou.

&ldquo;Mas j&aacute; est&aacute; havendo um cansa&ccedil;o. O mundo come&ccedil;a a se cansar. Os pa&iacute;ses come&ccedil;am a se cansar. Ent&atilde;o vai chegar o momento em que vai ter paz. A&iacute; vai ter de ter um grupo de pa&iacute;ses capazes de conversar com a R&uacute;ssia e com a Ucr&acirc;nia&rdquo;, completou.

Venezuela 
Lula aproveitou o tema para falar tamb&eacute;m do &ldquo;cansa&ccedil;o&rdquo; pelo qual passam a Venezuela e seu povo, em meio aos questionamentos sobre a pol&iacute;tica interna e sobre as san&ccedil;&otilde;es externas aplicadas contra aquele pa&iacute;s pelos Estados Unidos.

O l&iacute;der do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse neste s&aacute;bado (24) que ordenou que seus combatentes, que avan&ccedil;avam em dire&ccedil;&atilde;o a Moscou, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/russia" target="_blank">na R&uacute;ssia</a>, voltassem para suas bases para evitar derramamento de sangue.

Segundo Prigozhin, a tropa avan&ccedil;ou 200 km em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; capital russa nas &uacute;ltimas 24 horas.&nbsp;A briga entre o governo da R&uacute;ssia e o l&iacute;der do grupo paramilitar ganhou amplitude na &uacute;ltima sexta-feira (23), com Yevgeny Prigojin acusando o Ex&eacute;rcito da R&uacute;ssia de bombardear suas bases pr&oacute;ximas &agrave; linha de frente com a Ucr&acirc;nia.&nbsp;

Minutos antes do an&uacute;ncio, o gabinete do presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, disse que havia negociado um acordo com Prigozhin, que havia concordado em reduzir a escalada da situa&ccedil;&atilde;o. O an&uacute;ncio, transmitido pelo canal oficial do Telegram da Presid&ecirc;ncia bielorrussa, aponta que Prigozhin concordou em interromper o movimento de combatentes de Wagner ao redor da R&uacute;ssia.

&ldquo;Agora &eacute; a hora em que o sangue pode correr. &Eacute; por isso que nossas colunas d&atilde;o meia-volta e voltam na dire&ccedil;&atilde;o oposta para retornar aos acampamentos&rdquo;, disse Prigojin em um &aacute;udio publicado no Telegram.

Em viagem &agrave; Europa, o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, em coletiva de imprensa neste s&aacute;bado (24), preferiu n&atilde;o comentar ainda a tens&atilde;o na R&uacute;ssia. &quot;Pretendo n&atilde;o falar de uma coisa t&atilde;o sens&iacute;vel sem ter as informa&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias&rdquo;. Lula tem se apresentado como uma lideran&ccedil;a para a cria&ccedil;&atilde;o de um comit&ecirc; de paz para um cessar-fogo&nbsp;na guerra entre R&uacute;ssia e Ucr&acirc;nia.&nbsp;

Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil e O Globo

O presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula">Luiz In&aacute;cio Lula da Silva</a> anunciou nesta segunda-feira (19) que vai discutir com o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/papa%20francisco">papa Francisco</a> solu&ccedil;&otilde;es para a guerra entre <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/russia">R&uacute;ssia</a> e <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/ucrania">Ucr&acirc;nia</a>. Lula embarca para Roma na noite desta segunda-feira (19), onde se encontrar&aacute; com o pont&iacute;fice, o presidente da It&aacute;lia, Sergio Mattarella e o prefeito da capital italiana Roberto Gualtieri.&nbsp;

&ldquo;Ele est&aacute; muito interessado em acabar a guerra da Ucr&acirc;nia e da R&uacute;ssia e eu tamb&eacute;m quero conversar com ele sobre essa quest&atilde;o da paz&rdquo;, afirmou, durante o programa semanal Conversa com presidente. &nbsp;

A desigualdade pelo mundo tamb&eacute;m ser&aacute; debatida com o papa Francisco. Segundo Lula, a perspectiva &eacute; que seja constru&iacute;da uma campanha mundial para abordar o tema. &nbsp;

&quot;Quero usar o meu mandato de presidente da Rep&uacute;blica para tentar criar uma consci&ecirc;ncia mundial de que n&atilde;o &eacute; explic&aacute;vel, a de n&oacute;s n&atilde;o nos indignarmos contra a fome e contra a falta de comida em um planeta que produz mais comida do que consumimos&quot;, disse. &quot;O problema n&atilde;o &eacute; de falta de produ&ccedil;&atilde;o, mas de distribui&ccedil;&atilde;o. &Eacute; de falta de dinheiro para comprar o alimento&quot;, acrescentou. &nbsp;

Lula afirmou que convidar&aacute; o pont&iacute;fice para participar do C&iacute;rio de Nazar&eacute;, uma das principais festas religiosas do pa&iacute;s realizada anualmente, em Bel&eacute;m. &nbsp;

Agenda internacional

Na quinta-feira (22), o presidente participar&aacute; da C&uacute;pula para um Novo Pacto Financeiro Global, em Paris. Entre os assuntos na agenda bilateral est&aacute; a aprova&ccedil;&atilde;o, na semana passada, pela Assembleia Nacional da Fran&ccedil;a de uma resolu&ccedil;&atilde;o contra a ratifica&ccedil;&atilde;o do acordo de livre com&eacute;rcio entre a Uni&atilde;o Europeia e o Mercosul.&nbsp;

&quot;Vou almo&ccedil;ar com [Emanuel] Macron [presidente da Fran&ccedil;a]. Quero discutir a quest&atilde;o do parlamento franc&ecirc;s que aprovou o endurecimento do acordo entre Mercosul e Uni&atilde;o Europeia. A Uni&atilde;o Europeia n&atilde;o pode tentar amea&ccedil;ar o Mercosul de punir, se o Mercosul n&atilde;o cumprir isso ou aquilo. Se somos parceiros estrat&eacute;gicos, n&atilde;o se tem que fazer amea&ccedil;as&quot;, afirmou.&nbsp;

Ainda na capital francesa, Lula far&aacute; o discurso de encerramento do evento Power Our Planet, a convite da banda Coldplay. O evento ser&aacute; realizado no Campo de Marte, em frente &agrave; torre Eiffel. &nbsp;

&ldquo;Vou participar de um evento p&uacute;blico, na frente da torre Eiffel, convocado pelo pessoal do Coldplay para fazer um ato p&uacute;blico com v&aacute;rios dirigentes pol&iacute;ticos, v&aacute;rios artistas. Eu serei o orador final desse encontro para falar da quest&atilde;o ambiental&quot;, explicou.&nbsp;

Transi&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica

Lula afirmou que pretende chamar aten&ccedil;&atilde;o do mundo &agrave; quest&atilde;o energ&eacute;tica e mostrar que, no Brasil, 87% da energia el&eacute;trica &eacute; renov&aacute;vel. &nbsp;

&quot;O mundo tem 27% [de energia el&eacute;trica renov&aacute;vel]. Da nossa matriz energ&eacute;tica como um todo, envolvendo combust&iacute;vel, 50% &eacute; limpa e renov&aacute;vel. O restante do mundo s&oacute; tem 15%. Ent&atilde;o, pelo amor de Deus, ao inv&eacute;s de criticar o Brasil, se espelhem no Brasil, porque agora n&oacute;s vamos fazer muito mais&quot;, disse.&nbsp;

O presidente afirmou que o pa&iacute;s tem potencial de investimentos em novas fontes de energia, como hidrog&ecirc;nio verde, gerado por energia renov&aacute;vel ou por energia de baixo carbono.&nbsp;

&quot;Vamos investir muito em [energia] e&oacute;lica, energia solar, vamos continuar investindo em biomassa e agora vamos investir muito em hidrog&ecirc;nio verde porque o mundo est&aacute; necessitando e o Brasil pode produzir e exportar hidrog&ecirc;nio verde para o mundo inteiro. O pa&iacute;s j&aacute; &eacute; o centro do mundo quando se discute a quest&atilde;o da transi&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica, de uma nova matriz energ&eacute;tica&quot;, afirmou.&nbsp;

O&nbsp;presidente Luiz In&aacute;cio&nbsp;Lula&nbsp;da Silva convidou o papa Francisco para uma visita ao Brasil, atrav&eacute;s de&nbsp;liga&ccedil;&atilde;o telef&ocirc;nica nesta quarta-feira (31).&nbsp;&nbsp;A conversa foi confirmada pelo presidente nas redes sociais.

Na publica&ccedil;&atilde;o, o presidente disse ainda ter discutido com o pont&iacute;fice sobre o conflito entre Ucr&acirc;nia e R&uacute;ssia.

&quot;Conversei agora h&aacute; pouco por telefone com o Papa Francisco. Cumprimentei o Papa pelos esfor&ccedil;os na defesa na paz na Ucr&acirc;nia e no combate &agrave; pobreza. Agradeci os gestos na defesa da democracia em nosso pa&iacute;s nos &uacute;ltimos anos. Devemos ter uma audi&ecirc;ncia no Vaticano nos pr&oacute;ximos meses e convidei o Santo Padre para visitar o Brasil.&quot;

&nbsp;

<blockquote class="twitter-tweet">
Conversei agora h&aacute; pouco por telefone com o Papa Francisco. Cumprimentei o Papa pelos esfor&ccedil;os na defesa na paz na Ucr&acirc;nia e no combate &agrave; pobreza. Agradeci os gestos na defesa da democracia em nosso pa&iacute;s nos &uacute;ltimos anos. Devemos ter uma audi&ecirc;ncia no Vaticano nos pr&oacute;ximos meses e&hellip;
&mdash; Lula (@LulaOficial) <a href="https://twitter.com/LulaOficial/status/1663926833295794180?ref_src=twsrc%5Etfw">May 31, 2023</a></blockquote>
<script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

A vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos, se reuniu com o secret&aacute;rio de Estado dos EUA, Antony Blinken, e cinco prefeitos ucranianos e outros cinco das Am&eacute;ricas. Na pauta, a guerra na Ucr&acirc;nia. O ato ocorreu nos Estados Unidos e foi promovido pelo Departamento de Estado Americano, que reuniu representantes de cidades importantes em prol de uma conscientiza&ccedil;&atilde;o e a cria&ccedil;&atilde;o de uma rede de solidariedade ao povo ucraniano. A gestora foi a &uacute;nica brasileira e representante da Am&eacute;rica do Sul no evento, al&eacute;m de a &uacute;nica mulher.

Estavam presentes, os prefeitos ucranianos, da&nbsp;capital Kiev, Vitaliy Klitschko; &nbsp;Nizhyn, Oleksandr Kodola;&nbsp;Kharkiv, Ihor Oleksandrovych Terekhov; Melitopol , Ivan Fedorov e Trostyanets, Yuriy Bova. Al&eacute;m dos prefeitos, de Kingston - Jamaica, Delroy H. Williams; Monterrey - Mexico, Luis Donaldo Colosio; Seattle - EUA, Bruce Harrell; Hoboken - Ravi Bhalla; Chicago - EUA, Samir Mayekar.

Conforme Ana Paula, os prefeitos tiveram a oportunidade de contar um pouco da experi&ecirc;ncia que est&atilde;o vivendo e pediram apoio para minimizar os impactos da guerra. &ldquo;Estavam reunidos prefeitos ucranianos que est&atilde;o sofrendo muito com a guerra, um deles foi at&eacute; sequestrado (prefeito de Melitopol ) e puderam contar um pouco da hist&oacute;ria. &nbsp;Sou uma pessoa que acredita no poder do di&aacute;logo, da democracia e das pessoas. Coloquei a tecnologia social de Salvador &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o e tamb&eacute;m o meu compromisso em contribuir na reconstru&ccedil;&atilde;o da comunica&ccedil;&atilde;o dividindo com o meu pa&iacute;s as experi&ecirc;ncias relatadas&rdquo;, pontuou.&nbsp;

&Uacute;nica representante feminina na mesa, a gestora se solidarizou com as mulheres, crian&ccedil;as e idosos que est&atilde;o sofrendo com os ataques russos. &ldquo;Me comprometi a levar para as pessoas a fala deles, o sofrimento que eles est&atilde;o vivenciando. Fam&iacute;lias expulsas no meio do nada, centros de conhecimento sendo bombardeados, al&eacute;m de locais sem &aacute;gua, comida, energia ou aquecedor. Ent&atilde;o &eacute; preciso uma uni&atilde;o de todos para fortalecer a rede de apoio&rdquo;.&nbsp;

O Departamento de Estado Americano tem trabalhado para ajudar as cidades atingidas e conscientizar outras das Am&eacute;ricas a respeito de solidariedade ao povo ucraniano. O secret&aacute;rio de Estado &eacute; membro do Gabinete Presidencial , mais alta posi&ccedil;&atilde;o no governo norte-americano e lida com os assuntos externos.

Em entrevista &agrave; ag&ecirc;ncia de r&aacute;dio e televis&atilde;o de Portugal ( RTP), o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/Lula" target="_blank">presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva</a> disse que &eacute; fundamental que os pa&iacute;ses trabalhem em um plano de paz que consiga levar &agrave; mesa de negocia&ccedil;&atilde;o os l&iacute;deres russos e ucranianos, com o apoio dos Estados Unidos, da Organiza&ccedil;&atilde;o do Tratado do Atl&acirc;ntico Norte (Otan) e da Uni&atilde;o Europeia (UE).

O presidente procurou esclarecer a posi&ccedil;&atilde;o brasileira em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; guerra na Ucr&acirc;nia afirmando que o Brasil n&atilde;o tem posi&ccedil;&atilde;o amb&iacute;gua. &quot;Eu n&atilde;o sei quem interpreta isso dessa forma. o Brasil tem uma posi&ccedil;&atilde;o clara: condena a R&uacute;ssia por invadir o espa&ccedil;o territorial da Ucr&acirc;nia, ponto&quot;. Acrescentou que o pa&iacute;s n&atilde;o quer &quot;&eacute; se alinhar &agrave; guerra, o Brasil quer se aliar a um grupo de pa&iacute;ses que trabalhem para construir a paz&quot;.

&quot;Se toda a gente se envolve diretamente na guerra, a pergunta que eu fa&ccedil;o &eacute; a seguinte: quem &eacute; que vai conversar sobre paz? Quem &eacute; que vai conversar com os governos que est&atilde;o em guerra para discutir a paz? Quem &eacute; que vai dar esse passo?&quot;, questionou Lula, reafirmando a import&acirc;ncia de formar um grupo de pa&iacute;ses que trabalhe para por fim ao conflito.

&quot;&Eacute; preciso construir uma narrativa que conven&ccedil;a Putin e Zelensky de que a guerra n&atilde;o &eacute; a melhor maneira para resolver os problemas. A Otan, os Estados Unidos e a Uni&atilde;o Europeia devem &quot;come&ccedil;ar a falar em paz e a discutir a quest&atilde;o&quot;.

Pol&ecirc;mica

O tema da guerra e declara&ccedil;&otilde;es recentes do presidente provocaram pol&ecirc;mica nos dias anteriores &agrave; visita de Lula a Portugal. Lula disse que as pessoas t&ecirc;m direito de opini&atilde;o em uma democracia e que ele se limita a cumprir uma visita a um pa&iacute;s-irm&atilde;o com quem o Brasil tem rela&ccedil;&otilde;es privilegiadas.

&quot;Em Portugal, h&aacute; tamb&eacute;m certa polariza&ccedil;&atilde;o com um lado mais extremista de direita com os outros partidos, mas eu n&atilde;o tenho nenhum problema, n&atilde;o vim aqui para entrar na pol&ecirc;mica com o Parlamento portugu&ecirc;s. Vim para cumprir uma agenda e as pessoas n&atilde;o s&atilde;o obrigadas a gostar do Lula, n&atilde;o s&atilde;o obrigadas a gostar do presidente do Brasil&quot;.

Per&iacute;odo de pris&atilde;o

Na entrevista &agrave; RTP, o presidente falou tamb&eacute;m sobre o per&iacute;odo que passou na pris&atilde;o ap&oacute;s a condena&ccedil;&atilde;o a nove anos e seis meses (mais tarde 12 anos e um m&ecirc;s) pelos crimes de corrup&ccedil;&atilde;o passiva e lavagem de dinheiro na a&ccedil;&atilde;o penal envolvendo um triplex no Guaruj&aacute;, em S&atilde;o Paulo. Ele disse que foi um tempo de prepara&ccedil;&atilde;o para o regresso &agrave; vida pol&iacute;tica.

&quot;Fui v&iacute;tima da mais grave mentira j&aacute; contada na pol&iacute;tica brasileira, uma tentativa de me tirar da elei&ccedil;&atilde;o [presidencial], conseguiram me tirar da elei&ccedil;&atilde;o&quot;, lamentou o presidente. referindo-se ao processo de corrup&ccedil;&atilde;o que determinou a sua deten&ccedil;&atilde;o por um per&iacute;odo de 17 meses, acrescentando que nesse per&iacute;odo aproveitou para fazer um exerc&iacute;cio de paci&ecirc;ncia, de consci&ecirc;ncia. &quot;Para me preparar porque tinha muita certeza de que ia voltar a ser presidente da Rep&uacute;blica, e eu tinha essa vontade porque era preciso consertar o Brasil&quot;.

&quot;O Brasil que t&iacute;nhamos constru&iacute;do em tr&ecirc;s mandatos e meio do PT, com a maior inclus&atilde;o social da hist&oacute;ria, tudo isso foi desmontado. Ent&atilde;o, eu tinha de reconstruir isso e estou fazendo&quot;, afirmou Lula.

Maioria parlamentar 
O presidente admitiu a aus&ecirc;ncia de uma maioria parlamentar, mas destacou a import&acirc;ncia da &quot;arte de conversar&quot; e da capacidade de extrair desse di&aacute;logo o que &eacute; melhor para o povo brasileiro. Para ele, o contr&aacute;rio dessa capacidade de negociar &quot;&eacute; uma barb&aacute;rie antidemocr&aacute;tica&quot; em que se caminha para &quot;um pensamento fascista e autorit&aacute;rio&quot; t&iacute;pica dos negacionistas da pol&iacute;tica.

&quot;N&oacute;s n&atilde;o podemos negar a pol&iacute;tica&quot; porque &quot;a pol&iacute;tica &eacute; a arte do exerc&iacute;cio da democracia e &eacute; importante sermos capazes de negociar com os que pensam o contr&aacute;rio&quot;.

Di&aacute;logo

Sobre a situa&ccedil;&atilde;o no Brasil, ele apontou o caminho do di&aacute;logo que combata a polariza&ccedil;&atilde;o e possa &quot;fazer do brasileiro aquele povo generoso que sempre foi, que gosta de m&uacute;sica, que gosta de futebol, que gosta de ser alegre, que gosta de ser educado e que perdeu isso por causa de um presidente fascista que governou o pa&iacute;s durante quatro anos&quot;.

Combate &agrave; fome

Segundo o presidente, seu grande projeto pol&iacute;tico baseia-se numa ideia simples, ainda que dif&iacute;cil de realizar: que todos os brasileiros possam fazer tr&ecirc;s refei&ccedil;&otilde;es por dia.

Ao ser questionado sobre a forma como pretende acabar com a fome no Brasil, sendo que atualmente 33 milh&otilde;es de pessoas se encontram nessa situa&ccedil;&atilde;o, ele disse que a quest&atilde;o &eacute; solucionar o problema do dinheiro - que &eacute; mal distribu&iacute;do no or&ccedil;amento. &quot;Cuidar dos pobres &eacute; investimento, aumentar o sal&aacute;rio m&iacute;nimo &eacute; investimento&quot;.

Sobre o perigo de aumentar a d&iacute;vida, Lula lembrou o seu passado, em que provou que era capaz de fazer as coisas sem criar problemas. &quot;Responsabilidade n&oacute;s temos e vamos colocar em pr&aacute;tica&quot;, assegurou.

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva reiterou neste s&aacute;bado (22) o apoio do governo brasileiro &agrave; solu&ccedil;&atilde;o negociada para a paz na Ucr&acirc;nia, invadida h&aacute; mais de um ano pela R&uacute;ssia, em declara&ccedil;&atilde;o &agrave; imprensa no Pal&aacute;cio de Bel&eacute;m, em Lisboa. <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/114755,lula-desembarca-em-portugal-apos-repercussao-negativa-de-falas-sobre-guerra-na-ucrania" target="_blank">Lula come&ccedil;ou nessa sexta-feira (21) viagem de Estado &agrave; Portugal e Espanha</a>.

&ldquo;Ao mesmo tempo em que meu governo condena a viola&ccedil;&atilde;o &agrave; integridade territorial da Ucr&acirc;nia, defendemos uma solu&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica negociada para o conflito. Precisamos criar urgentemente um grupo de pa&iacute;ses que tentem sentar-se &agrave; mesa tanto com a Ucr&acirc;nia como com a R&uacute;ssia para encontrar a paz&rdquo;, disse Lula.

O presidente reafirmou que o Brasil condenou a R&uacute;ssia por ferir a integridade territorial ucraniana desde os primeiros dias do conflito. &ldquo;N&atilde;o somos favor&aacute;veis &agrave; guerra, queremos a paz&rdquo;, disse Lula. &ldquo;&Eacute; melhor encontrar uma sa&iacute;da em torno de uma mesa do que continuar tentando encontrar a sa&iacute;da num campo de batalha. Se voc&ecirc; n&atilde;o fala em paz, voc&ecirc; contribui para a guerra&rdquo;.

O presidente portugu&ecirc;s, Marcelo Rebelo de Sousa, destacou a necessidade da retirada imediata das for&ccedil;as armadas russas do territ&oacute;rio ucraniano como condi&ccedil;&atilde;o fundamental para ser poss&iacute;vel encontrar uma repara&ccedil;&atilde;o ao povo que sofreu a agress&atilde;o, mas tamb&eacute;m como ponto de partida para a constru&ccedil;&atilde;o de uma paz duradoura.

Com&eacute;rcio exterior 
Lula tamb&eacute;m ressaltou o potencial de Portugal e Brasil de dobrarem o fluxo de com&eacute;rcio exterior, atualmente por volta dos US$ 6 bilh&otilde;es. &ldquo;&Eacute; preciso que a gente seja mais ousado. E &eacute; preciso que tanto nossos empres&aacute;rios quanto nossos ministros conversem mais e projetem perspectivas de futuro no financiamento das nossas ind&uacute;strias e na produ&ccedil;&atilde;o de novos produtos entre os dois pa&iacute;ses&rdquo;.

O presidente portugu&ecirc;s reafirmou seu total apoio &agrave; ratifica&ccedil;&atilde;o do acordo de livre com&eacute;rcio entre o Mercosul e a Uni&atilde;o Europeia. Aprovado em 2019, ap&oacute;s 20 anos de negocia&ccedil;&otilde;es, o acordo Mercosul-UE precisa ser ratificado pelos parlamentos de todos os pa&iacute;ses dos dois blocos para entrar em vigor, uma tramita&ccedil;&atilde;o que envolve 31 pa&iacute;ses. O acordo cobre temas tanto tarif&aacute;rios quanto de natureza regulat&oacute;ria, como servi&ccedil;os, compras governamentais, facilita&ccedil;&atilde;o de com&eacute;rcio, barreiras t&eacute;cnicas, medidas sanit&aacute;rias e fitossanit&aacute;rias e propriedade intelectual.

Visita oficial

Mais cedo, Lula participou cerim&ocirc;nia de boas-vindas na Pra&ccedil;a do Imp&eacute;rio, em frente ao Mosteiro do Jer&ocirc;nimo, e da deposi&ccedil;&atilde;o de flores junto ao t&uacute;mulo do poeta portugu&ecirc;s Lu&iacute;s de Cam&otilde;es, no interior do mosteiro. Na sequ&ecirc;ncia, Lula teve encontro bilateral com o presidente Marcelo Rebelo de Sousa, no Pal&aacute;cio de Bel&eacute;m.

Em seguida, haver&aacute; almo&ccedil;o oferecido pelo primeiro-ministro Ant&ocirc;nio Costa e, &agrave; tarde, ocorre a 13&ordf; C&uacute;pula Luso-Brasileira, no Centro Cultural de Bel&eacute;m, com a assinatura dos acordos bilaterais. Inicialmente, os dois chefes de governo t&ecirc;m reuni&atilde;o reservada, seguido de uma plen&aacute;ria com as duas delega&ccedil;&otilde;es.

De acordo com o Pal&aacute;cio do Planalto, ser&atilde;o assinados pelo menos 13 acordos e parcerias com o governo portugu&ecirc;s.

O <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula" target="_blank">presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva</a> chegou nesta&nbsp;sexta-feira&nbsp;(21) em&nbsp;Lisboa para visita de Estado a Portugal e Espanha. O objetivo da viagem &eacute; relan&ccedil;ar as rela&ccedil;&otilde;es do Brasil com a Europa e a Uni&atilde;o Europeia (UE).

Na programa&ccedil;&atilde;o est&atilde;o f&oacute;runs com empres&aacute;rios e encontros com autoridades, al&eacute;m do evento de entrega do Pr&ecirc;mio Cam&otilde;es ao cantor e compositor Chico Buarque. Em 2019, ele foi o vencedor da 31&ordf; edi&ccedil;&atilde;o do pr&ecirc;mio, o principal da literatura em l&iacute;ngua portuguesa, mas o ato de entrega n&atilde;o foi assinado pelo ent&atilde;o presidente Jair Bolsonaro.

As agendas de Lula em Portugal ocorrem de 22 a 25 de abril e, na Espanha, dias 25 e 26 de abril.

Para o Itamaraty, a pen&iacute;nsula ib&eacute;rica &eacute; a porta de entrada do Brasil na Europa diante dos v&iacute;nculos hist&oacute;ricos, culturais, pol&iacute;ticos e econ&ocirc;micos entre os pa&iacute;ses. &ldquo;A decis&atilde;o de visit&aacute;-los nos primeiros meses de governo traduz a prioridade atribu&iacute;da aos pa&iacute;ses ib&eacute;ricos tanto pelo relacionamento bilateral quanto pelo papel que desempenham no marco da Uni&atilde;o Europeia&rdquo;, disse a secret&aacute;ria de Europa e Am&eacute;rica do Norte do Itamaraty, embaixadora Maria Luisa Escorel de Moraes.

Ela destacou que Portugal e Espanha s&atilde;o importantes parceiros comercias do Brasil, com papel fundamental no estoque de investimentos estrangeiros recebidos no pa&iacute;s. Sozinha, a Espanha &eacute; o segundo pa&iacute;s que mais investe no Brasil, atr&aacute;s dos Estados Unidos.

Inicialmente, o embarque do presidente Lula estava previsto para esta sexta-feira (21) &agrave; noite, mas foi antecipado para esta quinta-feira. Esta &eacute; a primeira viagem de Lula &agrave; Europa nesse terceiro mandato e a sexta visita internacional do presidente ap&oacute;s a posse. Ele j&aacute; foi &agrave; Argentina, Uruguai, Estados Unidos, China e Emirados &Aacute;rabes Unidos.

Acordos

De acordo com a Presid&ecirc;ncia, ser&atilde;o pelo menos 13 acordos e parcerias firmados com Portugal, incluindo memorando de entendimento entre as ag&ecirc;ncias espaciais do Brasil e de Portugal, entre as ag&ecirc;ncias de cinema dos dois pa&iacute;ses para coprodu&ccedil;&atilde;o audiovisual e da Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz) com diversos minist&eacute;rios do governo portugu&ecirc;s.

Tamb&eacute;m deve ser assinado o acordo para equival&ecirc;ncia de estudos dos n&iacute;veis fundamental e m&eacute;dio dos dois pa&iacute;ses. Segundo Maria Luisa, essa equival&ecirc;ncia da educa&ccedil;&atilde;o &eacute; importante para os brasileiros que vivem em Portugal e os portugueses que v&ecirc;m morar no Brasil.

Entre outros atos, o Itamaraty destacou ainda o memorando de entendimento na &aacute;rea de energia e de geologia e minera&ccedil;&atilde;o; o acordo sobre o reconhecimento m&uacute;tuo das carteiras de motorista, para que brasileiros possam dirigir em Portugal e vice-versa; o memorando sobre os direitos de pessoas com defici&ecirc;ncia e outro na &aacute;rea de turismo; e a declara&ccedil;&atilde;o de inten&ccedil;&otilde;es na &aacute;rea da sa&uacute;de.

A embaixadora explicou que s&atilde;o instrumentos de interc&acirc;mbio de melhores pr&aacute;ticas e de experi&ecirc;ncias de boas pr&aacute;ticas em pol&iacute;ticas p&uacute;blicas e, claro, de como fazer um trabalho complementar de coopera&ccedil;&atilde;o nessas &aacute;reas.

J&aacute; na Espanha, segundo Maria Luisa, os atos assinados ser&atilde;o em menor n&uacute;mero, mas tamb&eacute;m &ldquo;de import&acirc;ncia expressiva&rdquo;. Ela citou o memorando de entendimento na &aacute;rea da educa&ccedil;&atilde;o superior, entre o Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o do Brasil e o Minist&eacute;rio de Universidades da Espanha, para intensificar o interc&acirc;mbio e tamb&eacute;m o reconhecimento de estudos de lado a lado.

Outro acordo a ser firmado em Madri trata da coopera&ccedil;&atilde;o entre o Minist&eacute;rio do Trabalho e Emprego do Brasil e o Minist&eacute;rio do Trabalho e Economia Social da Espanha. &ldquo;O objetivo &eacute; fomentar o interc&acirc;mbio de melhores pr&aacute;ticas, posicionar quest&otilde;es do trabalho no centro das estrat&eacute;gias nacionais de desenvolvimento econ&ocirc;mico e social e socioambiental, com &ecirc;nfase no protagonismo das organiza&ccedil;&otilde;es de trabalhadores e empregadores&rdquo;, explicou.

Al&eacute;m disso, o memorando prev&ecirc; mecanismos de coopera&ccedil;&atilde;o para o aumento da produtividade, sobretudo em pequenas e m&eacute;dias empresas, e de apoio das reformas sindicais, a fim de ampliar a filia&ccedil;&atilde;o e representatividade das entidades.

Na &aacute;rea da pesquisa cient&iacute;fica, dever&aacute; ser assinada uma carta de inten&ccedil;&otilde;es para coordena&ccedil;&atilde;o de projetos bilaterais de desenvolvimento e inova&ccedil;&atilde;o tecnol&oacute;gica entre empresas brasileiras e espanholas. As &aacute;reas priorit&aacute;rias desse acordo s&atilde;o sa&uacute;de, meio ambiente, mudan&ccedil;a clim&aacute;tica, transi&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica, alimentos, ind&uacute;stria 4.0, produ&ccedil;&atilde;o sustent&aacute;vel, mobilidade e transporte, tecnologias da informa&ccedil;&atilde;o e comunica&ccedil;&otilde;es.

Por &uacute;ltimo, Brasil e Espanha far&atilde;o a ratifica&ccedil;&atilde;o de um conv&ecirc;nio na &aacute;rea da seguridade social.

A embaixadora destacou que, a partir de julho, a Espanha presidir&aacute; a Uni&atilde;o Europeia. Hoje a presid&ecirc;ncia do bloco est&aacute; com a Su&eacute;cia. Segundo ela, os espanh&oacute;is t&ecirc;m todo o interesse de promover uma aproxima&ccedil;&atilde;o muito maior entre Am&eacute;rica Latina e Uni&atilde;o Europeia, e entre o Brasil, em particular, e a Uni&atilde;o Europeia.

&ldquo;Existe o acordo Mercosul-Uni&atilde;o Europeia, cuja finaliza&ccedil;&atilde;o j&aacute; se arrasta anos e anos. H&aacute; uma expectativa de que isso possa ser conclu&iacute;do ainda em 2023, para entrar em vigor, e naturalmente a Espanha tem esse interesse de que isso seja conclu&iacute;do durante sua pr&oacute;pria presid&ecirc;ncia. Ent&atilde;o esse, certamente, ser&aacute; um assunto que tamb&eacute;m ser&aacute; conversado por Lula tanto com os espanh&oacute;is, quanto com os portugueses e daqui para frente com todos os europeus&rdquo;, disse Maria Luisa.

Aprovado em 2019, ap&oacute;s 20 anos de negocia&ccedil;&otilde;es, o acordo Mercosul-UE precisa ser ratificado pelos parlamentos de todos os pa&iacute;ses dos dois blocos para entrar em vigor. Uma tramita&ccedil;&atilde;o que envolve 31 pa&iacute;ses.

Programa&ccedil;&atilde;o

A programa&ccedil;&atilde;o oficial em Portugal come&ccedil;a no s&aacute;bado (22), em Lisboa, com a cerim&ocirc;nia de boas-vindas na Pra&ccedil;a do Imp&eacute;rio, em frente ao Mosteiro do Jer&ocirc;nimo, e a deposi&ccedil;&atilde;o de flores junto ao t&uacute;mulo do poeta portugu&ecirc;s Lu&iacute;s de Cam&otilde;es, no interior do mosteiro. Na sequ&ecirc;ncia, Lula tem encontro bilateral com o presidente Marcelo Rebelo de Sousa, no Pal&aacute;cio de Bel&eacute;m.

Ap&oacute;s, haver&aacute; almo&ccedil;o oferecido pelo primeiro-ministro Ant&ocirc;nio Costa e, &agrave; tarde, ocorre a 13&ordf; C&uacute;pula Luso-Brasileira, no Centro Cultural de Bel&eacute;m, com a assinatura dos acordos bilaterais. Inicialmente os dois chefes de governo t&ecirc;m reuni&atilde;o reservada, seguido de uma plen&aacute;ria com as duas delega&ccedil;&otilde;es.

Nos encontros, ser&atilde;o tratados temas de todo o universo de relacionamento bilateral e tamb&eacute;m assuntos globais que interessam a ambos os pa&iacute;ses, por exemplo, mudan&ccedil;as do clima, direitos humanos e a quest&atilde;o da guerra da Ucr&acirc;nia. 
A c&uacute;pula est&aacute; sendo retomada pelos dois governos e a prepara&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou no fim do ano passado, ap&oacute;s as elei&ccedil;&otilde;es presidenciais. Previsto para ser realizado anualmente, o evento n&atilde;o ocorre desde novembro de 2016.

&Agrave; noite, o presidente brasileiro participa de jantar oferecido pelo presidente Rebelo de Sousa, que &eacute; o chefe de Estado de Portugal, mas n&atilde;o o chefe de governo. No Brasil, Lula acumula as duas fun&ccedil;&otilde;es.

No dia 23, o presidente deve ter a agenda livre, com programa&ccedil;&atilde;o privada.

J&aacute; na segunda-feira (24), o presidente e sua comitiva, juntamente com o primeiro-ministro portugu&ecirc;s Ant&ocirc;nio Costa, ir&atilde;o para a cidade de Matosinhos, na regi&atilde;o do Porto, para participar da abertura do F&oacute;rum de Neg&oacute;cios Portugal-Brasil, evento organizado pela Apex-Brasil e a ag&ecirc;ncia portuguesa Aicep. Na ocasi&atilde;o haver&aacute; renova&ccedil;&atilde;o do protocolo de entendimento entre as duas ag&ecirc;ncias de promo&ccedil;&atilde;o.

Cerca de 150 empres&aacute;rios portugueses e brasileiros devem participar do evento, que ter&aacute; pain&eacute;is sobre oportunidades de com&eacute;rcio e investimentos em energia, mobilidade, tecnologia e inova&ccedil;&atilde;o e sa&uacute;de.

A viagem de volta &agrave; Lisboa acontece a bordo de uma aeronave KC-390, produzida pela Embraer. Portugal est&aacute; adquirindo cinco dessas aeronaves. &ldquo;Naturalmente &eacute; uma ocasi&atilde;o para, enfim, eles [Lula e Ant&ocirc;nio Costa] experimentarem juntos o cargueiro&rdquo;, disse a embaixadora Maria Luisa. Eles tamb&eacute;m devem visitar as instala&ccedil;&otilde;es da OGMA, que &eacute; empresa de aeron&aacute;utica portuguesa, nos arredores da capital do pa&iacute;s.

&Agrave; tarde, ap&oacute;s o retorno a Lisboa, o presidente Lula e o presidente Marcelo Rebelo de Sousa far&atilde;o a entrega do Pr&ecirc;mio Cam&otilde;es a Chico Buarque, no Pal&aacute;cio Queluz.

J&aacute; na ter&ccedil;a-feira (25) pela manh&atilde;, o presidente brasileiro ser&aacute; homenageado em uma sess&atilde;o solene da Assembleia da Rep&uacute;blica Portuguesa. Depois disso, a delega&ccedil;&atilde;o embarca para Madri, capital da Espanha.

A agenda oficial na Espanha come&ccedil;a no dia 25 &agrave; tarde e segue at&eacute; 26, quarta-feira. Em algum momento nesses dois dias, deve ocorrer encontro com o Rei Filipe, com almo&ccedil;o ou jantar no Pal&aacute;cio Real de Madri.

Na tarde de ter&ccedil;a-feira (25), Lula participa de um f&oacute;rum empresarial. Na quarta-feira (26), ele tem encontro com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanches, no Pal&aacute;cio da Moncloa, quando ocorrer&aacute; assinatura de acordos.

No dia 26 &agrave; noite, Lula embarca de volta ao Brasil. Na comitiva, entre as autoridades j&aacute; confirmadas est&atilde;o os ministros da Sa&uacute;de, N&iacute;sia Trindade; da Igualdade Racial, Anielle Franco; dos Direitos Humanos, Silvio Almeida; e da Cultura, Margareth Menezes; os presidentes da Fiocruz, Mario Moreira; da Embratur; Marcelo Freixo; da Ag&ecirc;ncia Espacial Brasileira, Carlos Moura; e da Apex-Brasil, Jorge Viana.

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva voltou a afirmar que a responsabilidade pela invas&atilde;o russa na Ucr&acirc;nia &eacute; tanto de Moscou quanto de Kiev. &ldquo;A decis&atilde;o da guerra foi tomada por dois pa&iacute;ses&rdquo;, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/114499,lula-volta-a-incomodar-eua-ao-receber-chanceler-da-russia">disse em entrevista coletiva antes de deixar Abu Dhabi, nos Emirados &Aacute;rabes, no fim de sua viagem &agrave; &Aacute;sia.</a>

Em janeiro, durante visita do chanceler alem&atilde;o Olaf Scholz ao Brasil, Lula chegou a dizer que a R&uacute;ssia estava errada em invadir o pa&iacute;s vizinho, mas tamb&eacute;m sinalizou para culpa na pr&oacute;pria Ucr&acirc;nia. &ldquo;Continuo achando que quando um n&atilde;o quer, dois n&atilde;o brigam&rdquo;, afirmou. Em maio de 2022, ele tamb&eacute;m declarou que o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski seria &ldquo;t&atilde;o culpado quanto o (Vladimir) Putin&rdquo;, presidente russo, pelo conflito.

O in&iacute;cio da guerra, no entanto, se deu quando bombas russas foram lan&ccedil;adas contra alvos militares em Kiev, Kharkiv e outras cidades no centro e no leste da Ucr&acirc;nia, nas primeiras horas de 24 de fevereiro de 2022. O presidente Vladimir Putin havia autorizado uma opera&ccedil;&atilde;o militar na regi&atilde;o, segundo o minist&eacute;rio da Defesa da R&uacute;ssia.

Durante a entrevista nos Emirados &Aacute;rabes, Lula tamb&eacute;m falou sobre seus planos de construir um &ldquo;um grupo de pa&iacute;ses que n&atilde;o tem nenhum envolvimento com a guerra&rdquo; e que estivessem dispostos a conversar com R&uacute;ssia e Ucr&acirc;nia, pelo fim do conflito. &ldquo;Quando houve a crise econ&ocirc;mica de 2008, rapidamente criamos o G20 para tentar salvar a economia. Agora &eacute; importante criar outro G20 pra acabar com a guerra e estabelecer a paz&rdquo;, disse.

Repetindo o tom de declara&ccedil;&otilde;es dadas na China, o presidente voltou a dizer que os Estados Unidos e a Uni&atilde;o Europeia acabam incentivando a perman&ecirc;ncia do conflito com suas a&ccedil;&otilde;es. &ldquo;O presidente Putin n&atilde;o toma iniciativa de parar, o Zelenski n&atilde;o toma iniciativa de parar, e Europa e Estados Unidos terminam dando uma contribui&ccedil;&atilde;o para a continuidade dessa guerra&rdquo;, afirmou.

G7

Questionado se estaria fazendo movimentos para ter um bloco econ&ocirc;mico separado do G7, sem o uso do d&oacute;lar como moeda comum, Lula disse que n&atilde;o tem essa pretens&atilde;o e afirmou que &ldquo;o G7 n&atilde;o precisa do Brasil para existir&rdquo;. Afirmou, ainda, que &ldquo;o G20 &eacute; uma coisa ainda mais importante&rdquo;, porque re&uacute;ne mais pa&iacute;ses, com maior representativade para discutir os problemas atuais.

Defendeu tamb&eacute;m a presen&ccedil;a de mais pa&iacute;ses no Conselho de Seguran&ccedil;a da ONU, incluindo Am&eacute;rica Latina, &Aacute;frica, pa&iacute;ses &Aacute;rabes e a Alemanha, em prol do que chamou de &ldquo;uma governan&ccedil;a global mais forte&rdquo;.

Brennand

Lula afirmou que n&atilde;o discutiu com o presidente dos Emirados &Aacute;rabes, Mohammed bin Zayed Al Nahyan, o assunto da extradi&ccedil;&atilde;o do empres&aacute;rio brasileiro Thiago Brennand, acusado de agress&atilde;o e estupro e disse n&atilde;o saber sobre como ser&aacute; o processo. &ldquo;Quando vai acontecer &eacute; quest&atilde;o da Justi&ccedil;a&rdquo;, afirmou.

Ele acrescentou, contudo, que o empres&aacute;rio &ldquo;tem que pagar&rdquo;. &ldquo;Se no mundo existir 1 milh&atilde;o de cidad&atilde;os como esse, todos merecem ser punidos, porque n&atilde;o &eacute; humanamente aceit&aacute;vel que um brutamonte desses seja um agressor de mulheres&rdquo;, acrescentou o presidente brasileiro.

Emirados &Aacute;rabes

Depois de responder &agrave;s perguntas da imprensa, Lula embarcou para voltar ao Brasil, encerrando sua viagem oficial &agrave; &Aacute;sia que come&ccedil;ou na manh&atilde; da &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira, 11, com sua ida &agrave; China. O presidente deve parar primeiro em Lisboa, onde faz uma parada t&eacute;cnica de quase duas horas, e depois embarca para Bras&iacute;lia e deve chegar por volta das 21h.

O presidente Lula desembarcou em Abu Dhabi no s&aacute;bado, 15. Em seu &uacute;nico compromisso do dia, Lula se reuniu com o presidente dos Emirados &Aacute;rabes Unidos, Mohammed bin Zayed Al Nahyan, no Pal&aacute;cio Presidencial, e membros da comitiva brasileira assinaram memorandos de entendimento (um documento que formaliza acordos e alinhamento de expectativas) com autoridades do pa&iacute;s. Na reuni&atilde;o, Lula destacou a &ldquo;rica&rdquo; parceria entre os pa&iacute;ses e falou em coopera&ccedil;&atilde;o no com&eacute;rcio, esportes e intelig&ecirc;ncia artificial.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/114411,lula-manda-indireta-apos-reuniao-com-presidente-da-china-ninguem-vai-proibir">Ao final de sua viagem &agrave; China</a>, o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) disse neste s&aacute;bado (15, no hor&aacute;rio local de Pequim) que &eacute; preciso que os Estados Unidos parem de &ldquo;incentivar&rdquo; a guerra na Ucr&acirc;nia.

&ldquo;&Eacute; preciso que os Estados Unidos parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz. &Eacute; preciso que a Uni&atilde;o Europeia comece a falar em paz pra que a gente possa convencer o Putin e o Zelensky de que a paz interessa a todo mundo e a guerra s&oacute; t&aacute; interessando, por enquanto, aos dois&rdquo;, disse Lula em refer&ecirc;ncia aos presidentes da R&uacute;ssia, Vladimir Putin, e da Ucr&acirc;nia, Volodymir Zelensky.

A declara&ccedil;&atilde;o de Lula foi feita na sa&iacute;da do hotel onde a delega&ccedil;&atilde;o brasileira ficou hospedada, em uma &aacute;rea nobre da capital chinesa, Pequim. Foi a &uacute;nica declara&ccedil;&atilde;o direta &agrave; imprensa de Lula ao longo da viagem &agrave; China.

Lula disse que, na conversa que teve com o presidente chin&ecirc;s, Xi Jinping, voltou a defender a ideia de criar um grupo de pa&iacute;ses que possa intermediar a crise na Ucr&acirc;nia. Lula n&atilde;o disse, contudo, se Xi Jinping aprovou ou n&atilde;o a ideia de criar o grupo proposto pelo brasileiro.

&ldquo;Eu tenho uma tese que eu j&aacute; defendi com o Macron (Emmanuel Macron, presidente da Fran&ccedil;a), com o Olaf Scholz (chanceler alem&atilde;o) e com o Biden (Joe Biden, presidente dos Estados Unidos) e ontem, discutimos longamente com o Xi Jinping. &Eacute; preciso que se constitua um grupo de pa&iacute;ses dispostos a encontrar um jeito de fazer a paz&rdquo;, afirmou o presidente brasileiro.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/112615,lula-transfere-a-agencia-brasileira-de-inteligencia-para-a-casa-civil-comanda-por-rui-costa">O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) </a>deve embarcar neste domingo (26) para a China, onde vai cumprir agendas ao longo de toda a pr&oacute;xima semana. Est&atilde;o previstas no roteiro reuni&otilde;es com autoridades pol&iacute;ticas de Pequim, visitas a f&aacute;bricas e encontros empresariais.

A agenda mais esperada para auxiliares do chefe do Executivo &eacute; a reuni&atilde;o bilateral com o presidente chin&ecirc;s, Xi Jinping. Estar&aacute; em jogo no encontro a principal ambi&ccedil;&atilde;o de Lula no cen&aacute;rio internacional: apresentar-se como facilitador de um di&aacute;logo pela paz na guerra da Ucr&acirc;nia contra a R&uacute;ssia, que j&aacute; dura mais de um ano e tem impacto direto sobre a economia global.

A viagem estava inicialmente programada para a manh&atilde; deste s&aacute;bado (25). No entanto, Lula passou mal ao retornar do Rio de Janeiro, deu entrada em um hospital de Bras&iacute;lia e foi diagnosticado com uma pneumonia leve. Dessa forma, a partida foi adiada para o domingo (26).

O ministro da Secom (Secretaria de Comunica&ccedil;&atilde;o Social), Paulo Pimenta (PT), descartou a hip&oacute;tese de cancelamento da viagem a Pequim. Lula deve perder apenas o primeiro dia da agenda internacional, que &eacute; o F&oacute;rum Brasil-China de Desenvolvimento Sustent&aacute;vel. Os encontros com autoridades do pa&iacute;s asi&aacute;tico est&atilde;o mantidos.

Segundo a Folha de S.Paulo apurou, o governo brasileiro j&aacute; recebeu a sinaliza&ccedil;&atilde;o positiva dos chineses de que Xi Jinping est&aacute; disposto a tratar da situa&ccedil;&atilde;o na Ucr&acirc;nia com Lula, no encontro previsto para o dia 28.

A posi&ccedil;&atilde;o chinesa &eacute; considerada fundamental por Lula. O petista j&aacute; conversou sobre o assunto em encontros com l&iacute;deres ocidentais, como os governantes da Alemanha (Olaf Scholz), dos Estados Unidos (Joe Biden) e da Fran&ccedil;a (Emmanuel Macron).

A receptividade desses l&iacute;deres, no entanto, tem sido fria. Foram vis&iacute;veis, por exemplo, diverg&ecirc;ncias entre Lula e Scholz sobre o tema durante visita do alem&atilde;o a Bras&iacute;lia, no in&iacute;cio do mandato do petista.

Macron, por sua vez, respondeu a uma publica&ccedil;&atilde;o de Lula no Twitter convidando o brasileiro a discutir a crise internacional com base na proposta de dez pontos do presidente ucraniano, Volodimir Zelenski uma lista de exig&ecirc;ncia tida como inaceit&aacute;vel por Moscou, por envolver n&atilde;o s&oacute; a devolu&ccedil;&atilde;o de territ&oacute;rio como o estabelecimento de um tribunal especial para julgar crimes de guerra da R&uacute;ssia.

Diante desse cen&aacute;rio, um respaldo da China de que Lula pode ser um interlocutor no processo &eacute; considerado fundamental para a diplomacia brasileira. Pequim &eacute; visto hoje como um dos &uacute;nicos atores na arena global com condi&ccedil;&otilde;es concretas de influenciar o l&iacute;der russo Vladimir Putin.

A China divulgou no final de fevereiro um gen&eacute;rico plano de paz para a crise na Ucr&acirc;nia na data que marcou o primeiro anivers&aacute;rio da invas&atilde;o da R&uacute;ssia. A proposta, no entanto, foi recebida com extremo ceticismo pelo Ocidente, que v&ecirc; em Xi o principal aliado da R&uacute;ssia.

Al&eacute;m do mais, EUA e aliados t&ecirc;m ressaltado que qualquer solu&ccedil;&atilde;o que envolva apenas um cessar-fogo &eacute; inaceit&aacute;vel por significar, na pr&aacute;tica, incorpora&ccedil;&atilde;o &agrave; R&uacute;ssia de territ&oacute;rio ucraniano ocupado.

O governo brasileiro n&atilde;o possui propriamente um plano de discuss&otilde;es de paz e vem se vendendo como um poss&iacute;vel &ldquo;facilitador&rdquo;, para colocar as partes envolvidas em uma mesa de negocia&ccedil;&atilde;o. Lula defende que &eacute; preciso tratar do tema em um clube de pa&iacute;ses n&atilde;o envolvidos nas hostilidades, que forneceriam as condi&ccedil;&otilde;es para mediar a conversa entre os beligerantes.

At&eacute; agora, governo brasileiro n&atilde;o recebeu nenhuma sinaliza&ccedil;&atilde;o americana de que poderia apoiar uma iniciativa brasileira para mediar o conflito no Leste Europeu.

Auxiliares palacianos rebatem o ceticismo em torno do projeto de Lula e dizem que h&aacute; repercuss&otilde;es pol&iacute;ticas concretas desde que o petista se colocou na posi&ccedil;&atilde;o de poss&iacute;vel mediador, antes mesmo do in&iacute;cio do seu governo. 
Na China, Lula ter&aacute; outras duas reuni&otilde;es pol&iacute;ticas centrais: com o primeiro-ministro chin&ecirc;s, Li Qiang, e com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji.

A comitiva brasileira deve contar com cerca de 240 empres&aacute;rios de diferentes setores. H&aacute; quase cem representantes do agroneg&oacute;cio inscritos, para ficar no setor mais din&acirc;mico da rela&ccedil;&atilde;o comercial entre Brasil e China. Nesta quinta-feira (23), a tr&ecirc;s dias da viagem de Lula, o pa&iacute;s asi&aacute;tico decidiu retomar a compra de carne bovina brasileira, que estava suspensa desde o fim de fevereiro devido a um caso at&iacute;pico do mal da vaca louca.

A Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) pediu, nesta quarta-feira (15), US$5,6 bilh&otilde;es para arcar com as <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/106795,misseis-russos-atingem-polonia-e-o-primeiro-ataque-a-um-pais-da-otan">necessidades humanit&aacute;rias na Ucr&acirc;nia</a> ao longo de 2023. O valor ser&aacute; destinado para os 11,1 milh&otilde;es de habitantes do pa&iacute;s, al&eacute;m dos 4,2 milh&otilde;es de refugiados que fugiram do pa&iacute;s devido &agrave; guerra.

&quot;Devemos fazer todo o poss&iacute;vel para chegar &agrave;s comunidades mais dif&iacute;ceis de alcan&ccedil;ar, incluindo as que est&atilde;o pr&oacute;ximas da linha de frente. O sofrimento do povo ucraniano est&aacute; longe de acabar, eles continuam precisando do apoio internacional&quot;, acrescentou afirmou o diretor de opera&ccedil;&otilde;es humanit&aacute;rias da ONU, Martin Griffiths.

A guerra j&aacute; dura quase um ano e continua provocando centenas de mortes diariamente. A divis&atilde;o da quantia visa destinar 3,9 bilh&otilde;es de d&oacute;lares para os habitantes do pa&iacute;s e 1,7 bilh&atilde;o para os 4,2 milh&otilde;es de refugiados e de suas comunidades de acolhida em v&aacute;rios pa&iacute;ses do leste da Europa.

A maior parte da ajuda aos refugiados ser&aacute; destinada &agrave; Pol&ocirc;nia, principal pa&iacute;s de recep&ccedil;&atilde;o no leste europeu, e &agrave; Mold&aacute;via, por onde transitam muitos refugiados antes de seguir para outros pa&iacute;ses. As mulheres e as crian&ccedil;as representam 86% da popula&ccedil;&atilde;o total de refugiados, segundo a ONU.

Um novo ataque pode escrever novos cap&iacute;tulos na j&aacute; sangrenta guerra entre R&uacute;ssia e Ucr&acirc;nia. M&iacute;sseis russos atingiram uma cidade na Pol&ocirc;nia, na fonteira do pa&iacute;s com a Ucr&acirc;nia, em Prezewod&oacute;v.

A cidade fica perto de um territ&oacute;rio ucraniano dominado por tropas russas comandadas por Vladimir Putin. De acordo com informa&ccedil;&otilde;es da ag&ecirc;ncia internacional Associated Press, a informa&ccedil;&atilde;o teria sido confirmada por funcion&aacute;rio do alto escal&atilde;o da intelig&ecirc;ncia dos EUA.

A R&uacute;ssia nega autoria dos m&iacute;sseis que atingiram a Pol&ocirc;nia, mas a Ucr&acirc;nia relatou dezenas de ataques sofridos nesta ter&ccedil;a-feira (15).

A Pol&ocirc;nia integra a Otan (Organiza&ccedil;&atilde;o do Tratado do Atl&acirc;ntico Norte), uma alian&ccedil;a militar que prop&otilde;e prote&ccedil;&atilde;o entre os membros e que amea&ccedil;a a hegemonia da R&uacute;ssia no oriente. &Eacute; a primeira vez que a guerra atinge um pa&iacute;s-membro da alian&ccedil;a.

Os ataques recentes que atingiram a Pol&ocirc;nia afetaram pa&iacute;ses vizinhos como a Mold&aacute;via, que sofre com falta de eletricidade ap&oacute;s a destrui&ccedil;&atilde;o de instala&ccedil;&otilde;es el&eacute;tricas.

&quot;M&iacute;sseis russos atingiram hoje a Pol&ocirc;nia, o territ&oacute;rio de um pa&iacute;s aliado. Pessoas morreram. Por favor, aceitem nossas condol&ecirc;ncias&quot;, disse Zelensky, que convocou para uma rea&ccedil;&atilde;o.

&quot;Disparar m&iacute;sseis contra o territ&oacute;rio da Otan &eacute; um ataque russo &agrave; seguran&ccedil;a coletiva. &Eacute; uma escalada muito significativa. Devemos agir&quot;, completou o presidente da Ucr&acirc;nia.

O governo polon&ecirc;s se reuniu e mant&eacute;m contato com a Otan para definir os pr&oacute;ximos passos.

Nesta quarta-feira (12), acontece a Assembleia-Geral da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU), uma vota&ccedil;&atilde;o para julgar a R&uacute;ssia, governada por Vladimir Putin pela anexa&ccedil;&atilde;o de territ&oacute;rio da Ucr&acirc;nia. 
 
Representantes da ONU come&ccedil;aram o debate sobre a resolu&ccedil;&atilde;o na &uacute;ltima segunda (10). No primeiro dia de assembleia, 107 dos 193 pa&iacute;ses-membros votaram a favor da realiza&ccedil;&atilde;o de uma vota&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica &ndash; e n&atilde;o secreta, como pediram os russos. 
 
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participou das conversas e pediu que os esfor&ccedil;os para &quot;criar um escudo a&eacute;reo&quot; sobre o seu territ&oacute;rio sejam intensificados.

A Ucr&acirc;nia acusou a R&uacute;ssia de promover um ataque com m&iacute;sseis a uma &aacute;rea residencial na cidade de Zaporizhzhia, que resultou na morte de 17 pessoas e deixou dezenas de outras feridas neste domingo (9).

Segundo informa&ccedil;&otilde;es da Associated Press, os m&iacute;sseis disparados na madrugada atingiram pelo menos 20 casas e 50 pr&eacute;dios em condom&iacute;nios na cidade de Zaporizhzhia.&nbsp;

Dezenas de militares ucranianos tamb&eacute;m foram mortos.&nbsp;

A ofensiva pode ter sido uma retalia&ccedil;&atilde;o ao ataque que destruiu uma ponte que liga a R&uacute;ssia &agrave; Crimeia neste s&aacute;bado (8). O presidente da Ucr&acirc;nia, Volodmyr Zelenski, disse em entrevista &agrave; BBC que teme o uso de armas nucleares pelas for&ccedil;as russas. 
&nbsp;

O presidente da Ucr&acirc;nia, Volodomyr Zelensky, afirmou neste s&aacute;bado (8) que a R&uacute;ssia d&aacute; sinais de que se prepara para usar armas nucleares na&nbsp;guerra&nbsp; entre as na&ccedil;&otilde;es.

Ele declarou em entrevista &agrave; BBC diz que o governo russo come&ccedil;a a &quot;preparar a sociedade&quot;, mas n&atilde;o cr&ecirc; que j&aacute; estejam prontos para dar o pr&oacute;ximo passo.

Zelensky negou ter convocado um ataque preventivo ap&oacute;s um discurso na quinta-feira (6), que segundo ele foi mal interpretado a partir de uma tradu&ccedil;&atilde;o feita de forma errada.&nbsp;

Nesta manh&atilde;, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/104459,explosao-de-caminhao-destroi-ponte-que-liga-russia-a-crimeia" target="_blank">uma importante ponte </a>que liga a R&uacute;ssia &agrave; Crimeia foi destru&iacute;da ap&oacute;s uma explos&atilde;o em um caminh&atilde;o.

A Ucr&acirc;nia recebeu armas mais avan&ccedil;adas e reconquistou territ&oacute;rios no leste e sul do pa&iacute;s, acirrando as disputas com a R&uacute;ssia e fazendo as tropas de Vladimir Putin recuarem.

&quot;Eles come&ccedil;am a preparar a sociedade. Isso &eacute; muito perigoso&quot;, disse Zelesnky. &quot;Eles n&atilde;o est&atilde;o prontos para fazer isso, para us&aacute;-las [as armas nucleares]. Mas eles come&ccedil;am a se comunicar. Eles n&atilde;o sabem se v&atilde;o usar ou n&atilde;o. Mas j&aacute; acho perigoso falar sobre isso&quot;, disse.

Um ataque a um caminh&atilde;o que explodiu neste s&aacute;bado (8) resultou na destrui&ccedil;&atilde;o de parte da ponte rodovi&aacute;ria e ferrovi&aacute;ria que liga a R&uacute;ssia &agrave; Crimeia.

O local &eacute; um s&iacute;mbolo do prest&iacute;gio da anexa&ccedil;&atilde;o da pen&iacute;nsula por Moscou e &eacute; uma rota importante para abastecimento do pa&iacute;s e para que o Ex&eacute;rcito russo siga lutando para avan&ccedil;ar sobre o territ&oacute;rio ucraniano.

A investiga&ccedil;&atilde;o preliminar indica que pelo menos tr&ecirc;s pessoas morreram no ataque. Ainda n&atilde;o sabe se o alvo era realmente a ponte, mas o epis&oacute;dio ocorre dias ap&oacute;s derrotas da R&uacute;ssia em campo de batalha. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o da Reuters.

O presidente da R&uacute;ssia, Vladimir Putin, anunciou nesta quarta-feira (21) a convoca&ccedil;&atilde;o de 300 mil homens para refor&ccedil;ar o Ex&eacute;rcito na guerra contra a Ucr&acirc;nia. Foi assinado um decreto presidencial para oficializar a mobiliza&ccedil;&atilde;o.

Em declara&ccedil;&atilde;o &agrave; emissora nacional, Putin voltou a culpa na&ccedil;&otilde;es ocidentais por provocar a R&uacute;ssia e incentivar a guerra com a Ucr&acirc;nia, que causa grave preju&iacute;zo econ&ocirc;mico &agrave; Europa.

A guerra j&aacute; se arrasta h&aacute; 7 meses e o governo russo nunca declarou quantos soldados j&aacute; morreram em campo de batalha. Por enquanto, a convoca&ccedil;&atilde;o n&atilde;o se trata de um&nbsp;recrutamento geral de todos os homens em idade de guerra.

&quot;Repito, estamos falando de mobiliza&ccedil;&atilde;o parcial, ou seja, somente os cidad&atilde;os que est&atilde;o atualmente na reserva estar&atilde;o sujeitos ao alistamento e, acima de tudo, aqueles que serviram nas for&ccedil;as armadas t&ecirc;m uma certa especialidade militar e experi&ecirc;ncia relevante&quot;, disse.

Segundo informa&ccedil;&otilde;es do colunista Jamil Chade, do UOL, o governo chin&ecirc;s tamb&eacute;m emitiu um comunicado, apelando para que a crise seja resolvida por meio do &quot;di&aacute;logo&quot;. Mas Putin deixou claro em seu discurso que o Ocidente, ao financiar a resist&ecirc;ncia ucraniana, cruzou linhas importantes na rela&ccedil;&atilde;o com Moscou e que, portanto, a opera&ccedil;&atilde;o j&aacute; colocaria em risco a seguran&ccedil;a russa.&nbsp;

O governo federal prorrogou a concess&atilde;o de visto tempor&aacute;rio e autoriza&ccedil;&atilde;o de resid&ecirc;ncia aos ucranianos que deixaram o pa&iacute;s europeu por causa da guerra. A portaria interministerial, assinada pelos ministros da Justi&ccedil;a, Anderson Torres, e das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, Carlos Fran&ccedil;a, foi publicada hoje (30) no&nbsp;Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o.

A portaria anterior, que autorizou a&nbsp;acolhida humanit&aacute;ria dos ucranianos, &eacute; de mar&ccedil;o deste ano e perderia a validade amanh&atilde; (31). Com a nova medida, os pedidos de visto e resid&ecirc;ncia podem ser feitos at&eacute; 3 de mar&ccedil;o de 2023.

O visto tempor&aacute;rio beneficia aos nascidos na Ucr&acirc;nia e aos ap&aacute;tridas afetados ou deslocados pela situa&ccedil;&atilde;o de conflito armado na Ucr&acirc;nia, pa&iacute;s que foi invadido pela R&uacute;ssia em fevereiro. De acordo com a portaria, essa provid&ecirc;ncia n&atilde;o inviabiliza outras medidas que possam ser tomadas pelo governo federal em benef&iacute;cio dessas pessoas.

O visto ter&aacute; validade de 180 dias. Com ele, os ucranianos que chegam ao Brasil fugidos da guerra podem solicitar uma autoriza&ccedil;&atilde;o de resid&ecirc;ncia que vale por dois anos. Caso um cidad&atilde;o ucraniano j&aacute; esteja no Brasil, independente da guerra que se desenrola em sua terra natal, e queira pedir autoriza&ccedil;&atilde;o de resid&ecirc;ncia, tamb&eacute;m poder&aacute; faz&ecirc;-lo. O prazo previsto tamb&eacute;m &eacute; de dois anos.

Ap&oacute;s sua chegada ao Brasil, o refugiado tem 90 dias para iniciar o processo de&nbsp;reconhecimento da condi&ccedil;&atilde;o de ap&aacute;trida&nbsp;junto ao Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, por meio do sistema SisApatridia.

A solicita&ccedil;&atilde;o do visto depende da apresenta&ccedil;&atilde;o de documento de viagem v&aacute;lido, formul&aacute;rio de solicita&ccedil;&atilde;o de visto preenchido, comprovante de meio de transporte de entrada no territ&oacute;rio brasileiro e atestado de antecedentes criminais. Esse &uacute;ltimo dever&aacute; ser expedido na Ucr&acirc;nia. Caso n&atilde;o seja poss&iacute;vel, deve ser feita uma declara&ccedil;&atilde;o de aus&ecirc;ncia de antecedentes criminais em qualquer pa&iacute;s.

J&aacute; o pedido de autoriza&ccedil;&atilde;o de resid&ecirc;ncia deve ser feito &agrave; Pol&iacute;cia Federal, tamb&eacute;m em um prazo de at&eacute; 90 dias ap&oacute;s o ingresso do refugiado no Brasil. Para isso devem ser apresentados o documento de viagem, ainda que a data de validade esteja expirada, a certid&atilde;o de nascimento ou de casamento, ou certid&atilde;o consular e a declara&ccedil;&atilde;o de aus&ecirc;ncia de antecedentes criminais no Brasil e no exterior, nos &uacute;ltimos cinco anos anteriores &agrave; data de requerimento de autoriza&ccedil;&atilde;o de resid&ecirc;ncia.

Antes do fim do prazo de dois anos de resid&ecirc;ncia tempor&aacute;ria, o imigrante poder&aacute; requerer &agrave; Pol&iacute;cia Federal autoriza&ccedil;&atilde;o de resid&ecirc;ncia com prazo de validade indeterminado. Nesse caso, ele deve renunciar &agrave; condi&ccedil;&atilde;o de refugiado. Tamb&eacute;m &eacute; requisito que n&atilde;o tenha se ausentado do Brasil por per&iacute;odo superior a 90 dias a cada ano migrat&oacute;rio, que tenha entrado e sa&iacute;do do territ&oacute;rio nacional exclusivamente pelo controle migrat&oacute;rio brasileiro, que n&atilde;o apresente registros criminais no Brasil e no exterior e que comprove meios de subsist&ecirc;ncia.

O governo brasileiro garante aos refugiados o livre acesso ao trabalho no Brasil.

Resultados para "Ucrania"

PRF flagra turistas tentando sair do país ilegalmente com ovos de ave silvestre retirados de reserva na Bahia

Lula vê possibilidade de soluções para Rússia, Ucrânia e Venezuela

Em meio a tensão militar, líder de grupo russo Wagner pede que tropas recuem "para evitar derramamento de sangue"

Lula quer conversar com papa soluções para conflito na Ucrânia

Lula conversa com papa sobre guerra na Ucrânia e combate à fome

Ana Paula Matos se reúne com secretário de Estado dos EUA

Lula defende que Otan, UE e EUA trabalhem pela paz na Ucrânia

Lula reafirma apoio à solução negociada para a paz na Ucrânia

Lula desembarca em Portugal após repercussão negativa de falas sobre Guerra na Ucrânia

Lula volta a dizer que Ucrânia também é responsável por guerra: ‘Decisão de 2 países’

'É preciso que EUA parem de incentivar guerra e comecem a falar em paz', diz Lula

Encontro com Xi Jinping pode reforçar plano de Lula de facilitar paz na Ucrânia

ONU solicita US$5,6 bilhões para ajuda humanitária à Ucrânia

Mísseis russos atingem Polônia; é o primeiro ataque a um país da Otan

Assembleia para julgar anexação de territórios pela Rússia acontece nesta quarta

Ucrânia acusa Rússia de promover ataque com mísseis que deixou 17 mortes

Presidente da Ucrânia diz que Rússia se prepara para usar armas nucleares

Explosão de caminhão destrói ponte que liga Rússia à Crimeia

Putin convoca 300 mil russos para guerra e volta a fazer ameaça nuclear

Governo prorroga concessão de visto para refugiados ucranianos

Programas

A Voz do Brasil

Sofrência, Samba e Modão

Galerias

Geraldo Junior celebra aniversário na Igreja do Sr° Bonfim

Governo estadual entrega frota de veículos para o setor da Saúde

Ivoneide Caetano entrevistada no BN no Ar

No YouTube

Leo Sampaio, direto do Rio de Janeiro, entrevista Manni Rego, esposa de Davi do BBB24

Luana Matos | Pipoco com Dinho Junior

Transmissão do Carnaval da Salvador 2024: Sexta (09/02/2024)

Mais Lidas

Feirense aposta no histórico de bicampeão da Série B do estadual para conquistar o acesso

Mulher é morta a tiros em Cosme de Farias

Tiroteio nas proximidades do Hospital do Subúrbio deixa população em pânico

Motorista morre após caminhão-baú cair em rio no interior da Bahia

Homem morre após troca de tiros com PMs da Rondesp em Pirajá