A dire&ccedil;&atilde;o do Esporte Clube Bahia decidiu retirar a imagem de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/127159,daniel-alves-pode-ser-solto-em-marco-afirma-jornal-espanhol">Daniel Alves da galeria de &iacute;dolos do museu do time</a>. A decis&atilde;o foi tomada ap&oacute;s o an&uacute;ncio da condena&ccedil;&atilde;o do ex-jogador por estupro na Espanha.&nbsp;

Daniel foi relevado na divis&atilde;o de base do Juazeiro, mas logo depois foi para a divis&atilde;o do Bahia. No time principal do Esquadr&atilde;o, Daniel Alves atuou em 37 partidas entre os anos de 2001 e 2003. No Bahia ele conquistou a Copa do Nordeste em 2002.&nbsp;

Daniel Alves foi condenado&nbsp;a 4 anos e 6 meses de pris&atilde;o pelo tribunal de Barcelona, na Espanha. Ele foi acusado de ter estuprado uma mulher na boate Sutton, em Barcelona, em 2022.

O Rio de Janeiro recebe nos pr&oacute;ximos dias a C&uacute;pula de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/123828,lula-desembarca-na-arabia-onde-apresenta-projetos-de-investimento">L&iacute;deres do Mercosul</a>, em que altas autoridades e chefes de Estado v&atilde;o discutir iniciativas para a integra&ccedil;&atilde;o e desenvolvimento da regi&atilde;o. Mas antes de os l&iacute;deres dos pa&iacute;ses membros e associados assumirem o protagonismo na quarta (6) e na quinta-feira (7), os holofotes estar&atilde;o voltados para representantes da sociedade civil, que participar&atilde;o da C&uacute;pula Social logo no come&ccedil;o da semana, segunda (4) e ter&ccedil;a-feira (5). &nbsp;

A C&uacute;pula Social, em formato presencial, estava suspensa desde 2016. A retomada &eacute; um compromisso do Brasil, que assumiu a presid&ecirc;ncia&nbsp;pro tempore&nbsp;(rotatividade a cada seis meses) do Mercosul em julho de 2023. Os encontros ser&atilde;o no Museu do Amanh&atilde; e no Museu de Arte do Rio (MAR). Participar&atilde;o cerca de 300 representantes de organiza&ccedil;&otilde;es e movimentos da sociedade civil, al&eacute;m de autoridades dos pa&iacute;ses membros e associados do bloco econ&ocirc;mico. &nbsp;

A realiza&ccedil;&atilde;o de um evento com destaque para a participa&ccedil;&atilde;o social na agenda internacional dias antes de um encontro de autoridades &eacute; similar ao que ocorreu em agosto, em Bel&eacute;m, quando os Di&aacute;logos Amaz&ocirc;nicos&nbsp;antecederam&nbsp;a C&uacute;pula da Amaz&ocirc;nia.

Abordagens

Mesas tem&aacute;ticas discutir&atilde;o o papel da participa&ccedil;&atilde;o social para a democracia, desafios comuns e integra&ccedil;&atilde;o entre os povos. Cinco grupos de trabalho tratar&atilde;o de assuntos como enfrentamento &agrave; fome e &agrave; pobreza, cidadania e direitos humanos, desenvolvimento e meio ambiente e fortalecimento da participa&ccedil;&atilde;o social. &nbsp;

Um dos representantes da sociedade civil convidados para o evento &eacute; o secret&aacute;rio adjunto de Rela&ccedil;&otilde;es Internacionais da Central &Uacute;nica dos Trabalhadores (CUT), Quintino Severo. Ele representar&aacute; a Coordenadoria de Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS). &nbsp;

Segundo o sindicalista, o encontro internacional &eacute; uma oportunidade para defesa dos direitos trabalhistas. &ldquo;&Eacute; fundamental ter rela&ccedil;&otilde;es de trabalho que sejam dignas para todos os trabalhadores, de todos os pa&iacute;ses&rdquo;, disse.

A programa&ccedil;&atilde;o cultural na C&uacute;pula Social inclui uma exposi&ccedil;&atilde;o sobre o ritmo&nbsp;funk, como forma de express&atilde;o e liberdade, e uma roda de samba. O Museu do Amanh&atilde; e o MAR ficam a poucas quadras da regi&atilde;o conhecida como Pequena &Aacute;frica, que guarda a heran&ccedil;a da chegada e da presen&ccedil;a de negros africanos trazidos &agrave; for&ccedil;a para a Am&eacute;rica do Sul.

Igualdade racial&nbsp;

A secret&aacute;ria executiva do Minist&eacute;rio da Igualdade Racial, Roberta Eug&ecirc;nio, participar&aacute; de um encontro com representantes de minorias afrodescendentes nos pa&iacute;ses vizinhos. &ldquo;O debate sobre as desigualdades raciais n&atilde;o &eacute; restrito a um pa&iacute;s que tenha a maioria da sua popula&ccedil;&atilde;o negra&rdquo;, afirma. &nbsp;

&ldquo;O Brasil tem contribu&iacute;do com um debate sobre quais s&atilde;o as pol&iacute;ticas que precisam ser desenvolvidas para enfrentamento desse problema. Temos popula&ccedil;&atilde;o afrodescendente tamb&eacute;m na Argentina, no Uruguai, no Paraguai, e os pa&iacute;ses t&ecirc;m se demonstrado muito interessados em promover pol&iacute;ticas que caminham na dire&ccedil;&atilde;o do enfrentamento do racismo e da promo&ccedil;&atilde;o da igualdade racial nos seus territ&oacute;rios&rdquo;, acrescenta.

Encaminhamento

Os encontros da C&uacute;pula Social ser&atilde;o transmitidos ao vivo pela&nbsp;Empresa Brasil de Comunica&ccedil;&atilde;o&nbsp;(EBC), da qual faz parte a&nbsp;Ag&ecirc;ncia Brasil. Os resultados das discuss&otilde;es ser&atilde;o encaminhados aos l&iacute;deres dos pa&iacute;ses do bloco econ&ocirc;mico no dia 7 deste m&ecirc;s.&nbsp;

Para Roberta Eug&ecirc;nio, a C&uacute;pula Social do Mercosul traz uma mensagem de fortalecimento da integra&ccedil;&atilde;o entre os povos por meio da participa&ccedil;&atilde;o social. &ldquo;Fica n&iacute;tida, quando realizamos eventos preparat&oacute;rios envolvendo a sociedade civil, a import&acirc;ncia da participa&ccedil;&atilde;o popular nos processos decis&oacute;rios, mesmo nas macrodecis&otilde;es que o Brasil vai tomar&rdquo;, salienta.&nbsp;

Sobre a retomada da C&uacute;pula Social depois de tantos anos, Quintino Severo diz que &eacute;&nbsp;uma iniciativa muito importante. &quot;Queremos ir aperfei&ccedil;oando a participa&ccedil;&atilde;o social. N&atilde;o queremos que apenas as mercadorias, os mercados, tenham capacidade de se articular, mas que a sociedade, os trabalhadores, outras organiza&ccedil;&otilde;es da sociedade possam tamb&eacute;m contribuir na perspectiva de ter justi&ccedil;a social e aperfei&ccedil;oar as ferramentas de participa&ccedil;&atilde;o nas decis&otilde;es futuras do Mercosul&quot;, ressalta.

O bloco

O Mercado Comum do Sul (Mercosul) &eacute; um processo de integra&ccedil;&atilde;o regional iniciado em 1991, formado inicialmente pela Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Nas d&eacute;cadas seguintes foi aprovada a entrada da Venezuela e da Bol&iacute;via. &nbsp;

Desde 2017, a Venezuela est&aacute; suspensa pelo n&atilde;o cumprimento de cl&aacute;usulas democr&aacute;ticas do bloco. A Bol&iacute;via ainda n&atilde;o concluiu o processo de ingresso, mas&nbsp;j&aacute; teve a chancela dos parlamentos dos demais pa&iacute;ses. S&atilde;o pa&iacute;ses associados Chile, Col&ocirc;mbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname. &nbsp;

O bloco abrange uma &aacute;rea de 14.869.775 quil&ocirc;metros quadrados (o Brasil det&eacute;m 57%) e uma popula&ccedil;&atilde;o de 295 milh&otilde;es, sendo mais de 200 milh&otilde;es de brasileiros.

O Museu Nacional da Cultura Afro-brasileira (Muncab) ser&aacute; reinaugurado nesta segunda-feira (6), a partir das 9h. <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/122903,bruno-reis-anuncia-reabertura-do-museu-nacional-da-cultura-afro-brasileira">A reabertura conta com a parceria com a Prefeitura de Salvador,</a> que viabilizou investimentos de R$ 15 milh&otilde;es no equipamento.&nbsp;

Localizado em dois pr&eacute;dios no Centro Hist&oacute;rico, onde funcionou o antigo Tesouro do Estado da Bahia, o museu &eacute; um dos maiores da Am&eacute;rica Latina sobre a cultura afrodiasp&oacute;rica.

A reinaugura&ccedil;&atilde;o do Muncab integra a programa&ccedil;&atilde;o do Novembro Salvador Capital Afro, que conta com festivais de m&uacute;sica, cinema e cultura negra como o Candyall e Tal, o Afropunk, o Liberatum e o Festival Internacional de Audiovisual Negro do Brasil (Fianb).

A Bahia vai receber entre os dias 7 e 22 de outubro o Museu do Videogame Itinerante - maior evento desse tipo no Brasil. Com mais de 350 aparelhos de todas as gera&ccedil;&otilde;es para exposi&ccedil;&atilde;o e jogos, o espa&ccedil;o armado no Parque Shopping Bahia, em Lauro de Freitas,&nbsp;ter&aacute;&nbsp;entrada gratuita. O hor&aacute;rio de visita&ccedil;&atilde;o &eacute; das 15h &agrave;s 21h, de segunda a s&aacute;bado, e das 14h &agrave;s 20h aos domingos e feriados.

Al&eacute;m da exposi&ccedil;&atilde;o de videogames hist&oacute;ricos como o Magnavox Odyssey, o primeiro aparelho produzido no Brasil, o Museu do Videogame Itinerante traz uma s&eacute;rie de novos aparelhos como PlayStation 5, XboxSeries, Nintendo Switch.

A exposi&ccedil;&atilde;o conta com uma jornada cronol&oacute;gica e apresenta marcos hist&oacute;ricos importantes na hist&oacute;ria dos videogames, passando pelo nascimentos dos jogos eletr&ocirc;nicos, os impactos desses aparelhos na cultura pop e a reinven&ccedil;&atilde;o dos consoles. O Museu do Videogame Itinerante integra a programa&ccedil;&atilde;o do m&ecirc;s das crian&ccedil;as no Parque Shopping Bahia, mas ser&aacute; uma experi&ecirc;ncia para todas as idades.&nbsp;

&ldquo;Os videogames s&atilde;o parte importante desse processo de evolu&ccedil;&atilde;o tecnol&oacute;gica que vivemos nos &uacute;ltimos anos e seu impacto na cultura pop s&atilde;o um marco para entendermos essas transforma&ccedil;&otilde;es. N&atilde;o s&oacute; crian&ccedil;as, mas adultos de todas as idades v&atilde;o se encantar com o museu&rdquo;, pontua a superintendente do Parque Shopping Bahia, Lulie Najar.&nbsp;

Na programa&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m da exposi&ccedil;&atilde;o, o p&uacute;blico vai poder participar de uma s&eacute;rie de torneios dos mais diferentes tipos: Guitar Hero, Just Dance, Bomba Patch, Mario Kart, Street Fight e, claro, para os amantes de futebol, o cl&aacute;ssico FIFA na vers&atilde;o 2023, entre outros games.&nbsp;

As inscri&ccedil;&otilde;es para os torneios ser&atilde;o disponibilizadas via aplicativo do Parque Shopping Bahia, sempre 1h30 antes da competi&ccedil;&atilde;o. Para fechar com chave de ouro a programa&ccedil;&atilde;o, em 22 de outubro, &uacute;ltimo dia do museu no shopping, um concurso de Cosplay vai movimentar o local.&nbsp;

Segundo dados da Euromonitor, cerca de 74% dos brasileiros e brasileiras se declararam adeptas de jogos eletr&ocirc;nicos no ano passado. O neg&oacute;cio de games no Brasil movimentou US$2,4 bilh&otilde;es em 2022. O levantamento mostra ainda que as mulheres representam a maioria do p&uacute;blico gamer no pa&iacute;s, totalizando 51%.

A garotada ter&aacute; um final de semana especial no Museu do Mar Aleixo Belov, localizado no largo do Santo Ant&ocirc;nio Al&eacute;m do Carmo, no Centro Hist&oacute;rico de Salvador. As primeiras atividades l&uacute;dicas ter&atilde;o in&iacute;cio neste s&aacute;bado (9), a partir das 15h, com a sess&atilde;o de conta&ccedil;&atilde;o de hist&oacute;ria e, em seguida, a oficina de origami.

Mas a divers&atilde;o n&atilde;o para por a&iacute;: na tarde de&nbsp;domingo (10), &agrave;s 15h, ocorrer&aacute; a oficina de biscuit. Na ocasi&atilde;o, a crian&ccedil;ada e os pais e/ou respons&aacute;veis colocar&atilde;o a m&atilde;o na massa para exercitar a criatividade e a imagina&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

Juntos, pais e filhos tamb&eacute;m poder&atilde;o conhecer a exposi&ccedil;&atilde;o fotogr&aacute;fica &ldquo;Aleixo Belov na Passagem Noroeste&rdquo;, do fot&oacute;grafo Leonardo Papini, al&eacute;m de participarem, sem custo adicional, da ca&ccedil;a ao tesouro, que acontece de ter&ccedil;a a domingo, das 10h at&eacute; as 17h. &nbsp;

O Museu do Mar Aleixo Belov funciona de ter&ccedil;a a domingo, das 10h &agrave;s 18h, com acesso permitido at&eacute; as 17h. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Crian&ccedil;as de at&eacute; 5 anos n&atilde;o pagam. Nas quartas-feiras, a entrada &eacute; gratuita. Mais informa&ccedil;&otilde;es <a href="https://museudomaraleixobelov.org.br/">no site</a>.

Os museus do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/117511,amor-em-liberdade-ruas-do-pelourinho-transbordam-de-paixao-e-encanto-no-sao-joao">Pelourinho&nbsp;</a>iniciar&atilde;o as comemora&ccedil;&otilde;es pelos 200 anos da consolida&ccedil;&atilde;o da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/117465,jeronimo-destaca-a-importancia-de-contar-a-verdadeira-historia-da-independencia-em-cerimonia-de-transferencia-de-sede">Independ&ecirc;ncia do Brasil na Bahia</a> na pr&oacute;xima sexta-feira (30 de junho)&nbsp;com um cortejo e um festival cultural que v&atilde;o tomar conta do Centro Hist&oacute;rico da capital baiana.

O tema adotado pelo Instituto do Patrim&ocirc;nio Art&iacute;stico e Cultural da Bahia (<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/113237,diretora-do-ipac-classifica-criticas-que-recebeu-apos-condecoracao-da-pm-como-expressao-do-machismo">IPAC</a>/SecultBA) &eacute; &quot;Pelos Caminhos da Independ&ecirc;ncia&quot;. Participar&atilde;o da atividade&nbsp;os museus Tempostal,&nbsp;Udo Knoff e Centro Cultural Solar Ferr&atilde;o.

O objetivo &eacute; atrair baianos e turistas durante a celebra&ccedil;&atilde;o do marco hist&oacute;rico da Bahia. As atividades ter&atilde;o in&iacute;cio &agrave;s 10h e, ao longo de todo o dia, levar&atilde;o m&uacute;sica e anima&ccedil;&atilde;o, gratuitamente, para todos os que circularem pelas ruas do Pelourinho.

Elemento de protagonismo e emancipa&ccedil;&atilde;o social, o Bicenten&aacute;rio da Independ&ecirc;ncia do Brasil na Bahia est&aacute; sendo comemorado pelo Governo da Bahia com a&ccedil;&otilde;es e festejos por todo o estado. A comemora&ccedil;&atilde;o visa refor&ccedil;ar a sensa&ccedil;&atilde;o de pertencimento e orgulho dos baianos e baianas, fortalecendo a mem&oacute;ria desse momento crucial para a emancipa&ccedil;&atilde;o do povo brasileiro, al&eacute;m de promover o resgate da autoestima e enaltecer a bravura do povo baiano protagonista na luta pela independ&ecirc;ncia e liberdade do pa&iacute;s.&nbsp;

Cortejo Cultural 

O Cortejo da Independ&ecirc;ncia ser&aacute; iniciado na Pra&ccedil;a Quincas Berro d&acute;&aacute;gua, saindo pelas ruas do Pelourinho com a Orquestra Aurora, o Grupo Eterna Juventude, grupos culturais de Cabaceiras do Paragua&ccedil;u e escolas da rede p&uacute;blica de Salvador.

Durante o percurso ser&atilde;o abertas exposi&ccedil;&otilde;es no Centro Cultural Solar Ferr&atilde;o, no Museu Tempostal e no Museu Udo Knoff. Em cada uma das paradas aos museus ser&atilde;o feitas homenagens &agrave;s hero&iacute;nas da independ&ecirc;ncia Joana Ang&eacute;lica, Maria Quit&eacute;ria e Maria Felipa. O Cortejo seguir&aacute; em dire&ccedil;&atilde;o ao encontro do carro dos caboclos, homenageados na exposi&ccedil;&atilde;o no Centro Cultural Solar Ferr&atilde;o. Iniciada a sa&iacute;da dos carros do Solar, o cortejo seguir&aacute; em festa pelas ruas at&eacute; a chegada &agrave; Pra&ccedil;a das Artes, onde acontecer&aacute; a finaliza&ccedil;&atilde;o do cortejo com a Orquestra Aurora, que apresentar&aacute; o Samba de Caboclo, abrindo, assim, as demais apresenta&ccedil;&otilde;es culturais e musicais que ocorrer&atilde;o ao longo do dia.

Programa&ccedil;&atilde;o dos Museus

&nbsp;A exposi&ccedil;&atilde;o Pelos Caminhos da Independ&ecirc;ncia: Caboclo, no Centro Cultural Solar Ferr&atilde;o, ser&aacute; uma mostra que tem como foco principal a figura do Caboclo, s&iacute;mbolo maior dessa grande festa. A exposi&ccedil;&atilde;o rememora as lutas travadas com os portugueses nas quais os povos ind&iacute;genas protagonizaram, ao lado de outros grupos, a resist&ecirc;ncia baiana decisiva para consolida&ccedil;&atilde;o da Independ&ecirc;ncia do Brasil.

A exposi&ccedil;&atilde;o Dois de Julho no Tempostal: um desfile de liberdade tem um car&aacute;ter hist&oacute;rico e educativo. Realizada em parceria com o Grupo da Terceira Idade Eterna Juventude, a mostra far&aacute; um resgate da passagem do ex&eacute;rcito pelas ruas, mostrando, atrav&eacute;s de cart&otilde;es postais e fotografias, o mesmo percurso que teriam feito ao chegar &agrave; cidade, tomando os fortes e se aquartelando nos conventos, igrejas e quart&eacute;is. J&aacute; no subsolo do museu, ser&atilde;o representados e homenageados, atrav&eacute;s de cenografia, os civis que lutaram t&atilde;o bravamente por nossa independ&ecirc;ncia, como Joana Ang&eacute;lica, Maria Quit&eacute;ria, Maria Felipa e outros.

No Museu Udo Knoff, a mostra Releituras da hist&oacute;ria em azulejo resulta de trabalhos art&iacute;sticos realizados em parceria com o Grupo da Terceira Idade Eterna Juventude, das Escolas Estaduais Severino Vieira, Azevedo Fernandes e do Instituto Federal Baiano por estudantes e idosos. Sob a coordena&ccedil;&atilde;o do professor S&aacute;vio Roz, o p&uacute;blico vai participar de palestras, bate-papos e oficinas envolvendo a maior festa c&iacute;vica da Bahia.

&nbsp;

PROGRAMA&Ccedil;&Atilde;O COMPLETA &ndash; FESTIVAL DO PELOURINHO

10h - Cortejo da Independ&ecirc;ncia

11h30 - Apresenta&ccedil;&atilde;o do grupo Marujada de Saubara - Saubara

13h &ndash; Dois do Sete - Performance Urbana M&uacute;sico Teatral - Salvador

14h - Apresenta&ccedil;&atilde;o Samba de Caboclo - Salvador

14h30 - Samba Mirim Raizes do Paragua&ccedil;u &ndash; Cabaceiras do Paragua&ccedil;u

15h - Samba Rua das Pedrinhas &ndash; Cabaceiras do Paragua&ccedil;u

15h40 - Cia de Teatro Cec&eacute;u- Cabaceiras do Paragua&ccedil;u

16h20 - Cia de Artes Elementos &ndash; Salvador

17h - Show Musical- Priscila Sales &ndash; Cabaceiras do Paragua&ccedil;u

17h30 - Coletivo Arte Maginal &ndash; Salvador

18h - Grupo de Arte &ndash; A Pombagem &ndash; Salvador

18h40 - Show Musical &ndash; Nilson Aquino e Poesia Musical

19h40 &ndash; Encerramento - Samba Junino &ndash; Samba do Beregued&ecirc;

Fazendo valer o seu papel de fiscalizador do Executivo, o deputado estadual Leandro de Jesus (PL) denunciou, nesta ter&ccedil;a-feira (27) a situa&ccedil;&atilde;o do Museu de Ci&ecirc;ncia e Tecnologia, que est&aacute; fechado de forma definitiva desde o ano de 2018. O equipamento, localizado no bairro do Imbu&iacute;, em Salvador, &eacute; o primeiro espa&ccedil;o interativo do g&ecirc;nero na Am&eacute;rica Latina.&nbsp;

Em visita ao equipamento, inaugurado em 17 de fevereiro de 1979, na gest&atilde;o do ent&atilde;o governador Roberto Santos, o parlamentar constatou, al&eacute;m da falta de manuten&ccedil;&atilde;o estrutural, inclusive de pe&ccedil;as hist&oacute;ricas do Museu, a exemplo de um trem e uma estrutura de uma aeronave, falta de limpeza do espa&ccedil;o. &quot;&Eacute; um abandono total. Um descaso com a ci&ecirc;ncia e a tecnologia do nosso estado. Um espa&ccedil;o que poderia ser voltado para conhecimento da nossa hist&oacute;ria, est&aacute; jogado &agrave;s tra&ccedil;as, sem nenhum tipo de cuidado, seja estrutural ou de manuten&ccedil;&atilde;o&quot;, disse o deputado.&nbsp;

Leandro ainda salientou que a atual situa&ccedil;&atilde;o do Museu de Ci&ecirc;ncia e Tecnologia da Bahia &eacute; um risco para a sa&uacute;de p&uacute;blica da regi&atilde;o, j&aacute; que o espa&ccedil;o est&aacute; sem capinagem e recolhimento de lixo. &quot;&Eacute; um completo descaso da gest&atilde;o do PT. Al&eacute;m da agress&atilde;o &agrave; nossa hist&oacute;ria, a situa&ccedil;&atilde;o deste equipamento, da forma como est&aacute;, &eacute; um risco para a popula&ccedil;&atilde;o. &Aacute;gua parada, lixo, mato alto, entre outros problemas de sa&uacute;de p&uacute;blica&quot;, complementou.&nbsp;

O deputado, ap&oacute;s a fiscaliza&ccedil;&atilde;o, se deslocou at&eacute; a Secretaria de Ci&ecirc;ncia, Tecnologia e Informa&ccedil;&atilde;o (Secti) onde, em conversa com o secret&aacute;rio Andr&eacute; Joazeiro, foi apresentada a situa&ccedil;&atilde;o do Museu. &quot;Nossa miss&atilde;o &eacute; fiscalizar e cobrar do Poder P&uacute;blico respostas, e assim fizemos. Sa&iacute;mos da Secti com o compromisso da Secretaria em apresentar um plano para o equipamento e a manuten&ccedil;&atilde;o da localidade. Estaremos atentos e cobrando essas respostas&quot;, concluiu.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/108235,personalidades-parabenizam-margareth-menezes-por-aceitar-cargo-de-ministra-da-cultura" target="_blank">A ministra da Cultura Margareth Menezes</a> defendeu, nesta segunda-feira (24), a cria&ccedil;&atilde;o do Museu sobre o&nbsp;golpe militar&nbsp;de 1964.&nbsp;

&ldquo;V&aacute;rios lugares no mundo que j&aacute; passaram por epis&oacute;dios sangrentos e traumatizantes como a ditadura possuem um museu ou memorial sobre o tema&rdquo;, falou a ministra em entrevista para o jornal O Globo.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/113903,ministra-margareth-menezes-prestigia-show-de-gil-caetano-ivete-e-luedji-no-farol-da-barra-veja-video" target="_blank">Margareth </a>est&aacute; em comitiva do governo em Portugual. Segundo ela, a&nbsp;ideia quando visitou&nbsp;o Museu do Aljube Resist&ecirc;ncia e Liberdade, local dedicado &agrave; mem&oacute;ria do combate &agrave; ditadura do Estado Novo portugu&ecirc;s, que terminou em 25 de abril de 1974.

&ldquo;Saio daqui hoje com a certeza de que temos que ter no Brasil um espa&ccedil;o para tamb&eacute;m contar essa nossa triste hist&oacute;ria com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; ditadura, &agrave; discrimina&ccedil;&atilde;o racial, aos povos ind&iacute;genas e &agrave;s mulheres. Trazer a mem&oacute;ria do sofrimento pelo qual a sociedade passa faz a gente valorizar a democracia e educar para que nunca mais aconte&ccedil;a&rdquo;, completou.

A exposi&ccedil;&atilde;o Salvador 2100 mostra as perspectivas nas &aacute;reas que poder&atilde;o ser imundadas devido ao&nbsp;aumento do n&iacute;vel do mar.&nbsp;Sediado no Shopping da Bahia, a amostra idealizada pelo <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/113917,tiago-ferreira-volta-a-criticar-relacao-de-andre-fraga-com-federacao-precisa-se-definir" target="_blank">vereador Andr&eacute; Fraga (PV)</a> atrav&eacute;s da Comiss&atilde;o de Emerg&ecirc;ncia Clim&aacute;tica e Inova&ccedil;&atilde;o para Sustentabilidade, ser&aacute; feita pela &uacute;ltima vez e ficar&aacute; em exposi&ccedil;&atilde;o do dia 11 a 25 de Abril.

A exposi&ccedil;&atilde;o traz 15 proje&ccedil;&otilde;es de como alguns pontos tur&iacute;sticos da cidade, como o Porto da Barra, Mercado Modelo e Ilha dos Frades, v&atilde;o ficar quando invadidos pela &aacute;gua do mar, de acordo com a previs&atilde;o da ag&ecirc;ncia Climate Central daqui a 77 anos. As proje&ccedil;&otilde;es foram feitas considerando uma eleva&ccedil;&atilde;o do n&iacute;vel do mar de 55 cent&iacute;metros at&eacute; 2100. Isso vai ocorrer caso a temperatura m&eacute;dia do planeta aumente em 1,5&ordm;C, de acordo com o<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/106292,cop27-inicia-neste-domingo-discussoes-sobre-mudancas-climaticas" target="_blank"> Painel Intergovernamental sobre Mudan&ccedil;as Clim&aacute;ticas da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (IPCC).&nbsp;</a>

&ldquo;Muitas pessoas podem achar que as consequ&ecirc;ncias da emerg&ecirc;ncia clim&aacute;tica est&atilde;o distantes, mas Salvador tem cerca de 50 quil&ocirc;metros de orla que j&aacute; est&atilde;o sentindo os efeitos das mudan&ccedil;as do clima&quot;, destaca Andr&eacute; Fraga, presidente da comiss&atilde;o.

A exposi&ccedil;&atilde;o j&aacute; teve outros lugares, como escolas e museus.&nbsp;&quot;A sustentabilidade &eacute; um dos pilares de nosso posicionamento e, por isso, recebemos a exposi&ccedil;&atilde;o Salvador 2100 como um compromisso nosso com a cidade. Somos todos respons&aacute;veis por promover as mudan&ccedil;as que queremos ver no mundo e dar informa&ccedil;&atilde;o &agrave;s pessoas &eacute; o primeiro passo para uma rela&ccedil;&atilde;o mais sustent&aacute;vel com o planeta&quot; disse Wilton Oliveira, superintendente do Shopping da Bahia.

 
O qu&ecirc;? &nbsp;Exposi&ccedil;&atilde;o Salvador 2100 no Shopping da Bahia 
Onde? No segundo piso, em frente &agrave;s lojas Papel e Cia e IPlace. &nbsp; 
Quando? A partir desta ter&ccedil;a-feira (11), no hor&aacute;rio de funcionamento do shopping.&nbsp; 
Ingressos: Gratuito.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/111102,governo-nomeia-novos-diretores-do-ipac-e-da-fundacao-pedro-calmon" target="_blank">Luciana Mandelli, diretora do Instituto do Patrim&ocirc;nio Art&iacute;stico e Cultural da Bahia, Ipac,</a> disse, em entrevista ao Programa Fora do Plen&aacute;rio, da Salvador FM,&nbsp;que as cr&iacute;ticas &agrave; condecora&ccedil;&atilde;o de reconhecimento da<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/113214,suspeito-de-atirar-em-pm-em-reuniao-de-sindicato-e-seu-colega-de-corporacao" target="_blank"> Pol&iacute;cia Militar</a> que ela recebeu trata-se de uma &quot;mais uma express&atilde;o do machismo&quot;.

A nota que a criticava colocava a diretora como uma &quot;militante petista de esp&iacute;rito radical sem nenhuma experi&ecirc;ncia pr&eacute;via em gest&atilde;o p&uacute;blica nem na &aacute;rea cultural&quot;. No entanto, Luciana &eacute; historiadora, foi Diretora Executiva na Funda&ccedil;&atilde;o Perseu Abramo e Coordenadora do Centro de Mem&oacute;ria S&eacute;rgio Buarque de Holanda, al&eacute;m de ter iIntegrado a Secretaria de Pol&iacute;ticas para Mulheres da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica no Governo Dilma Rousseff.&nbsp;

A PM&nbsp;homenageou 168 pessoas, mas apenas o caso dela gerou repercurss&atilde;o, na vis&atilde;o&nbsp;da diretora isso &eacute; &quot;o machismo nosso de cada dia, a gente tem que se provar todo dia quando ocupamos espa&ccedil;os de poder. Fora que s&atilde;o regras objetivas para receber essa condecora&ccedil;&atilde;o&quot;.&nbsp;

Sistema de Museus

Luciana ainda destacou as pr&oacute;ximas a&ccedil;&otilde;es do Instituto, &quot;o sistema de cultura foram sendo desmontados desde o golpe &agrave; presidenta Dilma Rousseff. Estamos retomando agora, fazendo uma pol&iacute;tica de repara&ccedil;&atilde;o, mas tamb&eacute;m, como conversamos com o Secret&aacute;rio de Cultura, Bruno Monteiro, faremos um projeto de futuro e exposi&ccedil;&atilde;o de nossa arte.&quot;

Segundo a historiadora um dos focos de suas a&ccedil;&otilde;es ser&aacute; a educa&ccedil;&atilde;o patrimonial, &quot;estamos reativando o sistema de museus e programando, porque a gente tem arte em todas as nossas esquinas. Mas n&atilde;o sabemos ou n&atilde;o valorizamos&quot;.

Foram destacados como pr&oacute;ximas entregas: inaugurar o museu de arte contempor&acirc;nea da Bahia;&nbsp;transformar o Palacetes das Artes em uma refer&ecirc;ncia na &aacute;rea;&nbsp;reformar o Museu de Arte Moderna (MAM), trazendo de volta o caf&eacute; que tem no local, e retomar&nbsp;os&nbsp;encontros de museus, que ap&oacute;s dez anos voltar a existir, desta vez sediado em Cachoeira.

Assista ao programa na &iacute;ntegra

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O Museu Bispo do Ros&aacute;rio Arte Contempor&acirc;nea, em Jacarepagu&aacute;, zona oeste do Rio de Janeiro, inaugura neste s&aacute;bado (22), &agrave;s 14h, a mostra Stella do Patroc&iacute;nio - Me mostrar que eu n&atilde;o sou sozinha. Que tem outras iguais, semelhantes a mim e diferentes. A exposi&ccedil;&atilde;o, in&eacute;dita, apresenta O Falat&oacute;rio, de Stella do Patroc&iacute;nio, nascida no Rio de Janeiro em 1941. Empregada dom&eacute;stica, negra, assim como sucedeu com Arthur Bispo do Ros&aacute;rio, Stella foi conduzida arbitrariamente pela pol&iacute;cia e internada no Centro Psiqui&aacute;trico Pedro II, aos 21 anos de idade. Em 1966, foi transferida para a Col&ocirc;nia Juliano Moreira, onde permaneceu at&eacute; a sua morte, aos 51 anos. 
 
Ao contr&aacute;rio de outros internos da col&ocirc;nia, que traduziam sua arte em pinturas e esculturas na grande maioria, Stella do Patroc&iacute;nio tinha uma produ&ccedil;&atilde;o em prosa e poesia, que depois foi registrada em grava&ccedil;&otilde;es. &ldquo;Ela tinha toda uma produ&ccedil;&atilde;o que foi depois registrada e chamada pela pr&oacute;pria Stella de O Falat&oacute;rio. Ela tinha um jeito pr&oacute;prio de expressar a revolta do manic&ocirc;mio, a rela&ccedil;&atilde;o com a sociedade. E ela p&ocirc;de expressar isso falando&rdquo;, disse &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil a diretora do Museu, Raquel Fernandes. 
 
O Falat&oacute;rio &eacute; composto por um conjunto de conversas com Carla Guagliardi, gravadas em fita cassete, que fizeram parte, em 1986, do movimento de humaniza&ccedil;&atilde;o das pr&aacute;ticas em ambientes psiqui&aacute;tricos, realizado na Col&ocirc;nia Juliano Moreira. 
 
Nesse contexto foi criado o projeto Oficina de Livre Cria&ccedil;&atilde;o Art&iacute;stica, em parceria com a Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), idealizado pelas psic&oacute;logas Denise Correa e Marlene S&aacute; Freire, com a orienta&ccedil;&atilde;o da artista Nelly Gutmacher e participa&ccedil;&atilde;o de estudantes da EAV. 
 
O projeto promoveu oficinas de arte para internas do extinto N&uacute;cleo Teixeira Brand&atilde;o, e formou um grupo feminino de intera&ccedil;&atilde;o com as mulheres internadas, entre as quais se encontrava Stella. &ldquo;Ela era sempre altiva e se colocava de uma forma muito interessante, diferente das demais internas&rdquo;, disse Raquel. 
 
O grupo do Parque Lage gravou as falas de Stella, que acabaram fazendo parte de uma exposi&ccedil;&atilde;o no Pa&ccedil;o Imperial, nos anos de 1990, onde se viam recortadas as frases desse Falat&oacute;rio que Stella colocava. 
 
Depois, em 2001, ap&oacute;s a morte de Stella, suas falas viraram um livro, organizado pela fil&oacute;sofa Viviane Mos&eacute;. Desde ent&atilde;o, o Falat&oacute;rio de Stella do Patroc&iacute;nio tornou-se publicamente conhecido, inspirando diversas produ&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas e pesquisas acad&ecirc;micas. 
 
&ldquo;Com isso, Stella acabou sendo apresentada como uma pot&ecirc;ncia da poesia falada. Da&iacute;, ela come&ccedil;a a ser reconhecida. As pessoas come&ccedil;am a estudar Stella, os &aacute;udios come&ccedil;am a circular, a partir do recorte do livro, e ela passa a ser objeto de interesse para pesquisas de mestrado e doutorado&rdquo;, disse a diretora do museu. 
 
Exposi&ccedil;&atilde;o 
Na exposi&ccedil;&atilde;o, o Falat&oacute;rio de Stella &eacute; apresentado na &iacute;ntegra. &ldquo;&Eacute; uma exposi&ccedil;&atilde;o que convoca as pessoas a escutar o Falat&oacute;rio sem nenhum recorte, como ela de fato apresentou, e fazendo com que as pessoas possam ser atravessadas por esse Falat&oacute;rio. Foi isso que a gente prop&ocirc;s tamb&eacute;m para as artistas que fazem parte da exposi&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse Raquel. 
&ldquo;A partir da&iacute;, surgiram trabalhos que s&atilde;o inspirados nesse Falat&oacute;rio, que ressalta a condi&ccedil;&atilde;o da mulher negra, o seu papel de fala, a viol&ecirc;ncia sofrida em rela&ccedil;&atilde;o a isso e, como n&atilde;o h&aacute; uma repara&ccedil;&atilde;o poss&iacute;vel, como proceder diante disso e, de alguma maneira, n&atilde;o silenciar&rdquo;, comentou Raquel Fernandes. 
 
&ldquo;Essa &eacute; a provoca&ccedil;&atilde;o que a gente trouxe para as artistas&rdquo;, acrescenta Raquel. 
 
O projeto coloca em foco a palavra falada, escrita, desenhada, costurada, bordada, dan&ccedil;ada, performada, cantada, mobilizada pela escuta do Falat&oacute;rio de Stella do Patroc&iacute;nio, afirmando sua relev&acirc;ncia na produ&ccedil;&atilde;o intelectual e art&iacute;stica brasileira e afrodiasp&oacute;rica. 
 
A mostra re&uacute;ne trabalhos das artistas Annaline Curado, Morena, Natasha Felix, Panmela Castro, Patricia Ruth, Priscila Rezende, Rog&eacute;ria Barbosa, Val Souza, Vanessa Alves, Zahy e Rosana Palazyan junto &agrave; Ana Let&iacute;cia Silva de Souza, Mac Laine Faria, Cl&aacute;udia Coura, Luzia Cavalcanti e Fatinha da Rocinha. 
 
A exposi&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m conta com a participa&ccedil;&atilde;o do N&uacute;cleo de Aten&ccedil;&atilde;o Psicossocial a Afetados pela Viol&ecirc;ncia de Estado (Napave). A curadoria coletiva &eacute; de Patr&iacute;cia Ruth, Rog&eacute;ria Barbosa, Diana Kolker, Raquel Fernandes e Ricardo Resende. 
 
Racismo 
O racismo &eacute; outro aspecto muito presente em artistas como Stella do Patroc&iacute;nio, que eram internadas arbitrariamente em manic&ocirc;mios, no s&eacute;culo passado. A diretora do Museu Bispo do Ros&aacute;rio disse que um grande contingente de mulheres era internado pelas fam&iacute;lias nos manic&ocirc;mios. Eram mulheres que se rebelavam contra os pais, maridos ou companheiros, que tinham uma postura mais questionadora ou n&atilde;o aceitavam a viol&ecirc;ncia imposta &agrave;s mulheres. &ldquo;Essas eram taxadas como loucas, hist&eacute;ricas, psic&oacute;ticas. Um grande quantitativo acabou ficando aqui&rdquo;, disse Raquel Fernandes. 
 
A diretora do museu salientou ainda que ao contr&aacute;rio dos homens internados, que eram mais visitados pelas fam&iacute;lias, muito poucas mulheres recebiam visitas. &ldquo;Ficavam abandonadas por serem consideradas improdutivas, &agrave; margem. Havia tamb&eacute;m muito de racismo, porque um grande contingente de mulheres internadas como loucas era negra, pobre. Acabavam vindo para c&aacute; e silenciadas&rdquo;. 
 
A diretora Raquel Fernandes lembra que a exposi&ccedil;&atilde;o est&aacute; sendo realizada no mesmo ano em que o Instituto Municipal de Assist&ecirc;ncia &agrave; Sa&uacute;de Juliano Moreira encerra os &uacute;ltimos n&uacute;cleos ativos de interna&ccedil;&atilde;o, por meio da implementa&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas de cuidado e reinser&ccedil;&atilde;o psicossocial. 
 
&ldquo;Nosso projeto marca e reafirma a luta por uma sociedade sem manic&ocirc;mios, e soma for&ccedil;as &agrave;s a&ccedil;&otilde;es de justi&ccedil;a e repara&ccedil;&atilde;o &agrave;s v&iacute;timas da viol&ecirc;ncia do Estado que atinge, principalmente, mulheres historicamente afetadas pelo racismo. A exposi&ccedil;&atilde;o &eacute; um convite &agrave; escuta&quot;, disse. 
 
O Museu Bispo do Ros&aacute;rio promove tamb&eacute;m neste s&aacute;bado o lan&ccedil;amento do livro Uma trajet&oacute;ria, uma vida, uma escolha, produzido por Rog&eacute;ria Barbosa, usu&aacute;ria tamb&eacute;m do servi&ccedil;o mental. A artista integra o Atelier Gaia, apoiado pelo museu, &eacute; militante da luta antimanicomial e uma das curadoras da exposi&ccedil;&atilde;o. 
 
O Museu Bispo do Ros&aacute;rio Arte Contempor&acirc;nea fica na Estrada Rodrigues Caldas, 3.400, Taquara, em Jacarepagu&aacute;. 
Os agendamentos de visitas podem ser feitos no endere&ccedil;o virtual do museu. 
 
A mostra gratuita ficar&aacute; aberta ao p&uacute;blico at&eacute; 24 de abril de 2023, no hor&aacute;rio das 10h &agrave;s 17h, diariamente, exceto segunda-feira. 
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Com uma programa&ccedil;&atilde;o infantil, o museu do Mar Aleixo Belov, no bairro do Santo Ant&ocirc;nio Al&eacute;m do Carmo, funcionou das 10h &agrave;s 17h, nesta quarta-feira (12), para celebrar o Dia das Crian&ccedil;as.&nbsp; 
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O autor do livro &ldquo;Velas Cheias de Sonhos&rdquo;, Bito Teles, conduzir&aacute; uma conta&ccedil;&atilde;o de hist&oacute;rias. Al&eacute;m disso, o ilustrador Bua Bruno, que trabalhou nas ilustra&ccedil;&otilde;es da obra, estar&aacute; presente no local para realizar uma sess&atilde;o de caricaturas com as crian&ccedil;as. Uma sess&atilde;o especial no CineMar, espa&ccedil;o localizado no audit&oacute;rio do museu, tamb&eacute;m est&aacute; inclusa na programa&ccedil;&atilde;o oficial deste 12 de outubro. 
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A entrada e a participa&ccedil;&atilde;o nas atividades disponibilizadas pela institui&ccedil;&atilde;o para comemorar o Dia das Crian&ccedil;as nesta quarta s&atilde;o totalmente gratuitas. 
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O Museu de Arte Moderna (MAM-Bahia) estar&aacute; fechado nesta quinta-feira (23) e sexta-feira (24) em fun&ccedil;&atilde;o das tradicionais festividades do S&atilde;o Jo&atilde;o, mas abrir&aacute; normalmente no s&aacute;bado (25) e no domingo (26). As atra&ccedil;&otilde;es do final de semana s&atilde;o gratuitas e funcionam das 13h &agrave;s 18h.&nbsp;

Dentre elas, a exposi&ccedil;&atilde;o &lsquo;ENCRUZILHADA&rsquo; que j&aacute; bateu recorde de p&uacute;blico. A mostra em cartaz tem 100 artistas e mais de 400 obras com entrada gratuita at&eacute; agosto (2022). Desde que a exposi&ccedil;&atilde;o &lsquo;ENCRUZILHADA&rsquo; foi aberta, em apenas 1,5 m&ecirc;s j&aacute; completou mais de 15 mil visitantes. O MAM &eacute; o &uacute;nico museu do Ipac que abrir&aacute; neste final de semana.

No final de semana (25 e 26) estar&atilde;o abertas ainda a Livraria Caramur&ecirc;, os Espa&ccedil;os Solar (que conta a hist&oacute;ria do museu) e Lina (que conta a trajet&oacute;ria da arquiteta e primeira diretora do MAM). O p&uacute;blico poder&aacute; apreciar tamb&eacute;m a exposi&ccedil;&atilde;o &lsquo;Sub&uacute;rbio em tr&ecirc;s atos&rsquo; do Acervo da Laje. A mostra comemora os 12 anos de cria&ccedil;&atilde;o desse coletivo art&iacute;stico que tem sido um relevante espa&ccedil;o de mem&oacute;ria art&iacute;stica, cultural e de pesquisa sobre o Sub&uacute;rbio Ferrovi&aacute;rio e as periferias de Salvador.

O Acervo j&aacute; apresentou obras em museus, como o MAM do Rio, participou de a&ccedil;&otilde;es estaduais, nacionais e internacionais, incluindo a 3&ordf; Bienal da Bahia e a 31&ordf; Bienal de S&atilde;o Paulo. O Cine MAM e o Caf&eacute; Saladearte tamb&eacute;m funcionar&atilde;o normalmente.&nbsp;

A programa&ccedil;&atilde;o de filmes e demais informa&ccedil;&otilde;es podem ser conferidas <a href="http://saladearte.art.br/" target="_blank">neste endere&ccedil;o eletr&ocirc;nico</a>, no perfil do Instagram @saladearte_oficial via Direct ou atrav&eacute;s do telefone/whatsapp (71) 98199-2833.

Durante o feriado prolongado de S&atilde;o Jo&atilde;o, n&atilde;o v&atilde;o faltar op&ccedil;&otilde;es de lazer em Salvador. A diversidade de museus, pra&ccedil;as e parques para os mais variados gostos, atende o p&uacute;blico em diferentes pontos da capital baiana.&nbsp;&nbsp;

A Casa do Carnaval da Bahia estar&aacute; aberta &agrave; visita&ccedil;&atilde;o, de ter&ccedil;a a domingo, das 10h &agrave;s 17h, na Pra&ccedil;a Ramos de Queir&oacute;s, ao lado do Plano Inclinado Gon&ccedil;alves, no Pelourinho. As entradas custam R$20 (inteira) e R$10 (meia), sendo o benef&iacute;cio da meia-entrada destinado a idosos, estudantes e residentes de Salvador, desde que apresentem o comprovante de resid&ecirc;ncia.&nbsp;&nbsp;

Quem for ao local contar&aacute; com um novo atrativo, um restaurante no terra&ccedil;o do im&oacute;vel de onde &eacute; poss&iacute;vel ter uma vista para a Ba&iacute;a de Todos-os-Santos e desfrutar de receitas familiares e da culin&aacute;ria baiana, incluindo o bob&oacute; de camar&atilde;o e o doce de ambrosia.&nbsp;&nbsp;

Cidade da M&uacute;sica - Descendo o Elevador Lacerda, pertinho do Mercado Modelo, outra op&ccedil;&atilde;o &eacute; a Cidade da M&uacute;sica da Bahia. O equipamento cultural, inaugurado no Casar&atilde;o de Azulejos Azuis, permite uma viagem ao mundo da m&uacute;sica.&nbsp;&nbsp;

O museu funciona de ter&ccedil;a a domingo, das 10h &agrave;s 18h, com valor de ingresso de R$20 (inteira) e R$10 (meia) para residentes em Salvador, estudantes e idosos. Os ingressos s&atilde;o vendidos na bilheteria local.&nbsp;&nbsp;

Casa do Rio Vermelho &ndash; A trajet&oacute;ria de vida de dois grandes escritores da literatura baiana pode ser conferida na Casa do Rio Vermelho &ndash; Jorge Amado e Z&eacute;lia Gattai. Com um perfil interativo, o memorial apresenta uma s&eacute;rie de proje&ccedil;&otilde;es e v&iacute;deos em diversos ambientes, al&eacute;m de objetos pessoais e correspond&ecirc;ncias trocadas entre Jorge Amado e Z&eacute;lia Gattai, que transmitem um pouco da trajet&oacute;ria dos escritores.&nbsp;&nbsp;

O memorial est&aacute; situado na Rua Alagoinhas, 33, no Rio Vermelho. O funcionamento &eacute; de ter&ccedil;a a domingo, das 10h &agrave;s 18h (entrada at&eacute; 17h). Os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia).&nbsp;&nbsp;

Espa&ccedil;os Pierre Verger e Caryb&eacute; de Artes &ndash; Situado no Forte Santa Maria, na Barra, o Espa&ccedil;o Pierre Verger da Fotografia Baiana destaca o trabalho do franco-brasileiro e de mais 100 fot&oacute;grafos, que nasceram ou fixaram resid&ecirc;ncia, ainda que tempor&aacute;ria, na Bahia. L&aacute; est&atilde;o reunidas aproximadamente cinco mil fotografias, que retratam diversos aspectos do estado, a exemplo de retratos de personalidades importantes, fotos urbanas antigas e atuais, de cerim&ocirc;nias, manifesta&ccedil;&otilde;es culturais e festas populares, entre outras.&nbsp;&nbsp;

J&aacute; o Espa&ccedil;o Caryb&eacute; de Artes, situado no Forte de S&atilde;o Diogo, tamb&eacute;m na Barra, &eacute; um centro tecnol&oacute;gico de refer&ecirc;ncia da vida e obra do artista argentino, que viveu na capital baiana. O local exibe a beleza e autenticidade expressas nas diversas t&eacute;cnicas, presentes em suas produ&ccedil;&otilde;es. Mais de 500 obras podem ser acessadas por meio da tecnologia, possibilitando aos visitantes uma experi&ecirc;ncia l&uacute;dica, po&eacute;tica e instrutiva, dando a cada um a possibilidade de cria&ccedil;&atilde;o de sua pr&oacute;pria mostra.&nbsp;&nbsp;

Ambos os espa&ccedil;os culturais funcionam de quarta a segunda-feira, das 10h &agrave;s 18h. Os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia) e d&atilde;o direito &agrave; visita&ccedil;&atilde;o dos dois equipamentos.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;

Ar livre &ndash; Os parques municipais de Salvador tamb&eacute;m s&atilde;o op&ccedil;&otilde;es de lazer para aproveitar o final de semana. Os equipamentos, administrados pela Secretaria de Sustentabilidade e Resili&ecirc;ncia (Secis), funcionam de ter&ccedil;a a domingo, de forma gratuita.&nbsp;&nbsp;

O Parque da Cidade Joventino Silva, no Itaigara, &eacute; uma boa op&ccedil;&atilde;o para quem deseja o contato direto com a natureza, com muitas &aacute;rvores e vegeta&ccedil;&atilde;o abundante. Quem visitar o parque tamb&eacute;m encontrar&aacute; um espa&ccedil;o para oficina de grafite e medita&ccedil;&atilde;o, um circuito de slackline, quadras de futebol e v&ocirc;lei, pista de skate, sala de mosaicos, um anfiteatro, dentre outros espa&ccedil;os. O hor&aacute;rio de funcionamento &eacute; de ter&ccedil;a a s&aacute;bado, das 5h &agrave;s 22h, e domingos e feriados, das 5h &agrave;s 19h.&nbsp;&nbsp;

Parque dos Ventos &ndash; O Parque dos Ventos, localizado na Boca do Rio, &eacute; um espa&ccedil;o perfeito para quem deseja atividades mais radicais. O equipamento de mais de 85 mil m&sup2; oferece mais de dez op&ccedil;&otilde;es de lazer e espa&ccedil;os de esportes, dentre eles uma estrutura para rapel, pista de skate, ciclovias, parques infantis com brinquedos adaptados para crian&ccedil;as especiais, quiosque, anfiteatro, sanit&aacute;rios, portaria e estacionamento para 150 carros.&nbsp; O espa&ccedil;o funciona de ter&ccedil;a a s&aacute;bado, das 5 &agrave;s 22 horas, e domingos e feriados, das 5h &agrave;s 19h.&nbsp;&nbsp;&nbsp;

Dinossauros e P&aacute;ssaros &ndash; No Parque Lagoa dos Dinossauros, o visitante encontra um grande acervo de r&eacute;plicas, de diferentes tipos de dinossauros pr&eacute;-hist&oacute;ricos. O equipamento est&aacute; localizado no Stiep e funciona de ter&ccedil;a a domingo, das 8h &agrave;s 17h.&nbsp;&nbsp;

Tamb&eacute;m no Stiep, o Parque Lagoa dos P&aacute;ssaros encanta pela diversidade da vegeta&ccedil;&atilde;o. O equipamento disp&otilde;e de trilha em concreto, &aacute;rea para capoeira, parque infantil, espa&ccedil;o para piquenique, p&iacute;er, paraciclos e estacionamento. O parque funciona de ter&ccedil;a a domingo, das 6h &agrave;s 19h.

O Museu do Saneamento Embasa (MuSa) foi aberto &agrave; visita&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s cerim&ocirc;nia de reinaugura&ccedil;&atilde;o realizada esta semana. Antes conhecido como Museu Arqueol&oacute;gico da Embasa, o espa&ccedil;o passou por reforma e reestrutura&ccedil;&atilde;o do seu acervo, que passa a abrigar, al&eacute;m das pe&ccedil;as arqueol&oacute;gicas resgatadas durante obras realizadas pela empresa, equipamentos utilizados na opera&ccedil;&atilde;o de sistemas de abastecimento de &aacute;gua e esgotamento sanit&aacute;rio.

O acervo conta parte da hist&oacute;ria do saneamento no estado da Bahia atrav&eacute;s de objetos como balas de canh&atilde;o resgatadas no bairro do Com&eacute;rcio, em Salvador; sif&atilde;o de porcelana oriundo de Cachoeira; pil&otilde;es e machados de pedras pr&eacute;-hist&oacute;ricos e roda de fiar vindos de Cristal&acirc;ndia e Lagoa da Torta (Igapor&atilde;); f&oacute;sseis encontrados em Cachoeira e Muritiba; moedas achadas em Vila de Igatu; moenda de cana-de-a&ccedil;&uacute;car e ralador de mandioca resgatados em Lagoa da Torta; entre outros achados arqueol&oacute;gicos.

O MuSa est&aacute; instalado em um pr&eacute;dio de estilo colonial tombado pelo Instituto do Patrim&ocirc;nio Hist&oacute;rico Art&iacute;stico Nacional (Iphan), anexo ao antigo reservat&oacute;rio Cruz do Cosme, situado no bairro da Caixa D&rsquo;&Aacute;gua, em frente ao Hospital Ana Nery, em Salvador. O hor&aacute;rio de funcionamento &eacute; de ter&ccedil;a a sexta-feira, das 8h &agrave;s 12h e das 14h &agrave;s 17h; a marca&ccedil;&atilde;o de visitas pode ser realizada atrav&eacute;s do site<a href="https://www.embasa.ba.gov.br/" target="_blank"> www.embasa.ba.gov.br </a>(Institucional &gt; Universidade Corporativa &gt; Museu do Saneamento Embasa).

O projeto Museu Tempostal Convida marca a reabertura do equipamento cultural, a partir de 14 de janeiro. A exposi&ccedil;&atilde;o &ldquo;Olhares Plurais&rdquo;, montada pelo M.E. Ateli&ecirc; da Fotografia, d&aacute; in&iacute;cio a uma s&eacute;rie de parcerias que ser&atilde;o desenvolvidas pelo Museu Tempostal. O espa&ccedil;o funcionar&aacute; de ter&ccedil;a a sexta, das 10h &agrave;s 16h, e aos s&aacute;bados, das 12h &agrave;s 16h. A entrada est&aacute; condicionada &agrave; apresenta&ccedil;&atilde;o do comprovante de imuniza&ccedil;&atilde;o contra a Covid-19.

O objetivo &eacute; apresentar a pluralidade cultural de Salvador, promovendo um di&aacute;logo entre o acervo da institui&ccedil;&atilde;o e obras de fot&oacute;grafas e fot&oacute;grafos contempor&acirc;neos que retratam a cidade.&nbsp;

Fotografias e cart&otilde;es-postais datados da segunda metade do s&eacute;culo XX comp&otilde;em a exposi&ccedil;&atilde;o &ldquo;Salvador de m&uacute;ltiplos encantos&rdquo;, que, atrav&eacute;s de parte do acervo do Museu Tempostal, exibe diversos cen&aacute;rios e express&otilde;es culturais que pulsam na Soter&oacute;polis.&nbsp;

A mostra &eacute; uma oportunidade de revisitar as festas populares realizadas durante o ver&atilde;o, a exemplo da prociss&atilde;o do Bom Jesus dos Navegantes, Lavagem do Bonfim, Festa de Iemanj&aacute; e Carnaval.

As imagens apresentam ainda o dia a dia em locais como o Mercado Modelo, a Avenida Contorno, o Parque de Pitua&ccedil;u, o Farol da Barra e de Itapu&atilde; e diversas praias, al&eacute;m da culin&aacute;ria e religiosidade de matriz africana e pr&aacute;ticas como a capoeira, o maculel&ecirc; e a pesca de xar&eacute;u.&nbsp;

De um passado recente ao momento contempor&acirc;neo, o p&uacute;blico pode conhecer variadas percep&ccedil;&otilde;es sobre o Centro Hist&oacute;rico de Salvador que destacam seus aspectos humanos, culturais, art&iacute;sticos e arquitet&ocirc;nicos na exposi&ccedil;&atilde;o &ldquo;Olhares plurais&rdquo;. A mostra re&uacute;ne fotografias de Ale Fernandes, Alini Orathes, Cl&aacute;udia Guanais, Heloisa Lima, J&uacute;lia Fernandes, Juray Castro, Lany Cruz, M&aacute;rio Edson, Rosa Carvalho, Silvana Lima, Sonia Nepo, Tatiana Menezes e Vit&oacute;ria R&eacute;gia. Com curadoria de M&aacute;rio Edson, gestor do M.E. Ateli&ecirc; da Fotografia, &eacute; resultado de uma caminhada fotogr&aacute;fica. Em julho deste ano, um grupo de 13 fot&oacute;grafos capturou imagens de um percurso que se estendeu da Igreja do Santo Ant&ocirc;nio da Barra &agrave; Igreja do Santo Ant&ocirc;nio Al&eacute;m do Carmo. 
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Requalifica&ccedil;&atilde;o - Ao longo de 2021, foram realizadas interven&ccedil;&otilde;es no Museu Tempostal com o intuito de requalificar o espa&ccedil;o e prepar&aacute;-lo para receber os visitantes: servi&ccedil;os de pintura externa e interna, limpeza de paredes de alvenaria e troca dos pain&eacute;is expositores. &ldquo;Utilizamos esse tempo de pandemia para trabalhar ainda mais na requalifica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&oacute; do espa&ccedil;o expositivo, mas tamb&eacute;m firmamos parcerias para levar ao p&uacute;blico exposi&ccedil;&otilde;es com conte&uacute;do e discuss&otilde;es de tem&aacute;ticas contempor&acirc;neas&rdquo;, explica Aiala Gon&ccedil;alves, coordenadora do Museu Tempostal. &nbsp; 
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O Santo Ant&ocirc;nio Al&eacute;m do Carmo, que &eacute; conhecido por abrigar diversas op&ccedil;&otilde;es gastron&ocirc;micas, culturais e de lazer no Centro Hist&oacute;rico de Salvador, teve toda a ilumina&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica modernizada em LED, iniciativa promovida pela Prefeitura atrav&eacute;s do programa Iluminando Nosso Bairro (INB). Al&eacute;m disso, o bairro ganhou, na quarta-feira (1&deg;), o novo Museu do Mar Aleixo Belov.&nbsp;

O bairro&nbsp;foi beneficiado com ilumina&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, que foi&nbsp; revitalizada atrav&eacute;s do programa Iluminando Nosso Bairro, ap&oacute;s a instala&ccedil;&atilde;o de 172 novos pontos de luz em 30 logradouros. O investimento foi de R$197 mil, provenientes de recursos municipais.

A a&ccedil;&atilde;o mudou todo o aspecto visual da localidade, contribuindo para aumentar a sensa&ccedil;&atilde;o de seguran&ccedil;a de moradores e turistas. Mais luminosas, as l&acirc;mpadas de LED s&atilde;o mais dur&aacute;veis, eficientes e econ&ocirc;micas em compara&ccedil;&atilde;o com os antigos pontos de ilumina&ccedil;&atilde;o de vapor de s&oacute;dio.

Atrav&eacute;s do INB, iniciado em 2019, a Prefeitura j&aacute; modernizou mais de 70% da ilumina&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica da capital baiana com a tecnologia em LED. S&oacute; neste ano de 2021, o programa contemplou os bairros de Cajazeiras II, IV, V, VI, VII, VIII, X e XI, onde foram instalados 3.910 pontos de ilumina&ccedil;&atilde;o em LED, al&eacute;m de Campinas (843 pontos), Cosme de Farias (1.659), Tancredo Neves (1765), Alto do Coqueirinho (88), Resgate (389), Ribeira (469), Mussurunga (2.660), Vila Laura (410), Engenho Velho da Federa&ccedil;&atilde;o (1.138), Stella Maris (1.182) e Garcia (293).

Museu&nbsp;

Situado em um amplo casar&atilde;o amarelo, no Largo de Santo Ant&ocirc;nio, o mais novo espa&ccedil;o cultural da cidade foi inaugurado durante solenidade com as presen&ccedil;as do prefeito Bruno Reis e do pr&oacute;prio Aleixo Belov, velejador e criador do museu e da funda&ccedil;&atilde;o que leva seu nome. Tamb&eacute;m estiveram presentes o titular da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), F&aacute;bio Mota; das funda&ccedil;&otilde;es Greg&oacute;rio de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, e M&aacute;rio Leal Ferreira (FMLF), T&acirc;nia Scofield; e demais gestores municipais.

O prefeito afirmou que a administra&ccedil;&atilde;o municipal est&aacute; buscando parcerias para a manuten&ccedil;&atilde;o do museu e aproveitou a ocasi&atilde;o para autorizar toda a obra de drenagem e de requalifica&ccedil;&atilde;o asf&aacute;ltica da Rua dos Adobes, no Santo Ant&ocirc;nio. As medidas tamb&eacute;m envolvem as interven&ccedil;&otilde;es para a resolu&ccedil;&atilde;o do problema com esgotamento sanit&aacute;rio na regi&atilde;o, esta &uacute;ltima com investimento de cerca de R$2 milh&otilde;es.

&ldquo;Essas obras s&atilde;o em reconhecimento do esfor&ccedil;o que voc&ecirc; fez, Aleixo. A cidade agradece e faltam palavras para te agradecer por tudo. Em janeiro pode ir para a sua pr&oacute;xima expedi&ccedil;&atilde;o que n&oacute;s todos estaremos aqui a aplaudir, no seu retorno, trazendo mais imagens, mais hist&oacute;rias para enriquecer ainda mais esse museu&rdquo;, acrescentou.

O espa&ccedil;o funcionar&aacute; das 10h &agrave;s 18h, de ter&ccedil;a a domingo. O ingresso para ter acesso ao local custa R$20 (inteira) e R$10 (meia). Crian&ccedil;as de at&eacute; cinco anos n&atilde;o pagam. Nas quartas, haver&aacute; gratuidade.

O Centro Hist&oacute;rico de Salvador passar&aacute; a contar com um novo ponto tur&iacute;stico nesta quarta-feira, 1&ordm; de dezembro, com a inaugura&ccedil;&atilde;o do t&atilde;o esperado Museu do Mar Aleixo Belov. Localizado em um casar&atilde;o amarelo de tr&ecirc;s andares no Largo do Santo Ant&ocirc;nio Al&eacute;m do Carmo, que mistura arquitetura cl&aacute;ssica com moderna, o equipamento guarda rel&iacute;quias adquiridas pelo velejador Aleixo Belov durante suas cinco viagens ao redor do mundo, sendo tr&ecirc;s delas em solit&aacute;rio no veleiro &ldquo;Tr&ecirc;s Marias&rdquo;. Essa embarca&ccedil;&atilde;o, que foi constru&iacute;da pelo pr&oacute;prio comandante em 1976, inclusive, &eacute; o pilar central do museu.&nbsp;

A cerim&ocirc;nia de inaugura&ccedil;&atilde;o acontecer&aacute; &agrave;s 18h, s&oacute; para convidados, e contar&aacute; com a presen&ccedil;a de autoridades. O equipamento ser&aacute; aberto ao p&uacute;blico no dia seguinte (2 de dezembro), das 10h &agrave;s 18h, funcionando sempre de ter&ccedil;a a domingo. O ingresso para ter acesso ao local custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Crian&ccedil;as de at&eacute; 5 anos n&atilde;o pagam. Nas quartas, haver&aacute; gratuidade.&nbsp;

O Museu do Mar foi idealizado por Belov, que come&ccedil;ou a sonhar com o espa&ccedil;o cultural em 2018. Desde ent&atilde;o, ele veio selecionando as pe&ccedil;as que estar&atilde;o &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico que quiser conhecer mais sobre a navega&ccedil;&atilde;o e outras culturas. Dentre elas, rel&iacute;quias trazidas da Polin&eacute;sia, da Austr&aacute;lia, da &Iacute;ndia e de alguns pa&iacute;ses africanos.&nbsp;

&nbsp;&quot;Todos n&oacute;s vamos morrer um dia, mas n&atilde;o queria que meu acervo se perdesse. Por isso, nasceu a ideia de ter o Museu do Mar. Ele vai servir para quem quer aprender a navegar e amar o mar&rdquo;, salienta Belov, que revela: &ldquo;Tudo que usei para dar as voltas ao mundo est&aacute; no museu, como o veleiro &lsquo;Tr&ecirc;s Marias&rsquo;, as cartas n&aacute;uticas e os aparelhos de navega&ccedil;&atilde;o&rdquo;. Ele pontua tamb&eacute;m que o p&uacute;blico ter&aacute; uma experi&ecirc;ncia &uacute;nica ao visitar o equipamento, que &eacute; o primeiro do g&ecirc;nero na cidade.

Ao todo, o espa&ccedil;o cultural tem 540 metros quadrados de exposi&ccedil;&atilde;o permanente, com o legado de Belov, e 110 metros quadrados para exposi&ccedil;&otilde;es tempor&aacute;rias, al&eacute;m de uma cafeteria na &aacute;rea interna do museu e de um restaurante na esquina do equipamento, com uma bel&iacute;ssima vista para a Ba&iacute;a de Todos-os-Santos. O projeto museol&oacute;gico, que inclui uma sala de proje&ccedil;&atilde;o de filmes, &eacute; assinado por Helo&iacute;sa Helena Costa. J&aacute; o arquitet&ocirc;nico ficou sob responsabilidade de Joaquim Gon&ccedil;alves.

Aleixo Belov&nbsp;

Nascido na Ucr&acirc;nia, o comandante Aleixo Belov veio ao Brasil ainda crian&ccedil;a com os pais, que fugiam da Segunda Guerra Mundial. Por aqui, escolheram a Bahia como novo lar. Criado tendo a Ba&iacute;a de Todos-os-Santos como inspira&ccedil;&atilde;o, Belov se encantou pela navega&ccedil;&atilde;o. Tanto que, na juventude, j&aacute; fazia viagens pelos oceanos acompanhando outros velejadores renomados, como narra no livro &ldquo;Minhas viagens com outros comandantes&rdquo;, lan&ccedil;ado em setembro deste ano.&nbsp;

Com o conhecimento adquirido, come&ccedil;ou a navegar pelo mundo, com o veleiro &ldquo;Tr&ecirc;s Marias&rdquo;, com o qual deu tr&ecirc;s voltas ao mundo: s&oacute; ele e os oceanos. Por conta desse feito, ganhou um diploma da Marinha do Brasil por ter sido o primeiro a dar uma volta ao mundo sozinho em uma embarca&ccedil;&atilde;o com a bandeira brasileira.&nbsp;

Mas n&atilde;o parou por a&iacute;. O comandante, que recebeu o t&iacute;tulo de Cidad&atilde;o Soteropolitano em outubro deste ano, queria tamb&eacute;m compartilhar esse conhecimento com as novas gera&ccedil;&otilde;es. Para isso, construiu o veleiro-escola &ldquo;Fraternidade&rdquo; e convidou tripulantes, com idade entre 18 e 30 anos, para compreender as li&ccedil;&otilde;es do mar.&nbsp;

Todas essas experi&ecirc;ncias renderam outros oito livros escritos por Belov e que narram o of&iacute;cio do mar e as hist&oacute;rias dos povos que conheceu durante as voltas ao planeta. As obras tamb&eacute;m estar&atilde;o dispon&iacute;veis no Museu do Mar.

O fluxo de pessoas promete ser alto durante a Feira Liter&aacute;ria Internacional do Pelourinho (Flipel&ocirc;) que acontece desde quarta (17), em Salvador. Em entrevista ao LDNot&iacute;cias nesta quinta-feira (19), Eliane Bina, administradora do Museu Eug&ecirc;nio Texeira Leal, que recebe diversos artistas durante a festa, afirmou que o movimento deve aumentar em at&eacute; 80% at&eacute; domingo (21).&nbsp;

&quot;&Eacute; um fluxo muito grande de pessoas no Pelourinho, de todas as idades, de toda as classes sociais, de todas as profiss&otilde;es. Voc&ecirc; percebe o quanto um baiano descobre que pode aproveitar esse patrim&ocirc;nio cultural que &eacute; rico e t&atilde;o vasto aqui no Pelourinho&quot;, disse a administradora do Museu.&nbsp;

Eliane Bina ainda citou o movimento do per&iacute;odo de pandemia. &quot;N&oacute;s estamos apresentando de forma h&iacute;brida. Ent&atilde;o tem algumas atividades que s&atilde;o presenciais, outras virtuais e nessa quest&atilde;o de se apresentar dessa forma, as pessoas ainda est&atilde;o um pouco receosas. A gente percebe que est&aacute; menos do que nos anos anteriores &agrave; pandemia, mas bem superior ao que a gente poderia imaginar&quot;.&nbsp;

&quot;Para n&oacute;s &eacute; um prazer imenso estar participando. O Museu Eug&ecirc;nio participa desde a primeira edi&ccedil;&atilde;o, sendo sede de algumas atividades e para n&oacute;s &eacute; um prazer imenso. Realmente consegue trazer um p&uacute;blico muito grande para o Pelourinho e o importante &eacute; esse incentivo a cria&ccedil;&atilde;o do ato da leitura&quot;, concluiu Eliane Bina.&nbsp;

Cerca de 20 idosos da Unidade de Acolhimento Institucional (UAI) do bairro de Amaralina, parceira da Secretaria de Promo&ccedil;&atilde;o Social, Combate &agrave; Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), conheceram a Cidade da M&uacute;sica da Bahia. Eles, que pela primeira vez foram a um museu, puderam conhecer o equipamento que conta a hist&oacute;ria da m&uacute;sica produzida no estado.

Com todos os protocolos de enfrentamento &agrave; Covid-19, os idosos puderam conhecer&nbsp; os espa&ccedil;os Magia da Orquestra, Nova M&uacute;sica da Bahia, M&uacute;sica que Nasce na Periferia e Quem Faz a M&uacute;sica da Bahia, bem como novos artistas.&nbsp;&nbsp;

&ldquo;Proporcionar momentos que permitam aliar cultura com momentos de descontra&ccedil;&atilde;o &eacute; demasiadamente gratificante. Nesse contexto, esperamos que muito mais passeios prazerosos como este possam ocorrer para os assistidos&rdquo;, disse o secret&aacute;rio da Sempre, Kiki Bispo.

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