Organizador de ato golpista chamava deputado bolsonarista alvo da PF de 'meu líder'

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Política

18 de janeiro de 2024 às 15h04

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Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

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Uma mensagem de Whatsapp foi o fator que motivou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) , Alexandre de Moraes, a ordenar mandados de busca e apreensão em endereços do deputado federal bolsonarista Carlos Jordy (PL-RJ) nesta quinta-feira (18), no âmbito da Operação Lesa Pátria.

Segundo a decisão de Moraes, o parlamentar recebeu uma mensagem do vereador suplente da Câmara Municipal de Campos, Carlos Vitor de Carvalho, conhecido como CVC, um dos responsáveis por organizar os atos golpistas de 8 de janeiro. 

No dia 1º de novembro de 2022, quando ocorriam bloqueios em rodovias brasileiras após a vitória de Lula, CVC encaminhou um texto pedindo instruções a Jordy de como proceder. "Bom dia, meu líder. Qual direcionamento você pode me dar? Tem poder de parar tudo", diz o texto.

Na decisão, Moraes destacou o fato de que o suplente de vereador chamou o deputado de "meu líder" e pediu orientações, "sendo, portanto, fortes os indícios de envolvimento de Carlos Jordy nos delitos apurados na presente investigação", diz o ministro.

Ainda conforme a investigação, CVC liderava mais de 15 grupos de WhatsApp com mensagens de cunho golpista e organizava manifestações antidemocráticas.

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