Deputado baiano que disputa sucessão de Arthur Lira revela "carta na manga" para vencer pleito na Câmara

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Yuri Abreu

Política

03 de janeiro de 2024 às 11h17

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Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

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Na tentativa de defender a eleição dele à Presidência da Câmara, junto a governistas, o deputado federal Antônio Brito (PSD-BA) revelou ter uma "carta na manga". O pessedista, nos diálogos que vem tendo como parlamentares do PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reforça o fato de, em 2016, ter sido o único entre os pré-candidatos a suceder Arthur Lira (PP-AL) a ter votado contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Conforme o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, Brito relembrou que o também deputado Elmar Nascimento (União-BA) foi favorável ao impeachment da petista. Outros dois postulantes ao cargo de presidente da Câmara, Marcos Pereira (Republicanos-SP) e Isnard Bulhões (MDB-AL) ainda não eram congressistas na ocasião, mas seus partidos apoiaram, de maneira ampla, a saída de Dilma - vale lembrar que o vice-presidente de Dilma era Michel Temer, do MDB.

O filho do vereador de Salvador, Edvaldo Brito (PSD), tem utilizado esse argumento para se vender como uma espécie de "escudo" contra eventuais pedidos de impeachment do presidente Lula, mesmo com a possibilidade de líderes do Centrão buscarem tirar o petista do cargo. Ademais, Antônio Brito tem ressaltado que se eleito, em 2025, ele seria o primeiro negro a comandar a Câmara dos Deputados.

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