O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/129285,alexandre-de-moraes-e-aprovado-com-notas-95-e-10-para-ser-professor-na-usp">Alexandre de Moraes</a>, afirmou nesta sexta-feira (19) que a soberania brasileira est&aacute; sob um ataque promovido de forma articulada entre mercantilistas estrangeiros ligados &agrave;s redes sociais e pol&iacute;ticos brasileiros extremistas. Alvo de uma s&eacute;rie de acusa&ccedil;&otilde;es do empres&aacute;rio norte-americano Elon Musk, propriet&aacute;rio da rede social X, o ministro disse que a Justi&ccedil;a brasileira n&atilde;o ir&aacute; se abalar.

&quot;A Justi&ccedil;a Eleitoral continuar&aacute; a defender a vontade do eleitor contra a manipula&ccedil;&atilde;o no poder econ&ocirc;mico nas redes sociais, algumas das quais s&oacute; pretendem o lucro e a explora&ccedil;&atilde;o sem qualquer responsabilidade. O Poder Judici&aacute;rio est&aacute; acostumado a combater mercantilistas estrangeiros que tratam o Brasil como col&ocirc;nia e pol&iacute;ticos extremistas e antidemocr&aacute;ticos, que preferem se subjugar a interesses internacionais do que defender o desenvolvimento do Brasil&quot;, afirmou Moraes, sem citar nomes.

As declara&ccedil;&otilde;es foram dadas durante a&nbsp;cerim&ocirc;nia de lan&ccedil;amento da pedra fundamental&nbsp;do Museu da Democracia. Resultado de um acordo entre o TSE e a Prefeitura do Rio de Janeiro, a sede do espa&ccedil;o ser&aacute; no pr&eacute;dio do Centro Cultural da Justi&ccedil;a Eleitoral (CCJE), no centro da cidade. O edif&iacute;cio ainda passar&aacute; por interven&ccedil;&otilde;es e n&atilde;o h&aacute; data estipulada para a inaugura&ccedil;&atilde;o.

&quot;Democracia n&atilde;o combina com abuso de poder pol&iacute;tico e de poder econ&ocirc;mico. E n&oacute;s tamb&eacute;m vamos contar aqui no Museu da Democracia o combate hist&oacute;rico da Justi&ccedil;a Eleitoral contra o abuso do poder pol&iacute;tico e do poder econ&ocirc;mico que reiteradas vezes vieram amea&ccedil;ar a democracia brasileira&quot;, disse Moraes.

Elon Musk, que nos &uacute;ltimos meses tem realizado encontros com lideran&ccedil;as da extrema-direita internacional e se alinhado no Brasil a teses propagadas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, vem afirmando que o ministro age de forma autorit&aacute;ria ao ordenar a censura de diversos perfis. Ele chegou a amea&ccedil;ar uma desobedi&ecirc;ncia de decis&otilde;es judiciais.

Al&eacute;m das acusa&ccedil;&otilde;es de Musk, Moraes tamb&eacute;m se tornou alvo nos &uacute;ltimos dias de um&nbsp;relat&oacute;rio do Comit&ecirc; de Assuntos Judici&aacute;rios da C&acirc;mara dos Deputados dos Estados Unidos, produzido por influ&ecirc;ncia de congressistas do Partido Republicano pr&oacute;ximos do ex-presidente americano Donald Trump. O documento, intitulado O ataque &agrave; liberdade de express&atilde;o no exterior e o sil&ecirc;ncio da administra&ccedil;&atilde;o Biden: o caso do Brasil, sugere que houve censura com a suspens&atilde;o de quase 150 contas na rede social X. A circula&ccedil;&atilde;o do relat&oacute;rio pela internet foi impulsionada por perfis de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em seu discurso, Moraes n&atilde;o fez coment&aacute;rios espec&iacute;ficos sobre essas alega&ccedil;&otilde;es. Ele elogiou a defini&ccedil;&atilde;o de democracia citada em v&iacute;deo institucional produzido pela Prefeitura do Rio de Janeiro e veiculado na cerim&ocirc;nia. &quot;Democracia &eacute; liberdade com responsabilidade. Todo mundo tem que conhecer e respeitar as regras. Pode discordar, pode divergir, mas n&atilde;o pode descumprir, n&atilde;o pode afrontar&quot;, diz um trecho do v&iacute;deo.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/126740,assista-alvo-da-pf-bolsonaro-convoca-ato-em-defesa-a-democracia">O&nbsp;ex-presidente da Rep&uacute;blica, Jair Messias Bolsonaro (PL), convocou aliados para um ato &quot;em defesa &agrave; democracia&quot;,</a> no dia 25 de fevereiro, na Avenida Paulista. No total, o ex-chefe do Executivo nacional garante que 80 deputados federais j&aacute; est&atilde;o confirmados.

As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o da&nbsp;coluna de Guilherme Amado do&nbsp;Metr&oacute;poles. O evento tem como intuito&nbsp;demonstrar for&ccedil;a para o Supremo. Apesar do n&uacute;mero expressivo, o PL conta com 96 deputados na C&acirc;mara.

VEJA LISTA DOS COFIRMADOS:

Abilio Brunini

Alberto Fraga

Alexandre Ramagem

Alfredo Gaspar

Altineu C&ocirc;rtes

Am&aacute;lia Barros

Andr&eacute; Fernandes

Andr&eacute; Ferreira

Bia Kicis

Bibo Nunes

Cabo Gilberto Silva

Carla Zambelli

Carlos Jordy

Carol De Toni

Capit&atilde;o Alberto Neto

Capit&atilde;o Alden

Chris Tonietto.

Coronel Assis

Capit&atilde;o Augusto

Coronel Chris&oacute;stomo

Coronel Fernanda

Coronel Meira

Coronel Telhada

Delegado Caveira

Delegado Fabio Costa

Delegado Palumbo

Delegado Paulo Bilynskyj

Dr. Frederico

&Eacute;der Mauro

Eduardo Pazuello

Eros Biondini

Evair de Melo

Fernando Rodolfo

Filipe Barros

General Gir&atilde;o

Giacobo

Gilvan da Federal

Giovani Cherini

Gustavo Gayer

H&eacute;lio Lopes

Jefferson Campos

Joaquim Passarinho

Jos&eacute; Medeiros

J&uacute;lia Zanatta

Luciano Galego

Luiz Carlos Motta

Luiz Lima

Luiz Philippe de Orl&eacute;ans e Bragan&ccedil;a

Marcel van Hattem

Marcelo &Aacute;lvaro Ant&ocirc;nio

Marcelo Moraes

M&aacute;rcio Alvino

Marco Feliciano

Mario Frias

Mauricio Marcon

Messias Donato

Miguel Lombardi

Nicoletti

Nikolas Ferreira

Pedro Lupion

Reinhold Junior

Ricardo Salles

Roberta Roma

Roberto Monteiro

Rodolfo Nogueira

Rodrigo Valadares

Rosana Valle

Ros&acirc;ngela Reis

Sanderson

Sargento Fahur

Sargento Gon&ccedil;alves

Silvio Antonio

Silvia Wai&atilde;pi

S&oacute;stenes Cavalcante

Thiago Flores

Vicentinho J&uacute;nior

Wellington Roberto

Z&eacute; Trov&atilde;o

Z&eacute; Vitor

O ex-presidente&nbsp;Jair Bolsonaro&nbsp;(PL) convocou seus apoiadores para um ato&nbsp;&ldquo;em defesa do Estado democr&aacute;tico de direito&rdquo;. Em suas redes sociais, na noite desta segunda-feira (12), ele divulgou o evento que acontecer&aacute; &agrave;s 15h, no dia&nbsp;25 de fevereiro,&nbsp;na Av. Paulista, em S&atilde;o Paulo.

No local, o ex- chefe do Executivo pretende&nbsp;se defender daa acusa&ccedil;&otilde;es&nbsp;que t&ecirc;m sofrido nos &uacute;ltimos meses.

&quot;Pe&ccedil;o a todos voc&ecirc;s que compare&ccedil;am trajando verde e amarelo, e mais do que isso, n&atilde;o compare&ccedil;am com qualquer faixa ou cartaz contra quem quer que seja. Nesse evento eu quero me defender de todas as acusa&ccedil;&otilde;es que t&ecirc;m sido imputadas a minha pessoa nos &uacute;ltimos meses. Mais do que discurso, uma fotografia com todos voc&ecirc;s, porque voc&ecirc;s s&atilde;o as pessoas mais importantes desse evento para mostrarmos para o Brasil e para o mundo a nossa uni&atilde;o.&nbsp; 
 
ASSISTA:

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<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/126484,bolsonaro-e-alvo-de-operacao-e-pf-da-24-horas-para-que-ele-entregue-passaporte">Bolsonaro &eacute; alvo da opera&ccedil;&atilde;o&nbsp;Tempus Veritatis, deflagrada na &uacute;ltima quinta- feira (8)</a>. Na ocasi&atilde;o, a Pol&iacute;cia Federal cumpriu 33 mandados de busca e apreens&atilde;o, 4 mandados de pris&atilde;o preventiva e 48 medidas alternativas contra o ex-presidente e seus apoiadores por suposta tentativa de golpe de Estado para mant&ecirc;-lo na Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica.

O presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, &Eacute;den Valadares, comemorou a luta pela democracia, pela justi&ccedil;a social, por um novo Brasil ap&oacute;s a redemocratiza&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s com os movimentos Diretas J&aacute; e creditou ao PT significativa parte da lutra contra o fim da ditadura. Agora que o partido completa 44 anos, neste dia 10 de Fevereiro, o dirigente partid&aacute;rio celebra o retorno da democracia, que apesar de amea&ccedil;ada na gest&atilde;o do ex-presidente, agora ganha um novo cap&iacute;tulo de esperan&ccedil;a desde a volta de Luiz In&aacute;cio Lula da Silva &agrave; presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica.

&quot;Partido democr&aacute;tico por voca&ccedil;&atilde;o, o PT segue convicto de que a democracia n&atilde;o pode ser amea&ccedil;ada. O PT sempre lutou a favor da liberdade, da igualdade e, sobretudo, da justi&ccedil;a social&quot;. O dirigente estadual afirmou que o partido continuar&aacute; fiel ao seu esp&iacute;rito e principal fundamento norteador, que &eacute; a defesa da melhoria da vida da classe trabalhadora e do povo brasileiro, em toda sua diversidade de origem geogr&aacute;fica, idade, cor, cren&ccedil;a e orienta&ccedil;&atilde;o sexual.

&quot;Com uma milit&acirc;ncia aguerrida, cheia de vitalidade e disposta a contribuir com o projeto desenvolvimentista e que coloca os pobres no centro do or&ccedil;amento, o PT continua um partido enraizado, com milh&otilde;es de militantes e simpatizantes ao redor da Bahia e do Brasil&quot;, disse &Eacute;den, ao informar que o PT &eacute; um partido com grande capilaridade: est&aacute; organizado em 350 munic&iacute;pios, por meio de Diret&oacute;rios e Comiss&otilde;es Provis&oacute;rias. &quot;Isso s&oacute; demonstra a for&ccedil;a do PT na Bahia e o tamanho da nossa responsabilidade com a renova&ccedil;&atilde;o e o fortalecimento do nosso partido&quot;, disse o presidente.&nbsp;

No estado, destacou &Eacute;den, as melhorias implementadas pelo modo petista de governar, com as gest&otilde;es de Jaques Wagner, Rui Costa e agora com Jer&ocirc;nimo Rodrigues. &ldquo;O governador vem em um ritmo intenso de trabalho, viagens e entregas. &Eacute; mais uma prova do nosso compromisso com o povo, da luta ininterrupta para garantir melhor qualidade de vida para a popula&ccedil;&atilde;o dos quatro cantos da Bahia e continuar nosso projeto de fazer mais e melhor pelo nosso estado&quot;, disse &Eacute;den.

&quot;Agora, nesses 44 anos, s&oacute; temos a agradecer &agrave;s grandes conquistas do PT, seja atrav&eacute;s da nossa aguerrida e vital milit&acirc;ncia, dos nossos mandatos e das nossas gest&otilde;es. No Brasil, por tudo que foi feito por Lula nos seus primeiros mandatos e agora com os incans&aacute;veis esfor&ccedil;os do presidente para reconstruir e unir o pa&iacute;s. No estado, temos o grande legado de transforma&ccedil;&atilde;o social de Wagner e Rui, e com elei&ccedil;&atilde;o de Jer&ocirc;nimo a Bahia reconhece os in&uacute;meros avan&ccedil;os do atual gestor, um governador que gosta de gente e que tem como principal desafio o combate &agrave; fome, sem perder de vista, &eacute; claro, os avan&ccedil;os que a Bahia precisa e que, com certeza, tem se dedicado de corpo e alma a cuidar dos baianos.&rdquo;

A sess&atilde;o especial do anivers&aacute;rio do PT ser&aacute; realizada no dia 14 de Mar&ccedil;o na Assembleia Legislativa da Bahia.

Nenhum representante da Prefeitura de Salvador participou, nesta segunda-feira (8), do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/125296,presidente-da-al-ba-diz-que-insucesso-de-golpe-se-deveu-a-coragem-de-varios-homens-e-a-uniao-dos-poderes" target="_blank">ato em defesa da democracia e contra o golpe</a>, realizado na Assembleia Legislativa da Bahia.&nbsp;

H&aacute; exatamente um ano, bolsonaristas radicais depredaram pr&eacute;dios p&uacute;blicos e invadiram sedes de &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos, como o Pal&aacute;cio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, em Bras&iacute;lia.&nbsp;

No entendimento da vereadora Marta Rodrigues (PT), a aus&ecirc;ncia do prefeito Bruno Reis na AL-BA pode significar um aceno aos aliados do ex-presidente da Rep&uacute;blica e seu partido, PL, comandado na Bahia pelo seu ex-ministro Jo&atilde;o Roma. Ex-aliados, ambos discutem a possibilidade de reaver o apoio nas elei&ccedil;&otilde;es de outubro deste ano.

&quot;&Eacute; poss&iacute;vel, n&eacute;? Porque o ex-presidente, o inomin&aacute;vel, disse o qu&ecirc;? Que n&atilde;o houve nenhuma tentativa de golpe. Os invasores t&ecirc;m uma avers&atilde;o &agrave; coisa p&uacute;blica. A democracia &eacute; para todo mundo, para a gente incluir todos aqueles e aquelas que n&atilde;o tiveram oportunidades. Por isso que esse ato aqui requer que, quem estiver &agrave; frente de qualquer gest&atilde;o, tanto prefeitos e prefeitas quanto tamb&eacute;m vereadores, deputados e senadores, possam legitimar e reafirmar a nossa democracia.&quot;, opinou a petista, em entrevista ao Portal Salvador FM.

Para Marta, o ato deveria representar um &quot;momento de unidade&quot; entre os atores do Legislativo, Executivo e Judici&aacute;rio de todo o pa&iacute;s. &quot;Eu tenho a lamentar n&atilde;o ter a presen&ccedil;a aqui da Prefeitura, porque &eacute; um ato maior, um ato que ultrapassa qualquer birrinha. &Eacute; um ato que n&atilde;o tem colora&ccedil;&atilde;o partid&aacute;ria&quot;, avaliou.

Simultaneamente ao evento na AL-BA, os apoiadores da gest&atilde;o municipal estiveram presentes no lan&ccedil;amento do programa Vida Nova, na Casa Pia de S&atilde;o Joaquim, no bairro da Cal&ccedil;ada, marcado para a mesma data.

Um ano ap&oacute;s a frustrada tentativa de golpe de Estado em Bras&iacute;lia, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Adolfo Menezes (PSD), atribuiu o insucesso dos ataques de bolsonaristas radicais &agrave; &quot;coragem de v&aacute;rios homens e &agrave; uni&atilde;o dos Poderes&quot;.

Nesta segunda-feira (8), durante o ato em defesa da democracia e contra o golpe, realizado na Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado estadual afirmou que &quot;estava tudo armado&quot; para a democracia brasileira ser derrubada.

&quot;Em pleno s&eacute;culo 21, um pa&iacute;s como o nosso, com uma democracia t&atilde;o jovem, ter um golpe de Estado? Ent&atilde;o, hoje n&oacute;s estamos aqui para celebrar a vit&oacute;ria, a vit&oacute;ria da democracia, a vit&oacute;ria da liberdade&quot;, declarou Menezes.

O evento conta com a participa&ccedil;&atilde;o de diversas autoridades, a exemplo do governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues, seu vice Geraldo J&uacute;nior (MDB), al&eacute;m de parlamentares e secret&aacute;rios estaduais.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118165,jeronimo-rodrigues-diz-que-centro-de-convencoes-de-salvador-e-do-setor-privado-queremos-ver-o-setor-privado-andar">O governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT)</a> afirmou que ir&aacute;&nbsp;participar do&nbsp;&quot;Ato em defesa da democracia brasileira: A Bahia se une!&quot;, que acontecer&aacute; na pr&oacute;xima segunda-feira (8). O evento ser&aacute; realizado &agrave;s 9h, na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

O ato tem como objetivo relembrar dos ataques aos pr&eacute;dios p&uacute;blicos dos Tr&ecirc;s Poderes, ocorridos no dia&nbsp;8 de janeiro de 2023, em Bras&iacute;lia.

A atividade contar&aacute; ainda com a participa&ccedil;&atilde;o de representa&ccedil;&otilde;es dos movimentos sociais, das centrais sindicais, universidades, ABI (Associa&ccedil;&atilde;o Baiana de Imprensa), segmentos religiosos, juventude, governo do Estado, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Tortura Nunca Mais e movimentos de bairros, dentre outros.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118596,lula-assina-projeto-de-lei-para-combater-crimes-contra-a-democracia" target="_blank">A proposta do governo Lula (PT) para endurecer penas dos crimes contra o Estado democr&aacute;tico de Direito</a>, que pode chegar a 40 anos de pris&atilde;o no caso de atentado &agrave; vida contra autoridades, foi considerada excessiva por especialistas ouvidos pela Folha de S. Paulo.

As &iacute;ntegras dos projetos de lei ainda n&atilde;o foram divulgadas, mas o Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a disponibilizou um resumo.&nbsp;Segundo o texto, o projeto pretende aperfei&ccedil;oar os artigos 359-L e 359-M, ambos do C&oacute;digo Penal, e &ldquo;dispor sobre as causas de aumento aplic&aacute;veis&rdquo;.

Na lei hoje em vigor, que foi aprovada em 2021, n&atilde;o h&aacute; uma diferencia&ccedil;&atilde;o da pena para esses crimes a depender do tipo de participa&ccedil;&atilde;o do investigado. Essa legisla&ccedil;&atilde;o substituiu a Lei de Seguran&ccedil;a Nacional, que vigorava desde a &eacute;poca da ditadura militar.

Segundo o jornal, sobre as altera&ccedil;&otilde;es propostas, h&aacute; quem considere que, por esses crimes serem muito recentes, ainda seria preciso mais tempo de matura&ccedil;&atilde;o antes de buscar mud&aacute;-los. Por outro lado, h&aacute; quem veja como positiva a grada&ccedil;&atilde;o de penas proposta, que mudaria a depender da participa&ccedil;&atilde;o nos crimes, como de financiadores e de organizadores.

Outro destaque s&atilde;o as altera&ccedil;&otilde;es sobre as medidas cautelares para busca e apreens&atilde;o de bens e bloqueio de contas banc&aacute;rias em caso desses crimes. A proposta autoriza que elas sejam feitas de of&iacute;cio pelo juiz, ou seja, sem provoca&ccedil;&atilde;o de outras partes, al&eacute;m de incluir a Uni&atilde;o como poss&iacute;vel solicitante.

Uma das propostas &eacute; a pena de 20 a 40 anos de pris&atilde;o para crimes que atentem contra a vida dos presidentes dos tr&ecirc;s Poderes, do vice-presidente da Rep&uacute;blica, de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e do procurador-geral da Rep&uacute;blica, com fim de alterar a ordem constitucional democr&aacute;tica.

Outro ponto &eacute; a pena de 6 a 12 anos para quem atente contra a integridade f&iacute;sica e liberdade dessas autoridades, tamb&eacute;m apontando a finalidade contra a democracia.

A previs&atilde;o de pena de at&eacute; 40 anos passou a ser poss&iacute;vel a partir de 2019, com a aprova&ccedil;&atilde;o do pacote anticrime. At&eacute; ent&atilde;o o limite no Brasil era de 30 anos.

Para Raquel Scalcon, professora da FGV Direito S&atilde;o Paulo e advogada criminalista, a lei dos crimes contra o Estado democr&aacute;tico de Direito &eacute; muito recente, n&atilde;o tendo sido poss&iacute;vel ainda &ldquo;aferir, efetivamente, a adequa&ccedil;&atilde;o da reda&ccedil;&atilde;o dos crimes e da fixa&ccedil;&atilde;o das penas&rdquo;.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/111757,lula-se-encontra-com-joe-biden-na-casa-branca-e-fazem-defesa-da-democracia">O apoio &agrave; democracia</a> aumentou no Brasil. Pelo menos sete em cada dez brasileiros (73%) consideravam em novembro de 2022, logo ap&oacute;s as <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/111230,adolfo-menezes-e-reeleito-para-presidencia-da-alba">elei&ccedil;&otilde;es</a>, que a democracia &eacute; sempre a melhor forma de governo. Em 2019, 58% dos brasileiros tinham essa opini&atilde;o. Para 11% um governo autorit&aacute;rio &eacute; melhor em algumas situa&ccedil;&otilde;es, enquanto que para 9% tanto faz ter um governo democr&aacute;tico ou autorit&aacute;rio. Outros 6% n&atilde;o sabiam ou n&atilde;o responderam. Os dados est&atilde;o na 20&ordf; edi&ccedil;&atilde;o da pesquisa Panorama Pol&iacute;tico do DataSenado.

Realizada de 8 a 26 de novembro de 2022, a pesquisa ouviu, por telefone, 2.007 cidad&atilde;os de 16 anos de idade ou mais, em amostra representativa da popula&ccedil;&atilde;o para avaliar a opini&atilde;o dos brasileiros sobre uma s&eacute;rie de temas, entre eles democracia, atua&ccedil;&atilde;o do Senado Federal, fake news e algumas das principais quest&otilde;es em debate no pa&iacute;s durante o &uacute;ltimo ciclo eleitoral, como a manuten&ccedil;&atilde;o de benef&iacute;cios sociais, a redu&ccedil;&atilde;o da maioridade penal e a cria&ccedil;&atilde;o de imposto sobre grandes fortunas.&nbsp;

O material serve de subs&iacute;dio para os senadores neste per&iacute;odo de rein&iacute;cio dos trabalhos legislativos. Ao longo da semana a Ag&ecirc;ncia Senado vai destrinchar alguns desses n&uacute;meros.

Democracia

Em compara&ccedil;&atilde;o com edi&ccedil;&otilde;es anteriores da pesquisa, houve tamb&eacute;m uma redu&ccedil;&atilde;o do &iacute;ndice de insatisfa&ccedil;&atilde;o com a democracia. O levantamento revela que o n&uacute;mero de pessoas muito satisfeitas em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; democracia cresceu de 10%, no final de 2021, para 18%, em 2022. A explica&ccedil;&atilde;o est&aacute; na queda de 9 pontos percentuais daqueles que se declaram pouco satisfeitos e que agora representam 49% dos brasileiros. J&aacute; o grupo que n&atilde;o est&aacute; nada satisfeito com a democracia no Brasil se manteve constante e corresponde a 28% da popula&ccedil;&atilde;o. A informa&ccedil;&atilde;o da eleva&ccedil;&atilde;o do patamar daqueles que apoiam a democracia incondicionalmente foi recebida como um alento por senadores.&nbsp;

&mdash; Em 2019, 58% dos brasileiros consideravam que a democracia era a melhor forma de governo. Esse patamar evoluiu para 67%, em 2021, e 73%, em 2022. Isso consolida a ideia de que estamos defendendo um regime capaz de promover inclus&atilde;o, capaz de garantir a livre express&atilde;o e o respeito &agrave; institucionalidade. &Eacute; um dado que eu julgo muito importante&nbsp;&mdash; disse&nbsp;a senadora Teresa Leit&atilde;o (PT-PE).

Avalia&ccedil;&atilde;o semelhante tem Paulo Paim (PT-RS). A pesquisa, apontou o senador, evidencia que a maioria apoia o estado democr&aacute;tico de direito.&nbsp;

&mdash; O pa&iacute;s est&aacute; no caminho certo. A cada elei&ccedil;&atilde;o a nossa democracia e as institui&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas se fortalecem.

Efraim Filho (Uni&atilde;o-PB) e Eliziane Gama (PSD-MA) destacaram que os dados coletados pelo DataSenado servem de apoio para o exerc&iacute;cio de seus mandatos e podem embasar a apresenta&ccedil;&atilde;o de projetos e o trabalho de fiscaliza&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas.

&mdash; Ser um representante do povo &eacute; saber ouvir suas necessidades e reivindica&ccedil;&otilde;es e lev&aacute;-las ao Legislativo na forma de luta por melhorias. As pesquisas do DataSenado nos auxiliam a exercer na pr&aacute;tica o real sentido da democracia: trabalhar pelo povo e para o povo&nbsp;&mdash; afirmou Efraim.

Eliziane Gama (PSD-MA) acrescentou que o Panorama Pol&iacute;tico &eacute; &ldquo;um retrato de como pensa a nossa sociedade&rdquo;.

&mdash; Pesquisas como essa t&ecirc;m um valor imenso, pois nos ajudam a construir pol&iacute;ticas p&uacute;blicas que se alinham aos anseios da popula&ccedil;&atilde;o. O estudo do DataSenado &eacute; precioso&nbsp;&mdash; disse.

Politiza&ccedil;&atilde;o

A maior politiza&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o foi identificada pelo DataSenado. Em 2021, 55% dos brasileiros n&atilde;o se consideravam nem de esquerda, nem de direita ou de centro. Em 2022, esse &iacute;ndice caiu para 38%, j&aacute; que mais brasileiros se posicionaram como sendo de esquerda (17%) ou de direita (31%).&nbsp; E a politiza&ccedil;&atilde;o veio com maior polariza&ccedil;&atilde;o, segundo o DataSenado. O grupo que se posicionou &agrave; direita aumentou em 10 pontos percentuais enquanto que aquele que se identificou com a esquerda foi ampliado em 6 pontos percentuais. O grupo de pessoas que se consideram de centro (9%) manteve-se igual em 2021 e 2022.

De acordo com o coordenador da Pesquisa, Jos&eacute; Henrique Varanda, as elei&ccedil;&otilde;es de outubro de 2022 impactaram de maneira significativa a opini&atilde;o p&uacute;blica.

&mdash; A pesquisa se deu em um contexto p&oacute;s-eleitoral, momento este que teve impacto no levantamento. Isso fica evidenciado na politiza&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o brasileira nesse momento. Nota-se tamb&eacute;m uma maior polariza&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica. Isso pode ser evidenciado pelo posicionamento pol&iacute;tico dos entrevistados. A gente notou uma queda de 17 pontos percentuais naqueles que n&atilde;o acreditam estar posicionados nem &agrave; esquerda, nem &agrave; direita e nem ao centro. As pessoas est&atilde;o engajadas e efetivamente assumiram lados&nbsp;&mdash; argumentou Varanda.

Senado

Em rela&ccedil;&atilde;o ao papel do Senado de elaborar leis que ajudem o pa&iacute;s, 50% dos brasileiros consideram que o Senado cumpre mais ou menos esse papel e 10% avaliam que cumpre bem esse papel, representando um aumento de 11 pontos percentuais desses dois itens somados, em rela&ccedil;&atilde;o ao ano anterior.&nbsp;

A mesma din&acirc;mica de melhoria na avalia&ccedil;&atilde;o do Senado se observa em rela&ccedil;&atilde;o ao papel de fiscalizar as a&ccedil;&otilde;es do governo federal. Cerca de 30% declaram que acompanham as atividades do Senado com alguma regularidade, o que refor&ccedil;a, segundo o DataSenado, a import&acirc;ncia e a demanda pelos instrumentos de transpar&ecirc;ncia e comunica&ccedil;&atilde;o social disponibilizados pela Casa. Desses, 9% afirmam acompanhar o trabalho do Senado todos os dias.&nbsp;

Urnas

A maioria dos brasileiros, 58%, concorda com a afirma&ccedil;&atilde;o de que &ldquo;o resultado das urnas eletr&ocirc;nicas em elei&ccedil;&otilde;es &eacute; confi&aacute;vel&rdquo;. Houve queda de oito pontos percentuais nesse n&iacute;vel de concord&acirc;ncia e aumento no n&iacute;vel de discord&acirc;ncia.

Quase a totalidade, 93%, dos brasileiros que se declaram &agrave; esquerda na pol&iacute;tica concordam com a afirma&ccedil;&atilde;o, bem como 75% dos posicionados ao centro e 69% dos que n&atilde;o se identificam com nenhuma das posi&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas. Em contraste, 78% daqueles que se posicionam mais &agrave; direita n&atilde;o confiam nas urnas eletr&ocirc;nicas.&nbsp;

Fake news

A pesquisa investigou ainda a percep&ccedil;&atilde;o sobre not&iacute;cias falsas relacionadas ao tema &quot;pol&iacute;tica&quot;. Praticamente nove entre dez brasileiros (89% dos entrevistados) acreditam ter recebido fake news pelas redes sociais.

Aplicada desde 2008, a pesquisa Panorama Pol&iacute;tico j&aacute; entrevistou 34.668 cidad&atilde;os ao longo dos anos.&nbsp;

<img alt="" src="https://api.radiosalvadorfm.com.br/fotos/gcma_noticias/111932/mg/data_senado_14-02.png" style="width: 400px; height: 1466px;" />

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/111640,lula-se-reune-com-biden-nos-eua-para-discutir-economia-e-meio-ambiente" target="_blank">O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, </a>afirmou nesta sexta-feira (10)<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/108184,os-que-atacaram-a-democracia-serao-integralmente-responsabilizados-diz-moraes-em-diplomacao" target="_blank"> que a democracia em seu pa&iacute;s e no Brasil </a>foi testada mas que ambas demonstraram resist&ecirc;ncia aos abalos. A declara&ccedil;&atilde;o foi dada ap&oacute;s o encontro na Casa Branca, sede do governo estadunidense,&nbsp;entre os mandat&aacute;rios dos pa&iacute;ses.&nbsp;

&ldquo;A democracia foi testada em nossos dois pa&iacute;ses. Nossas agendas m&uacute;tuas soam muito semelhantes. Afirme o apoio inabal&aacute;vel dos EUA &agrave; democracia. Rejeitar a viol&ecirc;ncia pol&iacute;tica e depositar grande confian&ccedil;a em nossas institui&ccedil;&otilde;es democr&aacute;ticas. Devemos continuar defendendo a democracia e nossos valores. N&atilde;o apenas em nosso hemisf&eacute;rio, mas em todo o mundo. Estes s&atilde;o os nossos princ&iacute;pios fundamentais&rdquo;, continuou.&rdquo;&nbsp;disse Biden.

Quest&atilde;o clim&aacute;tica:

A conversa durou cerca de 20 minutos e Lula tamb&eacute;m deu &ecirc;nfase&nbsp;Lula deu &ecirc;nfase &agrave; quest&atilde;o e defendeu a pol&iacute;tica de desmatamento zero e que ser&aacute; tratada com seriedade e que &ldquo;defender a Amaz&ocirc;nia &eacute; defender a vida&rdquo;. Sem citar o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro, Lula disse que a Amaz&ocirc;nia foi &ldquo;muito devastada os &uacute;ltimos anos&rdquo;.

<a href="https://portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/suplicy" target="_blank">O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP)</a> comparou, em entrevista ao MetroPod, da R&aacute;dio Metropole, o posicionamento do ex-governador da Bahia, Antonio Carlos Magalh&atilde;es, falecido em 2007, ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Mesmo refor&ccedil;ando as suas diferen&ccedil;as e relembrando o apoio de ACM ao regime militar, Suplicy destacou que nunca viu no ex-senador conduta semelhante a <a href="https://portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/bolsonaro" target="_blank">de Bolsonaro</a> ao afrontar a democracia.

&quot;Embora tenha sido um apoiador do regime militar, durante o tempo que eu fui senador n&atilde;o me lembro de qualquer atitude dele estar, como aconteceu com Jair Bolsonaro, a defender a&ccedil;&otilde;es contra a democracia, a ordem institucional. Ao contr&aacute;rio: sempre foi uma pessoa que a defendeu&quot;, disse Suplicy na edi&ccedil;&atilde;o do MetroCast, podcast da radio Metr&oacute;pole, exibido nesta segunda-feira (6).

Segundo o petista, ele e ACM mantiveram uma rela&ccedil;&atilde;o respeitosa, que se manteve tamb&eacute;m na trajet&oacute;ria politica do seu neto.

&quot;Eu tamb&eacute;m tive uma boa rela&ccedil;&atilde;o com ACM Neto, que depois foi prefeito de Salvador&quot;, complementou.

Ao discursar na solenidade de abertura do ano legislativo, na tarde desta quinta-feira (2), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, reafirmou o compromisso do Congresso Nacional com a democracia e prometeu dedica&ccedil;&atilde;o no enfrentamento das necessidades do pa&iacute;s. Ele tamb&eacute;m pediu a pacifica&ccedil;&atilde;o nacional e a harmonia das institui&ccedil;&otilde;es e defendeu a reforma tribut&aacute;ria e mais investimentos na educa&ccedil;&atilde;o.

O presidente classificou o dia 8 de janeiro, quando as sedes dos tr&ecirc;s Poderes foram alvos &ldquo;da mais covarde invas&atilde;o e da mais ign&oacute;bil depreda&ccedil;&atilde;o&rdquo;, como uma &ldquo;data sombria&rdquo;. Naquela data, um domingo, manifestantes apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram os pr&eacute;dios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Pal&aacute;cio do Planalto, causando grande destrui&ccedil;&atilde;o.

&quot;Conforta-nos, todavia, a certeza de que as institui&ccedil;&otilde;es brasileiras n&atilde;o se eximir&atilde;o de investigar e punir exemplarmente todos os criminosos envolvidos, direta ou indiretamente, naquela barbaridade&quot;, declarou.

Pacheco tamb&eacute;m destacou seu comprometimento com o pacto democr&aacute;tico, com as institui&ccedil;&otilde;es, com o di&aacute;logo e com a coopera&ccedil;&atilde;o. O presidente ainda garantiu que o Congresso seguir&aacute; exercendo seu papel de garantidor da democracia brasileira e prometeu proteger &ldquo;nosso sistema democr&aacute;tico, nossas institui&ccedil;&otilde;es e nosso processo eleitoral&rdquo;.

De acordo com o presidente, o Legislativo vai trabalhar, de maneira independente e harm&ocirc;nica, com o Executivo e o Judici&aacute;rio, a fim de lidar com as grandes quest&otilde;es nacionais. Ele prometeu o enfrentamento dos problemas da popula&ccedil;&atilde;o com an&aacute;lises profundas e planejamentos cuidadosos, sempre com a participa&ccedil;&atilde;o da sociedade. Para Pacheco, os chefes de Poderes devem dirigir a sociedade para o caminho do respeito &agrave;s diverg&ecirc;ncias. Ele ainda disse que &eacute; preciso deixar para tr&aacute;s &quot;tudo o que nos separa&quot; e olhar para o futuro como uma &quot;nova oportunidade&quot;.

PRIORIDADES&nbsp;

Pacheco afirmou que o Parlamento vai atuar com base em tr&ecirc;s pilares que ele considera essenciais: a sa&uacute;de p&uacute;blica, o crescimento econ&ocirc;mico e o desenvolvimento social. Ele defendeu o fortalecimento do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) e lembrou sua import&acirc;ncia nos momentos mais graves da pandemia do coronav&iacute;rus. Pacheco tamb&eacute;m defendeu a universaliza&ccedil;&atilde;o do saneamento b&aacute;sico e prometeu engajamento no combate &agrave; fome e &agrave; mis&eacute;ria.

&quot;Trabalhemos, pois, para proteger e fomentar a prosperidade da nossa popula&ccedil;&atilde;o, de toda nossa popula&ccedil;&atilde;o, mas com especial aten&ccedil;&atilde;o &agrave;s camadas mais sens&iacute;veis, como os povos origin&aacute;rios, os habitantes das zonas rurais, os carentes de um teto ou um peda&ccedil;o de ch&atilde;o onde possam viver de forma &iacute;ntegra e respeitosa&quot;, registrou. &nbsp;

O presidente do Senado tamb&eacute;m disse que o Brasil almeja se destacar pelo desenvolvimento sustent&aacute;vel, aliando a responsabilidade fiscal &agrave; responsabilidade social. Segundo o senador, o Parlamento vai trabalhar para que o Brasil volte a crescer e gerar empregos, &ldquo;porque trabalho &eacute; tamb&eacute;m dignidade&rdquo;.

Pacheco acrescentou que o Congresso Nacional n&atilde;o medir&aacute; esfor&ccedil;os &ldquo;para avan&ccedil;armos na agenda do desenvolvimento&rdquo;. Ele admitiu que a pandemia comprometeu o desenvolvimento social do pa&iacute;s. Segundo o presidente, o problema precisa ser enfrentado com planejamento e medidas efetivas &mdash; entre as quais, a reforma tribut&aacute;ria, a fim de simplificar, agilizar e baratear as atividades da iniciativa privada.

EDUCA&Ccedil;&Atilde;O

Em seu discurso, Pacheco dedicou uma aten&ccedil;&atilde;o especial &agrave; &ldquo;educa&ccedil;&atilde;o que forme cidad&atilde;os&quot;. Ele defendeu a educa&ccedil;&atilde;o como forma de evitar a intoler&acirc;ncia. O senador afirmou que, em toda a hist&oacute;ria da humanidade, nenhum pa&iacute;s tomado por conflitos internos foi capaz de crescer e se desenvolver no cen&aacute;rio internacional, muito menos de atender as demandas sociais e econ&ocirc;micas de seu povo.

O presidente lamentou o fato de muitas fam&iacute;lias estarem divididas por quest&otilde;es pol&iacute;ticas e refor&ccedil;ou o alerta: &ldquo;Um pa&iacute;s dividido n&atilde;o cresce&rdquo;. Na opini&atilde;o de Pacheco, a &ldquo;dissemina&ccedil;&atilde;o maliciosa de informa&ccedil;&otilde;es falsas n&atilde;o pode ser enfrentada sem a efetiva educa&ccedil;&atilde;o de nossa gente&rdquo;.&nbsp;

&quot;A educa&ccedil;&atilde;o &eacute; fator essencial para a propaga&ccedil;&atilde;o do respeito e da toler&acirc;ncia, para o desenvolvimento do esp&iacute;rito de cidadania, solidariedade e uni&atilde;o&quot;, destacou. &nbsp;

O presidente ainda pediu a uni&atilde;o do pa&iacute;s, cobrou responsabilidade de todos os parlamentares e agradeceu a confian&ccedil;a dos senadores que o reconduziram &agrave; Presid&ecirc;ncia do Senado.

&quot;Tenho certeza de que, com a colabora&ccedil;&atilde;o de cada um dos senhores e senhoras, o Parlamento brasileiro manter&aacute; o ritmo de produ&ccedil;&atilde;o e a qualidade dos trabalhos legislativos na Legislatura que ora se inicia&quot;, concluiu.

A Advocacia-Geral da Uni&atilde;o (AGU) publicou uma portaria nesta sexta-feira (21), no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o, que define a cria&ccedil;&atilde;o de um grupo de trabalho, composto por &oacute;rg&atilde;os federais e organiza&ccedil;&otilde;es civis, para atuar na <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/105940,um-brasil-com-paz-democracia-e-oportunidades-defende-lula-em-primeiro-discurso-apos-vitoria" target="_blank">defesa &agrave; democracia</a>.

Intitulado de Procuradoria Nacional da Uni&atilde;o de Defesa da Democracia, a frente pretende combater a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/104498,checadores-do-tse-vao-identificar-fake-news-enviadas-por-eleitores" target="_blank">dissemina&ccedil;&atilde;o de fake news</a> utilizadas para manipular o debate p&uacute;blico e estimular<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/108919,homem-que-planejou-atentado-terrorista-diz-ter-sido-influenciado-por-bolsonaro-a-comprar-armas" target="_blank"> a viol&ecirc;ncia pol&iacute;tica</a> promovida ao longo do governo Bolsonaro.

J&aacute; no dia 2 de janeiro, logo ap&oacute;s aposse de Lula, o advogado-geral Jorge Messias anunciou a forma&ccedil;&atilde;o da Procuradoria, que quer estabelecer crit&eacute;rios objetivos para a identifica&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es falsas.&nbsp;

Em nota, o &oacute;rg&atilde;o informou &agrave; &eacute;poca que iria se basear em decis&otilde;es<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/110439,mpf-denuncia-mais-cinco-radicais-bolsonaristas-envolvidos-em-ataques-as-sedes-do-tres-poderes" target="_blank"> j&aacute; tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF)</a>.

Sob o comando do novo advogado-geral indicado por Lula, Jorge Messias, a procuradoria vai atuar junto aos minist&eacute;rios da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, dos Direitos Humanos, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e tamb&eacute;m de entidades ligadas &agrave; imprensa e comunica&ccedil;&atilde;o, como a Associa&ccedil;&atilde;o Nacional de Jornalistas e a Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira das Emissoras de R&aacute;dio e Televis&atilde;o.

Especialistas em direito constitucional e em comunica&ccedil;&atilde;o, professores doutores ser&atilde;o a parte da &quot;comunidade acad&ecirc;mica e cient&iacute;fica&quot; que tamb&eacute;m constitui&nbsp;o Grupo de Trabalho. No total, foram escolhidos 12 pesquisadores e docentes.

As organiza&ccedil;&otilde;es e demais que v&atilde;o contribuir com o grupo n&atilde;o ser&atilde;o remunerados. Ao fim dos trabalhos, ser&aacute; elaborada uma minuta que vai servir como molde para a regulamenta&ccedil;&atilde;o.

O procurador-geral da Rep&uacute;blica, Augusto Aras, convocou para esta segunda-feira (21) uma reuni&atilde;o com o gabinete de crise do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF), para discutir a ado&ccedil;&atilde;o de provid&ecirc;ncias aos atos golpistas pr&oacute;-Bolsonaro.

Manifestantes bolsonaristas se unem em protestos em rodovias e na frente de quart&eacute;is do Ex&eacute;rcito reivindicando uma interven&ccedil;&atilde;o federal, ap&oacute;s ficarem inconformados com a derrota do atual presidente para Lula (PT) nas urnas.&nbsp;

Os movimentos iniciaram logo ap&oacute;s o resultado do pleito, no dia 30 de outubro.

Nos &uacute;ltimos dias, rodovias voltaram a ser bloqueadas, ap&oacute;s pedido do Supremo Tribunal Federal (STF) para que a PRF atuasse na libera&ccedil;&atilde;o das pistas. Cerca de nove bloqueios e outras 20 interdi&ccedil;&otilde;es foram registradas neste s&aacute;bado (19), a maior parte delas (6) no Mato Grosso. 
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<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/105926,com-5081percent-votos-lula-e-eleito-novo-presidente-do-brasil" target="_blank">Eleito presidente da Rep&uacute;blica</a> pela terceira vez neste domingo (30), Luiz In&aacute;cio Lula da Silva fez o seu primeiro discurso ap&oacute;s o resultado das urnas, em S&atilde;o Paulo, ao lado de aliados.

O petista declarou que &eacute; necess&aacute;rio pacificar o pa&iacute;s, unindo as pessoas e respeitando as diferen&ccedil;as, destacando que ir&aacute; governar para todos os brasileiros. Lula venceu Bolsonaro em uma disputa apertada e uma diferen&ccedil;a de cerca de 2 milh&otilde;es de votos - 50,9% a 49,1%.

&ldquo;A partir de 1&deg; de janeiro de 2023, vou governar para 215 milh&otilde;es de brasileiras e brasileiros e n&atilde;o apenas para aqueles que votaram em mim. N&atilde;o existem dois Brasis. Somos um &uacute;nico pa&iacute;s, um &uacute;nico povo e uma grande na&ccedil;&atilde;o&rdquo;, declarou.&nbsp;

&quot;Esta n&atilde;o &eacute; uma vit&oacute;ria minha, nem do PT, nem dos partidos que me apoiaram nessa campanha. &Eacute; a vit&oacute;ria de um imenso movimento democr&aacute;tico que se formou, acima dos partidos pol&iacute;ticos, dos interesses pessoais e das ideologias, para que a democracia sa&iacute;sse vencedora&quot;, disse Lula.

O discurso foi feito ao lado de Geraldo Alckmin, eleito vice-presidente, da senadora Simone Tebet (MDB), que se tornou pe&ccedil;a-chave na reta final da campanha, e da ex-presidente Dilma Roussef.

Somente com toler&acirc;ncia, ressaltou o presidente eleito, o Brasil pode reduzir as desigualdades.

O discurso foi feito ao lado de Geraldo Alckmin, eleito vice-presidente, da senadora Simone Tebet (MDB), que se tornou pe&ccedil;a-chave na reta final da campanha, e da ex-presidente Dilma Roussef.

&quot;S&oacute; assim seremos capazes de construir um pa&iacute;s de todos. Um Brasil igualit&aacute;rio, cuja prioridade sejam as pessoas que mais precisam. Um Brasil com paz, democracia e oportunidades&quot;, complementou.

Em uma elei&ccedil;&atilde;o marcada pela polariza&ccedil;&atilde;o e casos de viol&ecirc;ncia pol&iacute;tica, Lula tamb&eacute;m afirmou que ser&aacute; o momento dos brasileiros refazerem &quot;la&ccedil;os de amizade rompidos pela propaga&ccedil;&atilde;o criminosa do &oacute;dio&quot;.

Lula citou o problema da fome e da extrema pobreza no pa&iacute;s e novamente defendeu o acesso &agrave; cultura, promovendo os &quot;livros em vez de armas&quot;.

O presidente eleito disse que est&aacute; comprometido com as pol&iacute;ticas de combate &agrave; viol&ecirc;ncia contra as mulheres e sal&aacute;rios iguais para a mesma fun&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m do enfrentamento ao racismo e todas as formas de preconceito.&nbsp;

Ele defendeu a retomada de confer&ecirc;ncias nacionais para discuss&atilde;o e defini&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas federais e o fortalecimento do Conselho de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social.&nbsp;

&ldquo;As grandes decis&otilde;es pol&iacute;ticas que impactam a vida dos brasileiros n&atilde;o ser&atilde;o tomadas em sigilo, mas em di&aacute;logo com a sociedade.&rdquo; Lula disse que vai retomar o programa Minha Casa, Minha Vida com foco em fam&iacute;lias de baixa renda.

Na pol&iacute;tica internacional, disse que vai retomar di&aacute;logo com pa&iacute;ses desenvolvidos, como Estados Unidos e pa&iacute;ses da Uni&atilde;o Europeia, numa posi&ccedil;&atilde;o de igualdade, mas que tamb&eacute;m vai apoiar pa&iacute;ses em desenvolvimento. Lula defendeu o desmatamento zero da Amaz&ocirc;nia com a retomada do monitoramento e vigil&acirc;ncia.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, um dos pol&iacute;ticos mais proeminentes da hist&oacute;ria do PSDB, declarou publicamente o apoio a Lula (PT) na disputa contra Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da elei&ccedil;&atilde;o presidencial.

No primeiro turno, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/103416,sem-energia-para-campanha-fhc-emite-nota-revelando-posicao-nesta-eleicao" target="_blank">FHC evitou citar nomes,&nbsp;mas pediu que os eleitores escolhessem um candidato</a> comprometido com causas sociais e que respeitasse a &quot;diversidade cultural&quot; no pa&iacute;s.

Desta vez, o ex-presidente de 91 anos&nbsp;foi expl&iacute;cito e cravou o seu apoio a seu antigo advers&aacute;rio pol&iacute;tico, evocando o seu hist&oacute;rico de luta em favor da &quot;democracia e inclus&atilde;o social&quot;.

A revela&ccedil;&atilde;o foi feita em postagem no Twitter, onde compartilhou duas fotos antigas ao lado do petista.

<blockquote class="twitter-tweet">
Neste segundo turno voto por uma hist&oacute;ria de luta pela democracia e inclus&atilde;o social. 
Voto em Luiz In&aacute;cio Lula da Silva. <a href="https://t.co/xgs6citdJv">pic.twitter.com/xgs6citdJv</a>
&mdash; Fernando Henrique Cardoso (@FHC) <a href="https://twitter.com/FHC/status/1577660146326568960?ref_src=twsrc%5Etfw">October 5, 2022</a></blockquote>
<script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

Depois da repercuss&atilde;o na imprensa sobre a aus&ecirc;ncia da sua assinatura na Carta pela Democracia, lida nesta quinta-feira (11) na Faculdade de Direito da USP, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, assinou o manifesto.

Intitulada de Carta &agrave;s Brasileiras e Brasileiros em defesa do Estado Democr&aacute;tico de Direito, o documento j&aacute; teve a assinatura de mais de 1 milh&atilde;o de pessoas, entre civis, artistas, pol&iacute;ticos e mega empres&aacute;rios.&nbsp;

At&eacute; o in&iacute;cio desta sexta-feira (12), os &uacute;nicos candidatos ao Governo da Bahia que tinham assinado a carta eram Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT) e Kl&eacute;ber Rosa (PSOL).

Candidato de Jair Bolsonaro na Bahia, o ex-ministro da Cidadania, Jo&atilde;o Roma (PL), foi o &uacute;nico at&eacute; agora que n&atilde;o firmou compromisso com o manifesto pela democracia, que refor&ccedil;ou o respeito &agrave;s institui&ccedil;&otilde;es e confian&ccedil;a no processo eleitoral brasileiro.

Bolsonaro, que costuma fazer ataques &agrave;s urnas eletr&ocirc;nicas mesmo tendo sido eleito por 28 anos como deputado pelo mesmo sistema, tentou minimizar a carta tecendo cr&iacute;ticas e chegou a dizer que o documento valia menos que &#39;papel higi&ecirc;nico&#39;.

O presidente <a href="https://portalsalvadorfm.com.br/noticias/99757,defesa-de-jair-bolsonaro-se-manifesta-sobre-acoes-no-tse" target="_blank">Jair Bolsonaro</a> (PL) evocou uma maioria crist&atilde; &ldquo;do bem&rdquo; e ironizou mais uma vez a carta em defesa da democracia que j&aacute; acumula mais de 660 mil assinaturas, em culto promovido nesta quarta (3) pela bancada evang&eacute;lica do Congresso.

&ldquo;Nenhum de voc&ecirc;s que assinaram cartinhas por a&iacute; se manifestaram naquele momento&rdquo;, disse o candidato &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o ao comentar medidas tomadas por prefeitos e governadores para conter a crise pand&ecirc;mica nos primeiros meses da Covid-19, que ele chama de autorit&aacute;rias. &ldquo;Voc&ecirc;s todos sentiram um pouco do que &eacute; ditadura&rdquo;, disse Bolsonaro, um not&oacute;rio defensor do regime militar instalado em 1964 no Brasil.

Segundo a Folha, em breve discurso, o presidente repisou temas que julga fulcrais para uma na&ccedil;&atilde;o verdadeiramente crist&atilde;, como o recha&ccedil;o a uma suposta onda comunista que tomaria o pa&iacute;s se Lula (PT), advers&aacute;rio que venceria no primeiro turno se a elei&ccedil;&atilde;o fosse hoje, segundo recente pesquisa Datafolha. Declarou, num plen&aacute;rio da C&acirc;mara lotado por aliados: &ldquo;Tenho o h&aacute;bito de todo dia, quando me levanto, me concentro, agrade&ccedil;o pela miss&atilde;o, mas pe&ccedil;o a Deus que meu povo, nosso povo, n&atilde;o sinta as dores do comunismo.&rdquo;

&ldquo;N&oacute;s somos a maioria, n&oacute;s somos do bem, e tenho certeza que venceremos essa batalha&rdquo;, afirmou no primeiro culto do semestre realizado pela frente parlamentar que re&uacute;ne os evang&eacute;licos do Congresso.

O ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) utilizou as redes sociais, no s&aacute;bado (30), para criticar o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro (PL),sobre as urnas eletr&ocirc;nicas. Segundo o petista, o atual chefe do Executivo nacional levanta d&uacute;vidas acerca do processo eleitoral brasileiro por &ldquo;medo do povo&rdquo;.

&ldquo;Nossa resposta ser&aacute; nas urnas. Bolsonaro j&aacute; foi eleito 6 vezes pela urna eletr&ocirc;nica. Ele n&atilde;o tem medo da urna, tem medo do povo. Todas as den&uacute;ncias que aparecem contra ele, ele transforma em sigilo de 100 anos. A primeira coisa que irei fazer &eacute; um revoga&ccedil;o contra esses sigilos. [&hellip;] Eles sabem que estamos voltando. E quando a gente voltar, quem vai ter prioridade &eacute; o povo brasileiro. Os trabalhadores, a juventude, as mulheres brasileiras. Porque n&atilde;o d&aacute; pra viver num pa&iacute;s do tamanho do Brasil sofrendo como estamos sofrendo&rdquo;, escreveu Lula.

Com a ades&atilde;o de ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), especialistas e juristas, o manifesto em defesa da democracia e do&nbsp;sistema eleitoral brasileiro ganhou novos apoiadores. Um grupo de empres&aacute;rios decidiu assinar o manifesto criado na Faculdade de Direito da USP.

Entre os empres&aacute;rios est&atilde;o Roberto Setubal e C&acirc;ndido Bracher (Ita&uacute; Unibanco), Walter Schalka (Suzano) e respons&aacute;veis por empresas de bens de consumo como Pedro Passos e Guilherme Leal (Natura). Al&eacute;m deles assinaram tamb&eacute;m &nbsp;Eduardo Vassimon (Votorantim), Hor&aacute;cio Lafer Piva (Klabin), Pedro Malan (ex-ministro da Fazenda do governo Fernando Henrique Cardoso), o economista Jos&eacute; Roberto Mendon&ccedil;a de Barros e o cineasta Jo&atilde;o Moreira Salles.

&ldquo;Nossas elei&ccedil;&otilde;es com o processo eletr&ocirc;nico de apura&ccedil;&atilde;o t&ecirc;m servido de exemplo no mundo. Tivemos v&aacute;rias altern&acirc;ncias de poder com respeito aos resultados das urnas e transi&ccedil;&atilde;o republicana de governo. As urnas eletr&ocirc;nicas revelaram-se seguras e confi&aacute;veis, assim como a Justi&ccedil;a Eleitoral. Nossa democracia cresceu e amadureceu, mas muito ainda h&aacute; de ser feito&rdquo;, diz trecho da &quot;Carta &agrave;s brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democr&aacute;tico de Direito&rdquo;, que ser&aacute; lan&ccedil;ada na faculdade do dia 11 de agosto.

Ao inv&eacute;s do pleito representar um direito c&iacute;vico, o Brasil corre o risco de um golpe &agrave;s institui&ccedil;&otilde;es e ordem democr&aacute;tica.

&quot;Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o Estado Democr&aacute;tico de Direito t&atilde;o duramente conquistado pela sociedade brasileira. S&atilde;o intoler&aacute;veis as amea&ccedil;as aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incita&ccedil;&atilde;o &agrave; viol&ecirc;ncia e &agrave; ruptura da ordem constitucional&rdquo;, descreve.

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