O <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/rui%20costa" target="_blank">ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa</a>, se manifestou ap&oacute;s ser citado em dela&ccedil;&atilde;o ligada &agrave; investiga&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal sobre supostas irregularidades no contrato para compra de respiradores durante a pandemia, enquanto ocupava o cargo de governador da Bahia. &nbsp;

Em nota, Rui negou as acusa&ccedil;&otilde;es e refor&ccedil;ou que jamais tratou com nenhum preposto ou intermedi&aacute;rio sobre a compra de respiradores ou de qualquer outro equipamento de sa&uacute;de durante a sua gest&atilde;o.&nbsp;

O ministro disse que acha &quot;estranho que o caso volte &agrave; tona, agora, por for&ccedil;a de uma mat&eacute;ria baseada nas palavras da principal autora do crime&quot;.

O ex-governador enfatizou ainda o desejo que &quot;a investiga&ccedil;&atilde;o seja conclu&iacute;da e que os respons&aacute;veis sejam punidos por seus crimes&quot;.

Confira a nota na &iacute;ntegra:

&quot;Ao longo dos meus oito anos &agrave; frente do Governo do Bahia, observei o estrito cumprimento da lei, sempre me pautando por valores &eacute;ticos e morais. Junto com minha equipe, trabalhei incansavelmente para minimizar a perda de vidas humanas durante a pandemia da Covid-19, tendo como base os preceitos cient&iacute;ficos.

Ap&oacute;s a n&atilde;o entrega dos respiradores, determinei que a Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da Bahia abrisse uma investiga&ccedil;&atilde;o contra os autores do desvio dos recursos destinados &agrave; compra desses equipamentos. Os implicados foram presos pela Pol&iacute;cia Civil por ordem da Justi&ccedil;a baiana semanas ap&oacute;s a den&uacute;ncia.

A partir da apura&ccedil;&atilde;o e investiga&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal, por quase tr&ecirc;s anos, a Justi&ccedil;a Federal enviou o processo &agrave; primeira inst&acirc;ncia. Estranho que o caso volte &agrave; tona, agora, por for&ccedil;a de uma mat&eacute;ria baseada nas palavras da principal autora do crime.&nbsp;

Refor&ccedil;o que jamais tratei com nenhum preposto ou intermedi&aacute;rio sobre a compra de respiradores ou de qualquer outro equipamento de sa&uacute;de durante minha gest&atilde;o.&nbsp;

Nos duros anos da pandemia, as compras realizadas por estados e munic&iacute;pios no Brasil e no mundo foram feitas com pagamento antecipado. Esta era a condi&ccedil;&atilde;o vigente naquele momento.

O processo retornou &agrave; primeira inst&acirc;ncia com o reconhecimento do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal e do Judici&aacute;rio, atrav&eacute;s do STJ, da inexist&ecirc;ncia de qualquer ind&iacute;cio da minha participa&ccedil;&atilde;o nos fatos apurados na investiga&ccedil;&atilde;o.

Desejo que a investiga&ccedil;&atilde;o seja conclu&iacute;da e que os respons&aacute;veis sejam punidos por seus crimes, n&atilde;o s&oacute; do desvio do dinheiro p&uacute;blico, mas tamb&eacute;m do crime absolutamente cruel de impedir, atrav&eacute;s de um roubo, que vidas humanas fossem salvas&quot;, diz a nota.

O <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/stf" target="_blank">Supremo Tribunal Federal (STF)</a> abriu um inqu&eacute;rito contra o senador <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sergio%20moro" target="_blank">Sergio Moro (Uni&atilde;o&ndash;PR)</a> e procuradores que atuaram em um acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada considerado o &quot;embri&atilde;o&quot; da Lava Jato. A medida, tomada sob sigilo pelo ministro Dias Toffoli no dia 19 de dezembro de 2023, atendeu a pedidos da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/pgr" target="_blank">Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR)</a> e da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/policia%20federal" target="_blank">Pol&iacute;cia Federal (PF)</a>.

Segundo a colunista Daniela Lima, do G1, o caso em quest&atilde;o envolve o ex-deputado paranaense Tony Garcia&nbsp;que, em dezembro de 2004, firmou um acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada com Moro, quando o ex-juiz ainda era chefe da 13&ordf; Vara Federal, em Curitiba.

O trato previa que ele funcionasse como uma esp&eacute;cie de &quot;grampo ambulante&quot; para obter provas contra integrantes do Poder Judici&aacute;rio e do Tribunal de Contas do Estado, entre outras autoridades com foro de prerrogativa de fun&ccedil;&atilde;o que estavam fora da al&ccedil;ada da Justi&ccedil;a Federal.

O caso s&oacute; chegou &agrave; Suprema Corte quando o juiz Eduardo Appio teve conhecimento do&nbsp;conte&uacute;do. Grava&ccedil;&otilde;es mostram que o pr&oacute;prio Moro telefonava a Tony Garcia para dar instru&ccedil;&otilde;es sobre o processo. Para a PF, h&aacute; ind&iacute;cios de que &quot;a colabora&ccedil;&atilde;o premiada foi desvirtuada de forma a funcionar como instrumento de chantagem e de manipula&ccedil;&atilde;o probat&oacute;ria&quot;.

Al&eacute;m disso, tanto a corpora&ccedil;&atilde;o quanto a PGR pediram nominalmente a inclus&atilde;o de Moro, sua mulher, a deputada federal Ros&acirc;ngela Moro (UB-SP), e procuradores que atuaram no acordo de Tony e na Lava Jato como investigados.

Procurado pela publica&ccedil;&atilde;o, o ex-magistrado disse desconhecer a decis&atilde;o e reafirmou que n&atilde;o houve qualquer irregularidade no processo. Ele acrescentou que, naquela ocasi&atilde;o, o instrumento da colabora&ccedil;&atilde;o premiada n&atilde;o tinha o mesmo regramento legal e que jamais obteve grava&ccedil;&otilde;es de integrantes do Judici&aacute;rio.

O ex-presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro">Jair Bolsonaro (PL)</a> discutiu, em uma reuni&atilde;o com os membros das <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/forcas%20armadas">For&ccedil;as Armadas</a>, detalhes de uma minuta que abriria possibilidade para uma interven&ccedil;&atilde;o militar. A informa&ccedil;&atilde;o partiu do ex-ajudante de ordens do liberal, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/mauro%20cid">Mauro Cid</a>, em dela&ccedil;&atilde;o premiada &agrave; Pol&iacute;cia Federal - ele foi um dos participantes do encontro.

O encontro, conforme a colunista Bela Megale, do jornal O Globo, aconteceu no ano passado ap&oacute;s as elei&ccedil;&otilde;es que deram &agrave; vit&oacute;ria ao agora presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula">Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT)</a> - Jair Bolsonaro foi o primeiro mandat&aacute;rio, na hist&oacute;ria recente da democracia brasileira, a n&atilde;o conseguir ser reconduzido ao cargo.

O dado que mais criou tens&atilde;o na c&uacute;pula das For&ccedil;as &eacute; o de que Cid revelou que o ent&atilde;o comandante da Marinha, o almirante Almir Garnier Santos - que j&aacute; foi comandante do 2&ordm; Distrito Naval, em Salvador -, teria dito a Bolsonaro que sua tropa estaria pronta para aderir a um chamamento do ent&atilde;o presidente. J&aacute; o comando do Ex&eacute;rcito afirmou, naquela ocasi&atilde;o, que n&atilde;o embarcaria no plano golpista.

O presidente Luiz In&aacute;cio <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula" target="_blank">Lula </a>da Silva (PT) disse ver o ex-presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro" target="_blank">Jair Bolsonaro</a> &quot;altamente comprometido&quot; com a arquitetura de um golpe de Estado.&nbsp;

&quot;Eu acho que ele t&aacute; altamente comprometido. A cada dia vai aparecendo as coisas, e a cada dia n&oacute;s vamos ter certeza de que havia a perspectiva de golpe e que o ex-presidente estava envolvido nela at&eacute; os dentes&quot;, afirmou durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (11). 
 
Lula evitou comentar os detalhes sobre o acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada de Cid, que foi homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no s&aacute;bado (9), segundo o G1.

O presidente disse que n&atilde;o pode dar palpite no que n&atilde;o conhece: &quot;N&atilde;o sei o que est&aacute; l&aacute;. S&oacute; sabe o delegado que ouviu e o coronel que prestou depoimento. O resto &eacute; especula&ccedil;&atilde;o&quot;.

Por fim, Lula ainda afirmou que Bolsonaro estava preocupado em &quot;vender as joias&quot; e que o ex-presidente &eacute; &quot;respons&aacute;vel por parte das coisas ruins que aconteceram&quot; no Brasil.

Condenado a 14 anos de reclus&atilde;o ap&oacute;s ser encontrado em um &#39;bunker&#39; malas com R$ 51 milh&otilde;es em esp&eacute;cie, o ex-deputado Geddel Vieira Lima (MDB) relatou ter sofrido press&atilde;o da pol&iacute;cia e do Minist&eacute;rio P&uacute;blico (MPF) para delatar aliados.

Em sua primeira entrevista desde que deixou a pris&atilde;o, ao programa Isso &eacute; Bahia, da r&aacute;dio A Tarde FM, na manh&atilde; desta segunda-feira (19), Geddel contou que as amea&ccedil;as beiravam a &quot;chantagem&quot;, mas que n&atilde;o &eacute; da sua &iacute;ndole a trai&ccedil;&atilde;o.

Dotado de refer&ecirc;ncias liter&aacute;rias e da hist&oacute;ria, o emedebista relembrou o ic&ocirc;nico Joaquim Silv&eacute;rio dos Reis, not&aacute;vel na hist&oacute;ria como um traidor da &nbsp;Inconfid&ecirc;ncia Mineira.

&quot;Era uma coisa insuport&aacute;vel, chegavam &agrave;s raias da chantagem. N&atilde;o foi s&oacute; o MP, mas promotor, ju&iacute;za da execu&ccedil;&atilde;o penal. N&atilde;o havia qualquer explica&ccedil;&atilde;o que eu fosse dar, que n&atilde;o ia envolver terceiros, ia destruir fam&iacute;lias. O raio caiu na minha cabe&ccedil;a e vou carregar isso. N&atilde;o tenho voca&ccedil;&atilde;o para Joaquim Silv&eacute;rio dos Reis, nunca passou pela minha cabe&ccedil;a a ideia de aliviar para mim e delatar os outros. N&atilde;o &eacute; do meu estilo&quot;, explicou.

Em liberdade condicional, o ex-ministro postou recentemente a foto que ficou famosa com as malas de dinheiro, cruciais para a sua condena&ccedil;&atilde;o, e disse ter &quot;flechas&quot; para se defender de poss&iacute;veis ataques.

Questionado se a frase tinha uma conota&ccedil;&atilde;o de amea&ccedil;a, Geddel disse que n&atilde;o, mas que vai dosar a sua rea&ccedil;&atilde;o de acordo com o tom utilizado por aqueles que o criticam.

Ele ainda destacou que n&atilde;o conhece um outro pol&iacute;tico no estado ou no pa&iacute;s, que tenha condi&ccedil;&atilde;o &quot;pol&iacute;tica ou moral&quot; para julg&aacute;-lo.

&quot;N&atilde;o reconhe&ccedil;o no Brasil e na Bahia uma autoridade pol&iacute;tica ou moral, que possa apontar o dedo para mim. Apontem e as flechas vir&atilde;o. E agora n&atilde;o seria dela&ccedil;&atilde;o de nada, e nem &eacute; uma amea&ccedil;a, &eacute; luta pol&iacute;tica&quot;, sentenciou.

Novamente perguntado se teria muito mais a revelar, Geddel seguiu em uma postura enigm&aacute;tica.

&quot;Terei sempre algo a dizer sempre, nunca disse tudo o que tenho sobre nada, seja pol&iacute;tica, amor...Do jeito que vierem as coloca&ccedil;&otilde;es, vou dar coloca&ccedil;&otilde;es, isso &eacute; uma defini&ccedil;&atilde;o de estilo. Direi ou n&atilde;o direi, a depender de como venham&quot;, resumiu.

O empres&aacute;rio Lucas Cardoso, citado na Lava Jato e apontado pela Odebrecht do operador de propinas do ex-prefeito ACM Neto, recebeu por meio de contratos de uma de suas empresas, mais&nbsp;de R$ 500 milh&otilde;es na &uacute;ltima gest&atilde;o do pr&eacute;-candidato ao Governo da Bahia pelo Uni&atilde;o Brasil.

Segundo informa&ccedil;&otilde;es da coluna O Bastidor, Lucas Cardoso teria admitido a pessoas pr&oacute;ximas que tem preocupa&ccedil;&atilde;o de ser investigado pelo contrato para realizar o projeto Novo Man&eacute; Dend&ecirc;, em Salvador, que visa fornecer saneamento b&aacute;sico a bairros vulner&aacute;veis.&nbsp;

O custo previsto para obra era de R$ 110 milh&otilde;es, mas desde o in&iacute;cio j&aacute; recebeu mais R$ 25 milh&otilde;es em aditivos por reajuste de infla&ccedil;&atilde;o, por meio de empr&eacute;stimo do Banco Interamaricano de Desenvolvimento.

Ap&oacute;s a identifica&ccedil;&atilde;o do contrato sem crit&eacute;rios rigorosos para o empr&eacute;stimo, por influ&ecirc;ncia de ACM Neto, de acordo com a reportagem, o Minist&eacute;rio P&uacute;blico foi acionado por deputados da oposi&ccedil;&atilde;o para apurar as suspeitas de favorecimento indevido, mas o caso ainda n&atilde;o andou.

A BSM, empresa de Lucas Cardoso, obteve, sozinha ou por meio de cons&oacute;rcios, quase 636 milh&otilde;es de reais em contratos com a Prefeitura de Salvador na gest&atilde;o de ACM Neto. Neste per&iacute;odo, a empresa cresceu exponencialmente, mesmo com Lucas sendo citado na dela&ccedil;&atilde;o da Odebrecht.

O grupo tem, al&eacute;m da BSM de Lucas Cardoso, a Metro Engenharia, de Mauro Prates, primo do deputado estadual L&eacute;o Prates (aliado de ACM Neto). A parceria entre Cardoso e Mauro Prates &eacute; antiga.

Os dois venceram sua primeira licita&ccedil;&atilde;o em Salvador um ano depois da chegada de ACM &agrave; prefeitura soteropolitana, em 2012. Unidos no Cons&oacute;rcio Dendezeiros, os empres&aacute;rios foram contratados para revitalizar &aacute;reas da capital baiana. A obra or&ccedil;ada inicialmente em 28 milh&otilde;es de reais foi finalizada com custo total de 117 milh&otilde;es de reais. Como sempre, sobraram aditivos.

Eles conseguiram ainda duas novas vit&oacute;rias na Prefeitura de Salvador que totalizaram R$ 58,7 milh&otilde;es de reais para obras vi&aacute;rias na capital. A BSM de Lucas Cardoso ainda venceu, sozinha, outras tr&ecirc;s licita&ccedil;&otilde;es naquele ano, que somavam 51,4 milh&otilde;es de reais.

Uma dessas licita&ccedil;&otilde;es, para manuten&ccedil;&atilde;o de escolas, foi encerrada ap&oacute;s quatro anos de servi&ccedil;os prestados e custando quase quatro vezes o pre&ccedil;o inicial. Custaria 11 milh&otilde;es de reais. Queimou 40 milh&otilde;es de reais at&eacute; 2019, segundo dados do Portal da Transpar&ecirc;ncia da Prefeitura de Salvador.&nbsp;

Um dos desembargadores delatados pela desembargadora Sandra In&ecirc;s Rusciolelli, Baltazar Miranda quer se tornar corregedor das comarcas do Interior. Na dela&ccedil;&atilde;o, Sandra acusa o desembargador de receber propina para julgar um processo envolvendo uma empresa de alimenta&ccedil;&atilde;o pertencente &agrave; fam&iacute;lia do senador Angelo Coronel. 
 
O desembargador registrou sua candidatura para disputar a elei&ccedil;&atilde;o da mesa diretora do Tribunal de Justi&ccedil;a da Bahia (TJ-BA). Baltazar foi um dos atores que travou a pauta do pleno na vota&ccedil;&atilde;o das mudan&ccedil;as das regras das elei&ccedil;&otilde;es da Corte baiana nos &uacute;ltimos dois meses. Ele havia pedido vista do voto do relator desembargador Jatahy Fonseca, que permitia a candidatura de todos os desembargadores para a mesa diretora do TJ-BA. Atualmente, somente os cinco mais antigos podem participar do pleito. Caso haja desist&ecirc;ncia dos veteranos do TJ, outros nomes da lista de antiguidade podem ser habilitados para a disputa. 
 
As Corregedoria das Comarcas do Interior fiscalizam a atua&ccedil;&atilde;o de magistrados no interior do estado. Vale ressaltar que a Opera&ccedil;&atilde;o Faroeste foi iniciada justamente por irregularidades na regi&atilde;o oeste do estado, em um esquema de venda de senten&ccedil;as envolvendo magistrados.

Ex-diretor da OAS, Augusto Cesar Uzeda negou acusa&ccedil;&otilde;es feitas contra o ex-presidente Lula em dela&ccedil;&atilde;o premiada.&nbsp;

De acordo com O Globo, em maio deste ano, o chefe da construtora, Leo Pinheiro, redigiu uma carta voltando atr&aacute;s nas &nbsp;acusa&ccedil;&otilde;es que fez contra o petista em sua dela&ccedil;&atilde;o premiada firmada no &acirc;mbito da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.&nbsp;

Anteriormente, o ex-presidente da OAS havia apontado Uzeda como uma testemunha que poderia corroborar fatos apresentados por ele em uma investiga&ccedil;&atilde;o aberta contra Lula pelos crimes de corrup&ccedil;&atilde;o e tr&aacute;fico de influ&ecirc;ncia internacional, que terminou sendo arquivada este m&ecirc;s.

Segundo a colunista, al&eacute;m da carta escrita por Pinheiro, as informa&ccedil;&otilde;es prestadas pelo ex-diretor da empreiteira tamb&eacute;m integraram os argumentos da defesa do ex-presidente na solicita&ccedil;&atilde;o de encerramento das apura&ccedil;&otilde;es.

Em esclarecimentos escritos, e organizados em 17 t&oacute;picos, Uzeda afirmou que n&atilde;o presenciou nenhum pedido para obter o envolvimento de Lula no aumento de capital do Banco Centro Americano de Integra&ccedil;&atilde;o Econ&ocirc;mica (BCIE) durante um evento da OAS realizado em 2011 na Costa Rica.&nbsp;

<img alt="" src="/fotos/gcma_noticias/76083/mg/hhelp.jpg" style="border-width: 0px; border-style: solid; margin: 0px; width: 500px; height: 235px;" />

A ex-presidente do Tribunal de Justi&ccedil;a da Bahia (TJ-BA), Maria do Socorro Barreto Santiago, deixar&aacute; em instantes o Complexo Penitenci&aacute;rio da Papuda, em Bras&iacute;lia, onde est&aacute; presa desde dezembro de 2019. Ela &eacute; acusada pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal de fazer parte de uma quadrilha que vendia senten&ccedil;as no TJ-BA. A desembargadora nega o cometimento de qualquer crime.&nbsp; 
 
Advogado da magistrada, Bruno Espinheira afirmou que a decis&atilde;o foi feita pelo relator da Opera&ccedil;&atilde;o Faroeste no Superior Tribunal de Justi&ccedil;a, o ministro Og Fernandes. &ldquo;Na &uacute;ltima audi&ecirc;ncia, mostramos didaticamente que tudo recolhido caminha no sentido da inoc&ecirc;ncia da desembargadora. Peti&ccedil;&atilde;o de mais de 20 p&aacute;ginas que apresentamos, com perito aposentado da pol&iacute;cia federal para analisar o processo. Se voc&ecirc; quer dizer que um quadro, por exemplo, &eacute; fruto de crime, voc&ecirc; tem que providenciar a per&iacute;cia. Ele foi pedag&oacute;gico em mostrar os equ&iacute;vocos. E mostrou a compatibilidade do patrim&ocirc;nio dela em 40 anos de magistratura descontr&oacute;i o mito da movimenta&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirmou Espinheira, ao LDNot&iacute;cias.&nbsp; 
 
O advogado negou que sua cliente tenha firmado acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada para deixar a pris&atilde;o. &ldquo;De maneira alguma&rdquo;, asseverou. Socorro ainda n&atilde;o retorna &agrave;s suas fun&ccedil;&otilde;es no TJ-BA. Ela est&aacute; impedida de ter contato com membros do seu gabinete ou outros r&eacute;us no processo, al&eacute;m de precisar usar monitoramento eletr&ocirc;nico.&nbsp;

<img src="http://www.diariodopoder.com.br/style/images/images/Marcelo%20Miller%20foto%20Fabio%20Motta%20EC.jpg" style="height:378px; width:656px" />

Circulou como uma bomba, entre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), a informa&ccedil;&atilde;o de que o ex-procurador Marcelo Miller, que foi bra&ccedil;o direito do procurador-geral Rodrigo Janot, estaria inclinado a propor um acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada.

A informa&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou a circular ap&oacute;s a not&iacute;cia de sua iminente pris&atilde;o, afinal n&atilde;o confirmada, com o esc&acirc;ndalo provocado pela nova grava&ccedil;&atilde;o de Joesley Batista.&nbsp;

N&atilde;o est&aacute; claro qual seria o alvo de eventual dela&ccedil;&atilde;o de Marcelo Miller, mas em princ&iacute;pio seu depoimento agravaria a situa&ccedil;&atilde;o de Joesley.

A suspeita no MPF &eacute; que Marcelo Miller ainda era procurador quando se integrou informalmente &agrave; defesa da turma da JBS.

Suposto acerto com Marcelo Miller foi descrito na grava&ccedil;&atilde;o que Joesley fez de sua conversa com Ricardo Saud, lobista da J&amp;F/JBS.

Um ministro do STF ironizou ontem &agrave; tarde: &ldquo;Se for confirmada a dela&ccedil;&atilde;o do Miller, o MPF levar&aacute; em conta a teoria do dom&iacute;nio do fato?&rdquo;

Di&aacute;rio do Poder /////AF

<img alt="Resultado de imagem para Mulher de Funaro confirma à PF ‘pressão’ de Geddel para evitar delação" src="http://jconlineimagem.ne10.uol.com.br/imagem/noticia/2017/07/12/normal/82f5cdf05aae6144fc672f5fa55f24d9.jpg" style="height:318px; width:650px" />

Raquel Pitta, mulher do corretor L&uacute;cio Bolonha Funaro, confirmou, em depoimento &agrave; Pol&iacute;cia Federal, ter recebido liga&ccedil;&otilde;es telef&ocirc;nicas do ex-ministro Geddel Vieira Lima nas quais teria sido &ldquo;pressionada&rdquo;.

A suposta press&atilde;o exercida por Geddel teria como objetivo evitar que o marido de Raquel fizesse um acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada e foi o principal argumento usado pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10&ordf; Vara Federal de Bras&iacute;lia, para autorizar a pris&atilde;o do peemedebista.

Geddel foi preso sob acusa&ccedil;&atilde;o de tentar obstruir a Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato. Depois, foi transferido da Superintend&ecirc;ncia da Pol&iacute;cia Federal, em Bras&iacute;lia, para a Penitenci&aacute;ria da Papuda.

O depoimento de Raquel, prestado na &uacute;ltima sexta-feira, foi solicitado por Vallisney de Souza na audi&ecirc;ncia de cust&oacute;dia realizada na quinta-feira passada em que manteve a pris&atilde;o preventiva de Geddel. &ldquo;N&atilde;o tenho elemento para dizer nesse momento que n&atilde;o h&aacute; ind&iacute;cio de crime. Desse modo eu mantenho aqui o que coloquei na decis&atilde;o de que h&aacute; ind&iacute;cios de autoria e materialidade quanto a Geddel&rdquo;, afirmou o juiz Vallisney ao manter Geddel na Papuda.

Al&eacute;m do depoimento de Raquel, Vallisney tamb&eacute;m solicitou &agrave; Pol&iacute;cia Federal uma per&iacute;cia no aparelho celular no qual ela recebeu a liga&ccedil;&atilde;o. O trabalho ainda n&atilde;o foi conclu&iacute;do pela PF.

Na audi&ecirc;ncia de cust&oacute;dia, Geddel negou ter pressionado a mulher do corretor. &ldquo;Em nenhum instante, imposs&iacute;vel algu&eacute;m demonstrar. Em nenhuma circunst&acirc;ncia&rdquo;, disse o ex-ministro. Segundo Geddel, ele retornou uma liga&ccedil;&atilde;o da mulher de Funaro que &ldquo;ficou marcada em seu celular&rdquo; e que na conversa n&atilde;o houve nenhum tipo de press&atilde;o.

Indagado pelo procurador Anselmo Cordeio Lopes, o ex-ministro afirmou que ligou &ldquo;mais de dez vezes&rdquo; para a mulher de Funaro, mas que nunca perguntou &ldquo;se ela estava recebendo dinheiro&rdquo;.

Conversas

Bruno Espi&ntilde;eira, advogado de Funaro, foi quem entregou &agrave; Pol&iacute;cia Federal as c&oacute;pias das telas do celular com as conversas entre Raquel e o ex-ministro de Temer. As conversas pelo aplicativo WhatsApp foram registradas em oito datas entre 17 de maio e 1 de junho deste ano. Ao decretar a pris&atilde;o preventiva de Geddel, o juiz Vallisney de Souza disse que &lsquo;&eacute; grav&iacute;ssimo&rsquo; o recente fato de o ex-ministro peemedebista ter entrado em contato telef&ocirc;nico com a mulher de L&uacute;cio Funaro.

As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do jornal&nbsp;O Estado de S. Paulo.

<img src="https://ogimg.infoglobo.com.br/in/21296229-97f-d55/FT1086A/420/xMonica-Moura-Odebrecht-Chavez.jpg.pagespeed.ic.YrQ85hvpaH.jpg" style="height:339px; width:565px" />

&nbsp;

A empres&aacute;ria M&ocirc;nica Moura, mulher do marqueteiro Jo&atilde;o Santana, disse em um de seus depoimentos de dela&ccedil;&atilde;o premiada que ela e o marido usavam um email com nomes fict&iacute;cios para conversar com a ex-presidente Dilma Rousseff.

Numa das mensagens, a ex-presidente teria informado ao casal que as investiga&ccedil;&otilde;es da Lava-Jato estava avan&ccedil;ando na dire&ccedil;&atilde;o deles.

Santana coordenou o marketing das duas campanhas eleitorais da ex-presidente. O marqueteiro e a mulher s&atilde;o acusados de receber dinheiro de caixa dois da Odebrecht como pagamento por parte dos servi&ccedil;os prestados &agrave; campanha da ex-presidente em 2014.

As informa&ccedil;&otilde;es sobre o conte&uacute;do da dela&ccedil;&atilde;o de M&ocirc;nica foram divulgadas pela Globonews e confirmadas pelo GLOBO com uma fonte que conhece o caso de perto.

Segundo a empres&aacute;ria, ela, Santana e Dilma usavam um email com senha comum aos tr&ecirc;s para se comunicar. Para evitar vazamento ou rastreamento, as mensagens eram escritas, mas n&atilde;o enviadas. Bastava a uma das partes acessar a conta, ler e depois apagar o recado. As mensagens seriam cifradas.

Numa das mensagens, Dilma teria escrito que &quot;seu amigo estava doente, em estado quase terminal, e que a mulher que sempre cuidou dele tamb&eacute;m estava doente&quot;.

O casal teria interpretado a mensagem como um aviso de que a Lava-Jato estava se aproximando deles. O uso de emails com senha comum, sem o envio de mensagens, n&atilde;o constitui crime, segundo um dos investigadores da Lava-Jato.

Caber&aacute;, ent&atilde;o, ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal analisar o conte&uacute;do das mensagens, caso sejam recuperadas, para decidir se &eacute; o caso de abrir ou n&atilde;o investiga&ccedil;&atilde;o contra a ex-presidente.

As dela&ccedil;&otilde;es de M&ocirc;nica Moura e Jo&atilde;o Santana foram homologadas pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Procurada pelo GLOBO por interm&eacute;dio de sua assessoria de imprensa, a ex-presidente respondeu com uma nota j&aacute; divulgada depois dos depoimentos do casal ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

&quot;Tudo indica que o casal, por for&ccedil;a da sua pris&atilde;o por um longo per&iacute;odo, tenha sido induzido a delatar fatos inexistentes, com o objetivo de ganhar sua liberdade e de atenuar as penas impostas por uma eventual condena&ccedil;&atilde;o futura&quot;, diz o texto.

No texto, Dilma nega que tenha negociado contribui&ccedil;&otilde;es para campanhas eleitorais. A ex-presidente tamb&eacute;m rebateu a confiss&atilde;o do casal, que diz ter recebido parte dos pagamentos prestados a campanha de 2014 a partir do caixa dois da Odebrecht. A ex-presidente argumenta que o casal recebeu R$ 70 milh&otilde;es e os pagamentos foram devidamente declarados &agrave; Justi&ccedil;a Eleitoral.

&quot;Desse modo, n&atilde;o havia e nunca houve qualquer raz&atilde;o ou motivo para que o casal recebesse nenhum centavo a mais pelos servi&ccedil;os prestados &agrave; campanha da reelei&ccedil;&atilde;o, especialmente nos montantes pretendidos por M&ocirc;nica Moura e muito menos por meio de pagamentos n&atilde;o contabilizados&quot;, afirma a nota de Dilma 
 
( O GLOBO)(AF)

<img alt="Palocci contrata novo advogado para negociar delação premiada" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2016/09/palocci-afp-576x324.jpg" style="height:366px; width:650px" />

O criminalista Adriano Bretas, de Curitiba, que j&aacute; atuou em negocia&ccedil;&otilde;es de acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada de alvos da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, assumiu a defesa do ex-ministro Antonio Palocci. A mudan&ccedil;a de advogado tem como objetivo negociar a colabora&ccedil;&atilde;o do petista com investigadores.

Preso desde setembro de 2016 na Opera&ccedil;&atilde;o Omert&agrave; &ndash; desdobramento da Lava Jato -, o ex-ministro vinha sendo defendido pelo criminalista Jos&eacute; Roberto Batochio, conhecido por sua posi&ccedil;&atilde;o contr&aacute;ria &agrave; dela&ccedil;&atilde;o premiada. N&atilde;o h&aacute; delatores entre seus clientes, que incluem o ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva e o ex-ministro Guido Mantega. A informa&ccedil;&atilde;o sobre a mudan&ccedil;a de advogado foi antecipada ontem pelo site O Antagonista.

Procurado nesta quarta-feira, 26, o escrit&oacute;rio de Batochio disse que n&atilde;o havia sido consultado sobre a possibilidade de um acordo de dela&ccedil;&atilde;o envolvendo Palocci. &ldquo;At&eacute; o presente momento o advogado Jos&eacute; Roberto Batochio n&atilde;o foi comunicado de qualquer decis&atilde;o do ex-ministro Antonio Palocci no sentido de celebrar acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada e nem da contrata&ccedil;&atilde;o de advogado para esse fim espec&iacute;fico, uma vez que o escrit&oacute;rio que defende o ex-ministro n&atilde;o aceita causas com demiss&atilde;o premiada&rdquo;, afirma a nota.

J&aacute; Bretas tem entre seus clientes o doleiro Alberto Youssef, um dos primeiros delatores da opera&ccedil;&atilde;o.

Processo

Palocci &eacute; alvo de a&ccedil;&atilde;o penal que tramita na 13&ordf; Vara Criminal Federal de Curitiba, do juiz S&eacute;rgio Moro. No processo, ele &eacute; acusado de corrup&ccedil;&atilde;o e lavagem de dinheiro.

Na semana passada, ao ser interrogado pelo juiz da Lava Jato, Palocci apontou a possibilidade de colaborar com as investiga&ccedil;&otilde;es. &ldquo;Fico &agrave; sua disposi&ccedil;&atilde;o hoje e em outros momentos, porque todos os nomes e situa&ccedil;&otilde;es que eu optei por n&atilde;o falar aqui, por sensibilidade da informa&ccedil;&atilde;o, est&atilde;o &agrave; sua disposi&ccedil;&atilde;o o dia que o senhor quiser&rdquo;, afirmou o ex-ministro a Moro na ocasi&atilde;o.

No depoimento, Palocci surpreendeu o magistrado ao elogiar o que chamou de &ldquo;maior opera&ccedil;&atilde;o contra a corrup&ccedil;&atilde;o j&aacute; desfechada no Pa&iacute;s&rdquo;, e que levou para a cadeia ele pr&oacute;prio e outros importantes nomes do seu partido. O ex-ministro &eacute; o primeiro pol&iacute;tico da alta c&uacute;pula do PT a acenar para a possibilidade de fazer dela&ccedil;&atilde;o premiada. Na semana passada, a not&iacute;cia sobre um eventual acordo de colabora&ccedil;&atilde;o chegou a preocupar o mercado financeiro pela possibilidade de que ele possa envolver nomes ligados a institui&ccedil;&otilde;es banc&aacute;rias.

No processo em que &eacute; r&eacute;u, Palocci &eacute; apontado como o codinome &lsquo;Italiano&rsquo; que consta da planilha de propinas da empreiteira Odebrecht. Os investigadores suspeitam que ele recebeu R$ 128 milh&otilde;es da construtora e repassou parte do dinheiro de propina ao PT.

Dela&ccedil;&atilde;o

Um dos casos em que o ex-ministro atuou, segundo delatores, est&aacute; relacionado a contratos de sondas de perfura&ccedil;&atilde;o mar&iacute;tima, para explora&ccedil;&atilde;o das camadas do pr&eacute;-sal, pela Petrobr&aacute;s. Tr&ecirc;s delatores da Odebrecht afirmaram aos procuradores da Lava Jato que o ex-ministro cobrou 1% de propina pelos contratos de seis sondas.

Rog&eacute;rio Ara&uacute;jo, que era o contato da empresa no neg&oacute;cio, disse ter ouvido de um ex-executivo da estatal que o &ldquo;Sapo Barbudo&rdquo;, que seria uma refer&ecirc;ncia ao ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, teria dado instru&ccedil;&otilde;es sobre o acerto ao PT.

A conversa teria ocorrido em 2012, logo depois da assinatura do contrato com a Sete Brasil, empresa criada pela Petrobr&aacute;s, em parceria com bancos e recursos de tr&ecirc;s fundos de pens&atilde;o. Ao todo, eram 21 sondas que a Sete Brasil forneceria para a Petrobr&aacute;s. Marcio Faria, que era o l&iacute;der empresarial da &aacute;rea e superior a Ara&uacute;jo, confirmou que ouviu o pedido.

&Uacute;nico alvo da empresa ainda preso na Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, Marcelo Odebrecht confirmou o pedido e disse que avisou Palocci que o valor cobrado era indevido, pois esse tipo de acerto, segundo o empres&aacute;rio, j&aacute; estaria incluso na &ldquo;conta corrente&rdquo; que o grupo tinha acordado com o PT. &ldquo;N&atilde;o tem nenhum cabimento, n&atilde;o teve nenhum favorecimento, n&atilde;o tem porque ter isso. Eu tinha conta corrente exatamente para impedir esse tipo de pedido caso a caso a fui falar com Palocci&rdquo;, afirmou Marcelo em depoimento da sua dela&ccedil;&atilde;o premiada.

As dela&ccedil;&otilde;es dos tr&ecirc;s nomes da Odebrecht resultaram em uma peti&ccedil;&atilde;o do procurador-geral da Rep&uacute;blica, Rodrigo Janot, que vai ser encaminhada a Moro, em Curitiba. Os neg&oacute;cios de sondas da Sete Brasil j&aacute; s&atilde;o alvo de apura&ccedil;&otilde;es da for&ccedil;a-tarefa, no Paran&aacute;.

Procurada, a defesa de Lula negou o envolvimento do ex-presidente em esquemas de corrup&ccedil;&atilde;o. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do jornal&nbsp;O Estado de S. Paulo.

<img alt="Resultado de imagem para fotos da oas" src="http://s2.glbimg.com/gKlYQ19yb-WSIokEZ98gOVPLKRE=/620x430/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2016/10/17/trator-oas.jpg" />

&nbsp;

Para avan&ccedil;ar no acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada com a Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, a OAS promete entregar casos de pagamentos de propina para dirigentes de fundos de pens&atilde;o e membros do Judici&aacute;rio. Um dos alvos da proposta de dela&ccedil;&atilde;o &eacute; a Funcef, fundo de pens&atilde;o dos funcion&aacute;rios da Caixa Econ&ocirc;mica Federal. 
&nbsp; 
A Funcef fez, em 2014, aporte de R$ 200 milh&otilde;es na OAS Empreendimentos. Outros R$ 200 milh&otilde;es seriam direcionados em 2015, mas o fundo suspendeu o repasse por conta do avan&ccedil;o da Lava Jato sobre a empresa baiana. 
&nbsp; 
A OAS j&aacute; apareceu vinculada &agrave; Funcef durante a CPI dos Fundos de Pens&atilde;o que, em 2015, investigou a aplica&ccedil;&atilde;o de recursos dos fundos de previd&ecirc;ncia complementar de funcion&aacute;rios de estatais e servidores p&uacute;blicos. 
&nbsp; 
Um documento da CPI mostrou que executivos da OAS estiveram pelo menos 45 vezes na sede da Funcef entre os anos de 2011 e 2015. Antonio Carlos Mata Pires, filho do dono da empreiteira, C&eacute;sar Mata Pires, encabe&ccedil;ou a lista, com 16 visitas. Pires &eacute; um dos prov&aacute;veis delatores da empreiteira e dever&aacute; partir dele as revela&ccedil;&otilde;es sobre fundos de pens&atilde;o. Seu irm&atilde;o, C&eacute;sar Mata Pires Filho, tamb&eacute;m negocia acordo de dela&ccedil;&atilde;o. 
&nbsp; 
A Folha apurou que os executivos da OAS tamb&eacute;m est&atilde;o dispostos a relatar casos de corrup&ccedil;&atilde;o envolvendo membros do Judici&aacute;rio. At&eacute; agora, outras empreiteiras entraram pouco nesse assunto. 
&nbsp; 
Antes de a OAS negociar uma dela&ccedil;&atilde;o conjunta de seus executivos, a exemplo do que fez a Odebrecht, L&eacute;o Pinheiro, um dos s&oacute;cios da empreiteira, iniciou tratativas nesse sentido com a Procuradoria.

Um acordo de confidencialidade chegou a ser assinado. Por&eacute;m, as reuni&otilde;es foram interrompidas em agosto de 2016, ap&oacute;s a revista &quot;Veja&quot; publicar que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Jos&eacute; Antonio Dias Toffoli teria sido mencionado nas negocia&ccedil;&otilde;es com o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal. 
&nbsp; 
Para justificar a suspens&atilde;o das tratativas com Pinheiro, a Procuradoria afirmou que a reportagem revelou &quot;uma tentativa de for&ccedil;ar os investigadores a aceitar a colabora&ccedil;&atilde;o mediante press&atilde;o externa, a despeito de uma an&aacute;lise apropriada do interesse p&uacute;blico envolvido&quot;. 
&nbsp; 
Os executivos da OAS tamb&eacute;m prometem avan&ccedil;ar em epis&oacute;dios narrados nas dela&ccedil;&otilde;es da Odebrecht, Camargo Corr&ecirc;a e Andrade Gutierrez a respeito de obras em as empreiteiras participaram juntas em cons&oacute;rcio. 
&nbsp; 
A lista de candidatos a delatores da OAS chega perto de 50 pessoas, contando os os dois herdeiros do grupo, executivos e ex-executivos. 
&nbsp; 
Outras dezenas de funcion&aacute;rios participam do processo na condi&ccedil;&atilde;o de lenientes, ou seja, testemunhas que ajudam a detalhar os casos relatados pelos delatores. Os lenientes, por&eacute;m, n&atilde;o s&atilde;o incriminados por n&atilde;o terem poder de decis&atilde;o nos fatos em que a empresa cometeu um delito. 
&nbsp; 
Caso a OAS feche a colabora&ccedil;&atilde;o com essa quantidade de delatores, ser&aacute; o segundo maior acordo em bloco da Lava Jato, depois do da Odebrecht, no qual 77 participaram. 
&nbsp; 
Como a OAS n&atilde;o tinha um departamento destinado a operacionalizar o pagamento de propina, como o setor de opera&ccedil;&otilde;es estruturadas da Odebrecht, o trabalho de apurar as hist&oacute;rias e reunir provas da corrup&ccedil;&atilde;o foi feito de setor em setor, levantando dados de cada obra e entrevistando os gestores. 
&nbsp;

OUTRO LADO 
&nbsp; 
A Folha procurou a OAS e o advogado Jos&eacute; Luiz de Oliveira Lima, que conduz as negocia&ccedil;&otilde;es, mas ambos n&atilde;o quiseram se manifestar.&nbsp;

(Folha) (AF) 
&nbsp;

<img alt="Parte da orla da Barra que passou por reformada em 2013 (Foto: Gabriel Lima/Prefeitura de Salvador)" src="http://s2.glbimg.com/RZ4aOg4omIAqbT2r_3epJo5VHwU=/0x0:620x465/984x0/smart/filters:strip_icc()/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2014/02/19/obra_farol_da_barra_-_gabriel_lima_-_17-02-14.jpg" style="height:424px; width:565px" />

&nbsp;

ex-diretor da Odebrecht na Bahia, Andr&eacute; Vital, relatou em dela&ccedil;&atilde;o que houve irregularidades nas obras de revitaliza&ccedil;&atilde;o na orla do bairro da Barra, em Salvador, realizadas em 2013. A peti&ccedil;&atilde;o n&atilde;o detalha quais seriam as irregularidades. A empreiteira foi respons&aacute;vel pela reforma.

O caso foi encaminhado pelo ministro Edson Fachin, relator da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), &agrave; Justi&ccedil;a Federal da Bahia.

Por meio de nota, a prefeitura de Salvador tamb&eacute;m n&atilde;o descreveu quais s&atilde;o as acusa&ccedil;&otilde;es, apenas informou que houve um processo licitat&oacute;rio, onde a construtora Odebrecht foi escolhida para fazer as obras de requalifica&ccedil;&atilde;o da orla da Barra.

Segundo a prefeitura, a empreiteira atendeu aos requisitos legais e apresentou menor pre&ccedil;o (R$ 57.705.106,00), seguida da Queiroz Galv&atilde;o (R$ 59.050.000,00), Andrade Gutierrez (R$ 59.500.000,00) e do cons&oacute;rcio Terrabras/BSM/SETA (R$67.183.426,00).

Ainda segundo a prefeitura, o edital foi publicado no dia 26 de julho de 2013, e as propostas foram abertas em 12 de setembro do mesmo ano. A homologa&ccedil;&atilde;o do resultado foi feita no dia 20 de setembro.

(G1) (AF)

<img src="https://abrilveja.files.wordpress.com/2017/03/aecio-neves_abre.jpg?quality=70&amp;strip=all&amp;w=680&amp;h=453&amp;crop=1" style="height:376px; width:565px" />

&nbsp;

O senador&nbsp;A&eacute;cio Neves&nbsp;&eacute; o terceiro gr&atilde;o-tucano a cair na teia de&nbsp;dela&ccedil;&otilde;es da Odebrecht&nbsp;&mdash; e em rela&ccedil;&atilde;o aos seus antecessores, Jos&eacute; Serra e Geraldo Alckmin, &eacute; seguro dizer que sua situa&ccedil;&atilde;o &eacute; um pouco pior.

E pode se complicar ainda mais. VEJA teve acesso com exclusividade ao conte&uacute;do da dela&ccedil;&atilde;o do ex-&shy;pre&shy;sidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Junior, um dos 78 executivos da empreiteira a firmar acordo de dela&ccedil;&atilde;o com a Justi&ccedil;a.

Em seu depoimento, BJ, como &eacute; conhecido, afirmou que a construtora baiana fez dep&oacute;sitos para A&eacute;cio em&nbsp;conta sediada em Nova York&nbsp;operada por sua irm&atilde; e bra&ccedil;o-direito, a jornalista Andrea Neves.

De acordo com BJ, os valores foram pagos como &ldquo;contrapartida&rdquo; &mdash; essa &eacute; a express&atilde;o usada na dela&ccedil;&atilde;o &mdash; ao atendimento de interesses da construtora em empreendimentos como a obra da Cidade Administrativa do governo mineiro, realizada entre 2007 e 2010, e a constru&ccedil;&atilde;o da usina hidrel&eacute;trica de Santo Ant&ocirc;nio, no Estado de Rond&ocirc;nia, de cujo cons&oacute;rcio participa a Cemig, a estatal mineira de energia el&eacute;trica.

(VJ) (AF)

<img alt="Relator da Lava-Jato Edson Fachin" src="https://abrilveja.files.wordpress.com/2017/02/edson-fachin-20151217.jpg?quality=70&amp;strip=all&amp;w=680&amp;h=453&amp;crop=1" style="height:376px; width:565px" />

&nbsp;

O ministro do&nbsp;Supremo Tribunal Federal (STF)&nbsp;Edson Fachin, relator da&nbsp;Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato&nbsp;no&nbsp;Supremo Tribunal Federal (STF), deve divulgar em abril suas decis&otilde;es sobre os 83 pedidos de abertura de inqu&eacute;ritos feitos pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) em decorr&ecirc;ncia das dela&ccedil;&otilde;es da&nbsp;Odebrecht.

Ele tamb&eacute;m j&aacute; definiu que n&atilde;o divulgar&aacute; decis&otilde;es a conta-gotas &ndash; havia rumores dentro da Corte de que o ministro poderia, por exemplo, anunciar primeiramente os pedidos de arquivamento.

Os documentos encaminhados por Janot chegaram ao seu gabinete na ter&ccedil;a-feira, dia 21. &ldquo;Fachin definiu que as decis&otilde;es ser&atilde;o anunciadas em conjunto e est&aacute; certo de que os trabalhos entrar&atilde;o pelo m&ecirc;s de abril&rdquo;, comunicou a assessoria do STF

Ao todo, foram 320 pedidos feitos pelo procurador-geral da Rep&uacute;blica,&nbsp;Rodrigo Janot&nbsp;&ndash; al&eacute;m das 83 solicita&ccedil;&otilde;es de abertura de inqu&eacute;rito, foram 211 de decl&iacute;nios de compet&ecirc;ncia para outras inst&acirc;ncias da Justi&ccedil;a, nos casos que envolvem pessoas sem prerrogativa de foro no STF, sete pedidos de arquivamentos e 19 de outras provid&ecirc;ncias.

Por Alberval Figueiredo

Jornalista&nbsp;

&nbsp;

<img alt="" src="/fotos/gcma_noticias/26529/mg/20160610_090757.jpg" style="float:right; height:225px; margin:5px; width:400px" />O &acirc;ncora do programa Liga&ccedil;&atilde;o Direta da Nova Salvador, radialista Marcos Medrado, questionou por qu&ecirc; o presidente da Construtora &nbsp;Odebrecht, Em&iacute;lio Odebrecht, teria avisado ao prefeito ACM Neto, segundo notici&aacute;rio de um site local, de que o nome dele estaria nas dele&ccedil;&otilde;es de Marcelo Odebrecht &agrave; Lava Jato .

O coment&aacute;rio foi feito por Marcos Medrado na edi&ccedil;&atilde;o desta segunda-feira,27, do programa Liga&ccedil;&atilde;o Direta, acrescentando que h&aacute; informa&ccedil;&otilde;es ainda n&atilde;o confirmadas de que a Brasken, empresa do ramo petroqu&iacute;mico do&nbsp;grupo Odebrecht, teria repassado para ACM Neto durante a primeira elei&ccedil;&atilde;o para prefeito atrav&eacute;s do Correio da Bahia,&nbsp;a import&acirc;ncia de R$8 milh&otilde;es de reais.

Por Albrerval Figueiredo

Jornalista

<img alt="Resultado de imagem para fotos do ministro fachin" src="http://f.i.uol.com.br/folha/mundo/images/15314382.jpeg" style="height:388px; width:565px" />

&nbsp;

Uma semana depois de terem sido protocolados no Supremo Tribunal Federal (STF), os&nbsp;83 pedidos para investigar pol&iacute;ticos citados nas dela&ccedil;&otilde;es da Odebrecht&nbsp;devem ser encaminhados nesta ter&ccedil;a-feira (21) ao gabinete do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte.

Antes de ser encaminhado para o relator, o material teve de passar por um processo de protocolo na Secretaria Judici&aacute;ria da Corte. A &aacute;rea t&eacute;cnica do STF rotulou o nome de Fachin nas pastas, emitiu certid&otilde;es e digitalizou o material.

Fachin&nbsp;assumiu a relatoria da Lava Jato em fevereiro, no lugar de Teori Zavascki, que morreu em janeiro ap&oacute;s acidente a&eacute;reo no litoral do Rio de Janeiro. Caber&aacute; ao novo relator, portanto, decidir sobre os pedidos de Rodrigo Janot para investigar pol&iacute;ticos.

Os documentos, conhecidos como a lista de Janot, pedem a apura&ccedil;&atilde;o de pessoas citadas nas&nbsp;dela&ccedil;&otilde;es de ex-executivos da Odebrecht&nbsp;foram enviados ao STF por Janot na semana passada. Al&eacute;m da abertura dos inqu&eacute;ritos, o chefe do Minist&eacute;rio P&uacute;blico tamb&eacute;m pediu ao tribunal a retirada do sigilo das dela&ccedil;&otilde;es.

(G1) (AF)

<img alt="(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)." src="http://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2016/10/21064749/cunha-mao-na-boca.jpg" style="height:396px; width:565px" />

Acionista da Gol Linhas A&eacute;reas, o empres&aacute;rio Henrique Constantino confirmou a procuradores da Lava Jato que pagou propina ao ex-presidente da C&acirc;mara Eduardo Cunha (PMDB) e ao corretor L&uacute;cio Funaro, ambos presos, para ter apoio na libera&ccedil;&atilde;o de valores do fundo de investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servi&ccedil;o (FGTS).

O acerto teria sido feito em reuni&atilde;o que contou tamb&eacute;m com a presen&ccedil;a do ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB), segundo o empres&aacute;rio, que negocia um acordo de colabora&ccedil;&atilde;o.

Como empresa, a Gol j&aacute; assinou um acordo de leni&ecirc;ncia, com a promessa de&nbsp;pagar R$ 5,5 milh&otilde;es para repara&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, R$ 5,5 milh&otilde;es como multa e mais R$ 1 milh&atilde;o pela condena&ccedil;&atilde;o

Constantino procurou as autoridades ap&oacute;s aparecer nas opera&ccedil;&otilde;es S&eacute;psis e Cui Bono? e ser citado no pedido de pris&atilde;o de Cunha. Informa&ccedil;&otilde;es do Estad&atilde;o.

(AF)

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