Delatado na Faroeste, desembargador que ser corregedor do TJ-BA

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Alexandre Galvão

Bahia

30 de outubro de 2021 às 15h55

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Um dos desembargadores delatados pela desembargadora Sandra Inês Rusciolelli, Baltazar Miranda quer se tornar corregedor das comarcas do Interior. Na delação, Sandra acusa o desembargador de receber propina para julgar um processo envolvendo uma empresa de alimentação pertencente à família do senador Angelo Coronel.

O desembargador registrou sua candidatura para disputar a eleição da mesa diretora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Baltazar foi um dos atores que travou a pauta do pleno na votação das mudanças das regras das eleições da Corte baiana nos últimos dois meses. Ele havia pedido vista do voto do relator desembargador Jatahy Fonseca, que permitia a candidatura de todos os desembargadores para a mesa diretora do TJ-BA. Atualmente, somente os cinco mais antigos podem participar do pleito. Caso haja desistência dos veteranos do TJ, outros nomes da lista de antiguidade podem ser habilitados para a disputa.

As Corregedoria das Comarcas do Interior fiscalizam a atuação de magistrados no interior do estado. Vale ressaltar que a Operação Faroeste foi iniciada justamente por irregularidades na região oeste do estado, em um esquema de venda de sentenças envolvendo magistrados.

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