Enquanto o líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Alan Sanches (UB) defende a instalação do Conselho de Ética da Casa o quanto antes, o líder da bancada governista Rosemberg Pinto (PT) afirma que os parlamentares “não tem que responder ao Ministério Público e nem a ninguém”.
Isso porque, na semana passada, o órgão cobrou oficialmente um posicionamento da AL-BA após o deputado Binho Galinha, investigado pela Polícia Federal, reaparecer no plenário durante a eleição para o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
Nesta terça-feira (12), o petista voltou a se posicionar contrário à pressa pela instalação do colegiado que vai apurar as denúncias contra o parlamentar Binho Galinha, apontado como líder de uma milícia que atua com jogo do bicho, agiotagem, extorsão e receptação qualificada.
Rebatendo o governista, Sanches já apresentou os nomes dos seis opositores que farão parte da comissão. “O que nós da bancada de oposição fizemos foi responder à provocação, à solicitação do presidente [Adolfo Menezes], que inclusive fez a solicitação em plenário e verbal. Eu já tinha os nomes em mente, procurei, de uma forma democrática, indicar os membros da nossa bancada. Teremos nessa comissão pessoas maduras, que conhecem bastante o regimento interno da Casa e, tenho certeza, que não é para avaliar apenas um caso. A comissão de ética já deveria ter sido instalada, como sempre teve. E dessa forma, a gente vai instalar para qualquer caso que nós sejamos provocados”, defendeu o líder.
A oposição indicou seis nomes enquanto os governistas formalizarão 10 nomes que devem ser publicados no Diário Oficial desta quarta-feira (13).
