Marisa Monte pede proibição do uso de suas músicas como jingle eleitoral: 'me sinto violentada'

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26 de janeiro de 2024 às 11h43

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Foto: Reprodução/Instagram @marisamonte

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Marisa Monte pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta quinta-feira (26), a proibição do uso de suas músicas por candidatos eleitorais para paródias e jingles de campanhas. Segundo a artista, o uso pode gerar "associações bizarras" com seu trabalho.

"Isso pode gerar potencialmente uma série de associações bizarras entre personalidades, ideologias, entre partidos, candidatos, numa clara violação moral para os autores […] Não tem como dissociar um direito do uso da minha criação da minha pessoa. Eu, por exemplo, poderia passar por uma situação de um candidato que eu não tenha a menor afinidade conceitual nem de valores, pegar uma música minha, travesti-la de paródia para que pudesse utilizar numa campanha, numa propaganda", justificou.
 
A cantora afirma que nunca declarou um voto publicamente e que a associação das músicas com os candidatos faz sentir-se violentada.
 
"Eu tenho 35 anos de carreira, eu nunca declarei um voto, eu nunca apoiei publicamente um candidato. Eu faço questão de deixar sempre claro meus valores, é a forma de informar o meu público quanto as minhas preferências, e eu me sinto violentada com a possibilidade de ter a minha obra usada compulsoriamente, adulterada, ainda mais com as possibilidades que inteligência artificial vai trazer, numa campanha política eleitoral", afirmou.

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