O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (3) a soltura do tenente-coronel do Ex&eacute;rcito Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do&nbsp;ex-presidente&nbsp;Jair Bolsonaro.

Cid est&aacute; preso no Batalh&atilde;o da Pol&iacute;cia do Ex&eacute;rcito, em Bras&iacute;lia, desde mar&ccedil;o deste ano, quando foi preso ao prestar depoimento ao Supremo. Na &eacute;poca, a revista Veja publicou &aacute;udios em que o militar criticou a atua&ccedil;&atilde;o de Moraes e da Pol&iacute;cia Federal.

O ex-ajudante de ordens assinou acordo de colabora&ccedil;&atilde;o premiada ap&oacute;s ter sido preso no &acirc;mbito do inqu&eacute;rito que apura fraudes em certificados de vacina&ccedil;&atilde;o contra covid-19.

Al&eacute;m do caso referente &agrave;s vacinas, Cid cooperou tamb&eacute;m com o inqu&eacute;rito sobre uma tentativa de golpe de Estado que teria sido elaborada no alto escal&atilde;o do governo Bolsonaro.

O tenente-coronel&nbsp;Mauro Cid, e<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/122492,mauro-cid-afirma-a-pf-que-obedeceu-ordem-de-jair-bolsonaro-para-fraudar-cartoes-de-vacinas">x-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL)</a>, voltou a ser preso,&nbsp; nesta sexta-feira (22),&nbsp;ap&oacute;s prestar depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre &aacute;udios vazados em que ele critica Alexandre de Moraes e a PF.

A ordem de pris&atilde;o preventiva do militar foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. O Supremo informou que o ex-ajudante de Bolsonaro foi preso por descumprimento de medidas judiciais e por obstru&ccedil;&atilde;o de Justi&ccedil;a. A Corte n&atilde;o detalhou quais medidas cautelares foram descumpridas

Momentos depois &agrave; sua pris&atilde;o, a&nbsp;Pol&iacute;cia Federal (PF) foi cumprir mandado de busca e apreens&atilde;o na casa de Cid.&nbsp;Tamb&eacute;m ap&oacute;s a revela&ccedil;&atilde;o dos &aacute;udios, a Pol&iacute;cia Federal acionou o STF. A corpora&ccedil;&atilde;o quer explica&ccedil;&otilde;es de Mauro Cid sobre as grava&ccedil;&otilde;es e diz que foi &quot;levianamente&quot; acusada.

O <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro">ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)</a> foi indiciado pela Pol&iacute;cia Federal no caso que apura falsifica&ccedil;&atilde;o de certificados de vacinas de Covid-19. Al&eacute;m dele, outras 16 pessoas tamb&eacute;m foram indiciadas. &nbsp;&nbsp;

A investiga&ccedil;&atilde;o &eacute; referente aos crimes de associa&ccedil;&atilde;o criminosa e inser&ccedil;&atilde;o de dados falsos em sistema de informa&ccedil;&otilde;es. Com o indiciamento, o processo de apura&ccedil;&atilde;o segue para o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal, que vai decidir se apresenta ou n&atilde;o den&uacute;ncia &agrave; Justi&ccedil;a.

O crime de associa&ccedil;&atilde;o criminosa prev&ecirc; pena de 1 a 3 anos de pris&atilde;o. J&aacute;&nbsp;para&nbsp;inser&ccedil;&atilde;o de dados falsos em sistema de informa&ccedil;&otilde;es a pena &eacute;&nbsp;de 2 a 12 anos, conforme o G1.

Os indiciados s&atilde;o:

- Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da Rep&uacute;blica; 
- Mauro Barbosa Cid, coronel do Ex&eacute;rcito e ex-ajudante de ordens da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica; 
- Gabriela Santiago Cid, esposa da Mauro Cid; 
- Gutemberg Reis de Oliveira, deputado federal (MDB-RJ); 
- Luis Marcos dos Reis, sargento do Ex&eacute;rcito que integrava a equipe de Mauro Cid; 
- Farley Vinicius Alc&acirc;ntara, m&eacute;dico que teria emitido cart&atilde;o falso de vacina para a fam&iacute;lia de Cid; 
- Eduardo Crespo Alves, militar; 
- Paulo S&eacute;rgio da Costa Ferreira 
- Ailton Gon&ccedil;alves Barros, ex-major do Ex&eacute;rcito; 
- Marcelo Fernandes Holanda; 
- Camila Paulino Alves Soares, enfermeira da prefeitura de Duque de Caxias; 
- Jo&atilde;o Carlos de Sousa Brecha, ent&atilde;o secret&aacute;rio de Governo de Duque de Caxias; 
- Marcelo Costa C&acirc;mara, assessor especial de Bolsonaro; 
- Max Guilherme Machado de Moura, assessor e seguran&ccedil;a de Bolsonaro; 
- Sergio Rocha Cordeiro, assessor e seguran&ccedil;a de Bolsonaro; 
- Cl&aacute;udia Helena Acosta Rodrigues da Silva, servidora de Duque de Caxias; 
- C&eacute;lia Serrano da Silva.&nbsp;

A conclus&atilde;o das investiga&ccedil;&otilde;es da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/policia%20federal" target="_blank">Pol&iacute;cia Federal (PF)</a> contra o ex-presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro" target="_blank">Jair Bolsonaro (PL)</a>, a partir da dela&ccedil;&atilde;o do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, dever&aacute; ocorrer neste ano.

Segundo fontes da PF com acesso aos autos, a etapa mais avan&ccedil;ada at&eacute; agora trata da fraude no cart&atilde;o de vacinas do liberal, amigos e familiares.

A corpora&ccedil;&atilde;o, de acordo com a CNN Brasil, teria encontrado documenta&ccedil;&atilde;o que comprova a inser&ccedil;&atilde;o e exclus&atilde;o de dados do sistema do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, e como isso estaria relacionado ao ex-presidente. A possibilidade de pris&atilde;o de Bolsonaro &eacute; tratada com normalidade na PF.

Apesar de a dela&ccedil;&atilde;o de Mauro Cid n&atilde;o ter sido divulgada na &iacute;ntegra, a colabora&ccedil;&atilde;o j&aacute; teria gerado efeitos, de acordo com investigadores da PF. A defesa de Bolsonaro tem usado o fato para descredibilizar o que j&aacute; foi divulgado.

A dela&ccedil;&atilde;o de Cid, que era homem de confian&ccedil;a de Bolsonaro, traria v&aacute;rios elementos sobre a tentativa de golpe no 8 de janeiro, o desvio de joias entregues de presente pela Ar&aacute;bia Saudita e a fraude no cart&atilde;o de vacinas.&nbsp;A defesa do ex-presidente sempre negou todas as acusa&ccedil;&otilde;es contra ele.

O tenente-coronel <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/mauro%20cid">Mauro Cid</a>, ex-ajudante de ordens de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro">Jair Bolsonaro (PL)</a>, disse &agrave; <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/policia%20federal">Pol&iacute;cia Federal (PF)</a> ter cumprido ordens do ex-presidente para fraudar os cart&otilde;es de vacina&ccedil;&atilde;o contra a Covid-19.

A declara&ccedil;&atilde;o foi dada pelo militar em dela&ccedil;&atilde;o premiada &agrave; corpora&ccedil;&atilde;o. Segundo investiga&ccedil;&atilde;o, em dezembro de 2022, registros falsos foram inseridos no sistema do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de em nome de Bolsonaro e da filha ca&ccedil;ula do ex-presidente, Laura.

Por sua vez, a defesa de Jair Bolsonaro nega as acusa&ccedil;&otilde;es de Mauro Cid. O ex-ajudante de ordens &ndash; que chegou a ser preso preventivamente &ndash; cumpre, desde setembro, medidas cautelares como a utiliza&ccedil;&atilde;o de tornozeleira eletr&ocirc;nica.

O ex-presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro">Jair Bolsonaro (PL)</a> discutiu, em uma reuni&atilde;o com os membros das <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/forcas%20armadas">For&ccedil;as Armadas</a>, detalhes de uma minuta que abriria possibilidade para uma interven&ccedil;&atilde;o militar. A informa&ccedil;&atilde;o partiu do ex-ajudante de ordens do liberal, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/mauro%20cid">Mauro Cid</a>, em dela&ccedil;&atilde;o premiada &agrave; Pol&iacute;cia Federal - ele foi um dos participantes do encontro.

O encontro, conforme a colunista Bela Megale, do jornal O Globo, aconteceu no ano passado ap&oacute;s as elei&ccedil;&otilde;es que deram &agrave; vit&oacute;ria ao agora presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula">Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT)</a> - Jair Bolsonaro foi o primeiro mandat&aacute;rio, na hist&oacute;ria recente da democracia brasileira, a n&atilde;o conseguir ser reconduzido ao cargo.

O dado que mais criou tens&atilde;o na c&uacute;pula das For&ccedil;as &eacute; o de que Cid revelou que o ent&atilde;o comandante da Marinha, o almirante Almir Garnier Santos - que j&aacute; foi comandante do 2&ordm; Distrito Naval, em Salvador -, teria dito a Bolsonaro que sua tropa estaria pronta para aderir a um chamamento do ent&atilde;o presidente. J&aacute; o comando do Ex&eacute;rcito afirmou, naquela ocasi&atilde;o, que n&atilde;o embarcaria no plano golpista.

Um dos caciques do MDB na Bahia, o ex-deputado federal <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/geddel">Geddel Vieira Lima</a>, soltou o verbo contra o tenente-coronel <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/mauro%20cid">Mauro Cid</a>, ex-ajudante de ordens do ex-presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro">Jair Bolsonaro (PL)</a>, ap&oacute;s o militar aceitar um acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada.

No &uacute;ltimo s&aacute;bado (9), o ministro do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/stf">Supremo Tribunal Federal (STF)</a>, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/alexandre%20de%20moraes">Alexandre de Moraes</a>, homologou o acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada de Mauro Cid com a Pol&iacute;cia Federal (PF). Tr&ecirc;s dias antes, na quarta-feira (6), o tenente-coronel esteve na Corte e foi recebido pelo juiz auxiliar Marco Ant&ocirc;nio Vargas, que trabalha no gabinete do ministro Alexandre de Moraes, para confirmar formalmente a inten&ccedil;&atilde;o da dela&ccedil;&atilde;o.

&quot;J&aacute; disse aqui que n&atilde;o gosto do Bolsonaro,mas Delator,Cagueta &eacute; coisa de canalha (sic)&quot;, escreveu Geddel, em uma rede social, no &uacute;ltimo domingo (10).

O presidente do PL - partido do ex-presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro">Jair Bolsonaro</a> -, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/valdemar%20costa%20neto">Valdemar Costa Neto</a>, disse que o Judici&aacute;rio est&aacute; extrapolando nas investiga&ccedil;&otilde;es contra o ex-presidente e que haver&aacute; troco.

A declara&ccedil;&atilde;o foi feita em entrevista &agrave; Folha, quando o dirigente foi questionado sobre a dela&ccedil;&atilde;o premiada do tenente-coronel <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/mauro%20cid">Mauro Cid</a>, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

&quot;Isso &eacute; efeito bumerangue, &eacute; o que vai acontecer com quem est&aacute; exagerando. Isso vai se voltar contra o Poder Judici&aacute;rio [...] O que o Judici&aacute;rio fez com ele, n&atilde;o tem como ficar bem. &Eacute; s&oacute; uma pessoa que &eacute; cega que n&atilde;o enxerga. Passaram dos limites essa brincadeiras. Dar multa de R$ 22,9 milh&otilde;es. Essas brincadeiras... Marcar a data do julgamento no dia 22. Isso vai ter troco porque &eacute; a vida&quot;, afirmou Valdemar.

Sobre a dela&ccedil;&atilde;o do militar, Valdemar disse n&atilde;o estar preocupado, pois acredita na honestidade de Jair Bolsonaro e tem certeza de que n&atilde;o v&atilde;o achar rastros de uso indevido de dinheiro p&uacute;blico.

O presidente Luiz In&aacute;cio <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula" target="_blank">Lula </a>da Silva (PT) disse ver o ex-presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro" target="_blank">Jair Bolsonaro</a> &quot;altamente comprometido&quot; com a arquitetura de um golpe de Estado.&nbsp;

&quot;Eu acho que ele t&aacute; altamente comprometido. A cada dia vai aparecendo as coisas, e a cada dia n&oacute;s vamos ter certeza de que havia a perspectiva de golpe e que o ex-presidente estava envolvido nela at&eacute; os dentes&quot;, afirmou durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (11). 
 
Lula evitou comentar os detalhes sobre o acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada de Cid, que foi homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no s&aacute;bado (9), segundo o G1.

O presidente disse que n&atilde;o pode dar palpite no que n&atilde;o conhece: &quot;N&atilde;o sei o que est&aacute; l&aacute;. S&oacute; sabe o delegado que ouviu e o coronel que prestou depoimento. O resto &eacute; especula&ccedil;&atilde;o&quot;.

Por fim, Lula ainda afirmou que Bolsonaro estava preocupado em &quot;vender as joias&quot; e que o ex-presidente &eacute; &quot;respons&aacute;vel por parte das coisas ruins que aconteceram&quot; no Brasil.

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deixou a pris&atilde;o neste s&aacute;bado (9) <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/120673,moraes-homologa-acordo-de-delacao-premiada-e-concede-liberdade-a-mauro-cid" target="_blank">ap&oacute;s o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes conceder liberdade provis&oacute;ria ao militar</a>. Ele estava preso desde 3 de maio.

Mauro Cid ter&aacute; que cumprir algumas medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletr&ocirc;nica, limita&ccedil;&atilde;o de sair de casa aos fins de semana e tamb&eacute;m &agrave; noite, e afastamento das fun&ccedil;&otilde;es no Ex&eacute;rcito.

Mauro Cid foi alvo de uma opera&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal que investiga a inser&ccedil;&atilde;o de dados falsos de vacina&ccedil;&atilde;o contra a Covid, no sistema do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, de integrantes da fam&iacute;lia do ex-auxiliar e do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele tamb&eacute;m foi alvo de investiga&ccedil;&atilde;o por envolvimento na suposta venda irregular de presentes oficiais e joias recebidos durante o governo Bolsonaro.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes homologou neste s&aacute;bado (9) o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/120622,policia-federal-aceita-acordo-de-delacao-premiada-com-mauro-cid-ex-ajudante-de-ordens-de-bolsonaro" target="_blank">acordo de colabora&ccedil;&atilde;o premiada do tenente-coronel Mauro Cid</a>. O<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/120642,nao-ha-o-que-delatar-diz-defesa-de-bolsonaro-sobre-possivel-acordo-de-mauro-cid-com-pf" target="_blank">&nbsp;ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro</a> (PL)&nbsp;est&aacute; preso desde 3 de maio.

O ministro tamb&eacute;m concedeu liberdade provis&oacute;ria a Cid, com cumprimento de medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletr&ocirc;nica, limita&ccedil;&atilde;o de sair de casa aos fins de semana e tamb&eacute;m &agrave; noite, e afastamento das fun&ccedil;&otilde;es no Ex&eacute;rcito.

Mauro Cid foi alvo de uma opera&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal que investiga a inser&ccedil;&atilde;o de dados falsos de vacina&ccedil;&atilde;o contra a Covid, no sistema do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, de integrantes da fam&iacute;lia do ex-auxiliar e do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele tamb&eacute;m foi alvo de investiga&ccedil;&atilde;o por envolvimento na suposta venda irregular de presentes oficiais e joias recebidos durante o governo Bolsonaro.

O advogado do<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/120456,mp-junto-ao-tcu-pede-devolucao-de-presentes-recebidos-por-bolsonaro"> ex-presidente&nbsp;Jair Bolsonaro&nbsp;(PL),</a>&nbsp;F&aacute;bio Wajngarten, usou o seu X nesta quinta-feira (7) para comentar o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/120622,policia-federal-aceita-acordo-de-delacao-premiada-com-mauro-cid-ex-ajudante-de-ordens-de-bolsonaro">poss&iacute;vel&nbsp;acordo&nbsp;de dela&ccedil;&atilde;o premiada</a> entre o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/120128,mauro-cid-presta-novo-depoimento-a-policia-federal-nesta-segunda-feira">ex-ajudante de ordens,&nbsp;Mauro Cid,</a> e a Pol&iacute;cia Federal (PF).

&ldquo;A quem possa interessar em pleno feriado de 7 de setembro completamente esvaziado: n&atilde;o h&aacute; o que delatar&rdquo;, disse Wajngarten.

Cid &eacute; pe&ccedil;a-chave nas investiga&ccedil;&otilde;es envolvendo Bolsonaro, entre elas a poss&iacute;vel fraude nas carteiras de vacina&ccedil;&atilde;o e o caso das joias.

VEJA A PUBLICA&Ccedil;&Atilde;O:

<blockquote class="twitter-tweet">
A quem possa interessar em pleno feriado de 7 de setembro completamente esvaziado: 
- n&atilde;o h&aacute; o que DELATAR.
&mdash; Fabio Wajngarten (@fabiowoficial) <a href="https://twitter.com/fabiowoficial/status/1699850452320280825?ref_src=twsrc%5Etfw">September 7, 2023</a></blockquote>
<script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

&nbsp;

O tenente-coronel <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/mauro%20cid">Mauro Cid</a>, ex-ajudante de ordens do ex-presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro">Jair Bolsonaro (PL)</a>, afirmou, em conversa com o advogado do liberal, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/fabio%20wajngarten">F&aacute;bio Wajngarten</a>, que &quot;foi o grande problema&quot; o fato de as <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/joias">joias</a> sauditas terem entrado de modo clandestino e, depois acabarem apreendidas na Receita Federal.

A mensagem, conforme a colunista Juliana Dal Piva, do UOL, foi escrita no dia 4 de mar&ccedil;o. Na oportunidade, o militar fez men&ccedil;&atilde;o ao &quot;grande problema&quot; do caso junto a um tu&iacute;te de um perfil de humor que mencionava que caso as joias fossem um presente elas estariam uma mala diplom&aacute;tica e que constaria o registro do presente ao Estado. Ao final, a mensagem questionava o motivo de algu&eacute;m trazer &quot;escondido na mochila&quot;.

O colar de diamantes e o Kit Rose Gold foram presenteados pelo governo saudita &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica do Brasil, em outubro de 2021. Depois, a comitiva do ent&atilde;o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, chegou com os itens no Aeroporto de Guarulhos, em S&atilde;o Paulo.&nbsp;

O colar de diamantes ficou retido na Receita Federal. J&aacute; o Kit Rose Gold, com o rel&oacute;gio da marca Chopard, entrou clandestinamente em uma mochila de um assessor do ministro.

No domingo (3), a coluna revelou que, ao falar das joias, Cid chegou a admitir, em 5 de mar&ccedil;o deste ano, que os itens eram de &quot;interesse p&uacute;blico, mesmo que sejam privados&quot;. Ele ainda tirou fotos de imagens da Lei 8.394 e sublinhou o trecho em que a norma descreve que, em caso de venda, a Uni&atilde;o teria prefer&ecirc;ncia.

Ap&oacute;s passar mais de seis horas na sede da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/policia%20federal">Pol&iacute;cia Federal (PF)</a>, em Bras&iacute;lia, na &uacute;ltima sexta-feira (25), sendo ouvido no inqu&eacute;rito que investiga a suposta contrata&ccedil;&atilde;o dos servi&ccedil;os do hacker Walter Delgatti Netto para invas&atilde;o das urnas eletr&ocirc;nicas, o tenente-coronel <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/mauro%20cid">Mauro Cid</a> retornou ao local, nesta segunda-feira (28), para prestar mais esclarecimentos. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do jornal O Globo.

Conforme o hacker, o militar teria participado da reuni&atilde;o que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) promoveu entre ele e o ex-presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro">Jair Bolsonaro (PL)</a>, em agosto do ano passado, no Pal&aacute;cio da Alvorada.&nbsp;

O hacker est&aacute; preso preventivamente por incluir, no sistema do Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ), um falso mandado de pris&atilde;o contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), supostamente por ordem da parlamentar.&nbsp;

Ele tamb&eacute;m contou aos investigadores que teve &quot;v&aacute;rios encontros com Mauro Cid que n&atilde;o estavam na agenda oficial do ex-ajudante de ordens&quot;. Segundo Delgatti, Mauro Cid j&aacute; estava com o Bolsonaro quando ele entrou no Alvorada, acompanhado da deputada, para conhecer o ex-presidente.

Integrantes do n&uacute;cleo mais pr&oacute;ximo do ex-presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro">Jair Bolsonaro (PL)</a> acreditam que a uma condena&ccedil;&atilde;o e um eventual pris&atilde;o do liberal pode ficar ainda mais forte ap&oacute;s a falta de apoio a ele especialmente entre os militares.

Conforme a colunista M&ocirc;nica Bergamo, da Folha de S.Paulo, o suporte entre os membros das For&ccedil;as Armadas teria acabado, tamb&eacute;m conforme esses interlocutores, depois do envolvimento do general Mauro Lourena Cid no caso das joias.

Antes disso, havia a expectativa de que setores militares pudessem &quot;dialogar&quot;, ou seja, fazer press&atilde;o sobre o Judici&aacute;rio por Bolsonaro e pela liberdade do tenente-coronel Mauro Cid, filho do general. Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente &eacute; um dos piv&ocirc;s dos esc&acirc;ndalos que envolvem o ex-presidente, e est&aacute; preso h&aacute; mais de tr&ecirc;s meses.

O general Mauro Lourena Cid emergiu no esc&acirc;ndalo depois que mensagens de seu filho, o tenente-coronel Mauro Cid, mostraram que o pai ajudou a comercializar objetos de luxo de Bolsonaro no exterior. O militar passou a ser investigado sob a suspeita de gerar um caixa dois para o ex-presidente, fruto da venda das joias. Em mensagens interceptadas pela Pol&iacute;cia Federal, o tenente diz que o pai general tinha US$ 25 mil para entregar a Bolsonaro, em dinheiro vivo.

A defesa do tenente-coronel do Ex&eacute;rcito <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/mauro%20cid" target="_blank">Mauro Cid</a> (foto), ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, se reuniu nesta tarde com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

O encontro de Cesar Bitencourt com o ministro durou cerca de dez ministros. O teor da conversa n&atilde;o foi divulgado. A audi&ecirc;ncia foi solicitada pelo advogado.

Moraes &eacute; relator de investiga&ccedil;&otilde;es que envolvem Cid, entre elas, as supostas fraudes nos cart&otilde;es de vacina de Bolsonaro e o caso das vendas de joias recebidas como presentes oficiais em viagens internacionais do ex-presidente.

No STF, &eacute; praxe os ministros receberem os advogados das causas e as partes evolvidas para tratar sobre os processos.

Mais cedo, Mauro Cid ficou em sil&ecirc;ncio durante depoimento prestado &agrave; Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito dos Atos Antidemocr&aacute;ticos da C&acirc;mara Legislativa do Distrito Federal.

O sargento do Ex&eacute;rcito, Lu&iacute;s Marcos dos Reis, refutou as alega&ccedil;&otilde;es que est&atilde;o sendo imputadas a ele. Essas alega&ccedil;&otilde;es incluem a acusa&ccedil;&atilde;o de envolvimento em fraude no cart&atilde;o de vacina&ccedil;&atilde;o do ex-presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro" target="_blank">Jair Bolsonaro</a>, bem como de participa&ccedil;&atilde;o nos eventos de 8 de janeiro, e de qualquer poss&iacute;vel irregularidade em transa&ccedil;&otilde;es financeiras consideradas at&iacute;picas.

No decorrer desta quinta-feira (24), ele prestou seu depoimento perante a comiss&atilde;o parlamentar mista de inqu&eacute;rito (CPMI) no &acirc;mbito do Congresso Nacional, cujo objetivo &eacute; investigar os incidentes com potencial golpista. O sargento, que desempenhava fun&ccedil;&otilde;es na equipe de apoio ao ex-presidente Bolsonaro, juntamente com o tenente-coronel Mauro Cid, encontra-se detido h&aacute; mais de tr&ecirc;s meses por conta de uma opera&ccedil;&atilde;o conduzida pela Pol&iacute;cia Federal (PF) que busca esclarecer a suposta fraude relacionada ao cart&atilde;o de vacina&ccedil;&atilde;o do ex-presidente.

A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que teve acesso ao relat&oacute;rio sobre as transa&ccedil;&otilde;es financeiras do sargento, declarou que os valores envolvidos s&atilde;o inconsistentes com a renda que o militar recebia.

&quot;Durante o per&iacute;odo analisado, de fevereiro de 2021 a janeiro de 2022, sua renda mensal estava em torno de R$ 13 mil a R$ 14 mil. No entanto, o montante movimentado em sua conta se aproximou dos R$ 3 milh&otilde;es&quot;, afirmou a parlamentar.

A <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/cpmi">Comiss&atilde;o Parlamentar Mista de Inqu&eacute;rito (CPMI)</a> que apura os atos golpistas de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/8%20de%20janeiro">8 de janeiro</a> aprovou 57 requerimentos nesta quinta-feira (24) com convoca&ccedil;&otilde;es e quebras de sigilos banc&aacute;rios, fiscais, telem&aacute;ticos e telef&ocirc;nicos de uma s&eacute;rie de pessoas investigadas pela comiss&atilde;o. &nbsp;

Entre os alvos investigados est&aacute; a deputada federal <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/carla%20zambelli">Carla Zambelli (PL-SP)</a>, que teve os sigilos telef&ocirc;nico e telem&aacute;tico quebrados. A Comiss&atilde;o tamb&eacute;m determinou o acesso ao chamado Relat&oacute;rio de Intelig&ecirc;ncia Financeira (RIF) da parlamentar. O RIF registra a movimenta&ccedil;&atilde;o financeira considerada &ldquo;at&iacute;pica&rdquo;. &nbsp;

A Comiss&atilde;o tamb&eacute;m pediu o RIF e quebrou os sigilos telef&ocirc;nico e telem&aacute;tico de Bruno Zambelli, irm&atilde;o de Carla e deputado estadual de S&atilde;o Paulo, e do ent&atilde;o assessor parlamentar da deputada, Renan C&eacute;sar Silva Goulart. &nbsp;

Zambelli &eacute; alvo de opera&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal que investiga a invas&atilde;o do sistema interno do Judici&aacute;rio. Na semana passada, o hacker Walter Delgatti Neto informou que recebeu R$ 40 mil de Zambelli para invadir o sistema da Justi&ccedil;a. A parlamentar nega as acusa&ccedil;&otilde;es. &nbsp;

Tamb&eacute;m foram alvos de quebras de sigilos uma s&eacute;rie de pessoas e empresas apontadas como financiadoras dos atos golpistas pela Advocacia-Geral da Uni&atilde;o (AGU). &nbsp;

Convoca&ccedil;&otilde;es

A CPMI ainda convocou novamente o tenente-coronel do Ex&eacute;rcito <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/mauro%20cid">Mauro Cid</a>, ex-ajudante de ordens do ex-presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro">Jair Bolsonaro</a>. Essa &eacute; a segunda convoca&ccedil;&atilde;o de Cid na CPMI. &nbsp;

Tamb&eacute;m foi convocado o tenente-coronel Osmar Crivelatti, que trabalhou com Mauro Cid na Ajud&acirc;ncia de Ordens do ex-presidente. &nbsp;

Outra convoca&ccedil;&atilde;o aprovada foi a do coronel da Pol&iacute;cia Militar do Distrito Federal (PM/DF), Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues; ex-comandante respons&aacute;vel pelas escalas de militares do DF no dia 8 de janeiro. &nbsp;

Tamb&eacute;m foi convocado o subtenente da PM do DF Beroaldo Jos&eacute; de Freitas J&uacute;nior, que foi promovido por atos de bravura ao tentar impedir a invas&atilde;o dos pr&eacute;dios no dia 8 de janeiro.

Militares

A CPMI tamb&eacute;m quebrou os sigilos banc&aacute;rio, fiscal, telef&ocirc;nico ou telem&aacute;tico do sargento do Ex&eacute;rcito Luis Marcos dos Reis, que dep&otilde;e na Comiss&atilde;o nesta quinta-feira (24) e est&aacute; preso h&aacute; mais de tr&ecirc;s meses. Ele tamb&eacute;m atuava no setor de Ajud&acirc;ncia de Ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro e &eacute; acusado de movimenta&ccedil;&otilde;es financeiras at&iacute;picas acima da renda que recebia como militar. &nbsp;

Tamb&eacute;m sofreu a quebra de sigilos o coronel da reserva do Ex&eacute;rcito Marcelo de Costa C&acirc;mara, acusado pelo hacker Walter Delgatti Netto de ter articulado as reuni&otilde;es dele com servidores do Minist&eacute;rio da Defesa. O hacker tamb&eacute;m teve os sigilos financeiros e telem&aacute;ticos quebrados pela Comiss&atilde;o nesta quinta-feira (24). &nbsp;

Outros militares investigados por suposta participa&ccedil;&atilde;o no 8 de janeiro que tiveram os sigilos quebrados foram: o general da reserva do Ex&eacute;rcito Ridauto L&uacute;cio Fernandes; o brigadeiro Ant&ocirc;nio Ramirez Lorenzo, ex-secret&aacute;rio-executivo do Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a de Bolsonaro; o coronel do Ex&eacute;rcito Marcelo Gon&ccedil;alves de Jesus; o coronel Aginaldo de Oliveira; e tamb&eacute;m o segundo-tenente Osmar Crivelatti, outro ex-ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro. &nbsp;

PRF

A CPMI tamb&eacute;m quebrou os sigilos de servidores da Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal (PRF). Foi quebrado o sigilo telem&aacute;tico e telef&ocirc;nico de Lu&iacute;s Carlos Reischak J&uacute;nior, ex-diretor de intelig&ecirc;ncia da PRF, e Djairlon Henrique Moura, ex-diretor de opera&ccedil;&otilde;es da corpora&ccedil;&atilde;o. &nbsp;

Tamb&eacute;m foi quebrado o sigilo telef&ocirc;nico e telem&aacute;tico de Mar&iacute;lia Ferreira de Alencar, ex-diretora de intelig&ecirc;ncia do Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a no governo de Jair Bolsonaro, apontada como respons&aacute;vel pelo relat&oacute;rio que identificou os locais onde o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva tinha mais votos. A relatora senadora Eliziane Gama (PSD-MA) suspeita que a PRF atuou para dificultar a vota&ccedil;&atilde;o de eleitores onde o presidente Lula tinha mais votos.

Repercuss&atilde;o

O senador da oposi&ccedil;&atilde;o Marcos Rog&eacute;rio (PL-RO) questionou a lista dos requerimentos aprovados considerando que ela foi &ldquo;desproporcional&rdquo; porque apenas seis requerimentos da oposi&ccedil;&atilde;o foram apreciados. &ldquo;N&atilde;o podemos permitir que essa CMPI se torne palco para embate pol&iacute;tico fora do escopo da CPMI&rdquo;, protestou. &nbsp;

O deputado federal Rubens Pereira J&uacute;nior (PT-MA) rebateu que a base governista s&oacute; aprovou cinco requerimentos, sendo os demais requerimentos da relatora. &ldquo;H&aacute; uma tentativa de dizer que a CPMI foi sequestrada. Como? Todos os requerimentos apresentados da oposi&ccedil;&atilde;o hoje foram aprovados&rdquo;, afirmou. &nbsp;

O presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (Uni&atilde;o-BA), ponderou que tem levado em conta os requerimentos da oposi&ccedil;&atilde;o e que, dos 12 pedidos que recebeu, colocou seis em vota&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Ningu&eacute;m mais do que eu tenho lutado e trabalhado para aprovar os requerimentos da oposi&ccedil;&atilde;o&rdquo;, comentou.&nbsp;

O ex-assessor do ex-presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro">Jair Bolsonaro (PL)</a>, sargento Lu&iacute;s Marcos dos Reis afirmou que transferiu R$ 70 mil para o tenente-coronel, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/mauro%20cid">Mauro Cid</a>, dois dias antes do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/8%20de%20janeiro">8 de janeiro</a> por ter vendido um carro do ex-ajudante de ordens de liberal.

A declara&ccedil;&atilde;o do militar ocorreu no &acirc;mbito da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/cpmi">Comiss&atilde;o Parlamentar Mista de Inqu&eacute;rito (CPMI)</a> que investiga o assunto, em Bras&iacute;lia, nesta quinta-feira (24). Segundo a relatora da Comiss&atilde;o, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), Lu&iacute;s Marcos dos Reis recebia, em m&eacute;dia, R$ 13 mil por m&ecirc;s, mas o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) enviou um documento &agrave; comiss&atilde;o apontando R$ 3 milh&otilde;es em movimenta&ccedil;&otilde;es at&iacute;picas na conta do militar em um ano e meio.

No depoimento, conforme o G1, Eliziane afirmou que, desse valor, constam R$ 70 mil transferidos a Mauro Cid, em 6 de janeiro. Lu&iacute;s Marcos dos Reis, ent&atilde;o, respondeu que, a pedido de Cid, anunciou na internet um carro do tenente-coronel, no valor de R$ 72 mil. E que, ap&oacute;s ter vendido o ve&iacute;culo, transferiu R$ 70 mil para Cid. &quot;Ele [Mauro Cid] me falou: &#39;Passa R$ 70 mil, fica para voc&ecirc; o restante pelo seu trabalho&#39;&quot;, declarou Lu&iacute;s Marcos dos Reis &agrave; CPI.

Entre as linhas de investiga&ccedil;&atilde;o, a CPI apura quem financiou os atos golpistas. Integrantes da comiss&atilde;o querem investigar se o entorno de Bolsonaro teria ajudado no financiamento.

O ex-presidente<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro" target="_blank"> Jair Bolsonaro</a> (PL) afirmou que <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/mauro%20cid" target="_blank">Mauro Cid </a>tinha &ldquo;autonomia&rdquo; como ajudante de ordens. Ao jornal O Estado de S. Paulo, ele comentou o caso de venda ilegal de joias da Presid&ecirc;ncia.

Bolsonaro diz que seu ex-ajudante de ordens agia com autonomia e que quer esclarecer o caso &ldquo;o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel&rdquo;. A PF investiga a venda ilegal de presentes dados a Bolsonaro em agendas oficiais.

&ldquo;Ele [Mauro Cid] tem autonomia. N&atilde;o mandei ningu&eacute;m vender nada. N&atilde;o recebi nada&rdquo;, afirmou.

A declara&ccedil;&atilde;o de Bolsonaro acontece um dia ap&oacute;s o advogado de Mauro Cid, Cezar Bitencourt, afirmar que o cliente faria uma confiss&atilde;o &agrave; PF.

Segundo o advogado, Cid confessaria que o esquema de desvio e venda de joias foi a mando de Bolsonaro e que todo o dinheiro da venda era entregue em esp&eacute;cie ao ex-presidente.

Hoje, por&eacute;m, Bitencourt recuou e disse que o depoimento n&atilde;o vai tratar do caso das joias.

QUEBRA DE SIGILO

O STF autorizou ontem a quebra de sigilo fiscal e banc&aacute;ria de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle. O objetivo &eacute; saber se o dinheiro da venda de joias da Presid&ecirc;ncia chegou at&eacute; o ex-presidente.

Michelle reclamou da determina&ccedil;&atilde;o do ministro Alexandre de Moraes. &ldquo;Pra qu&ecirc; quebrar meu sigilo banc&aacute;rio e fiscal? Bastava me pedir&rdquo;.

Bolsonaro garantiu a aliados que nem ele nem Michelle receberam dep&oacute;sitos em dinheiro vivo oriundos da venda das joias. A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; de Juliana Dal Piva, colunista do UOL.

AS SUSPEITAS DA PF

A PF aponta que os recursos gerados com as venda dos bens eram repassados a Bolsonaro em dinheiro vivo. Outros ind&iacute;cios da participa&ccedil;&atilde;o do ex-presidente se deve ao fato de as joias serem levadas ao exterior durante viagens presidenciais em avi&otilde;es da FAB.

De acordo com a Folha, o&nbsp;advogado Frederick Wassef, que trabalha na defesa de Bolsonaro, disse que foi aos EUA para recomprar o rel&oacute;gio Rolex dado por autoridades sauditas com a inten&ccedil;&atilde;o de repassar o item para o governo federal.

Os valores obtidos dessas vendas eram convertidos em dinheiro em esp&eacute;cie e ingressavam no patrim&ocirc;nio pessoal do ex-presidente da Rep&uacute;blica, por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema banc&aacute;rio formal, com o objetivo de ocultar a origem, localiza&ccedil;&atilde;o e propriedade dos valores.

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