A pr&eacute;via da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/inflacao" target="_blank">infla&ccedil;&atilde;o</a>, medida pelo IPCA-15, apresentou um aumento de 0,31% em janeiro, o que representa uma queda de 0,09 ponto percentual em compara&ccedil;&atilde;o com o m&ecirc;s de dezembro, quando a varia&ccedil;&atilde;o foi de 0,40%. Nos &uacute;ltimos 12 meses, o IPCA-15 registrou uma varia&ccedil;&atilde;o de 4,47%, abaixo dos 4,72% do per&iacute;odo anterior. Em janeiro de 2023, o &iacute;ndice subiu 0,55%.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), o aumento de 1,53% no grupo de alimenta&ccedil;&atilde;o e bebidas teve um grande impacto no IPCA-15, contribuindo com 0,32 ponto percentual para o &iacute;ndice geral. Esse aumento foi impulsionado principalmente pela alta no pre&ccedil;o da batata inglesa, que subiu 25,95% e teve o maior impacto individual no m&ecirc;s, contribuindo com 0,05 ponto percentual.

O IPCA-15 tamb&eacute;m mostrou que sete dos nove grupos pesquisados tiveram aumento, com destaque para alimenta&ccedil;&atilde;o e bebidas, que registrou a maior varia&ccedil;&atilde;o (1,53%) e o maior impacto (0,32 ponto percentual). O IBGE informou que o aumento de 2,04% nos pre&ccedil;os dos alimentos para consumo em casa foi impulsionado principalmente pelo aumento no pre&ccedil;o da batata inglesa, do tomate, do arroz, das frutas e das carnes.

Por outro lado, os pre&ccedil;os da alimenta&ccedil;&atilde;o fora de casa (0,24%) desaceleraram em rela&ccedil;&atilde;o ao m&ecirc;s anterior, com varia&ccedil;&otilde;es menores tanto nas refei&ccedil;&otilde;es (0,32%) quanto nos lanches (0,16%).

*Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil

O recuo no pre&ccedil;o dos alimentos e bebidas ajudou a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/99497,inflacao-da-construcao-cai-para-116percent-em-julho#!" target="_blank">infla&ccedil;&atilde;o </a>a pesar menos no bolso das fam&iacute;lias de baixa renda nos &uacute;ltimos 12 meses, na compara&ccedil;&atilde;o com os lares de renda m&eacute;dia e alta. A constata&ccedil;&atilde;o faz parte do Indicador de Infla&ccedil;&atilde;o por Faixa de Renda do Instituto de Pesquisa Econ&ocirc;mica Aplicada (Ipea), divulgado nesta ter&ccedil;a-feira (17).

Enquanto o &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), ficou em 5,19%, a infla&ccedil;&atilde;o para as fam&iacute;lias com renda muito baixa foi de 3,9%. J&aacute; para as de renda baixa, 4,45%. &nbsp;

De acordo com o indicador do Ipea, &eacute; considerada renda muito baixa a fam&iacute;lia que recebe at&eacute; de R$ 2.015 por m&ecirc;s. As de renda baixa est&atilde;o na faixa de R$ 2.015 a R$ 3.022. &nbsp;

Nos lares com rendas m&eacute;dia-alta e alta, a infla&ccedil;&atilde;o acumulada em 12 meses ficou em 5,95% e 6,41%, respectivamente.

S&atilde;o classificadas como renda m&eacute;dia-alta os grupos familiares que recebem de R$ 10.075 a R$ 20.151. Os de renda alta t&ecirc;m rendimento superior a R$ 20.151. &nbsp;

Alimentos

Tanto na infla&ccedil;&atilde;o acumulada de 12 meses quanto na setembro, o custo dos alimentos foi o item que mais aliviou o peso no or&ccedil;amento dos mais pobres. S&atilde;o quatro meses seguidos de recuo no pre&ccedil;o da comida.&nbsp;

Em setembro, esse comportamento foi motivado pelos pre&ccedil;os do feij&atilde;o (-7,6%), farinha de trigo (-3,3%), batata (-10,4%), carnes (-2,9%), aves e ovos (-1,7%), leite (-4,1%) e o &oacute;leo de soja (-1,2%).

Esse al&iacute;vio &eacute; sentido mais fortemente pelas fam&iacute;lias com rendas mais baixas, &ldquo;dado o peso desses itens nas suas cestas de consumo&rdquo;, explica a pesquisadora do Ipea Maria Andreia Parente Lameiras. Ou seja, fam&iacute;lias mais pobres gastam, proporcionalmente, mais com comida que as mais ricas.

Outros gastos

Ainda no m&ecirc;s passado, pelo lado da alta de pre&ccedil;os, os reajustes de 1% nas tarifas de energia el&eacute;trica e de 2,8% da gasolina fizeram dos grupos habita&ccedil;&atilde;o e transportes os principais focos de press&atilde;o para todas as classes de renda. No entanto, para os segmentos de renda mais alta, al&eacute;m do aumento dos combust&iacute;veis, as altas de 13,5% das passagens a&eacute;reas e de 4,6% dos transportes por aplicativo for&ccedil;aram uma alta mais forte do grupo transportes, uma vez que esse gasto pesa mais no or&ccedil;amento destas fam&iacute;lias.

No acumulado dos &uacute;ltimos 12 meses, os itens que mais pesaram para todas as fam&iacute;lias foram transportes (1,63%) e sa&uacute;de e cuidados pessoais (1,10%). Nessa compara&ccedil;&atilde;o, o grupo de renda muito baixa tamb&eacute;m sofreu menos impacto negativo que o de renda alta.

Enquanto o transporte apresentou infla&ccedil;&atilde;o de 1,01% para o grupo renda muito baixa, foi quase o dobro (1,94%) para a renda alta. Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de e cuidados pessoais, foi de 1,01% e 1,26%, respectivamente.

O Comit&ecirc; de Pol&iacute;tica Monet&aacute;ria (Copom) do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/banco%20central">Banco Central (BC)</a> come&ccedil;a nesta ter&ccedil;a-feira (1&ordm;), em Bras&iacute;lia, a quinta reuni&atilde;o do ano para definir a taxa b&aacute;sica de juros, a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/selic">Selic</a>. Por causa da forte queda da infla&ccedil;&atilde;o nos &uacute;ltimos meses, o &oacute;rg&atilde;o deve reduzir a Selic, atualmente em 13,75% ao ano. Esse ser&aacute; o primeiro corte desde agosto de 2020, quando os juros tinham sido reduzidos de 2,25% para 2% ao ano.

Na &uacute;ltima sexta-feira (28), <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118847,caminho-esta-pavimentado-para-queda-da-selic-diz-haddad">o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o caminho est&aacute; pavimentado para a queda da Selic</a>. Desde o in&iacute;cio do ano, o presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula">Luiz In&aacute;cio Lula da Silva</a> tamb&eacute;m tem criticado os juros. Em junho, ele afirmou que o atual n&iacute;vel da taxa Selic atrapalha os investimentos e que n&atilde;o existe nenhuma justificativa para que a Selic esteja neste momento nesse patamar.

Embora a taxa b&aacute;sica tenha parado de subir em agosto do ano passado, est&aacute; no n&iacute;vel mais alto desde o in&iacute;cio de 2017 e os efeitos de um aperto monet&aacute;rio s&atilde;o sentidos na desacelera&ccedil;&atilde;o da economia.

Segundo a edi&ccedil;&atilde;o mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a taxa b&aacute;sica dever&aacute; cair 0,25 ponto percentual, para 13,5% ao ano. A expectativa do mercado financeiro &eacute; que a Selic encerre o ano em 12% ao ano. Nesta quarta-feira (2), ao fim do dia, o Copom anunciar&aacute; a decis&atilde;o.

Infla&ccedil;&atilde;o

Na ata da &uacute;ltima reuni&atilde;o, em junho, o &oacute;rg&atilde;o acenou com a possibilidade da queda dos juros em agosto. Ap&oacute;s uma s&eacute;rie de comunicados duros no in&iacute;cio do ano, em que n&atilde;o descartava a possibilidade de elevar a taxa Selic, o Copom mudou de tom e admitiu a redu&ccedil;&atilde;o dos juros b&aacute;sicos por causa do comportamento dos pre&ccedil;os.

&ldquo;A avalia&ccedil;&atilde;o predominante foi de que a continua&ccedil;&atilde;o do processo desinflacion&aacute;rio em curso, com consequente impacto sobre as expectativas, pode permitir acumular a confian&ccedil;a necess&aacute;ria para iniciar um processo parcimonioso de inflex&atilde;o na pr&oacute;xima reuni&atilde;o [em agosto]&rdquo;, informou o Copom na ata.

Com a forte desacelera&ccedil;&atilde;o dos &iacute;ndices de pre&ccedil;os nos &uacute;ltimos meses, as expectativas de infla&ccedil;&atilde;o t&ecirc;m ca&iacute;do. Segundo o &uacute;ltimo boletim Focus, pesquisa semanal com institui&ccedil;&otilde;es financeiras feita pelo BC, a estimativa de infla&ccedil;&atilde;o para 2023 passou de 4,9% para 4,84%.

Em junho, puxado pela queda nos pre&ccedil;os dos alimentos e dos carros novos, o IPCA ficou negativo em 0,08%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE). Essa foi a primeira defla&ccedil;&atilde;o em nove meses. Com o resultado, o indicador acumulou alta de 2,87% no ano e de 3,16% nos &uacute;ltimos 12 meses, percentual mais baixo do que os 3,94% acumulados at&eacute; o m&ecirc;s anterior.

Taxa Selic

A taxa b&aacute;sica de juros &eacute; usada nas negocia&ccedil;&otilde;es de t&iacute;tulos p&uacute;blicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquida&ccedil;&atilde;o e Cust&oacute;dia (Selic) e serve de refer&ecirc;ncia para as demais taxas da economia. Ela &eacute; o principal instrumento do Banco Central para manter a infla&ccedil;&atilde;o sob controle. O BC atua diariamente por meio de opera&ccedil;&otilde;es de mercado aberto &ndash; comprando e vendendo t&iacute;tulos p&uacute;blicos federais &ndash; para manter a taxa de juros pr&oacute;xima do valor definido na reuni&atilde;o.

Quando o Copom aumenta a taxa b&aacute;sica de juros, a finalidade &eacute; conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos pre&ccedil;os porque os juros mais altos encarecem o cr&eacute;dito e estimulam a poupan&ccedil;a. Desse modo, taxas mais altas tamb&eacute;m podem dificultar a expans&atilde;o da economia. Mas, al&eacute;m da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimpl&ecirc;ncia, lucro e despesas administrativas.

Ao reduzir a Selic, a tend&ecirc;ncia &eacute; de que o cr&eacute;dito fique mais barato, com incentivo &agrave; produ&ccedil;&atilde;o e ao consumo, reduzindo o controle da infla&ccedil;&atilde;o e estimulando a atividade econ&ocirc;mica.

O Copom re&uacute;ne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, s&atilde;o feitas apresenta&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas sobre a evolu&ccedil;&atilde;o e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Meta

Para 2023, a meta de infla&ccedil;&atilde;o que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monet&aacute;rio Nacional, &eacute; de 3,25%, com intervalo de toler&acirc;ncia de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior &eacute; 1,75% e o superior &eacute; 4,75%. Para 2024 e 2025, as metas s&atilde;o de 3% para os dois anos, com o mesmo intervalo de toler&acirc;ncia. A meta para 2026 ser&aacute; definida neste m&ecirc;s.

No &uacute;ltimo Relat&oacute;rio de Infla&ccedil;&atilde;o, divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monet&aacute;ria reconhece a possibilidade de leve estouro da meta de infla&ccedil;&atilde;o neste ano. No documento, a estimativa &eacute; que o IPCA atingir&aacute; 5% em 2023. O pr&oacute;ximo relat&oacute;rio ser&aacute; divulgado no fim de setembro.

Influenciado pelo mercado externo, o d&oacute;lar aproximou-se de R$ 4,70 e fechou no menor valor em 15 meses. A bolsa de valores teve a terceira alta consecutiva e superou os 121 mil pontos.

O<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118508,dolar-cai-para-rdollar-478-e-aproxima-se-da-minima-do-ano" target="_blank"> d&oacute;lar comercial</a> encerrou esta segunda-feira (24) vendido a R$ 4,733, com queda de R$ 0,047 (-0,99%). A cota&ccedil;&atilde;o chegou a operar em alta no in&iacute;cio do dia, mas passou a despencar ap&oacute;s a abertura dos mercados norte-americanos. Na m&iacute;nima do dia, por volta das 12h30, chegou a R$ 4,72.

Com o desempenho desta segunda-feira, a moeda norte-americana est&aacute; no menor n&iacute;vel desde 20 de abril do ano passado, quando tinha fechado em R$ 4,61. A divisa acumula queda de 1,19% em julho e de 10,36% em 2023. O euro comercial fechou a R$ 5,23 e atingiu o menor valor desde o &uacute;ltimo dia 30.

No mercado de a&ccedil;&otilde;es, o dia tamb&eacute;m foi marcado pela euforia. O &iacute;ndice Ibovespa, da B3, fechou aos 121.342 pontos, com alta de 0,94%. O indicador chegou a abrir pr&oacute;ximo da estabilidade, mas disparou influenciado por a&ccedil;&otilde;es de mineradoras e de petroleiras, os pap&eacute;is mais negociados. A bolsa brasileira est&aacute; no maior n&iacute;vel desde 1&ordm; de abril do ano passado.

O mercado financeiro global vive dias de expectativa, com a reuni&atilde;o do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) nesta ter&ccedil;a (25) e quarta-feira (26). O &oacute;rg&atilde;o poder&aacute; executar o &uacute;ltimo aumento dos juros b&aacute;sicos da maior economia do planeta, encerrando um ciclo de alta que come&ccedil;ou em abril do ano passado.

Pa&iacute;ses exportadores de commodities (bens prim&aacute;rios com cota&ccedil;&atilde;o internacional), como o Brasil, foram beneficiados pela valoriza&ccedil;&atilde;o de pre&ccedil;os de gr&atilde;os no mercado externo, ap&oacute;s o fim do acordo de exporta&ccedil;&atilde;o de cereais da Ucr&acirc;nia. Apesar da restri&ccedil;&atilde;o na oferta global de trigo, o bloqueio resulta em aumento no pre&ccedil;o de bens prim&aacute;rios.

A Ag&ecirc;ncia Brasil est&aacute; dando as mat&eacute;rias sobre o fechamento do mercado financeiro apenas em dias extraordin&aacute;rios. A cota&ccedil;&atilde;o do d&oacute;lar e o n&iacute;vel da bolsa de valores n&atilde;o s&atilde;o mais informados diariamente.

O presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula">Luiz In&aacute;cio Lula da Silva</a> disse, nesta quinta-feira (29), que o Brasil n&atilde;o precisa ter um sistema de metas de infla&ccedil;&atilde;o &ldquo;t&atilde;o r&iacute;gido&rdquo;. O alongamento das metas ser&aacute; um dos temas discutidos na reuni&atilde;o desta quinta-feira do Conselho Monet&aacute;rio Nacional (CMN).

&ldquo;O Brasil n&atilde;o precisa ter uma meta de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/inflacao">infla&ccedil;&atilde;o</a> t&atilde;o r&iacute;gida, como est&atilde;o querendo impor agora, sem alcan&ccedil;ar. A gente tem que ter uma meta que a gente alcan&ccedil;a; alcan&ccedil;ou aquela meta, a gente pode reduzir e fazer mais um degrau, descer mais um degrau. &Eacute; para isso que a pol&iacute;tica monet&aacute;ria tem que ser m&oacute;vel, ela n&atilde;o tem que ser fixa e eterna, ela tem que ter sensibilidade em fun&ccedil;&atilde;o da realidade da economia, das aspira&ccedil;&otilde;es da sociedade&rdquo;, disse Lula em entrevista &agrave; R&aacute;dio Ga&uacute;cha, de Porto Alegre.

Nesta quarta-feira (28), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu o modelo de meta cont&iacute;nua. Atualmente, o Banco Central (BC) persegue uma meta de infla&ccedil;&atilde;o estabelecida a cada ano, com uma margem de toler&acirc;ncia de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. No sistema de meta cont&iacute;nua, usado em v&aacute;rios pa&iacute;ses desenvolvidos, o horizonte pode ser aberto ou obedecer a um prazo maior que um ano, como 18 ou 24 meses.

Para este ano, a meta de infla&ccedil;&atilde;o do Brasil est&aacute; fixada em 3,25% e, para 2024 e 2025, em 3%, todas com a mesma margem de toler&acirc;ncia. Com reuni&otilde;es mensais, o CMN &eacute; formado por Haddad; pela ministra do Planejamento, Simone Tebet; e pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto. Geralmente, as decis&otilde;es ocorrem por consenso, mas, caso haja diverg&ecirc;ncias, s&atilde;o decididas por maioria de voto.

&ldquo;Eu espero que o Haddad e a Simone tenham toda maturidade para tomar a decis&atilde;o que acham que devem tomar&rdquo;, disse Lula.

Cr&iacute;ticas aos juros

O presidente criticou, novamente, a manuten&ccedil;&atilde;o da taxa b&aacute;sica de juros da economia, a Selic, em 13,75%. Definida pelo Comit&ecirc; de Pol&iacute;tica Monet&aacute;ria (Copom), a Selic est&aacute; em seu maior n&iacute;vel desde janeiro de 2017. Em mar&ccedil;o do ano passado, o BC iniciou um ciclo de aperto monet&aacute;rio, em meio &agrave; alta dos pre&ccedil;os de alimentos, de energia e de combust&iacute;veis.

A taxa b&aacute;sica &eacute; o principal instrumento usado pelo BC para alcan&ccedil;ar a meta de infla&ccedil;&atilde;o definida pelo CMN. O seu aumento causa reflexos nos pre&ccedil;os, j&aacute; que juros mais altos encarecem o cr&eacute;dito e estimulam a poupan&ccedil;a, contendo a demanda aquecida. Em sentido contr&aacute;rio, quando o Copom diminui a Selic, a tend&ecirc;ncia &eacute; de que o cr&eacute;dito fique mais barato, com incentivo &agrave; produ&ccedil;&atilde;o e ao consumo, reduzindo o controle sobre a infla&ccedil;&atilde;o e estimulando a atividade econ&ocirc;mica.

Em abril, influenciado pelo aumento dos pre&ccedil;os de rem&eacute;dios, o &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,61%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE). O resultado &eacute; inferior &agrave; taxa de mar&ccedil;o, de 0,71%. Em 12 meses, o indicador acumula 4,18%.

O presidente Lula reafirmou que, com a infla&ccedil;&atilde;o em baixa, n&atilde;o h&aacute; explica&ccedil;&atilde;o para o atual patamar da Selic. Os efeitos do aperto monet&aacute;rio s&atilde;o sentidos no encarecimento do cr&eacute;dito e na desacelera&ccedil;&atilde;o da economia.

&ldquo;N&oacute;s n&atilde;o temos infla&ccedil;&atilde;o de demanda&rdquo;, argumentou Lula. &ldquo;N&atilde;o tem um setor da economia, a n&atilde;o ser o setor financeiro [a favor], todo mundo [&eacute;] contra esse absurdo dessa taxa de juro, que ningu&eacute;m pode captar dinheiro para investir, a 14%, 15%, 16% de juros as pessoas v&atilde;o quebrar. Ent&atilde;o, &eacute; preciso reduzir a taxa de juros para que ela fique compat&iacute;vel, inclusive com a infla&ccedil;&atilde;o. A infla&ccedil;&atilde;o em 12 meses est&aacute; menos que 5%, por que a taxa de juro tem que estar nesse n&iacute;vel? Qual &eacute; a explica&ccedil;&atilde;o? N&atilde;o existe explica&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse.

Lula cobrou a interven&ccedil;&atilde;o do Senado, que aprovou a autonomia do BC e o nome de Campos Neto para a presid&ecirc;ncia do BC, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. &ldquo;O Senado, quando aprovou a autonomia do Banco Central, ele estabeleceu alguns crit&eacute;rios para o Banco Central, um deles &eacute; cuidar da infla&ccedil;&atilde;o e outra &eacute; cuidar do crescimento e cuidar do emprego, e ele [Campos Neto, at&eacute; agora, tem cuidado pouco&rdquo;, criticou o presidente.

&ldquo;N&atilde;o &eacute; o Lula [que faz as cr&iacute;ticas], n&atilde;o &eacute; o presidente, &eacute; o povo brasileiro, s&atilde;o os sindicatos, os empres&aacute;rios da ind&uacute;stria, do com&eacute;rcio, do turismo, do varejo, inclusive os agricultores do Brasil inteiro s&atilde;o contra essa taxa de juros. Ent&atilde;o esse cidad&atilde;o vai ter que pensar e o Senado vai ter que saber como lidar com ele&rdquo;, acrescentou o presidente.

Durante a entrevista &agrave; R&aacute;dio Ga&uacute;cha, o presidente destacou que o novo programa de infraestrutura do governo deve destinar R$ 5,7 bilh&otilde;es para o Rio Grande do Sul em estradas e pontes, al&eacute;m de R$ 2 bilh&otilde;es da iniciativa privada, por meio de parcerias p&uacute;blico-privadas.

Lula lembrou que o governo solicitou aos governadores uma lista de obras priorit&aacute;rias e que, nos pr&oacute;ximos dez dias, o novo plano de investimentos deve ser anunciado. O total para o pa&iacute;s deve chegar a R$ 23 bilh&otilde;es na &aacute;rea de transportes.

&ldquo;N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel um presidente da Rep&uacute;blica governar sem estar intimamente ligado &agrave; administra&ccedil;&atilde;o do governo do estado&rdquo;, disse. &ldquo;&Eacute; uma coisa que vem de baixo para cima, porque n&atilde;o adianta eu inventar uma obra que eu acho que &eacute; interessante pro Rio Grande do Sul, quem tem que ver qual &eacute; a obra importante &eacute; o governador do estado, s&atilde;o os prefeitos da cidade, e s&atilde;o eles que n&oacute;s precisamos atender&rdquo;, acrescentou.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula" target="_blank">O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva</a> anunciou, neste domingo (30), que o novo <a href="http://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/salariominimo" target="_blank">sal&aacute;rio m&iacute;nimo</a>, de R$ 1.320, passar&aacute; a valer a partir desta segunda-feira (1). At&eacute; ent&atilde;o, o valor recebido&nbsp;era de R$ 1.302.

&ldquo;O sal&aacute;rio m&iacute;nimo passa a ser R$ 1.320 para trabalhadores da ativa, aposentados e pensionistas. &Eacute; um aumento pequeno, mas real, acima da infla&ccedil;&atilde;o, pela primeira vez depois de seis anos&rdquo;, disse o presidente, durante pronunciamento na rede&nbsp;nacional de r&aacute;dio e televis&atilde;o, em homenagem ao <a href="http://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/diadotrabalho" target="_blank">dia do trabalho.</a>

Lula ainda revelou que pretende enviar uma proposta ao <a href="http://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/congresso" target="_blank">Congresso Nacional </a>que prev&ecirc; corre&ccedil;&atilde;o anual do sal&aacute;rio, nos termos da infla&ccedil;&atilde;o.&nbsp;&ldquo;Estejam certos de que, at&eacute; o fim do meu mandato, ele voltar&aacute; a ser um grande instrumento de transforma&ccedil;&atilde;o social que foi no passado, quando cresceu 74% acima da infla&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirmou Lula.

&nbsp;

Quem quiser apostar nas loterias Caixas vai precisar investir um pouco mais na sorte. A&nbsp;Lotof&aacute;cil, Mega-Sena, Quina, Lotomania, Timemania e Dia de Sorte, sofrer&atilde;o reajustes de at&eacute; 25%, a partir deste domingo (30).

Segundo a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/caixa" target="_blank">Caixa Econ&ocirc;mica Federal</a>, o aumento est&aacute; relacionado com a necessidade de acompanhar a <a href="http://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/inflacao">infla&ccedil;&atilde;o</a> nacional do pa&iacute;s. O &uacute;ltimo reajuste teria ocorrido em 2019.&nbsp;Ainda segundo a Caixa, o aumento pode significar a oportunidade de oferecer&nbsp;pr&ecirc;mios mais altos

Valores:

Mega-Sena: R$ 4,50 para R$ 5; Lotof&aacute;cil: R$ 2,50 para R$ 3; Quina: R$ 2 para R$ 2,50; Lotomania: R$ 2,50 para R$ 3; Timemania: R$ 3 para R$ 3,50; Dia de Sorte: R$ 2 para R$ 2,50.

O ministro da Casa Civil, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/rui%20costa">Rui Costa (PT)</a>, demonstrou otimismo com a queda na taxa de juros ap&oacute;s a divulga&ccedil;&atilde;o do<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/ipca"> &Iacute;ndice de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA)</a> de fevereiro abaixo do esperado.

Na avalia&ccedil;&atilde;o dele, em entrevista &agrave; CNN Brasil, nesta ter&ccedil;a-feira (11), a redu&ccedil;&atilde;o ocorrer&aacute; devido &agrave; entrada de d&oacute;lar no Brasil com novos investimentos por meio de concess&otilde;es e parcerias p&uacute;blicos privadas que ser&atilde;o estimuladas no plano de investimento que vem sendo elaborado pelo governo.

&quot;Os juros v&atilde;o cair com certeza. E esse otimismo e a entrada de d&oacute;lar no Brasil a partir desses investimentos e de uma nova imagem do Brasil haver&aacute; de contribuir, n&atilde;o tem raz&atilde;o para manter os juros no patamar que est&atilde;o. O maior juro do planeta. Hoje a sinaliza&ccedil;&atilde;o de queda da infla&ccedil;&atilde;o traz esse sentimento e refor&ccedil;a esse sentimento: de que os juros precisam cair&quot;, afirmou.

O IPCA, divulgado ontem, mostra que a infla&ccedil;&atilde;o ficou em 0,71% em mar&ccedil;o. Apesar do avan&ccedil;o, o resultado aponta para uma desacelera&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o ao m&ecirc;s de fevereiro, quando ficou em 0,84%.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/114100,governo-lula-retira-correios-ebc-e-outras-estatais-de-programas-de-privatizacao-confira-lista" target="_blank">O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva comentou,</a> nesta quinta-feira (6) sobre a possibilidade de alterar a meta da infla&ccedil;&atilde;o: &#39;Se a meta de infla&ccedil;&atilde;o est&aacute; errada, muda-se a meta&#39;. <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/114064,governo-lula-pede-retirada-de-projeto-de-bolsonaro-que-isenta-militares-de-punicao" target="_blank">O pol&iacute;tico </a>ainda&nbsp;voltou a criticar o atual patamar da taxa de juros, que classificou como &ldquo;incompreens&iacute;vel&rdquo;.

&ldquo;&Eacute; no m&iacute;nimo uma coisa n&atilde;o razo&aacute;vel de ser dita, porque se a meta est&aacute; errada, muda-se a meta.&nbsp;N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel a gente imaginar que voc&ecirc; possa estabelecer cr&eacute;dito com taxa de juros acima de 15, 16, 17, 18%. Tem gente pegando juro a 30% no mercado para fazer investimento&nbsp;[&hellip;]. Vamos ter que discutir com muita clareza quando eu voltar da China a quest&atilde;o de uma pol&iacute;tica de cr&eacute;dito para pequena e m&eacute;dia empresa, para cooperativas, para agroneg&oacute;cio, para agricultura familiar. Somente com a circula&ccedil;&atilde;o de dinheiro &eacute; que a gente vai poder retomar o crescimento da economia&rdquo;&nbsp;disse <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/114119,lula-e-convidado-pelo-primeiro-ministro-japones-para-participar-de-cupula-do-g7" target="_blank">Lula</a> no caf&eacute; da manh&atilde; com colunista.

O petista ainda mencionou uma declara&ccedil;&atilde;o do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de que, para cumprir a atual meta de infla&ccedil;&atilde;o, a taxa b&aacute;sica de juros deveria ser de 26,5% ao ano, n&atilde;o os 13,75% vigentes.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/113439,lula-escolhe-novos-diretores-do-banco-central">O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva </a>voltou a mostrar descontentamento com o atual n&iacute;vel da taxa de juros e disse que ningu&eacute;m aguenta mais ficar a cada 45 dias vendo uma parte do pa&iacute;s defendendo a taxa de juros alta e outra criticando o patamar. Na vis&atilde;o do presidente, &eacute; preciso &ldquo;encontrar caminhos para que a economia brasileira cres&ccedil;a para al&eacute;m daquela normalidade que todo mundo fala&rdquo;. Lula lembrou que durante os seus mandatos na Presid&ecirc;ncia de 2003 a 2010 em toda reuni&atilde;o do Comit&ecirc; de Pol&iacute;tica Monet&aacute;ria (Copom) tinha algu&eacute;m para fazer cr&iacute;tica ao aumento da taxa de juros, a redu&ccedil;&atilde;o ou para falar bem.

&ldquo;Eu digo todo dia, n&atilde;o tem explica&ccedil;&atilde;o para nenhum ser humano, no planeta Terra, a taxa de juros no Brasil estar a 13,75%. N&atilde;o existe explica&ccedil;&atilde;o, ent&atilde;o, como presidente da Rep&uacute;blica, eu n&atilde;o posso ficar discutindo cada relat&oacute;rio do Copom. N&atilde;o posso. Eles paguem o pre&ccedil;o pelo que est&atilde;o fazendo. A hist&oacute;ria julgar&aacute; cada um de n&oacute;s. A &uacute;nica coisa que eu sei &eacute; que a economia brasileira tem que crescer. N&oacute;s precisamos gerar emprego. O emprego &eacute; a &uacute;nica coisa que garante tranquilidade. Se seu pai trabalha, sua m&atilde;e trabalha, se voc&ecirc; trabalha, todo mundo ganha um pouco, a economia volta a crescer. &Eacute; esse pa&iacute;s que eu quero construir e &eacute; esse pa&iacute;s que vamos construir&rdquo;, afirmou, ap&oacute;s conhecer o submarino Humait&aacute;, durante visita nesta quinta-feira (23) ao Complexo Naval de Itagua&iacute;, na regi&atilde;o metropolitana do Rio de Janeiro, onde est&atilde;o sendo constru&iacute;dos os submarinos do Programa de Submarinos da Marinha (Prosub), considerado estrat&eacute;gico para a defesa nacional.

O presidente disse que ao completar 100 dias de governo ser&aacute; apresentado um novo programa de desenvolvimento para o Brasil. &ldquo;Quando a gente for anunciar o que aconteceu nos 100 dias, n&oacute;s vamos apresentar um outro programa de desenvolvimento desse pa&iacute;s. N&oacute;s temos que fazer estradas, pontes, rodovias, cuidar de saneamento b&aacute;sico, cuidar do tratamento da &aacute;gua, da sa&uacute;de, da educa&ccedil;&atilde;o. Tem tudo para fazer, porque que eu vou ficar brigando com os outros. Eu vou fazer. Fui eleito para fazer eu vou fazer&rdquo;, afirmou.

Para Lula, &eacute; preciso tamb&eacute;m acabar com as grandes diverg&ecirc;ncias que t&ecirc;m dividido o Brasil. Segundo o presidente, o pa&iacute;s passou os &uacute;ltimos quatro anos em &ldquo;uma xinga&ccedil;&atilde;o s&oacute;&rdquo; e &eacute; isso que pretende mudar. &ldquo;&Eacute; preciso reverter este pa&iacute;s. Ent&atilde;o eu vou fazer isso. &Eacute; minha miss&atilde;o, quase uma profiss&atilde;o de f&eacute;, provar que este pa&iacute;s vai voltar a ser um pa&iacute;s em que o povo viva de cabe&ccedil;a erguida, feliz, brincando. Corinthiano brincando com flamenguista, flamenguista brincando com vasca&iacute;no, palmeirense perdendo do Corinthians e ningu&eacute;m achando ruim com ningu&eacute;m. &Eacute; isso que eu desejo, e &eacute; isso que vai acontecer&rdquo;, disse.

Lula disse que n&atilde;o tem como fazer qualquer movimento para substituir o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, do cargo, porque a aprova&ccedil;&atilde;o do nome do ocupante da presid&ecirc;ncia da institui&ccedil;&atilde;o cabe ao Senado. Lula lembrou que nos mandatos anteriores conversava com Henrique Meirelles, que era o presidente do Banco Central, mas que agora, se Campos Neto n&atilde;o quiser, nem precisa falar com ele. 
&ldquo;Se esse cidad&atilde;o quiser, ele nem precisa conversar comigo. Ele s&oacute; tem que cumprir a lei que estabeleceu a autonomia do Banco Central. Ele precisa cuidar da pol&iacute;tica monet&aacute;ria, mas precisa cuidar tamb&eacute;m do emprego, cuidar da infla&ccedil;&atilde;o e da renda do povo. &Eacute; isso que est&aacute; na lei, basta ler a lei&rdquo;, disse, acrescentando que, a seu ver, Campos Neto n&atilde;o est&aacute; cumprindo com a sua miss&atilde;o. 
&ldquo;Todo mundo sabe que ele n&atilde;o est&aacute; fazendo [cuidar da pol&iacute;tica monet&aacute;ria, do emprego e da infla&ccedil;&atilde;o]. Se ele estivesse fazendo, eu n&atilde;o estava reclamando. Eu sou bobo de reclamar de uma coisa boa?&rdquo;, disse.

O presidente foi acompanhado na visita pela embaixadora da Fran&ccedil;a no Brasil, Brigitte Collet; pelas ministras da Ci&ecirc;ncia, Tecnologia e Inova&ccedil;&atilde;o, Luciana Santos, e do Turismo, Daniela Carneiro; pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presid&ecirc;ncia, M&aacute;rcio Macedo; pelo ministro-chefe do Gabinete de Seguran&ccedil;a Institucional da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, general Gon&ccedil;alves Dias; pelo presidente da Comiss&atilde;o de Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores e Defesa Nacional do Senado, senador Renan Calheiros; pela secret&aacute;ria-geral das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha; e dos CEO das principais empresas envolvidas no Prosub.

A previs&atilde;o do mercado financeiro para o &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a infla&ccedil;&atilde;o oficial do pa&iacute;s, teve uma varia&ccedil;&atilde;o negativa de 5,96% para 5,95% este ano. A estimativa consta no Boletim Focus desta segunda-feira (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de institui&ccedil;&otilde;es financeiras para os principais indicadores econ&ocirc;micos.

Para 2024, a proje&ccedil;&atilde;o da infla&ccedil;&atilde;o ficou em 4,11%. Para 2025 e 2026, as previs&otilde;es s&atilde;o de infla&ccedil;&atilde;o em 3,9% e 4%, respectivamente.

A estimativa para este ano est&aacute; acima do teto da meta de infla&ccedil;&atilde;o que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monet&aacute;rio Nacional (CMN), a meta &eacute; de 3,25% para este ano, com intervalo de toler&acirc;ncia de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior &eacute; de 1,75% e o superior de 4,75%.

Da mesma forma, a proje&ccedil;&atilde;o do mercado para a infla&ccedil;&atilde;o de 2024 tamb&eacute;m est&aacute; acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de toler&acirc;ncia de 1,5 ponto percentual.

Em fevereiro, puxado pelo grupo Educa&ccedil;&atilde;o, com os reajustes aplicados pelos estabelecimentos de ensino na virada do ano, o&nbsp;IPCA ficou em 0,84%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE). Com o resultado, o indicador acumulou alta de 1,37% no ano e de 5,6% nos &uacute;ltimos 12 meses, percentual mais baixo do que os 5,77% verificados no per&iacute;odo imediatamente anterior.

Juros

Para alcan&ccedil;ar a meta de infla&ccedil;&atilde;o, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa b&aacute;sica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comit&ecirc; de Pol&iacute;tica Monet&aacute;ria (Copom). A taxa est&aacute; nesse n&iacute;vel desde agosto do ano passado, e &eacute; o maior n&iacute;vel desde janeiro de 2017, quando tamb&eacute;m estava nesse patamar.

Para o mercado financeiro, a expectativa &eacute; de que a Selic encerre o ano em 12,75% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa &eacute; de que a taxa b&aacute;sica caia para 10% ao ano. J&aacute; para o fim de 2025 e de 2026, a previs&atilde;o &eacute; de Selic em 9% ao ano, nos dois anos.

Quando o Copom aumenta a taxa b&aacute;sica de juros, a finalidade &eacute; conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos pre&ccedil;os porque os juros mais altos encarecem o cr&eacute;dito e estimulam a poupan&ccedil;a. Desse modo, taxas mais altas tamb&eacute;m podem dificultar a expans&atilde;o da economia. Mas, al&eacute;m da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimpl&ecirc;ncia, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom diminui a Selic, a tend&ecirc;ncia &eacute; de que o cr&eacute;dito fique mais barato, com incentivo &agrave; produ&ccedil;&atilde;o e ao consumo, reduzindo o controle sobre a infla&ccedil;&atilde;o e estimulando a atividade econ&ocirc;mica.

PIB e c&acirc;mbio

A proje&ccedil;&atilde;o das institui&ccedil;&otilde;es financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano tamb&eacute;m variou para baixo de 0,89% para 0,88%.

Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e servi&ccedil;os produzidos no pa&iacute;s) &eacute; de crescimento de 1,47%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expans&atilde;o do PIB em 1,7% e 1,8%, respectivamente.

A expectativa para a cota&ccedil;&atilde;o do d&oacute;lar est&aacute; em R$ 5,25 para o fim deste ano. Para o final de 2024, a previs&atilde;o &eacute; de que a moeda americana fique em R$ 5,30.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/111730,com-109percent-inflacao-de-salvador-e-rms-tem-maior-indice-do-pais">A infla&ccedil;&atilde;o em Salvador e na Regi&atilde;o Metropolitana (RMS) </a>desacelerou no m&ecirc;s de fevereiro. De acordo com o divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira (10), o n&uacute;mero (0,84%) ficou abaixo do &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA).

A raz&atilde;o se d&aacute; devido ao resultado de baixas em quatro dos nove grupos de produtos e servi&ccedil;os que comp&otilde;em o IPCA, entre eles transporte e bebidas e alimentos.

J&aacute; a Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador teve o maior &iacute;ndice do pa&iacute;s (1,90%) no acumulado dos dois primeiros meses de 2023. Entre os 12 meses encerrados em fevereiro, o segundo maior (6,51%), ficando atr&aacute;s apenas de S&atilde;o Paulo, que ficou com 6,53%.&nbsp;

Goi&acirc;nia registrou o menor valor com 4,18%.

A infla&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/salvador" target="_blank">Salvador </a>e <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/regiao%20metropolitana%20salvador" target="_blank">Regi&atilde;o Metropolitana (RMS)</a> fechou em 1,09% neste m&ecirc;s, segundo o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/ipca" target="_blank">&Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA)</a>, divulgado na quinta-feira (9). A taxa de janeiro de 2023, puxada pelo pre&ccedil;o da energia el&eacute;trica e do combust&iacute;vel, &eacute; a maior do pa&iacute;s. 
 
Para a regi&atilde;o, o &iacute;ndice foi recorde no m&ecirc;s de janeiro, desde 2016. Na ocasi&atilde;o, a infla&ccedil;&atilde;o havia atingido 1,69%. Em dezembro de 2022, a infla&ccedil;&atilde;o havia fechado em 0,39%. 
 
Considerando o acumulado dos &uacute;ltimos 12 meses, a infla&ccedil;&atilde;o da regi&atilde;o chegou em 6,35% -- a segunda maior do pa&iacute;s, atr&aacute;s apenas da cidade de S&atilde;o Paulo, com &iacute;ndice de 6,67%. 
 
No Brasil, o IPCA do m&ecirc;s ficou em 0,53%. No acumulado dos &uacute;ltimos 12 meses, fechou em 5,77%. 
&nbsp;

No m&ecirc;s de janeiro, a infla&ccedil;&atilde;o em Salvador e na Regi&atilde;o Metropolitana (RMS) foi a maior do pa&iacute;s, conforme dados do &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA). O n&uacute;mero divulgado pelo IBGE nesta quinta-feira (9) chegou a 1,09%, e foi puxado pela energia el&eacute;trica e gasolina.

De acordo com o G1, este foi o maior n&uacute;mero para um m&ecirc;s de janeiro na regi&atilde;o desde 2016, quando o &iacute;ndice chegou a 1,69%. Al&eacute;m disso, a infla&ccedil;&atilde;o de Salvador e RM apresentou um crescimento em rela&ccedil;&atilde;o a dezembro de 2022, quando chegou a 0,39%.

Com esse novo resultado, nos 12 meses encerrados em janeiro, a infla&ccedil;&atilde;o da regi&atilde;o acumula alta de 6,53% e come&ccedil;a o ano de 2023 como a segunda mais elevada do pa&iacute;s, abaixo apenas do &iacute;ndice de S&atilde;o Paulo/SP (6,67%).

As cidades de Vit&oacute;ria, Fortaleza e Belo Horizonte tamb&eacute;m apresentaram n&uacute;meros altos, acumulando infla&ccedil;&otilde;es de 0,92%, 0,86% e 0,82%, respectivamente.

No m&ecirc;s de janeiro, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/inflacao" target="_blank">a infla&ccedil;&atilde;o</a> em Salvador e na Regi&atilde;o Metropolitana (RMS) foi a maior do pa&iacute;s, conforme dados do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/ipca" target="_blank">&Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA)</a>. O n&uacute;mero divulgado pelo <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/ibge" target="_blank">IBGE</a> nesta quinta-feira (9), chegou a 1,09%, e foi puxado pela energia el&eacute;trica e gasolina.

Este foi o maior n&uacute;mero para um m&ecirc;s de janeiro na regi&atilde;o desde 2016, quando o &iacute;ndice chegou a 1,69%. Al&eacute;m disso, a infla&ccedil;&atilde;o de Salvador e RM apresentou um crescimento em rela&ccedil;&atilde;o a dezembro de 2022, quando chegou a 0,39%.

Com esse novo resultado, nos 12 meses encerrados em janeiro, a infla&ccedil;&atilde;o da regi&atilde;o acumula alta de 6,53% e come&ccedil;a o ano de 2023 como a segunda mais elevada do pa&iacute;s, abaixo apenas do &iacute;ndice de S&atilde;o Paulo/SP (6,67%).

As cidades de Vit&oacute;ria, Fortaleza e Belo Horizonte tamb&eacute;m apresentaram n&uacute;meros altos, acumulando infla&ccedil;&otilde;es de 0,92%, 0,86% e 0,82%, respectivamente.

No Brasil, a infla&ccedil;&atilde;o de janeiro ficou em 0,53%, sendo o acumulado dos &uacute;ltimos 12 meses equivalente a 5,77%.

Alta na energia e na gasolina

A infla&ccedil;&atilde;o de janeiro na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador foi resultado de altas em oito dos nove grupos de produtos e servi&ccedil;os que comp&otilde;em o IPCA.

Os grupos de transporte (2,28%), habita&ccedil;&atilde;o (1,73%) e alimenta&ccedil;&atilde;o e bebidas (0,87%) foram os que mais subiram durante o m&ecirc;s.

Individualmente, a energia el&eacute;trica (8,07%), do grupo habita&ccedil;&atilde;o, foi o item que mais puxou para cima a infla&ccedil;&atilde;o. Em seguida, as subidas da gasolina (6,34%) e do etanol (13,69%), ambos no grupo transportes, tamb&eacute;m impactaram no valor.

No ramo de alimenta&ccedil;&atilde;o, as frutas (4,70%), sobretudo a banana-prata (8,70%), foram os itens que mais impactaram a infla&ccedil;&atilde;o. A alimenta&ccedil;&atilde;o fora (0,93%) tamb&eacute;m teve impacto relevante, puxada pela cerveja (4,01%) e pelas refei&ccedil;&otilde;es como almo&ccedil;o e jantar (0,61%).

Apesar dos aumentos, alguns itens que fecharam o ano de 2022 com altas apresentaram quedas em janeiro. Foi o caso do perfume (-6,05%), do condom&iacute;nio (-2,99%), da cebola (-12,76%) e do g&aacute;s de botij&atilde;o (-2,21%).

O &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA), que apura a infla&ccedil;&atilde;o oficial do pa&iacute;s, ficou em 0,53% em janeiro deste ano. A taxa &eacute; menor que as observadas em dezembro (0,62%) e em janeiro de 2022 (0,54%). A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada hoje (9), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE).<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1509321&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1509321&amp;o=node" />

Com o resultado, o IPCA acumula infla&ccedil;&atilde;o de 5,77% em 12 meses, abaixo dos 5,79% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

O principal impacto veio do grupo alimenta&ccedil;&atilde;o e bebidas, que teve alta de pre&ccedil;os de 0,59% no m&ecirc;s. Entre os itens que contribu&iacute;ram para a infla&ccedil;&atilde;o dos alimentos figuram batata-inglesa (14,14%), tomate (3,89%), frutas (3,69%) e arroz (3,13%).

Tamb&eacute;m tiveram alta importante de pre&ccedil;os os transportes, que subiram 0,55% em janeiro por conta das altas de pre&ccedil;os de itens como gasolina&nbsp;(0,83%), etanol&nbsp;(0,72%), emplacamento e licen&ccedil;a (1,60%) e autom&oacute;vel novo (0,83%). 
 
Ao mesmo tempo, vestu&aacute;rio foi o &uacute;nico grupo de despesa que teve defla&ccedil;&atilde;o (queda de pre&ccedil;os): -0,27%.

Os demais grupos de despesa registraram os seguintes &iacute;ndices: comunica&ccedil;&atilde;o (2,09%), despesas pessoais (0,76%), artigos de resid&ecirc;ncia (0,70%), educa&ccedil;&atilde;o (0,36%), habita&ccedil;&atilde;o (0,33%) e sa&uacute;de e cuidados pessoais (0,16%).

O &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a infla&ccedil;&atilde;o oficial, fechou 2022 com uma taxa de 5,79% acumulada no ano. O &iacute;ndice ficou abaixo dos 10,06% acumulados em 2021, segundo dados divulgados&nbsp;hoje&nbsp;(10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE).<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1503215&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1503215&amp;o=node" />

A infla&ccedil;&atilde;o acumulada de 2022 foi puxada principalmente pelos alimentos e bebidas, que tiveram alta de pre&ccedil;os de 11,64% no ano, acima dos 7,94% de 2021. Tamb&eacute;m tiveram impacto importante os gastos com sa&uacute;de e cuidados pessoais, que ficaram 11,43% mais caros. O grupo de despesas vestu&aacute;rio, por sua vez, teve a maior varia&ccedil;&atilde;o no m&ecirc;s: 18,02%.

Os transportes ajudaram a frear o IPCA de 2022, ao registrar&nbsp;defla&ccedil;&atilde;o (queda de pre&ccedil;os) de 1,29% no ano. Esse grupo de despesas havia acumulado infla&ccedil;&atilde;o de 21,03% no ano anterior.

O grupo comunica&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m fechou o ano com defla&ccedil;&atilde;o: -1,02%. Os demais grupos apresentaram as seguintes taxas de infla&ccedil;&atilde;o no ano: artigos de resid&ecirc;ncia (7,89%), despesas pessoais (7,77%), educa&ccedil;&atilde;o (7,48%) e habita&ccedil;&atilde;o (0,07%).

Levantamento do Instituto de Pesquisa Econ&ocirc;mica Aplicada (Ipea), divulgado&nbsp;hoje&nbsp;(14), mostra que a infla&ccedil;&atilde;o&nbsp;de novembro&nbsp;ficou abaixo da registrada em outubro para todas as faixas de renda. Os dados&nbsp; mostram que as maiores press&otilde;es inflacion&aacute;rias foram provocadas por tr&ecirc;s grupos: alimentos e bebidas, transportes e habita&ccedil;&atilde;o.

O Indicador Ipea de Infla&ccedil;&atilde;o por faixa de renda &eacute; divulgado mensalmente. O levantamento considera seis categorias de renda domiciliar: muito baixa (menor que R$ 1.726,01), baixa (entre R$ 1.726,01 e R$ 2.589,02), m&eacute;dia-baixa (entre R$ 2.589,02 e R$ 4.315,04), m&eacute;dia (entre R$ 4.315,04 e R$ 8.630,07), m&eacute;dia-alta (entre R$ 8.630,07 e R$ 17.260,14) e alta (maior que R$ 17.260,14).

Em novembro, as menores varia&ccedil;&otilde;es foram registradas para as fam&iacute;lias de renda alta (0,27%) e de renda muito baixa (0,33%). Em outubro, nas mesmas faixas, a infla&ccedil;&atilde;o havia sido respectivamente de 1,14% e 0,51%.

J&aacute; as maiores varia&ccedil;&otilde;es foram observadas nas classes de renda m&eacute;dia-alta (0,49%) e de renda m&eacute;dia (0,46%). No entanto, mesmo nessas faixas, a infla&ccedil;&atilde;o foi maior no m&ecirc;s&nbsp;de outubro, registrando respectivamente 0,64% e 0,61%.

No acumulado do ano, a menor varia&ccedil;&atilde;o &eacute; de 4,87% para as fam&iacute;lias de renda m&eacute;dia-baixa. J&aacute; a maior, de 6,27%, foi&nbsp;observada para as fam&iacute;lias de renda alta. O &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) e usado como &iacute;ndice oficial da infla&ccedil;&atilde;o no pa&iacute;s, registra uma varia&ccedil;&atilde;o de 5,13% desde o in&iacute;cio do ano.

Alimentos e bebidas

No m&ecirc;s&nbsp;de novembro, os alimentos e bebidas pressionaram a infla&ccedil;&atilde;o para todas as seis categorias. Al&eacute;m disso, com o reajuste dos alugu&eacute;is e das tarifas de energia el&eacute;trica, a habita&ccedil;&atilde;o teve significativa influ&ecirc;ncia na varia&ccedil;&atilde;o para as fam&iacute;lias de renda muito baixa. Para as quatro faixas de renda intermedi&aacute;rias, houve impacto do custo do transporte, que est&aacute; associado &agrave; alta dos combust&iacute;veis. J&aacute; as fam&iacute;lias de renda mais alta foram pressionados pelos pre&ccedil;os relacionados &agrave; sa&uacute;de, envolvendo sobretudo aumentos nas mensalidades dos planos.

O levantamento tamb&eacute;m mostra que, entre os alimentos e bebidas, as altas mais relevantes foram registradas entre tub&eacute;rculos (10,1%), cereais (0,97%), frutas (2,9%), farin&aacute;ceos (1,1%) e panificados (0,73%). De outro lado, houve queda nos pre&ccedil;os dos leites e derivados (-3,3%) e das aves e ovos (-0,51%).

Especialistas financeiros reduziram suas previs&otilde;es para a infla&ccedil;&atilde;o deste ano. Segundo o boletim Focus, divulgado hoje (12), pelo Banco Central (BC), os economistas de institui&ccedil;&otilde;es financeiras consultadas estimam que a infla&ccedil;&atilde;o oficial, medida pelo &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA), dever&aacute; fechar este ano em 5,79%, e n&atilde;o mais em 5,92%, conforme calculavam at&eacute; semana passada. 
 
Institui&ccedil;&otilde;es financeiras consultadas ao longo da semana passada mantiveram a estimativa de que a infla&ccedil;&atilde;o anual ser&aacute; da ordem de 5,08 em 2023. Embora o percentual seja o mesmo anunciado no boletim Focus da semana passada, permanece superior aos 4,94% de h&aacute; quatro semanas. 
J&aacute; as proje&ccedil;&otilde;es para 2024 foram mantidas em 3,50%, enquanto, para 2025, &eacute; esperada uma pequena alta, dos anteriores 3%, para 3,02%. 
 
Selic 
Segundo o mercado manteve a taxa b&aacute;sica de juros (Selic) deve fechar o ano em 13,75%. Para 2023, a taxa esperada &eacute; de 11,75%. J&aacute; em 2024 e em 2025, a Selic deve atingir, respectivamente, 8,50% e 8%. 
 
PIB 
Os especialistas mant&ecirc;m a proje&ccedil;&atilde;o de que, este ano, o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e servi&ccedil;os produzidos no pa&iacute;s cres&ccedil;a 3,05%. H&aacute; quatro semanas, a estimativa era de um crescimento de 2,77%. 
Para 2023, a expectativa &eacute; que a economia brasileira cres&ccedil;a 0,75%. Para 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expans&otilde;es do PIB em 1,70% e 2%, respectivamente. 
 
C&acirc;mbio 
As institui&ccedil;&otilde;es financeiras tamb&eacute;m preveem que o d&oacute;lar encerrar&aacute; este e o pr&oacute;ximo ano valendo R$ 5,25, baixando para R$ 5,24 em 2024, e para R$ 5,23 em 2025.&nbsp; 
&nbsp; 
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O &Iacute;ndice Geral de Pre&ccedil;os ao Consumidor (IPCA) ficou em 0,41% no m&ecirc;s de novembro, subindo pelo segundo m&ecirc;s consecutivo. O principal respons&aacute;vel &eacute; o pre&ccedil;o do setor de transportes.

Os dados s&atilde;o do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (9). No acumulado de 2022, a infla&ccedil;&atilde;o &eacute; de 5,13% e, nos &uacute;ltimos 12 meses, a alta do IPCA est&aacute; em 5,9%. A alta de novembro foi menor do que a de outubro, quando o IPCA ficou em 0,59%, ap&oacute;s tr&ecirc;s meses de defla&ccedil;&atilde;o.

O setor de transportes registrou alta de 0,83%, seguido de alimentos e bebidas, cujos pre&ccedil;os subiram 0,53% no m&ecirc;s. Os dois grupos representam 71% do IPCA mensal.

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Dentro do segmento de transportes, a infla&ccedil;&atilde;o foi influenciada pelo aumento dos pre&ccedil;os do etanol (7,57%), da gasolina (2,99%) e do &oacute;leo diesel (0,11%). Tamb&eacute;m ficou mais caro comprar um carro novo (0,5%), contratar seguro de ve&iacute;culo (0,97%) e solicitar emplacamento e licen&ccedil;a (1,72%). Por outro lado, as passagens &aacute;reas ficaram mais baratas em 9,8%, ap&oacute;s duas altas nos meses anteriores, de 8,22% e 27,38%.

No setor de alimentos, a infla&ccedil;&atilde;o foi puxada pelo aumento de pre&ccedil;os de vegetais, como a cebola (23,02%), o tomate (15,71%) e frutas (2,91%). Na habita&ccedil;&atilde;o, a alta de 0,51% foi influenciada pelo aumento do aluguel residencial (0,8%) e da energia el&eacute;trica (0,56%).

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