As vendas de ve&iacute;culos automotores em todo o pa&iacute;s cresceram 12,02% em 2023 na compara&ccedil;&atilde;o com 2022, revela balan&ccedil;o da Federa&ccedil;&atilde;o Nacional da Distribui&ccedil;&atilde;o de Ve&iacute;culos Automotores (Fenabrave).

No ano passado, foram emplacadas 4.108.041 unidades contra 3.667.325 de 2022. &nbsp;Quase todos os segmentos fecharam o ano com alta: autom&oacute;veis (9,13%) comerciais leves (20,44%), &ocirc;nibus (12,63%) e motos (16,10%). Apenas o setor de caminh&otilde;es terminou o ano com baixa: -16,39%.&nbsp;

Em dezembro, o total de ve&iacute;culos vendidos nas concession&aacute;rias foi de 400.020 unidades, o que representa expans&atilde;o de 10,74% ante novembro (361.222 unidades) e 9,03% na compara&ccedil;&atilde;o com dezembro do ano anterior (117.909 unidades).&nbsp;

Segundo o presidente da Fenabrave, Andretta J&uacute;nior, 2023 representa um ano de recupera&ccedil;&atilde;o para o setor automotivo e foi o primeiro ano desde 2019 em que foram emplacados mais de dois milh&otilde;es de autom&oacute;veis e comerciais leves. &ldquo;Temos que lembrar o impulso das medidas provis&oacute;rias que estimularam o setor e que mostram que &eacute; necess&aacute;rio buscar solu&ccedil;&otilde;es permanentes que mantenham o mercado aquecido&rdquo;, disse. &nbsp;

Andretta J&uacute;nior ressaltou que, al&eacute;m das medidas provis&oacute;rias com est&iacute;mulos fiscais, a melhoria do cr&eacute;dito por conta da queda da taxa de juros foi fundamental para a eleva&ccedil;&atilde;o de 12%.

&ldquo;A disponibilidade e o custo do cr&eacute;dito t&ecirc;m muita influ&ecirc;ncia na decis&atilde;o de compra pelos consumidores. Com a queda da inadimpl&ecirc;ncia houve maior disponibiliza&ccedil;&atilde;o de cr&eacute;dito pelas institui&ccedil;&otilde;es financeiras e isso foi percebido pelo mercado&rdquo;, afirmou.&nbsp;

Proje&ccedil;&otilde;es t&ecirc;m alta

Para a Fenabrave, as vendas globais de ve&iacute;culos devem aumentar 13,54% em 2024, o que totaliza 4.518.871 unidades emplacadas. Para os autom&oacute;veis e comerciais leves a estimativa &eacute; a de aumento de 12%, totalizando 2.440.887 unidades.

A venda de caminh&otilde;es deve crescer 10%, com 114.571 unidades emplacadas e o segmento de &ocirc;nibus deve alcan&ccedil;ar as 29.546 unidades vendidas, um aumento de 20%. Os implementos rodovi&aacute;rios podem crescer 10%, com 99.296 unidades vendidas. A estimativa para as motocicletas &eacute; a de 1.834.571 de unidades comercializadas, o que corresponde a um incremento de 16%.

O boletim InfoGripe divulgado nesta sexta-feira (22) da Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz) destaca a manuten&ccedil;&atilde;o do aumento no n&uacute;mero de novos casos de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/COVID" target="_blank">S&iacute;ndrome Respirat&oacute;ria Aguda Grave (SRAG) associados &agrave; covid-19 </a>em v&aacute;rios estados da Regi&atilde;o Nordeste. O Cear&aacute; &eacute; quem chama mais aten&ccedil;&atilde;o pelo ritmo acelerado de crescimento da doen&ccedil;a, apesar de j&aacute; demonstrar sinais de redu&ccedil;&atilde;o na faixa et&aacute;ria dos jovens adultos.

&Agrave;s v&eacute;speras das festas de fim de ano, as aten&ccedil;&otilde;es devem ser ainda mais focadas, especialmente em tais localidades, alerta a Fiocruz. Referente &agrave; Semana Epidemiol&oacute;gica 50, de 10 a 16 de dezembro, a an&aacute;lise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informa&ccedil;&atilde;o de Vigil&acirc;ncia Epidemiol&oacute;gica da Gripe (Sivep-Gripe) at&eacute; o dia 18 de dezembro.

Alagoas, Cear&aacute;, Para&iacute;ba, Pernambuco e Sergipe registram aumento no n&uacute;mero de casos, com foco no estado cearense, onde o crescimento acelerado da doen&ccedil;a preocupa, pois embora haja sinais incipientes de diminui&ccedil;&atilde;o na faixa et&aacute;ria dos jovens adultos, nos idosos isso n&atilde;o se confirma.

Alagoas e Sergipe, com quadros mais recentes, apontam tamb&eacute;m para um aumento na popula&ccedil;&atilde;o de idade mais avan&ccedil;ada, assim como j&aacute; se observava na Para&iacute;ba e em Pernambuco. A <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/122901,salvador-enfrenta-nova-onda-de-casos-de-covid-19" target="_blank">Bahia (que foi o primeiro estado da regi&atilde;o a entrar nesse ciclo de aumento)</a> por outro lado, j&aacute; d&aacute; sinais de interrup&ccedil;&atilde;o no crescimento, apesar de ainda n&atilde;o indicar revers&atilde;o para queda. Na Regi&atilde;o Norte, ainda n&atilde;o se observa sinal de aumento associado &agrave; covid-19, mas h&aacute; um crescimento ligado &agrave;s crian&ccedil;as e pr&eacute;-adolescentes, caracterizando outros v&iacute;rus respirat&oacute;rios.

O pesquisador do Programa de Computa&ccedil;&atilde;o Cient&iacute;fica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, chama a aten&ccedil;&atilde;o para quem for se deslocar a esses locais por conta das festas de fim de ano. &ldquo;Como estamos entrando no per&iacute;odo das celebra&ccedil;&otilde;es de fim de ano, Natal, Ano Novo, especialmente nesses locais, quem for viajar para estados do Nordeste, fica o pedido de uma aten&ccedil;&atilde;o ainda maior naquelas recomenda&ccedil;&otilde;es fundamentais, ou seja, vacina em dia, lembrar que grupos de risco t&ecirc;m uma indica&ccedil;&atilde;o para j&aacute; antecipar a dose de refor&ccedil;o, que tem se mostrado eficaz em continuar diminuindo o risco de desenvolver o caso grave de covid-19&rdquo;.

Gomes tamb&eacute;m indica a realiza&ccedil;&atilde;o de tais eventos em ambientes abertos ou bem ventilados, al&eacute;m da recomenda&ccedil;&atilde;o do uso de m&aacute;scaras de qualidade (N95, PFF2) caso estiver com sintomas de gripe, como nariz escorrendo, espirros, tosses, inc&ocirc;modo na garganta e/ou dificuldade respirat&oacute;ria, apesar de o ideal ser fazer repouso e ficar em casa, visando &agrave; prote&ccedil;&atilde;o dos familiares.

A incid&ecirc;ncia de SRAG por covid-19 mant&eacute;m o cen&aacute;rio de maior impacto nas crian&ccedil;as de at&eacute; dois anos e na popula&ccedil;&atilde;o a partir de 65 anos de idade. Outros v&iacute;rus respirat&oacute;rios com destaque para a incid&ecirc;ncia de SRAG nas crian&ccedil;as pequenas s&atilde;o o v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio (VSR) e o rinov&iacute;rus. J&aacute; a mortalidade da SRAG tem se mantido significativamente mais elevada nos idosos, com predom&iacute;nio de covid-19.

A produ&ccedil;&atilde;o de umbu na Bahia continua crescendo. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), a Bahia colheu 2,7% a mais da fruta em 2022, ultrapassando 5.753 toneladas. O umbuzeiro &eacute; uma planta t&iacute;pica do semi&aacute;rido e da caatinga. No ranking dos 20 maiores produtores do pa&iacute;s, 10 s&atilde;o baianos e seis s&atilde;o mineiros. Estes indicadores exp&otilde;em o crescimento e lideran&ccedil;a de produ&ccedil;&atilde;o no &acirc;mbito nacional.

Ainda de acordo com o IBGE, entre os dez munic&iacute;pios com maior extra&ccedil;&atilde;o de umbu, quatro est&atilde;o na Bahia, com destaques para Mirante com 434 t, 4&ordf; colocada nacional, Manoel Vitorino 364 t, 6&ordf; colocada, e Brumado 338 t, 8&ordf; colocada. A Secretaria de Agricultura, Pecu&aacute;ria, Irriga&ccedil;&atilde;o, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri) est&aacute; empenhada em incentivar o plantio e a forma&ccedil;&atilde;o de pomares de umbu.

Recentemente, a Seagri doou microaspersores e sacolas para mudas e plantios na regi&atilde;o de Vit&oacute;ria da Conquista, no sudoeste do estado. O foco do projeto &eacute; o Umbu Gigante, uma modifica&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica da planta que &eacute; maior do que o umbu tradicional, e visa preservar e multiplicar essa variedade pelo estado.

O Secret&aacute;rio de Agricultura do Estado da Bahia, Wallison Tum, comentou sobre esse crescimento significativo. &ldquo;Este fruto representa uma grande alternativa econ&ocirc;mica, especialmente porque tem sido muito apreciado, o que &eacute; ben&eacute;fico para a regi&atilde;o da caatinga. A Seagri n&atilde;o medir&aacute; esfor&ccedil;os para potencializar ainda mais este setor produtivo que se mostra promissor&rdquo;, pontuou Tum.

O umbu, Spondias tuberosa:&nbsp;&Eacute; um fruto de uma &aacute;rvore adaptada &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es de falta de &aacute;gua. Colhido em sua maioria de forma extrativista, &eacute; a principal fonte de renda, em determinada &eacute;poca do ano, para milhares de fam&iacute;lias baianas. O consumo das folhas e do fruto do umbuzeiro por caprinos e ovinos no semi&aacute;rido baiano demonstra o valor desta planta na alimenta&ccedil;&atilde;o animal.

O potencial de comercializa&ccedil;&atilde;o do fruto&nbsp;in natura: Advindo da sele&ccedil;&atilde;o de esp&eacute;cies que produzem o fruto maior, conhecido como umbu gigante, traz consigo condi&ccedil;&otilde;es organol&eacute;pticas que agradam ao paladar do consumidor. Bem como do fruto de menor tamanho,&nbsp;in natura&nbsp;para o processamento vem sendo um grande incentivador para o crescimento da produ&ccedil;&atilde;o e tamb&eacute;m de unidades de beneficiamento e processamento do fruto, gerando agrega&ccedil;&atilde;o de valor, e consequentemente uma maior renda para os agricultores.

&ldquo;O umbu &eacute; uma grande alternativa para o semi&aacute;rido baiano. Os umbuzeiros s&atilde;o &aacute;rvores nativas do semi&aacute;rido e o Umbu Gigante &eacute; maior na polpa e tem um caro&ccedil;o tamb&eacute;m um pouco maior. Ent&atilde;o, vai-se extrair mais fruto, mais polpa. &Eacute; uma modifica&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica da natureza. Estamos catalogando esses p&eacute;s de umbu gigante e colhendo material para fazer mudas&rdquo;, explica Assis Pinheiro, que al&eacute;m de engenheiro agr&ocirc;nomo &eacute; tamb&eacute;m diretor de Desenvolvimento da Agricultura da Seagri.

Ainda de acordo com Assis, este feito &eacute; garantido, gra&ccedil;as &agrave;s empresas de pesquisa do Estado, funda&ccedil;&otilde;es e universidades, que buscam selecionar plantas altamente produtivas, com caracter&iacute;sticas que agradam o consumidor, e com o incentivo da SEAGRI, come&ccedil;a a aumentar o interesse dos agricultores para implantar pomares comerciais, aumentando assim a produ&ccedil;&atilde;o e a produtividade deste fruto na Bahia.

A Bahia j&aacute; possui diversas cooperativas que se dedicam &agrave; cultura do umbu, incluindo a Cooperativa de Produ&ccedil;&atilde;o e Comercializa&ccedil;&atilde;o da Agricultura Familiar do Sudoeste da Bahia (Cooproaf), em Vit&oacute;ria da Conquista, e a Cooperativa de Produtores de Umbu (Coopercuc), em Uau&aacute;. A Cooproaf e seus associados coletam cerca de 1 t tonelada de umbu por ano, beneficiando centenas de fam&iacute;lias na regi&atilde;o.

Um levantamento realizado pela Integra, cons&oacute;rcio que administra as empresas de &ocirc;nibus de Salvador, a pedido da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), aponta que no primeiro semestre de 2023, houve um aumento de 35% no n&uacute;mero de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/114192,onibus-e-incendiado-no-bairro-de-sussuarana" target="_blank">ocorr&ecirc;ncias de vandalismo nos &ocirc;nibus da capital baiana </a>em compara&ccedil;&atilde;o com o mesmo per&iacute;odo do ano passado. Foram 303 ocorr&ecirc;ncias contra 224 no ano anterior, o que representa uma m&eacute;dia de 1,68 casos por dia.&nbsp;

Para o secret&aacute;rio de Mobilidade, Fabrizzio Muller, esses atos praticados prejudicam o sistema como um todo. &quot;As ocorr&ecirc;ncias de vandalismo impactam no aumento do custo operacional do servi&ccedil;o de &ocirc;nibus com as despesas decorrentes dos reparos e mais tempo de espera nos pontos. Ou seja, menos vandalismo significa mais viagens oferecidas&quot;, afirmou.&nbsp;

Outro fator que chama a aten&ccedil;&atilde;o &eacute; o tempo que os coletivos ficam fora de opera&ccedil;&atilde;o sendo consertados. O levantamento aponta que entre janeiro e junho de 2023, foi necess&aacute;rio gastar 256 horas para reparar os coletivos, o que equivale a 11 dias. Em 2022, o tempo foi de 201 horas, o que corresponde a um aumento de 31% no tempo para a manuten&ccedil;&atilde;o dos coletivos.&nbsp;

&Ocirc;nibus queimados

Entre os tipos de atos de vandalismo praticados contra &ocirc;nibus est&aacute; a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/113808,onibus-e-incendiado-no-bairro-de-sussuarana" target="_blank">queima de ve&iacute;culos</a>. Quando coletivos s&atilde;o incendiados eles n&atilde;o retornam para a opera&ccedil;&atilde;o. Com isso, a popula&ccedil;&atilde;o passa a ficar com um ve&iacute;culo a menos na linha em quest&atilde;o e consequentemente o tempo de espera se torna maior. Em 2023, dois &ocirc;nibus foram incendiados. &quot;&Eacute; uma atitude lament&aacute;vel, um ato de vandalismo que s&oacute; traz preju&iacute;zos &agrave; popula&ccedil;&atilde;o&quot;, concluiu o secret&aacute;rio. &nbsp;

O n&uacute;mero de clientes que usam o cart&atilde;o de cr&eacute;dito cresceu 30,9% entre 2019 e 2022 no Brasil, segundo dados do Banco Central (BC). Em junho do ano passado, 84,7 milh&otilde;es de usu&aacute;rios tinham saldo devedor relacionado a essa forma de pagamento. Em junho de 2019, eram 64,7 milh&otilde;es.

O saldo devedor refere-se ao valor da compra, parcelada ou n&atilde;o, que ainda n&atilde;o foi pago pelo cliente e sobre o qual podem incidir juros. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (29) pelo BC e constam de um dos boxes do Relat&oacute;rio de Economia Banc&aacute;ria, que ser&aacute; publicado na &iacute;ntegra no dia 6 de junho.

Segundo o BC, h&aacute; tend&ecirc;ncia ao uso de modalidades mais onerosas do cart&atilde;o de cr&eacute;dito &agrave; medida que aumentam os v&iacute;nculos, que s&atilde;o o n&uacute;mero de institui&ccedil;&otilde;es emissoras de cart&atilde;o em que o cliente tem saldo devedor.

&ldquo;Na m&eacute;dia, a partir de dois v&iacute;nculos, aumentam a participa&ccedil;&atilde;o das modalidades com caracter&iacute;stica de cr&eacute;dito, sujeitas &agrave; cobran&ccedil;a de juros [como o cr&eacute;dito rotativo], e o percentual do limite utilizado&rdquo;, explicou o BC. No total, 54% dos clientes tinham saldo devedor em apenas uma institui&ccedil;&atilde;o; 25% em duas; e 20% em tr&ecirc;s ou mais.

&ldquo;Quanto mais v&iacute;nculos, maiores s&atilde;o o limite e o saldo m&eacute;dio da d&iacute;vida. Isso sinaliza, de acordo com o estudo, que os usu&aacute;rios que est&atilde;o utilizando cart&otilde;es de mais de uma institui&ccedil;&atilde;o aumentam sua capacidade de gastos com o aumento dos limites adicionais, elevando, em m&eacute;dia, o saldo devedor consolidado&rdquo;, acrescentou o BC.

Inclus&atilde;o banc&aacute;ria

O aumento nos n&uacute;meros pode ser explicado pela entrada de novas institui&ccedil;&otilde;es no mercado nos &uacute;ltimos anos, principalmente no segmento de cart&otilde;es p&oacute;s-pagos, o que fez com que uma parcela significativa da popula&ccedil;&atilde;o brasileira passasse a ter acesso a um ou mais cart&otilde;es de cr&eacute;dito. Institui&ccedil;&otilde;es de pagamento e bancos digitais aumentaram a base de usu&aacute;rios em 27,6 milh&otilde;es de indiv&iacute;duos no per&iacute;odo analisado.

Ainda de acordo com o documento, em junho de 2022, o n&uacute;mero de cart&otilde;es de cr&eacute;dito (190,8 milh&otilde;es) representava quase o dobro da popula&ccedil;&atilde;o economicamente ativa no Brasil (107,4 milh&otilde;es), conforme dados de 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) e das estat&iacute;sticas do Sistema de Pagamentos Brasileiro.

Para o BC, a expans&atilde;o do mercado de cart&otilde;es de cr&eacute;dito &eacute; positiva do ponto de vista da inclus&atilde;o financeira, mas tem potencial para aumentar o n&iacute;vel de endividamento das fam&iacute;lias. &ldquo;Quando o cliente deixa de pagar o valor total da fatura do cart&atilde;o, o valor n&atilde;o pago se torna uma modalidade de empr&eacute;stimo, chamada rotativo do cart&atilde;o de cr&eacute;dito. Essa &eacute; uma das opera&ccedil;&otilde;es de cr&eacute;dito com maiores taxas de inadimpl&ecirc;ncia e custo no mercado&rdquo;, diz o documento.

Outro destaque &eacute; o percentual do uso do rotativo e do rotativo n&atilde;o migrado (valor que permanece no sistema de cr&eacute;dito rotativo por mais de 30 dias, prazo m&aacute;ximo previsto, ap&oacute;s a fatura n&atilde;o ter sido paga integralmente na data de vencimento), entre 17% e 20%, independentemente do n&uacute;mero de v&iacute;nculos dos usu&aacute;rios, e a baixa migra&ccedil;&atilde;o do cr&eacute;dito rotativo, inferior a 5%.

Uso do limite

Sobre o uso do limite de cart&atilde;o, os dados revelam que, quanto maior o n&uacute;mero de v&iacute;nculos, menor o percentual de usu&aacute;rios que comprometem praticamente todo o limite de cr&eacute;dito.

&ldquo;A constata&ccedil;&atilde;o sugere que se abre uma margem maior para gastos em raz&atilde;o dos limites oferecidos pelos cart&otilde;es adicionais. Al&eacute;m disso, o estudo observou a eleva&ccedil;&atilde;o dos percentuais m&eacute;dios de consumo do limite &agrave; medida que o usu&aacute;rio adiciona novos v&iacute;nculos, sinalizando maior propens&atilde;o ao consumo para quem passa a utilizar mais cart&otilde;es&rdquo;, diz o BC.

As institui&ccedil;&otilde;es financeiras digitais foram o grupo com maior crescimento no saldo devedor de seus clientes (292,3%), embora os grandes bancos p&uacute;blicos continuem concentrando a maior fatia do saldo devedor, R$ 57,7 milh&otilde;es.

Sobre o endividamento com caracter&iacute;sticas de opera&ccedil;&atilde;o de cr&eacute;dito no cart&atilde;o, o percentual maior (entre 39% e 57%, dependendo do n&uacute;mero de v&iacute;nculos) &eacute; de bancos ligados a empresas do ramo varejista que emitem cart&otilde;es vinculados &agrave;s suas redes de lojas. Segundo o BC, os dados est&atilde;o em linha com o perfil de atua&ccedil;&atilde;o deste grupo, &ldquo;que tem como pr&aacute;tica comum a realiza&ccedil;&atilde;o de empr&eacute;stimo pessoal com cobran&ccedil;a das parcelas na fatura do cart&atilde;o&rdquo;.

&ldquo;Em lado oposto, est&aacute; o segmento dos bancos cooperativos e cooperativas singulares, com percentual de utiliza&ccedil;&atilde;o do cart&atilde;o nas modalidades sujeitas a cobran&ccedil;a de juros bem menor que os demais grupos&rdquo;, completou o &oacute;rg&atilde;o.

A<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/84320,fiocruz-alerta-para-aumento-de-bacterias-resistentes-a-antibioticos.html" target="_blank"> Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz)</a> divulgou nesta quinta-feira (27) o Boletim InfoGripe, que indica aumento de casos de S&iacute;ndrome Respirat&oacute;ria Aguda Grave (SRAG) no pa&iacute;s. Das 27 unidades federativas, 19 t&ecirc;m sinal de crescimento no longo prazo (&uacute;ltimas 6 semanas at&eacute; 15 de abril). S&atilde;o elas: Acre, Alagoas, Bahia, Cear&aacute;, Esp&iacute;rito Santo, Goi&aacute;s, Maranh&atilde;o, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Par&aacute;, Para&iacute;ba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rond&ocirc;nia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

Na an&aacute;lise por faixa et&aacute;ria, o aumento de casos nas crian&ccedil;as &eacute; influenciado principalmente pelo v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio (VSR). Entre os adultos, a predomin&acirc;ncia &eacute; da covid-19, mas a Fiocruz destaca o peso de outras ocorr&ecirc;ncias causadas pelos v&iacute;rus influenza A e B. A institui&ccedil;&atilde;o afirma que os dados do boletim refor&ccedil;am a import&acirc;ncia de a popula&ccedil;&atilde;o aderir em maior n&uacute;mero &agrave; vacina&ccedil;&atilde;o contra a covid-19 e a gripe.

Capitais

O estudo tamb&eacute;m indica que 17 das 27 capitais apresentam sinal de crescimento da SRAG na tend&ecirc;ncia de longo prazo: Aracaju (SE), plano piloto e arredores de Bras&iacute;lia (DF), Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Cuiab&aacute; (MT), Fortaleza (CE), Jo&atilde;o Pessoa (PB), Macap&aacute; (AP), Macei&oacute; (AL), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), S&atilde;o Lu&iacute;s (MA) e Vit&oacute;ria (ES).

Ao analisar as quatro &uacute;ltimas semanas epidemiol&oacute;gicas, os principais tipos de v&iacute;rus respirat&oacute;rios identificados foram: Sars-CoV-2/Covid-19 (68,6%), influenza A (12,6%), v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio (10,9%) e influenza B (7,9%). Entre os &oacute;bitos, a presen&ccedil;a dos v&iacute;rus foi 9,1% para influenza A, 9,1% para influenza B, 6,9% para VSR e 75,0% para Sars-CoV-2 (covid-19).

&Oacute;bitos

A Fiocruz registrou 2.678 &oacute;bitos relacionados aos casos de SRAG em 2023. Destes, 1.572 (58,7%) tiveram resultado laboratorial positivo para algum v&iacute;rus respirat&oacute;rio, 963 (36,0%) negativos e 67 (2,5%) ainda aguardam confirma&ccedil;&atilde;o. Dos resultados positivos, 85,6% s&atilde;o Sars-CoV-2 (covid-19), 4,5% s&atilde;o VSR, 4,3% s&atilde;o influenza A e 2,9% s&atilde;o influenza B.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/105922,jeronimo-rodrigues-e-o-novo-governador-da-bahia-com-5258percent-dos-votos" target="_blank">Apesar da derrota nas urnas</a> neste domingo (30), o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (UB), conseguiu alavancar a sua vota&ccedil;&atilde;o neste segundo turno nos tr&ecirc;s maiores col&eacute;gios eleitorais da Bahia: Salvador, Feira de Santana e Vit&oacute;ria da Conquista.

No primeiro turno, Neto venceu com 52,7% dos votos na capital, onde foi prefeito por 8 anos e elegeu o seu vice, Bruno Reis, como seu sucessor. Em n&uacute;meros, foram 783 mil votos, contra 547 mil de Jer&ocirc;nimo.

O crescimento do ex-prefeito na sua terra natal foi expressivo, saltando para pouco mais de 1 milh&atilde;o de votos. Jer&ocirc;nimo, por outro lado, teve o apoio somente de outros 10 mil eleitores, alcan&ccedil;ando 557 mil votos.

Em Feira de Santana, onde o ex-prefeito Z&eacute; Ronaldo exerce lideran&ccedil;a, a diferen&ccedil;a no primeiro turno foi de somente 5 mil votos. No segundo turno, foi uma goleada: 204 mil votos a favor de Neto e 142 mil para Jer&ocirc;nimo, uma diferen&ccedil;a de cerca de 60 mil votos.

No sudoeste baiano, em Vit&oacute;ria da Conquista, Neto j&aacute; tinha vencido com 91 mil votos que representa 46,98% do total, e Jer&ocirc;nimo teve 74 mil (37,95%).

A campanha se intensificou e Neto contou com praticamente a transfer&ecirc;ncia integral dos 27 mil votos do ex-ministro Jo&atilde;o Roma (PL), candidato bolsonarista, dados pelos eleitores da cidade.

Na coletiva de imprensa ap&oacute;s sacramentada a sua derrota,<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/105932,acm-neto-reconhece-vitoria-de-jeronimo-pede-espero-que-ele-possa-ser-governador-de-todos" target="_blank"> ACM Neto parabenizou o advers&aacute;rio</a>, desejando &quot;sorte&quot; no seu pr&oacute;ximo governo e desejando que n&atilde;o fa&ccedil;a distin&ccedil;&atilde;o entre eleitores e n&atilde;o permita que a Bahia permane&ccedil;a &quot;dividida&quot;. 
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A produ&ccedil;&atilde;o industrial brasileira subiu 0,6% em julho, ap&oacute;s cair 0,3% em junho deste ano. Com isso, o setor ainda se encontra 0,8% abaixo do patamar pr&eacute;-pandemia de covid-19, em fevereiro de 2020, e 17,3% abaixo do n&iacute;vel recorde alcan&ccedil;ado em maio de 2011. Na compara&ccedil;&atilde;o anual, a queda foi de 0,5% e a perda acumulada no ano &eacute; de 2%. Em 12 meses, a ind&uacute;stria acumula retra&ccedil;&atilde;o de 3%.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1480501&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1480501&amp;o=node" />

Os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) foram divulgados hoje (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE). De acordo com o gerente da Pesquisa, Andr&eacute; Macedo, apesar da perda acumulada no ano, &eacute; poss&iacute;vel observar melhora ao logo do per&iacute;odo.

&ldquo;O setor industrial ao longo do ano de 2022 vem mostrando uma maior frequ&ecirc;ncia de resultados positivos. S&atilde;o cinco meses de crescimento em sete oportunidades. Nesses resultados, observa-se a influ&ecirc;ncia das medidas governamentais de est&iacute;mulo e que ajudam a explicar a melhora registrada no ritmo da produ&ccedil;&atilde;o. Mas vale destacar que ainda assim a produ&ccedil;&atilde;o industrial n&atilde;o recuperou as perdas do passado&rdquo;.

Atividades

Em julho, 16 atividades pesquisadas tiveram queda e outras dez registraram alta. A maior influ&ecirc;ncia positiva veio do setor de produtos aliment&iacute;cios, com a alta de 4,3%. Macedo pontua que foi o terceiro m&ecirc;s seguido de avan&ccedil;o nessa atividade industrial, que acumula ganho de 7,3%.

&ldquo;Esse crescimento foi bastante disseminado entre os principais itens dessa atividade. Desde o a&ccedil;&uacute;car que tem uma alta importante para esse par de meses, at&eacute; carnes bovinas, su&iacute;nas e de aves, al&eacute;m dos latic&iacute;nios e dos derivados da soja&rdquo;.

Tamb&eacute;m tiveram crescimento as ind&uacute;strias de coque, produtos derivados do petr&oacute;leo e biocombust&iacute;veis, com alta de 2% em julho ap&oacute;s recuar 1,3% no m&ecirc;s anterior; e ind&uacute;strias extrativas, que subiu 2,1%, acumulando expans&atilde;o de 5% em dois meses.

As principais quedas ocorreram em m&aacute;quinas e equipamentos, que caiu 10,4% em julho e 3,8% em junho; outros produtos qu&iacute;micos tiveram redu&ccedil;&atilde;o de 9% e acumulam perda de 17,3% em tr&ecirc;s meses; e ve&iacute;culos automotores, reboques e carrocerias registraram -5,7%, resultado que elimina parte do crescimento de 10% acumulado em maio e junho de 2022.

Categorias econ&ocirc;micas

Entre as quatro grandes categorias econ&ocirc;micas, duas avan&ccedil;aram na passagem de junho para julho. A maior eleva&ccedil;&atilde;o veio de bens intermedi&aacute;rios (2,2%) que, com isso, eliminou a perda acumulada nos dois meses anteriores. Os bens de consumo semi e n&atilde;o dur&aacute;veis subiram 1,6%, ap&oacute;s queda de 0,9% em junho.

As quedas vieram dos produtores de bens de consumo dur&aacute;veis (-7,8%), interrompendo dois meses seguidos em que acumulou alta de 10,2%; e de bens de capital (-3,7%), intensificando a queda de 1,9% registrada em junho.

De acordo com Macedo, o saldo negativo da ind&uacute;stria ocorreu pelas restri&ccedil;&otilde;es de ofertas de insumos e componentes eletr&ocirc;nicos para a produ&ccedil;&atilde;o do bem final, al&eacute;m do cen&aacute;rio econ&ocirc;mico que reprime a demanda dom&eacute;stica e a piora nas condi&ccedil;&otilde;es dos empregos gerados no mercado de trabalho.

&ldquo;S&atilde;o juros e infla&ccedil;&atilde;o em patamares mais elevados. Isso aumenta os custos de cr&eacute;dito, diminui a renda dispon&iacute;vel por parte das fam&iacute;lias e faz com que as taxas de inadimpl&ecirc;ncia permane&ccedil;am em patamares mais elevados. Mesmo com a redu&ccedil;&atilde;o das taxas de desocupa&ccedil;&atilde;o nos &uacute;ltimos meses ainda se percebe um contingente elevado de trabalhadores fora desse mercado de trabalho e uma piora nas condi&ccedil;&otilde;es de emprego que s&atilde;o gerados&rdquo;.

Compara&ccedil;&atilde;o anual

Na compara&ccedil;&atilde;o com julho de 2021, a principal influ&ecirc;ncia negativa foi na atividade outros produtos qu&iacute;micos, que caiu 9,9% pressionada pela menor fabrica&ccedil;&atilde;o dos itens adubos ou fertilizantes, fungicidas para uso na agricultura, tintas e vernizes para constru&ccedil;&atilde;o, ureia e polietileno de alta e de baixa densidade.

De acordo com o IBGE, tamb&eacute;m impactaram o &iacute;ndice as atividades de m&aacute;quinas e equipamentos (-9,3%), ind&uacute;strias extrativas (-3,8%), produtos farmoqu&iacute;micos e farmac&ecirc;uticos (-13%) e produtos de metal (-9,2%).

Entre os ramos da ind&uacute;stria, contribu&iacute;ram negativamente para o &iacute;ndice os produtos de minerais n&atilde;o met&aacute;licos (-4,8%), produtos de madeira (-13,3%), equipamentos de inform&aacute;tica, produtos eletr&ocirc;nicos e &oacute;pticos (-7,7%), metalurgia (-2,7%), m&oacute;veis (-14,8%), produtos t&ecirc;xteis (-10%), m&aacute;quinas, aparelhos e materiais el&eacute;tricos (-4,7%) e o ramo de manuten&ccedil;&atilde;o, repara&ccedil;&atilde;o e instala&ccedil;&atilde;o de m&aacute;quinas e equipamentos (-10,1%).

Dez atividades registraram expans&atilde;o, sendo as principais influ&ecirc;ncias os segmentos de coque, produtos derivados do petr&oacute;leo e biocombust&iacute;veis (8,6%), com o aumento na produ&ccedil;&atilde;o dos itens &oacute;leos combust&iacute;veis, &oacute;leo diesel, naftas para petroqu&iacute;mica, gasolina automotiva e querosenes de avia&ccedil;&atilde;o; e produtos aliment&iacute;cios (4,3%), com a maior produ&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&uacute;car cristal, biscoitos e bolachas, carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, tortas, baga&ccedil;os, farelos e outros res&iacute;duos da extra&ccedil;&atilde;o do &oacute;leo de soja e carnes de su&iacute;nos congeladas.

O percentual de fam&iacute;lias com d&iacute;vidas a vencer cresceu 0,7 ponto percentual em julho, atingindo a marca recorde de 78% dos lares brasileiros. O aumento em rela&ccedil;&atilde;o a julho de 2021 foi de 6,6 pontos percentuais. Os dados s&atilde;o da Pesquisa de Endividamento e Inadimpl&ecirc;ncia do Consumidor (Peic), divulgada hoje (8) pela Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional do Com&eacute;rcio de Bens, Servi&ccedil;os e Turismo (CNC).

O total de fam&iacute;lias com d&iacute;vidas ou contas em atraso ficou em 29% em julho, ante 28,5% em junho deste ano e 25,6% em julho de 2021. Desses, 10,7% disseram n&atilde;o ter como pagar os compromissos assumidos, propor&ccedil;&atilde;o 0,1 ponto percentual maior do que no m&ecirc;s anterior e 0,2 ponto percentual menor do que no mesmo per&iacute;odo do ano anterior.

O aumento do endividamento foi de 0,5 ponto percentual entre as mulheres e de 1 ponto percentual entre os homens, ficando em 80,6% e 77,5% respectivamente. Entre as mulheres, a pesquisa aponta desacelera&ccedil;&atilde;o no endividamento nos &uacute;ltimos meses, mas o incremento na compara&ccedil;&atilde;o anual foi de 8,3 pontos percentuais, enquanto entre os homens subiu 6,3 pontos percentuais.

Por faixa de renda, a Peic aponta que as fam&iacute;lias na faixa acima de dez sal&aacute;rios m&iacute;nimos mensais contra&iacute;ram mais 0,8 ponto percentual de d&iacute;vidas em julho, chegando a 75% com d&iacute;vidas. Na faixa com renda abaixo de dez sal&aacute;rios m&iacute;nimos, o endividamento cresceu 0,6 ponto percentual, atingindo 78,8%. Nas duas faixas, a taxa &eacute; recorde.

Modalidades de endividamento 
Por modalidade de endividamento, a Peic mostra queda de 1,2 ponto percentual no n&uacute;mero de fam&iacute;lias que devem no cart&atilde;o de cr&eacute;dito, a terceira queda seguida. Entre os que t&ecirc;m d&iacute;vidas, 85,4% possuem d&iacute;vidas no cart&atilde;o de cr&eacute;dito. Em abril, a propor&ccedil;&atilde;o havia chegado a 88,8%.

Na avalia&ccedil;&atilde;o da CNC, a queda no cart&atilde;o de cr&eacute;dito ocorreu pela busca por op&ccedil;&otilde;es mais baratas de juros.

&ldquo;Esse movimento de queda da propor&ccedil;&atilde;o de endividados no cart&atilde;o de cr&eacute;dito mostra que as fam&iacute;lias t&ecirc;m buscado alternativas de cr&eacute;dito mais baratas no contexto de juros elevados. Com isso, carn&ecirc;s de lojas e cr&eacute;dito pessoal foram as modalidades que avan&ccedil;aram no endividamento, neste in&iacute;cio de semestre, representando 18,8% e 9,2% do total de fam&iacute;lias com d&iacute;vidas, respectivamente&rdquo;, diz a nota da confedera&ccedil;&atilde;o.

Inadimpl&ecirc;ncia 
O n&uacute;mero de fam&iacute;lias com contas ou d&iacute;vidas em atraso subiu 0,5 ponto percentual em julho, para 29%. A propor&ccedil;&atilde;o &eacute; 3,4 pontos percentuais maior do que o apurado em julho de 2021. J&aacute; a propor&ccedil;&atilde;o daquelas que n&atilde;o ter&atilde;o condi&ccedil;&otilde;es de saldar seus d&eacute;bitos ficou em 10,7%, percentual que se manteve praticamente est&aacute;vel no &uacute;ltimo ano.

&ldquo;A alta dos indicadores de inadimpl&ecirc;ncia, ap&oacute;s modera&ccedil;&atilde;o e queda entre abril, maio e junho, indica que as medidas extraordin&aacute;rias de suporte &agrave; renda, como os saques extras do FGTS e a antecipa&ccedil;&atilde;o do 13&ordm; sal&aacute;rio aos benefici&aacute;rios do INSS, aparentemente tiveram efeito restrito ao segundo trimestre no pagamento de contas e/ou d&iacute;vidas j&aacute; atrasadas&rdquo;, avalia a CNC.

De acordo com a confedera&ccedil;&atilde;o, o mercado de trabalho est&aacute; absorvendo trabalhadores com menor n&iacute;vel de escolaridade e de maneira informal, o que aumenta a incerteza na gest&atilde;o das finan&ccedil;as pessoais. Al&eacute;m disso, segundo a CNC, a infla&ccedil;&atilde;o elevada achata os rendimentos e dificulta a organiza&ccedil;&atilde;o do or&ccedil;amento familiar.

Os dados da Peic s&atilde;o coletados em todas as capitais e no Distrito Federal, com cerca de 18 mil consumidores. Os principais tipos de d&iacute;vida levantados s&atilde;o cart&atilde;o de cr&eacute;dito, cheque especial, cheque pr&eacute;-datado, cr&eacute;dito consignado, cr&eacute;dito pessoal, carn&ecirc;s, financiamento de carro e financiamento de casa.

Os casos de S&iacute;ndrome Respirat&oacute;ria Aguda Grave (SRAG) est&aacute; crescendo, tanto nas tend&ecirc;ncias de longo prazo - &uacute;ltimas seis semanas - quanto de curto prazo - &uacute;ltimas tr&ecirc;s semanas. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (6) no Boletim InfoGripe, da Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Os sinais de crescimento aparecem em mais estados das regi&otilde;es Norte e Nordeste, tend&ecirc;ncia que se iniciou mais tarde em rela&ccedil;&atilde;o aos estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Em contrapartida, alguns estados do Sudeste e Sul (Paran&aacute;, Rio Grande do Sul e S&atilde;o Paulo) mant&ecirc;m sinais de poss&iacute;vel interrup&ccedil;&atilde;o no aumento do n&uacute;mero de casos, com forma&ccedil;&atilde;o de plat&ocirc; no m&ecirc;s de junho.

&ldquo;Essa situa&ccedil;&atilde;o ainda est&aacute; sem sinais claros de invers&atilde;o para queda. No Paran&aacute; e no Rio Grande do Sul, por exemplo, observa-se tend&ecirc;ncia de retomada do crescimento em crian&ccedil;as, indicando que o cen&aacute;rio ainda &eacute; inst&aacute;vel e exige cautela&rdquo;, explicou o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

Dados referentes aos resultados laboratoriais por faixa et&aacute;ria seguem apontando para amplo predom&iacute;nio do v&iacute;rus Sars-CoV-2 (Covid-19), especialmente na popula&ccedil;&atilde;o adulta. Nas crian&ccedil;as at&eacute; 4 anos de idade, o aumento no n&uacute;mero de casos de SRAG foi marcado por crescimento nos casos positivos para v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio (VSR) e leve subida nos casos de rinov&iacute;rus e metapneumov&iacute;rus. Nesse grupo, a presen&ccedil;a de Sars-CoV-2 superou o volume de casos associados ao VSR nas &uacute;ltimas quatro semanas.

Embora n&atilde;o se destaque no dado nacional, o v&iacute;rus influenza A (gripe) mant&eacute;m sinal de crescimento em diversas faixas et&aacute;rias no Rio Grande do Sul.

A an&aacute;lise indica que 20 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tend&ecirc;ncia de longo prazo (&uacute;ltimas seis semanas) at&eacute; a SE 26: Acre, Alagoas, Amazonas, Amap&aacute;, Bahia, Cear&aacute;, Distrito Federal, Goi&aacute;s, Mato Grosso, Minas Gerais, Par&aacute;, Para&iacute;ba, Paran&aacute;, Pernambuco, Piau&iacute;, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina e Tocantins.

As demais unidades apresentam sinal de estabilidade ou queda na tend&ecirc;ncia de longo prazo.

As vendas de ve&iacute;culos automotores novos tiveram alta de 0,22% em junho na compara&ccedil;&atilde;o com junho de 2021. Foram comercializados 133.578 ve&iacute;culos, ante 133.298 em junho do ano passado. Em compara&ccedil;&atilde;o a maio &uacute;ltimo, houve queda de 4,21%.

No acumulado do ano (de janeiro a junho), as vendas somam 683.173 unidades, 15,04% a menos do que o registrado no mesmo per&iacute;odo do ano passado (804.141). Os dados foram divulgados hoje (5), em S&atilde;o Paulo, pela Federa&ccedil;&atilde;o Nacional da Distribui&ccedil;&atilde;o de Ve&iacute;culos Automotores (Fenabrave).

Em queda

As vendas de autom&oacute;veis e ve&iacute;culos comerciais leves acusaram queda de 12,7% em junho, em compara&ccedil;&atilde;o com junho do ano passado. Em rela&ccedil;&atilde;o a maio, o recuo foi de 10,16%. No acumulado do ano o decl&iacute;nio atingiu 16,89% em compara&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo de 2021.

A comercializa&ccedil;&atilde;o de caminh&otilde;es aumentou em junho com as vendas sendo 5,27% maiores do que em maio. Mas, com rela&ccedil;&atilde;o a junho do ano passado, houve queda de 2,10%. No acumulado do ano, a retra&ccedil;&atilde;o foi de 1,22%.

J&aacute; as motocicletas tiveram eleva&ccedil;&atilde;o nas vendas de 13,27% em junho em compara&ccedil;&atilde;o a junho de 2021. Em rela&ccedil;&atilde;o a maio de 2022, houve queda de 9,37%. No acumulado do ano, a comercializa&ccedil;&atilde;o de motocicletas teve alta de 23,07%.

O n&iacute;vel de atividade econ&ocirc;mica Produto Interno Bruto (PIB), divulgado nesta quinta-feira (9) pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), cresceu 2,8% no primeiro trimestre de 2022 em compara&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo do ano anterior. Na compara&ccedil;&atilde;o com o 4&ordm; trimestre de 2021, com ajuste sazonal, registrou-se crescimento de 1,3%.&nbsp;

Os dados do primeiro trimestre evidenciam a recupera&ccedil;&atilde;o da economia baiana e a manuten&ccedil;&atilde;o da trajet&oacute;ria de crescimento, visto que o PIB baiano cresceu 4,1% em 2021.

&ldquo;Este resultado aponta uma taxa significativamente acima do crescimento do Brasil no primeiro trimestre. Isso tem influ&ecirc;ncia em importantes decis&otilde;es de pol&iacute;tica p&uacute;blica tomadas pelo Governo Estadual desde o in&iacute;cio da pandemia&rdquo;, afirma Armando Castro, diretor de Estat&iacute;sticas da SEI.

PIB em Valor Corrente

No 1&ordm; trimestre de 2022, o PIB baiano totalizou R$ 93,3 bilh&otilde;es, sendo que R$ 81,6 bilh&otilde;es s&atilde;o referentes ao Valor Adicionado (VA) e R$ 11,7 bilh&otilde;es aos Impostos sobre produtos l&iacute;quidos de subs&iacute;dios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecu&aacute;ria apresentou Valor Adicionado de R$ 6,9 bilh&otilde;es, a Ind&uacute;stria, R$ 21,3 bilh&otilde;es, e os Servi&ccedil;os, R$ 53,5 bilh&otilde;es.

1&ordm; Trimestre 2022/ 1&ordm; Trimestre 202

Quando comparado a igual per&iacute;odo do ano anterior, o PIB da Bahia apresentou expans&atilde;o de 2,8% no primeiro trimestre de 2022, conforme dados calculados pela equipe de Contas Regionais da SEI. O Valor Adicionado apresentou varia&ccedil;&atilde;o positiva de 3,0%, e os Impostos sobre produtos l&iacute;quidos de subs&iacute;dios, alta de 1,5%. Os tr&ecirc;s setores econ&ocirc;micos apresentaram crescimento nos tr&ecirc;s primeiros meses do ano de 2022, sendo que as principais contribui&ccedil;&otilde;es vieram da Ind&uacute;stria, com taxa positiva de 4,9%, e dos Servi&ccedil;os, com crescimento de 2,5%.

No que se refere ao setor industrial, a expans&atilde;o de 4,9% foi determinada pelo desempenho positivo na atividade de Eletricidade e &aacute;gua (+15,6%) &ndash; destaque para o crescimento de 47,0% na gera&ccedil;&atilde;o de energia el&eacute;trica &ndash;, Constru&ccedil;&atilde;o Civil (+3,3%), e Transforma&ccedil;&atilde;o (+3,3%) &ndash; com destaque para os segmentos de refino de petr&oacute;leo e produtos qu&iacute;micos. J&aacute; o segmento extrativo foi o &uacute;nico a registrar retra&ccedil;&atilde;o dentro da ind&uacute;stria (-12,3%).

Com rela&ccedil;&atilde;o aos Servi&ccedil;os (+2,5%), observou-se crescimento em todas as atividades que comp&otilde;em o setor com destaque para os segmentos de Com&eacute;rcio (+1,5%); Administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica (+1,4%) &ndash; atividade com maior peso na economia baiana; Atividades imobili&aacute;rias com crescimento (+2,5%) e Transportes (+2,7%) &ndash; atrelado principalmente ao bom desempenho dos modais a&eacute;reo e aquavi&aacute;rio. Destaca-se ainda o crescimento no grupo Outros Servi&ccedil;os (+ 4,2%).

Mesmo n&atilde;o repetindo as taxas de crescimento de trimestres anteriores, o setor Agropecu&aacute;rio tamb&eacute;m contribuiu positivamente no primeiro trimestre com crescimento de 1,0%. As previs&otilde;es de safra destacam o crescimento na produ&ccedil;&atilde;o de gr&atilde;os, soja e algod&atilde;o. Por outro lado, espera-se safras menores de Cacau e Mandioca.

O varejo baiano expandiu os neg&oacute;cios em 5,7%, no m&ecirc;s de mar&ccedil;o, em rela&ccedil;&atilde;o a igual m&ecirc;s do ano passado, superando a taxa de 4,0% do cen&aacute;rio nacional, considerando a mesma base de compara&ccedil;&atilde;o. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Com&eacute;rcio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), realizada em &acirc;mbito nacional, e analisados pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Secretaria do Planejamento (Seplan).

Apesar de superar a taxa nacional, o volume de vendas na Bahia continua num patamar abaixo do registrado em fevereiro de 2020. Em rela&ccedil;&atilde;o ao m&ecirc;s imediatamente anterior, as vendas no Estado da Bahia recuaram 1,2%. J&aacute; no trimestre, a taxa no Estado foi negativa em 1,9%, ao passo que no pa&iacute;s a varia&ccedil;&atilde;o foi positiva em 1,3%, respectivamente.

Por atividade, em mar&ccedil;o de 2022, os dados do com&eacute;rcio varejista do estado baiano, quando comparados aos de mar&ccedil;o de 2021, revelam que cinco dos oito segmentos que comp&otilde;em o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo. O crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de tecidos, vestu&aacute;rio e cal&ccedil;ados (140,3%); Equipamentos e materiais para escrit&oacute;rio, inform&aacute;tica e comunica&ccedil;&atilde;o (68,5%); Livros, jornais, revistas e papelaria (36,6%). Outros artigos de uso pessoal e dom&eacute;stico (23,6%), e artigos farmac&ecirc;uticos, m&eacute;dicos, ortop&eacute;dicos, de perfumaria e cosm&eacute;ticos (16,0%).

Os demais segmentos registraram comportamento negativo s&atilde;o eles: Combust&iacute;veis e lubrificantes (-4,5%), Hipermercados, supermercados, produtos aliment&iacute;cios, bebidas e fumo (-5,7%), e M&oacute;veis e eletrodom&eacute;sticos (-10,8%). No que diz respeito aos subgrupos, verificam-se que as vendas de eletrodom&eacute;sticos, m&oacute;veis, e hipermercados e supermercados recuaram em 11,4%, 11,1%, e 5,6%, respectivamente.&nbsp;

O com&eacute;rcio varejista ampliado, que inclui o varejo restrito e mais as atividades de ve&iacute;culos, motos, partes e pe&ccedil;as e de material de constru&ccedil;&atilde;o apresentou expans&atilde;o de 6,2% nas vendas, em rela&ccedil;&atilde;o a igual m&ecirc;s do ano anterior. Esse comportamento resultou no acumulado dos &uacute;ltimos 12 meses, varia&ccedil;&atilde;o positiva de 8,0%.

Os pagamentos com cart&otilde;es de cr&eacute;dito cresceram 42,4% no primeiro trimestre do ano em compara&ccedil;&atilde;o com o per&iacute;odo de janeiro a mar&ccedil;o de 2021, segundo balan&ccedil;o divulgado nesta ter&ccedil;a-feira (10) pela Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira das Empresas de Cart&otilde;es de Cr&eacute;dito e Servi&ccedil;os (Abecs). De acordo com a associa&ccedil;&atilde;o, foram movimentados R$ 478,5 bilh&otilde;es em pagamentos com cart&otilde;es de cr&eacute;dito nos tr&ecirc;s primeiros meses do ano.

Os cart&otilde;es de d&eacute;bito foram respons&aacute;veis por R$ 235,4 bilh&otilde;es em pagamentos no primeiro trimestre, um aumento de 15,2% em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo do ano passado. As transa&ccedil;&otilde;es com cart&otilde;es pr&eacute;-pagos somaram R$ 44,6 bilh&otilde;es de janeiro a mar&ccedil;o, alta de 148,4% em compara&ccedil;&atilde;o com o primeiro trimestre de 2021.

Compras online

O crescimento das transa&ccedil;&otilde;es de cart&otilde;es de cr&eacute;dito est&aacute; relacionado, segundo a Abecs, &agrave; expans&atilde;o do com&eacute;rcio online e tamb&eacute;m ao controle da dissemina&ccedil;&atilde;o da covid-19 no pa&iacute;s. &ldquo;A pr&oacute;pria [variante] &Ocirc;micron, quando teve uma melhora, a partir de fevereiro, os n&uacute;meros passaram a acompanhar o que seria uma normalidade da vida urbana&rdquo;, ressaltou o presidente da associa&ccedil;&atilde;o, Rog&eacute;rio Panca.

As compras pela internet tiveram alta de 35,2% de janeiro a mar&ccedil;o em rela&ccedil;&atilde;o ao primeiro trimestre de 2021, totalizando R$ 162,4 bilh&otilde;es. Do montante, R$ 157,9 bilh&otilde;es foram movimentados com cart&atilde;o de cr&eacute;dito, alta de 35,4%.

Panca destacou ainda que o percentual de crescimento &eacute; muito alto devido &agrave; base baixa de compara&ccedil;&atilde;o, que foi o in&iacute;cio de 2021, quando a quarentena contra a pandemia de covid-19 provocava diversas restri&ccedil;&otilde;es &agrave; atividade econ&ocirc;mica.

Gastos no exterior

Com a reabertura, os gastos no exterior, impulsionados pelas viagens, tamb&eacute;m cresceram. No primeiro trimestre do ano, os brasileiros gastaram, com cart&atilde;o de cr&eacute;dito. fora do pa&iacute;s, US$ 849,7 milh&otilde;es, uma alta de 107,9%. Os gastos de estrangeiros no Brasil, tamb&eacute;m com cart&otilde;es de cr&eacute;dito, ficaram em US$ 665,5 milh&otilde;es, um aumento de 64,5% em rela&ccedil;&atilde;o aos tr&ecirc;s primeiros meses de 2021.

Os pagamentos por aproxima&ccedil;&atilde;o cresceram 455,9% nos primeiros tr&ecirc;s meses do ano, respondendo pelo movimento de R$ 103,2 bilh&otilde;es, sendo R$ 58,1 bilh&otilde;es por cart&atilde;o de cr&eacute;dito, R$ 28,4 bilh&otilde;es por cart&atilde;o de d&eacute;bito e R$ 16,7 bilh&otilde;es por cart&atilde;o pr&eacute;-pago.

Inadimpl&ecirc;ncia

A inadimpl&ecirc;ncia dos usu&aacute;rios de cart&atilde;o de cr&eacute;dito vem crescendo nos &uacute;ltimos meses e chegou a 5,8% em fevereiro. Segundo Panca, o cen&aacute;rio econ&ocirc;mico adverso est&aacute; prejudicando a capacidade das fam&iacute;lias de manterem os pagamentos em dia. &ldquo;Desemprego elevado, infla&ccedil;&atilde;o alta, taxa de juros elevada, isso tudo acaba provocando uma corros&atilde;o da renda das fam&iacute;lias&rdquo;, enumerou, sobre as raz&otilde;es do aumento do percentual de pessoas com pagamentos em atraso.

Ele ponderou, no entanto, que o patamar ainda est&aacute; abaixo dos picos da s&eacute;rie hist&oacute;rica de inadimpl&ecirc;ncia no pa&iacute;s.

O mercado imobili&aacute;rio da Bahia encerrou o ano de 2021 em crescimento. De acordo com pesquisa anual realizada pela Associa&ccedil;&atilde;o de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobili&aacute;rio da Bahia (Ademi-BA), divulgada na quinta-feira (17), 9.759 im&oacute;veis novos foram vendidos em todo o estado, o que representa uma alta de 12% na compara&ccedil;&atilde;o com o &uacute;ltimo ano, que vendeu 8.689. Em Salvador, a alta foi de 33%.

Cerca de 5.497 im&oacute;veis foram vendidos no ano passado, enquanto 4.127 foram comercializados em 2020.&nbsp;

O levantamento ainda aponta um crescimento nas ofertas de novos empreendimentos no estado em 2021. Foram lan&ccedil;adas 8.870 novas unidades, um aumento de 16% em rela&ccedil;&atilde;o a 2020, quando foram constru&iacute;das 7.642. Em Salvador, por&eacute;m, houve uma queda de 2%. As construtoras e incorporadoras lan&ccedil;aram na capital baiana, em 2021, 4.155. J&aacute; em 2020, 85 unidades a mais foram lan&ccedil;adas.

Na &uacute;ltima semana, o n&uacute;mero de casos di&aacute;rios de covid-19 aumentou mais de seis vezes no Brasil. Nesta sexta-feira (7), foram confirmados mais 63.292 novos diagn&oacute;sticos positivos da doen&ccedil;a. H&aacute; sete dias, em 31 de dezembro, o n&uacute;mero registrado foi 10.282 casos.

O n&uacute;mero de pessoas infectadas desde o in&iacute;cio da pandemia chegou a 22.450.222. Ontem (6), o painel de informa&ccedil;&otilde;es sobre a pandemia do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de contabilizava 22.386.930.

Ainda h&aacute; 180.249 casos em acompanhamento, de pessoas que tiveram o quadro de covid-19 confirmado. Ontem, o n&uacute;mero de pessoas infectadas com casos ativos estava em 140.453. H&aacute; uma semana, eram 84.063.

O total de infectados com a variante &Ocirc;micron chegou a 359. Nesta quinta-feira, foi confirmada em Aparecida de Goi&acirc;nia (GO) a primeira morte por esta variante no Brasil.

Dos casos registrados hoje, foram identificados 121 em S&atilde;o Paulo, 58 no Rio de Janeiro, 40 no Cear&aacute;, 38 em Goi&aacute;s e Santa Catarina. Ainda h&aacute; 708 potenciais casos em investiga&ccedil;&atilde;o, a maioria no Rio de Janeiro (312), Rio Grande do Sul (234) e em Minas Gerais (114).

J&aacute; o n&uacute;mero de mortes teve crescimento menor. Nesta sexta-feira, foram notificadas 181 &oacute;bitos. Em 31 de dezembro, foram 72 mortes, diferen&ccedil;a de menos de tr&ecirc;s vezes, mas que ainda assim indica o crescimento da curva no pa&iacute;s.

Com esses n&uacute;meros, o total de pessoas que perderam a vida para a pandemia alcan&ccedil;ou hoje 619.822 ante os 619.641 &oacute;bitos de ontem.

Ainda h&aacute; 2.830 mortes em investiga&ccedil;&atilde;o, em casos que demandam exames e procedimentos posteriores para saber se a causa foi covid-19.

At&eacute; esta sexta-feira, 21.650.151 pessoas j&aacute; haviam se recuperado da doen&ccedil;a.

O volume das atividades tur&iacute;sticas na Bahia aumentou 176,5% no 2&ordm; trimestre de 2021 comparado com o mesmo trimestre de 2020, segundo dados da Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), divulgados no final de novembro. O resultado reflete o crescimento da retomada das atividades econ&ocirc;micas no estado, ap&oacute;s o per&iacute;odo de paralisa&ccedil;&atilde;o por causa da pandemia da Covid-19.&nbsp;

De acordo com o secret&aacute;rio do Turismo da Bahia, Maur&iacute;cio Bacelar, o crescimento se justifica com as medidas que o governo do estado tem tomado no controle da pandemia. &quot;Toda vez que a pandemia teve um incremento no n&uacute;mero de casos, houve uma queda na atividade tur&iacute;stica, e agora que est&atilde;o diminuindo os n&uacute;meros de contamina&ccedil;&otilde;es e com o avan&ccedil;o da vacina&ccedil;&atilde;o, o turismo volta a se recuperar&quot;. Bacelar afirma ainda que outras entidades como o Trade Tur&iacute;stico, tamb&eacute;m colaboram para este crescimento.&nbsp;

Em Salvador, a taxa m&eacute;dia de ocupa&ccedil;&atilde;o de hospedagem foi de 31,6% - n&uacute;mero promissor em rela&ccedil;&atilde;o aos 13,9% do mesmo per&iacute;odo em 2020. Vale ressaltar que, apesar dos avan&ccedil;os, o setor de turismo opera ainda com capacidade ociosa em rela&ccedil;&atilde;o a 2019. Durante a pandemia, 16.346 postos de carteira assinada foram suspensos.

&quot;Nosso setor sofreu muito com a pandemia. Mas temos conseguido retomar as atividades e os empregos est&atilde;o sendo paulatinamente retomados. Se olharmos nos dados, hoje o volume de pessoas contratadas &eacute; maior do que o de pessoas desempregadas&quot;, explicou o secret&aacute;rio.

A Bahia &eacute; o quinto estado no ranking nacional na ades&atilde;o do Selo Turismo Respons&aacute;vel. A chancela &eacute; conferida a locais que se comprometem a cumprir protocolos de preven&ccedil;&atilde;o &agrave; covid-19. A iniciativa foi lan&ccedil;ada em 2020, colocando o Brasil entre os 10 primeiros pa&iacute;ses do mundo a implementar protocolos sanit&aacute;rios para o turismo.

&quot;Podemos dizer que o crescimento &eacute; constante. Por causa do ver&atilde;o, onde contamos com 1.100 km de faixa litor&acirc;nea, o aumento deve ser maior de dezembro a janeiro. A nossa expectativa &eacute; que esse aumento seja muito superior &agrave; &eacute;poca da pr&eacute;-pandemia&quot;, concluiu Bacelar.&nbsp;

Veja a mat&eacute;ria completa abaixo:&nbsp;

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Em setembro, as exporta&ccedil;&otilde;es baianas alcan&ccedil;aram US$ 946,3 milh&otilde;es, maior valor do ano, com crescimento de 49,6% em rela&ccedil;&atilde;o a igual m&ecirc;s de 2020.&nbsp;

&quot;Os n&uacute;meros s&atilde;o animadores, vivemos o melhor setembro desde 2014 e no acumulado do ano, j&aacute; atingimos US$ 7,23 bilh&otilde;es em exporta&ccedil;&otilde;es. O crescimento das vendas para China continuam crescendo, atingimos 38%, j&aacute; Estados Unidos e Uni&atilde;o Europeia voltaram a comprar mais, atingindo aumento respectivo de 36% e 57%&quot;, disse o vice-governador Jo&atilde;o Le&atilde;o, secret&aacute;rio do Planejamento.

De acordo com os dados analisados pela Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada &agrave; Seplan, o resultado foi impulsionado pela retomada da atividade econ&ocirc;mica no mundo, com avan&ccedil;o da vacina&ccedil;&atilde;o contra o coronav&iacute;rus e o arrefecimento da pandemia.

Por setor de atividade, a ind&uacute;stria de transforma&ccedil;&atilde;o apresentou em setembro crescimento de 45%, puxada pela petroqu&iacute;mica que teve incremento nas vendas de 176,4%, seguido pelo setor metal&uacute;rgico com alta de 112,8%, todos em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo m&ecirc;s de 2020. As exporta&ccedil;&otilde;es na agropecu&aacute;ria cresceram 60,5%, lideradas pela soja em gr&atilde;o com incremento de 74,5% e do algod&atilde;o com aumento de 31,2%.&nbsp; A agroind&uacute;stria, por sua vez, teve aumento de 63,6% na mesma base de compara&ccedil;&atilde;o.

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O Instituto de Pesquisa Econ&ocirc;mica Aplicada (Ipea) elevou de 3% para 4,8% a previs&atilde;o de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e servi&ccedil;os produzidos no pa&iacute;s), para 2021. A revis&atilde;o foi baseada na expectativa de crescimento mais sustentado da atividade econ&ocirc;mica no segundo semestre, com o avan&ccedil;o da vacina&ccedil;&atilde;o contra a covid-19; o ambiente externo mais favor&aacute;vel e a redu&ccedil;&atilde;o das incertezas fiscais no curto prazo. A revis&atilde;o faz parte da an&aacute;lise trimestral da economia brasileira, divulgada hoje (30) pelo Ipea.

&ldquo;Isso muda bastante a perspectiva para a m&eacute;dia do ano. Quando a gente olha o PIB, analisa o produzido no ano todo comparado ao que foi produzido no ano anterior. Como a gente tem metade do ano vindo melhor do que estava, isso melhora bastante a perspectiva para o ano todo&rdquo;, disse em entrevista &agrave;&nbsp;Ag&ecirc;ncia Brasil&nbsp;o diretor de Estudos e Pol&iacute;ticas Macroecon&ocirc;micas do Ipea, Jos&eacute; Ronaldo de Souza J&uacute;nior.

A proje&ccedil;&atilde;o de crescimento interanual no segundo trimestre &eacute; de 12,6%. J&aacute; para 2022, a expectativa dos pesquisadores &eacute; um avan&ccedil;o de 2% para o PIB. O percentual &eacute; menor do que os 2,8% que tinham sido previstos na divulga&ccedil;&atilde;o de mar&ccedil;o, na Carta de Conjuntura do Ipea. A raz&atilde;o &eacute; o aumento da base de compara&ccedil;&atilde;o com o PIB em 2021, que ser&aacute; mais alto do que o estimado anteriormente. Mesmo com o recuo na previs&atilde;o do PIB 2022, o crescimento acumulado no bi&ecirc;nio 2021/2022 passou de 5,9% para 6,9%.

As proje&ccedil;&otilde;es levam em conta um panorama com controle da pandemia no Brasil por meio de vacina&ccedil;&atilde;o e a manuten&ccedil;&atilde;o de um cen&aacute;rio relativamente est&aacute;vel para a pol&iacute;tica fiscal no curto prazo, principalmente com o compromisso de manuten&ccedil;&atilde;o do teto dos gastos. A an&aacute;lise chama aten&ccedil;&atilde;o, no entanto, para o poss&iacute;vel aumento das taxas de juros nos Estados Unidos, que representa um fator de risco, j&aacute; que pode pressionar o c&acirc;mbio e os juros no Brasil.

Infla&ccedil;&atilde;o

O Ipea alterou tamb&eacute;m a proje&ccedil;&atilde;o para o &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano, passando de 5,3% para 5,9%. No acumulado de 12 meses, at&eacute; maio deste ano, a taxa de infla&ccedil;&atilde;o subiu de 6,8% para 8,1%, por causa do impacto da alta nos pre&ccedil;os monitorados e bens industriais. A an&aacute;lise destacou que a alta de 2,1% nos pre&ccedil;os administrados em maio refletiu n&atilde;o apenas o acionamento da bandeira vermelha e seus impactos sobre a energia el&eacute;trica, como tamb&eacute;m os novos aumentos dos medicamentos, do g&aacute;s e da gasolina.

&ldquo;Essa bandeira de fato aumenta a expectativa de infla&ccedil;&atilde;o e por isso a gente tem essa nova revis&atilde;o para a infla&ccedil;&atilde;o. &Eacute; bem significativa, mas, por outro lado, a gente tem agora uma perspectiva melhor em termos de d&oacute;lar. Isso vai ajudar a desacelerar o pre&ccedil;o para o produtor e por consequ&ecirc;ncia para o consumidor. Mantida uma trajet&oacute;ria mais ben&eacute;fica da taxa de c&acirc;mbio, isso pode contribuir para deter os pre&ccedil;os ao consumidor. &Eacute; o que a gente espera&rdquo;, explicou.

J&aacute; nos pre&ccedil;os monitorados, a proje&ccedil;&atilde;o da infla&ccedil;&atilde;o subiu de 8,4% para 9,7% este ano. Os bens de consumo industriais devem subir de 4,3% para 4,8%. Nos servi&ccedil;os livres, exceto educa&ccedil;&atilde;o, a expectativa foi alterada de 4% para 4,2%. As taxas dos alimentos e da educa&ccedil;&atilde;o foram mantidas em 5% e 3,8%, respectivamente.

Para 2022, os pesquisadores estimaram uma desacelera&ccedil;&atilde;o da infla&ccedil;&atilde;o, tanto para o IPCA quanto para o &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor (INPC). O IPCA deve encerrar o ano que vem em 3,9%, um pouco acima da estimativa de 3,7% para o INPC.

Cen&aacute;rio externo

Segundo os pesquisadores, a valoriza&ccedil;&atilde;o das commodities exportadas pelo pa&iacute;s, o aumento dos fluxos de com&eacute;rcio internacional e as condi&ccedil;&otilde;es financeiras globais, que estimulam o apetite por risco, t&ecirc;m impactado positivamente a economia brasileira. Conforme a an&aacute;lise, o pre&ccedil;o internacional das commodities reflete a retomada da atividade econ&ocirc;mica global, com forte crescimento nos &uacute;ltimos meses e n&iacute;vel hist&oacute;rico elevado.

As exporta&ccedil;&otilde;es brasileiras aumentaram, tanto em volume quanto em valor. Isso ocorreu por causa do crescimento da economia mundial e do aumento dos pre&ccedil;os externos. Nos primeiros cinco meses do ano, as exporta&ccedil;&otilde;es apresentaram crescimento de 40%, enquanto no mesmo per&iacute;odo do ano passado tinha sido de 12%. Refletindo o n&iacute;vel de atividade interno, as importa&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m se recuperaram. A alta ficou em 21% de janeiro a maio, na compara&ccedil;&atilde;o com o mesmo per&iacute;odo de 2020.

Mobilidade

Os pesquisadores conclu&iacute;ram que a partir de maio, os indicadores de mobilidade voltaram a aumentar. Antes disso, tinham refletido as dificuldades causadas pela pandemia da covid-19 no Brasil. Conforme a an&aacute;lise, houve queda na evolu&ccedil;&atilde;o dos indicadores de mobilidade nos quatro tipos de estabelecimentos mais relacionados &agrave; atividade econ&ocirc;mica como as lojas de varejo e locais de lazer; os mercados e farm&aacute;cias; as esta&ccedil;&otilde;es de transporte p&uacute;blico e os locais de trabalho, entre o final de 2020 e os meses de mar&ccedil;o e de abril de 2021, o que pode ter impactado negativamente a atividade econ&ocirc;mica.

&ldquo;O ano passado foi muito impactado pela pandemia em termos econ&ocirc;micos. Este ano aparentemente os setores conseguiram lidar melhor com as restri&ccedil;&otilde;es impostas e mesmo as restri&ccedil;&otilde;es n&atilde;o foram t&atilde;o intensas como no ano passado. Este ano, pelo que a gente viu, foi mais em cada local, mas em termos nacionais este ano n&atilde;o parou setores como a ind&uacute;stria&rdquo;, disse Jos&eacute; Ronaldo de Souza J&uacute;nior.

O diretor do Ipea acrescentou que este ano os servi&ccedil;os prestados evolu&iacute;ram como os sistemas de delivery e isso ajudou a manter as atividades. &ldquo;O setor de servi&ccedil;os, acredito que esteja surpreendendo, porque com o agravamento da crise que a gente viveu, era esperado que o impacto fosse maior nesse per&iacute;odo de mais restri&ccedil;&otilde;es. As pessoas conseguiram produzir e vender tendo muito menos impacto do que no ano passado. A gente tem delivery melhor, tem esquema de entrega melhor pela internet, WhatsApp e por a&iacute; vai. Na &eacute;poca [ano passado], al&eacute;m do susto muito grande de uma doen&ccedil;a desconhecida, havia falta de EPIs normais como m&aacute;scaras e &aacute;lcool em gel, coisa que hoje n&atilde;o h&aacute; esse tipo de problema. Isso atrapalhou as empresas. Trabalhar nesse ambiente de risco foi um aprendizado&rdquo;, disse.

Para o pesquisador, com o avan&ccedil;o da vacina&ccedil;&atilde;o, como acontece em outros pa&iacute;ses, no Brasil pode voltar a funcionar alguns segmentos que foram suspensos por causa da pandemia. &ldquo;Setores de lazer, de cultura, de recrea&ccedil;&atilde;o e turismo, que empregam muita gente e ainda est&atilde;o com muitas restri&ccedil;&otilde;es porque muitos dependem de aglomera&ccedil;&atilde;o. Acho que isso pode contribuir bastante para a recupera&ccedil;&atilde;o da economia&rdquo;, observou o diretor do Ipea.

Situa&ccedil;&atilde;o fiscal

Em movimento oposto, as contas p&uacute;blicas apresentaram melhora nos &uacute;ltimos meses. No acumulado do ano at&eacute; abril, as receitas federais subiram 16,6% em termos reais. O percentual, que &eacute; superior &agrave;s proje&ccedil;&otilde;es, levou a uma revis&atilde;o importante do total estimado para 2021, influenciando na queda do d&eacute;ficit prim&aacute;rio previsto para o ano. Ca&iacute;ram as previs&otilde;es para as despesas esperadas para o ano, o que reduz a necessidade de ajuste para manter o compromisso com o teto de gastos da Uni&atilde;o. Para 2022, a folga deve ser maior para o cumprimento do teto de gastos, resultado do comportamento esperado dos &iacute;ndices de pre&ccedil;os que corrigir&atilde;o o teto e parcela importante das despesas obrigat&oacute;rias.

O diretor de Estudos e Pol&iacute;ticas Macroecon&ocirc;micas do Ipea destacou que a d&iacute;vida como propor&ccedil;&atilde;o do PIB foi beneficiada pelo super&aacute;vit prim&aacute;rio do primeiro quadrimestre e do crescimento nominal do PIB, que surpreendeu devido &agrave; acelera&ccedil;&atilde;o do deflator impl&iacute;cito, al&eacute;m do maior crescimento real. Com isso, houve revis&atilde;o para baixo da trajet&oacute;ria prevista para a rela&ccedil;&atilde;o d&iacute;vida bruta/PIB nos pr&oacute;ximos anos.

&ldquo;Ficou claro o compromisso com o teto de gastos, no momento. Esse tipo de coisa reduziu no curto prazo o risco. N&atilde;o &eacute; que a quest&atilde;o esteja resolvida, mas isso tem contribu&iacute;do positivamente para as expectativas&rdquo;, disse.

Fabr&iacute;cio Alves dos Santos tem uma rara manifesta&ccedil;&atilde;o do nanismo hipofis&aacute;rioaos., aos 20 anos, ele tem 1,09 m de altura, incompat&iacute;vel com sua idade.

O sonho &eacute; atingir ao menos 1,50m e ficar mais pr&oacute;ximo do tamanho do pai e da m&atilde;e, que t&ecirc;m nove cent&iacute;metros a mais do que a meta. Os irm&atilde;os, tantos os mais novos quantos mais velho, s&atilde;o ainda mais altos &ndash; o maior deles com 1,67, diz Beto.

A situa&ccedil;&atilde;o de Fabr&iacute;cio &eacute; considerada rara, mas revers&iacute;vel, afirmou o endocrinologista Helton Estrela Ramos, m&eacute;dico do Hospital Portugu&ecirc;s e professor do Departamento de Biorregula&ccedil;&atilde;o da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

A hip&oacute;fise, causa do tormento de Fabr&iacute;cio, &eacute; uma gl&acirc;ndula localizada na base do c&eacute;rebro, que produz v&aacute;rios horm&ocirc;nios e tem, entre suas v&aacute;rias fun&ccedil;&otilde;es, atua&ccedil;&atilde;o no crescimento dos seres humanos e na estimula&ccedil;&atilde;o das g&ocirc;nadas, que agem no amadurecimento dos &oacute;rg&atilde;os sexuais.&nbsp;

O caso de Fabr&iacute;cio pode ser incomum, mas tem f&aacute;cil resolu&ccedil;&atilde;o, porque h&aacute; ind&iacute;cios f&iacute;sicos de que o jovem n&atilde;o passou pela puberdade. Estima-se que para cada cent&iacute;metro que o indiv&iacute;duo cres&ccedil;a, seja gasto em torno de R$ 30 mil por cada cent&iacute;metro.

Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o // Correio Online

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