Embora tenha migrado do grupo liderado pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) para a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) no segundo turno de 2022, o vereador Joceval Rodrigues (MDB) assegura que mantém as suas convicções.
Membro da Renovação Carismática Católica, em 2016, quando era líder do governo na Câmara, ele se posicionou contrário à chamada ideologia de gênero e chegou a discutir com legisladores da esquerda durante a votação do Plano Municipal de Educação.
"O que você acredita, as pautas que você defende, você não pode deixá-las. Você tem que ter coerência e o nosso mandato é marcado pela coerência. Continuo defendendo todas as pautas. Ideologia de gênero, eu tenho opinião formada, e todos conhecem. A questão da defesa da vida é o que marca toda a minha atuação. Mas a política é feita do diálogo e eu estou em um grupo político que me aceitou e respeita as pautas que eu defendo", afirmou o novo emedebista, em entrevista ao programa Fora do Plenário, da Rádio Salvador FM.
Sobre a sua saída do Cidadania, partido ao qual se diz "grato" e "admirador" do ex-presidente Roberto Freire e do atual, Comte Bittencourt, Joceval atribuiu à montagem da chapa para a Câmara dos Deputados pela federação com o PSDB.
"Nada contra o PSDB mas, no sistema da federação que foi colocado, o Cidadania ficou menor e a autonomia do partido foi prejudicada. Também teve a minha decisão de mudar de grupo político. Após quatro vezes bater na trave como deputado federal, eu preferi mudar de grupo político do que sair da política. Mudei de grupo político e estou muito feliz", afirmou o vereador.
Em relação à escolha da vice do seu correligionário Geraldo Júnior na eleição para a prefeitura da capital baiana este ano, o edil preferiu não apostar qual mulher petista será escolhida: "Será uma mulher. O nome, eu não vejo, mas é representativo ter uma mulher na vice. Não está definido, não".
Confira a entrevista na íntegra:
