Latrocínio na Paralela foi o primeiro do ano em Salvador contra motoristas de app; Sindicato cobra justiça

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Salvador

06 de maio de 2024 às 12h01

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O latrocínio que vitimou o motorista de transporte por aplicativo Marcos Luís Silva Alves, de 29 anos, na madrugada de sábado (4), na Avenida Paralela, foi o primeiro contra profissionais da categoria na capital baiana em 2024. O dado é do Sindicato de Motoristas por Aplicativo da Bahia (Simmacter).

De acordo com a entidade, até o dia 3 de maio, foram registrados 39 furtos e roubos contra trabalhadores do setor. No ano passado, foram dois óbitos de motoristas durante o exercício da atividade, além de 83 casos de furtos e roubos, conforme o comparativo divulgado pelo sindicato. Entre os quadrimestres dos dois anos houve uma redução de 46% nas ocorrências de furtos e roubos.

Após a morte de Marcos Luís, colegas de volante voltaram a cobrar ações das autoridades e promoveram um protesto nesta segunda-feira (6), no CAB. Os dois suspeitos de matar o trabalhador foram presos no início da noite de sábado. 

"Desamparados"

Presidente do Simmacter e vereador de Salvador, Átila do Congo (PMB) cobra que a Justiça cumpra com rigor a penalidade para os dois custodiados. “Não basta a polícia prender se a Justiça deixa a brecha da audiência de custódia para libertar esses bandidos em poucas horas, fazendo com que a vida do crime valha a pena. Estamos cansados de chorar a dor dessas famílias que perdem pais, filhos e irmãos de uma forma tão cruel, enquanto trabalham”, observa.

Para Átila, os motoristas de transporte por aplicativo “são desamparados, além do Judiciário, também pelas próprias empresas que gerenciam as plataformas de mobilidade e pelo Governo Federal”.

Conforme apurado pelo sindicato, a vítima acolheu a corrida com os suspeitos através do app 99.  “A insegurança é uma infeliz realidade das metrópoles, mas as empresas que insistem em recuar na responsabilidade daqueles que trabalham horas por dia para garantir que o dinheiro chegue ao topo não oferecem nenhum tipo de resguardo, nada para eles ou os familiares. Precisamos de respeito e apoio”, cobra.

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