Rosemberg defende PT na vice de Geraldinho: 'Não vejo nenhuma distensão'

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Evilásio Júnior

Blog do Vila

06 de fevereiro de 2024 às 06h59

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Apesar de muitos petistas defenderem que o partido abdique da indicação da vice na chapa de Geraldo Júnior (MDB) à Prefeitura de Salvador, o líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, Rosemberg Pinto, nega haver desavenças internas. 

Os dois nomes da sigla colocados até agora – a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social Fabya Reis e o vereador Luiz Carlos Suíca – enfrentam resistências. A primeira por ser de Itamaraju, não ter atuação nem base política na capital e ser esposa do deputado federal Valmir Assunção, que seria o grande beneficiado com a escolha, segundo alguns correligionários. O segundo por ser homem, ter enfrentado processo de expulsão do partido e muitas vezes visto como "aliado" do prefeito Bruno Reis (União Brasil).  

No entanto, para o parlamentar estadual, a legenda teria melhores condições de agregar valor à disputa majoritária. "Lógico, é o meu desejo. Acho que a candidatura de Geraldinho a prefeito Salvador, na minha opinião, deve ter uma representação partidária consolidada. Vejo isso nos demais partidos que são da base aliada, mas acho que o PT tem um nome que ajudará. Essa composição MDB e PT... E não vejo nenhuma distensão dentro do PT. No primeiro momento sempre há aquela disputa, porque a vontade era que o prefeito fosse do PT, mas isso já está pacificado. O nome de Geraldinho é de consenso de todos nós e, obviamente, estamos trabalhando para encontrar o melhor nome para apresentar e formar uma chapa extremamente competitiva nas eleições de Salvador", argumentou Rosemberg, em entrevista ao Portal Salvador FM

Embora negue ter "um favorito", o líder governista admite ter uma inclinação pela titular da Seades. "Olha, eu gosto do nome de Fabya, mas ainda não fechei uma posição. O PT não fechou ainda em uma posição, mas eu gosto do nome de Fabya. Eu acho que ela é uma pessoa extremamente qualificada e quem ganha é a cidade de Salvador com um nome da qualificação dela. Primeiro, Fabya tem o seu brilho próprio, com todo o respeito a Valmir Assunção, mas ela não é a esposa de Valmir Assunção na política. Ela é uma secretária qualificada que tem relacionamento no Brasil e na Bahia. Então, ela tem legitimidade, qualificação para atuar em qualquer lugar do estado, inclusive em Salvador, como ela faz, e acho que tem tranquilamente condição de compor uma chapa", opinou. 

Mesmo assim, Rosemberg vê condições para outras siglas da base pleitearem a vaga. "Nós não podemos resumir esse debate apenas ao PT. Eu defendo que seja do PT, mas pode ser de um outro partido, desde que qualifique, ajude, dê musculatura maior à chapa para a gente apresentar para a cidade de Salvador", considerou.

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