Galo minimiza tensão sobre vice de Geraldinho: 'PT demora um pouco, mas quando escolhe é para valer'

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Evilásio Júnior

Blog do Vila

06 de fevereiro de 2024 às 06h55

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O clima de tensão no PT para indicar a vice de Geraldo Júnior (MDB) na disputa da capital baiana foi minimizado pelo deputado estadual Marcelino Galo, ex-presidente estadual da legenda, em conversa com o Portal Salvador FM

Enquanto seus correligionários demonstram insatisfação em participar da chapa encabeçada pelo emedebista e preferem que a escolha seja de outros partidos da base, ou mesmo questionam os nomes colocados, a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social Fabya Reis e o vereador Luiz Carlos Suíca, o parlamentar vê com naturalidade o ambiente que antecede a decisão.

'O comentário sobre aquela ou outra pessoa, isso é natural de qualquer processo de escolha. Onde há disputa política, se constrói. Tem enfrentamento, pois enfrentamento se dá de diversas formas. Infelizmente não devemos procurar desqualificar ninguém. O filiado partidário, o cara que pertence ao partido, é o direito dele de ser candidato e ele pode ser o que ele quiser. Então, o PT tem o seu tempo. Ele demora um pouco, mas quando escolhe, escolhe para valer. Isso a gente já devia ter aprendido, porque a história tem demonstrado isso. Então, é assim mesmo, as instâncias funcionam e o mais importante é isso, que há uma sincronização desse processo de forma democrática dentro do partido, e que se escolha o melhor nome", pontuou o petista. 

As principais críticas a Fabya são de que ela é de Itamaraju, não tem atuação nem base política em Salvador e é esposa do deputado federal Valmir Assunção, que seria o grande beneficiado com a escolha. Já Suíca, além de ser homem, foi alvo de processo de expulsão do partido há alguns anos e muitas vezes é visto como "aliado" do prefeito Bruno Reis (União Brasil).  

Entre os dois, Galo diz não ter um favorito. "Bom, o nome vai ser aquele que for escolhido pela instância partidária e nós vamos construir a pré-candidatura a partir desse nome. Mas a tradição é que a democracia dá conta", ponderou. Para ele, a sigla deve, sim, participar da eleição majoritária.

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