Rui Costa quer ex-secretário da sua gestão na BA na presidência da Petrobrás, diz jornal; ministro reage

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Política

20 de novembro de 2023 às 11h57

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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, quer que o ex-secretário estadual de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, seja o novo presidente da Petrobras. O ex-governador da Bahia deve apresentar a sugestão ao presidente Lula (PT) ainda nesta semana.

De acordo com a colunista Malu Gaspar, d'O Globo, Costa e o atual chefe da estatal, Jean Paul Prates, vem travando uma espécide de guerra interna há alguns meses. Atualmente, Cavalcanti é secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e considerado homem de confiança do petista.

Essa disputa, além dos dois, envolve o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, que estaria do lado de Rui Costa. Desta forma, o fato de o titular da Casa Civil estar apresentando alternativas a Lula é um sinal de que o ex-governador da Bahia acredita que Jean Paul Prates pode, em breve, deixar o cargo.

Entenda

Ainda de acordo com Malu Gaspar, a briga entre o presidente da Petrobras e os ministros de Lula tem duas facetas. Na pública, Alexandre Silveira vem cobrando Jean Paul Prates para baixar o preço dos combustíveis para acompanhar a recente queda no valor internacional do barril de petróleo e a desvalorização do dólar.

O chefe da Petrobras, por sua vez, respondeu no final de semana pelas redes sociais que “não faz sentido agir por impulso ou açodamento” e escreveu que se o MME quiser “orientar a Petrobras a baixar os preços de combustíveis diretamente”, será necessário seguir tanto a Lei das Estatais e as regras do Estatuto Social da companhia.

Já nos bastidores, em reuniões internas e em discussões via mensagens e telefonemas, o foco da disputa é a proposta da diretoria para transição energética que faz parte do plano estratégico para os próximos cinco anos, que prevê aplicar mais de R$ 5 bilhões em energia eólica, em terra e em alto mar.

Reação

Rui Costa utilizou as redes sociais para se manifestar com relação à reportagem do jornal carioca. Em uma rede social, ele escreveu: “Apesar de ser citado nesta matéria, quero informar que não fui procurado e nem ouvido antes da publicação. As informações citadas com meu nome não são verdadeiras”, escreveu o ministro.

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