O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), disse nesta terça-feira (26) se aprovaria uma intervenção federal na Segurança Pública da Bahia, diante do aumento de casos de violência no estado e acabou resultando em uma cooperação, por parte do governo federal, com elevação do contigente, armas e equipamentos para coibir o cenário de tensão vivido especialmente na Região Metropolitana da capital.
A declaração do também presidente da Fundação Índigo ocorreu em coletiva de imprensa no qual ele apresentou um projeto, da entidade, que tem como objetivo, além de atrair lideranças jovens para o partido, debater o futuro no interior do país. Aqui na Bahia, agendas estão previstas para as cidades de Feira de Santana, Alagoinhas, Barreiras e Ilhéus, além de Salvador.
"Ninguém nunca me viu, publicamente, defender que já houvesse uma intervenção federal na Segurança. Eu sei que se eu abrisse a minha boca pra falar isso, iriam dizer que eu estava politizando a questão. É uma narrativa falsa e que foi construída pelo governador. Eu prefiro utilizar um outro caminho. O momento é tão grave que exige tanto cuidado que o Governo do Estado da Bahia não pode dispensar o apoio de ninguém. Tem que buscar o máximo apoio possível do governo federal, seja na área de inteligência, na área de enfrentamento ao crime origanizado, às facções criminosas, ou até mesmo ter a humildade de conversar com outros governadores que tem experiências exitosas, de sucesso", afirmou ACM Neto.
Gastos em propaganda
Na oportunidade, ACM Neto criticou os gastos que tem sido feitos pelo Governo do Estado em propagandas e afirmou que todo esse investimento que vem sendo feito deveria ser empregado em outros setores.
"O governador precisa mobilizar todos os esforços, internos e externos para enfrentar o problema. Ontem [segunda-feira], eu estava assistindo televisão e vi uma propaganda do governo em relação a segurança pública. Honestamente [...] é um absrudo o governo estar gastando dinheiro com propaganda neste momento da segurança pública. Ele tinha que estar gastando dinheiro é para remunerar melhor o policial, equipar as polícias, buscar soluções de tecnologia, fazer concurso, recuperar delegcias, colocar combustível nas viaturas, construir presídios de segurança máxima, intervir nos atuais presídios [...] Mas, eles estão jogando dinheiro fora porque ninguém acredita nisso, pois as pessoas estão vivendo outra realidade", afirmou.
