Claudio Tinoco participa de ‘abraçaço’ no antigo Centro de Convenções e envia documento cobrando respostas a governador

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Política

23 de setembro de 2023 às 19h15

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O vereador Claudio Tinoco (União Brasil) participou neste sábado (23), de um “abraçaço” promovido por moradores e comerciantes da região do Costa Azul, Boca do Rio, Jardim Armação e Stiep. No dia em que completa sete anos do desabamento do antigo Centro de Convenções da Bahia, eles protestaram contra o abandono do equipamento e pedem soluções ao Governo do Estado. 

Tinoco enviou um novo ofício ao governador Jerônimo Rodrigues (PT) solicitando respostas sobre o que a gestão estadual, que é responsável pelo equipamento, pretende fazer para resolver o problema. Ele pontuou que a situação de abandono do antigo centro, além de trazer prejuízos urbanísticos para a região, também tem gerado insegurança.

“O que está acontecendo é um tremendo absurdo. São mais de sete anos de abandono, descaso e promessas que nunca foram cumpridas. O centro, que na verdade deveria receber grandes eventos, movimentar nosso turismo de negócios, hoje serve de esconderijo para bandidos, o que traz grande insegurança para a região. Precisamos continuar cobrando por respostas, e hoje a principal solução apresentada é a demolição”, salientou o vereador.

No documento, Tinoco questiona se existem planos para a demolição do equipamento e, caso a resposta seja sim, se já há orçamento previsto para o serviço. Ele também pergunta se ainda existe alguma indisponibilidade do respectivo imóvel pelo Estado por ordem judicial. 

Tinoco ainda solicita informações sobre definição, projetos ou planos para destinação do espaço e cobra no ofício se há planos para reforçar a segurança dos moradores das regiões próximas, especialmente em virtude das notícias sobre a utilização do equipamento por criminosos como rota de fuga.

Antes do 'abraçaço' em torno do centro, os participantes apagaram a vela de sete anos em um bolo e cantaram parabéns como protesto irônico em função do descaso do governo. Diversos moradores presentes contaram sobre a rotina de medo e insegurança, ocasionada pelas inúmeras invasões e furtos que ocorrem no equipamento abandonado.

“Nós estamos querendo imediatamente que esse equipamento seja demolido. Desde 2015 que a gente está lutando. Todos os anos estamos realizando essa manifestação e providências não estão sendo tomadas”, afirmou José Mário Santiago, presidente da Associação dos Moradores do Jardim Atalaia (AMJA).

O  presidente da Associação de Moradores de Armação (AMAR), Roberto Tulio, destacou a insegurança e disse que há uma desvalorização dos imóveis da região por conta da situação do equipamento. “O pessoal rouba e corre para cá e a polícia não consegue pegar, porque aqui dentro é um mundo. As pessoas estão deixando de sair de casa. A partir das 18h ninguém mais sai porque é inseguro, nem de bicicleta a gente pode sair mais. Nossos imóveis estão começando a desvalorizar e vários comerciantes estão fechando as portas. Esse abandono traz um transtorno muito grande para o nosso bairro”, salientou. 

 

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