O Laborat&oacute;rio Central de Sa&uacute;de P&uacute;blica da Bahia (Lacen) identificou duas sublinhagens da<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/covid-19" target="_blank"> variante &Ocirc;micron, que causa a Covid-19</a>, em circula&ccedil;&atilde;o em Salvador e outras 16 cidades da Bahia. De acordo com a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/Sesab#!" target="_blank">Secretaria Estadual de Sa&uacute;de (Sesab)</a>, a detec&ccedil;&atilde;o ocorreu por meio de sequenciamento gen&eacute;tico feito pela institui&ccedil;&atilde;o. As amostras foram coletadas entre 24 de dezembro de 2023 e 11 de janeiro de 2024. A JN &eacute; considerada pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de como uma variante de interesse.

A Secretaria da Sa&uacute;de do Estado (Sesab) recomenda que os munic&iacute;pios intensifiquem a vacina&ccedil;&atilde;o contra a Covid-19. &ldquo;&Eacute; importante que todos busquem os postos de vacina&ccedil;&atilde;o e tenham o esquema vacinal atualizado, principalmente neste momento que ocorrem festas com grandes aglomera&ccedil;&otilde;es de pessoas vindas de diversas partes do pa&iacute;s e at&eacute; mesmo estrangeiros&rdquo;, ressalta a secret&aacute;ria da Sa&uacute;de do Estado, Roberta Santana.

Ainda segundo a chefe da pasta estadual, a Sesab, em parceria com a Secretaria Municipal de Sa&uacute;de de Salvador, vem desenvolvendo, desde o dia 17 de janeiro, uma a&ccedil;&atilde;o de vacina&ccedil;&atilde;o neste per&iacute;odo pr&eacute;-carnavalesco que busca intensificar a imuniza&ccedil;&atilde;o com a vacina bivalente. Do in&iacute;cio da a&ccedil;&atilde;o at&eacute; esta quinta-feira (01), foram aplicadas 8.233 doses.

Atualmente a cobertura da vacina Bivalente na Bahia est&aacute; em 15,05%. O imunizante &eacute; destinado para para pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos de idade que tenham recebido a &uacute;ltima dose do imunizante h&aacute; mais de 6 meses. Durante a a&ccedil;&atilde;o pr&eacute;-carnaval, a vacina est&aacute; sendo ofertada para todos com 12 anos ou mais.

Confira abaixo a lista de munic&iacute;pios onde os materiais que continham as subvariantes foram identificados:

Adustina 
Alagoinhas 
Am&eacute;lia Rodrigues 
Barrocas 
Cama&ccedil;ari 
Catu 
Concei&ccedil;&atilde;o da Feira 
Concei&ccedil;&atilde;o do Coit&eacute; 
Feira de Santana 
Paripiranga 
Piat&atilde; 
Pintadas 
Pojuca 
Salvador 
Santa B&aacute;rbara 
Santo Ant&ocirc;nio de Jesus 
Vit&oacute;ria da Conquista

A Secretaria de Sa&uacute;de de Mato Grosso informou a identifica&ccedil;&atilde;o de uma nova subvariante da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/covid19" target="_blank">Covid-19</a>, a JN 2.5, uma varia&ccedil;&atilde;o da &Ocirc;micron. Segundo o &oacute;rg&atilde;o, este &eacute; o primeiro registro da subvariante no Brasil.

O laborat&oacute;rio central do estado sequenciou e identificou a nova subvariante em pesquisa realizada entre os dias 16 e 18 de janeiro, onde quatro pacientes do sexo feminino testaram positivo para a nova cepa e foram hospitalizadas.&nbsp;

Segundo a pasta, tr&ecirc;s pacientes receberam alta m&eacute;dica e est&atilde;o est&aacute;veis em isolamento domiciliar, enquanto a quarta paciente, que tinha doen&ccedil;a pulmonar obstrutiva cr&ocirc;nica, faleceu. No entanto, a equipe de vigil&acirc;ncia da Secretaria ainda investiga o caso e n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel afirmar que a causa da morte foi a Covid-19.

O governo do estado pediu &agrave; popula&ccedil;&atilde;o que evite o p&acirc;nico e mantenha-se em alerta para sintomas gripais, orientando o uso de m&aacute;scara em caso de gripe ou resfriado, a higieniza&ccedil;&atilde;o das m&atilde;os com sab&atilde;o ou &aacute;lcool 70%, e a vacina&ccedil;&atilde;o contra a doen&ccedil;a.

Al&eacute;m do Brasil, a subvariante JN 2.5 tamb&eacute;m foi identificada em outros pa&iacute;ses, como Canad&aacute;, Fran&ccedil;a, Pol&ocirc;nia, Espanha, Estados Unidos, Su&eacute;cia e Reino Unido.

A&nbsp;Prefeitura de S&atilde;o Paulo&nbsp;confirmou nessa segunda-feira (1&ordm;) o primeiro caso da variante arcturus da&nbsp;Covid-19. O paciente &eacute; um homem de 75 anos acamado e com comorbidades. Ele teve alta m&eacute;dica na &uacute;ltima quinta-feira (27). &nbsp;

Em 7 de abril, o homem apresentou sintomas de s&iacute;ndrome gripal e febre e foi encaminhado para atendimento em um hospital privado da capital. O paciente possui o esquema vacinal completo contra a Covid.

A cepa, conhecida tamb&eacute;m como XBB.1.16, apresenta entre os principais sintomas irrita&ccedil;&atilde;o nos olhos, tosse seca e epis&oacute;dios febris.

At&eacute; o momento a variante n&atilde;oapresentou gravidade e est&aacute; sendo monitorada pela OMS.

Em comunicado, a Secretaria Municipal de Sa&uacute;de refor&ccedil;ou a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/115108,dia-do-trabalhado-prefeitura-de-salvador-anuncia-horario-de-funcionamento-de-seus-servicos">import&acirc;ncia de tomar a vacina bivalente contra a Covid-19</a> e completar o esquema vacinal para se proteger contra formas graves da doen&ccedil;a.

A XG &eacute; uma variante recombinante das linhagens BA.1 e BA.2 da cepa &Ocirc;micron. Ela tem a mesma combina&ccedil;&atilde;o da variante XE, mas as muta&ccedil;&otilde;es s&atilde;o diferentes. A maior parte dos casos de infec&ccedil;&atilde;o pela XG foi registrada na Dinamarca e, por enquanto, n&atilde;o h&aacute; motivos de preocupa&ccedil;&atilde;o sobre a sua dissemina&ccedil;&atilde;o.

&ldquo;Todas as variantes recombinantes ainda necessitam de mais aten&ccedil;&atilde;o nesta quest&atilde;o de dissemina&ccedil;&atilde;o. H&aacute; no mundo apenas 205 sequ&ecirc;ncias da XG e isso &eacute; pouco em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; popula&ccedil;&atilde;o mundial e ao n&uacute;mero de variantes que est&atilde;o circulando&rdquo;, disse Gabriela Ribeiro, que trabalha com bioinform&aacute;tica na Rede de Alerta de Variantes do Instituto Butantan, em nota divulgada pelo instituto.

Este foi o terceiro caso de uma variante recombinante identificada em S&atilde;o Paulo. O primeiro caso foi identificado em mar&ccedil;o, em um homem de 39 anos, tamb&eacute;m de S&atilde;o Paulo e que estava com o esquema vacinal completo contra a covid-19. As&nbsp;amostras identificaram&nbsp;que ele tinha a variante XE. Como ele n&atilde;o tinha hist&oacute;rico de viagem ao exterior e nem contato com pessoas que estiveram em outros pa&iacute;ses, isso indicou que a variante j&aacute; circula de forma comunit&aacute;ria na cidade de S&atilde;o Paulo. Ele apresentou sintomas leves da doen&ccedil;a.

Em abril foi registrado mais um caso, dessa vez da variante recombinante XQ, que surgiu a partir de uma mistura da sublinhagem BA.1.1 e linhagem BA.2. Ela&nbsp;foi identificada em um casal&nbsp;de S&atilde;o Paulo que ainda n&atilde;o tinha tomado a terceira dose da vacina. O casal relatou sintomas comuns da covid-19 como febre, dores de cabe&ccedil;a, no corpo e na garganta. Eles tamb&eacute;m n&atilde;o tinham hist&oacute;rico de viagem.

Recombinantes

O v&iacute;rus original da covid-19 &eacute; o SARS-CoV-2, que foi identificado inicialmente na China. Dele surgiram diversas linhagens, sublinhagens e variantes recombinantes. Isso ocorre porque os v&iacute;rus s&atilde;o part&iacute;culas constitu&iacute;das de material gen&eacute;tico, que pode ser DNA ou RNA, envolvidas em uma c&aacute;psula de prote&iacute;na. Quanto mais o v&iacute;rus se espalha, mais ele tende a sofrer muta&ccedil;&otilde;es, ou seja mudar sua estrutura inicial. Essa muta&ccedil;&atilde;o &eacute; chamada de variante.

Quando a variante come&ccedil;a a se propagar, infectando pessoas em diferentes regi&otilde;es ou pa&iacute;ses, ela se torna uma linhagem. Esse &eacute; o caso das variantes Alfa (B.1.1.7), Beta (B.1.351), Gama (P.1), Delta (B.1.617.2) e &Ocirc;micron (B.1.1.529). Mas quando a muta&ccedil;&atilde;o n&atilde;o altera muito o material gen&eacute;tico, surgem as sublinhagens, ou seja, variantes muito semelhantes &agrave;s quais pertencem. Segundo o Instituto Butantan, uma forma f&aacute;cil de detectar sublinhagens &eacute; perceber que a nomenclatura sofreu ramifica&ccedil;&otilde;es, como as da &ocirc;micron, das quais surgiram as sublinhagens BA.1, BA.1.1, BA.2 e BA.3.

J&aacute; uma variante recombinante &eacute; uma cepa que surge quando h&aacute; uma mistura ou recombina&ccedil;&atilde;o de material gen&eacute;tico de duas ou mais linhagens ou sublinhagens do v&iacute;rus. Para que isso ocorra, &eacute; preciso que uma pessoa contraia pelo menos duas linhagens do v&iacute;rus ao mesmo tempo.

At&eacute; o momento, m&uacute;ltiplas variantes recombinantes foram detectadas em circula&ccedil;&atilde;o no mundo, podendo ser reconhecidas pela letra X em seu nome. As linhagens recombinantes mais recentes v&atilde;o de XD, mais popularmente conhecida como deltacron, seguindo em ordem alfab&eacute;tica at&eacute; XW.

A partir da an&aacute;lise gen&eacute;tica, pesquisadores observaram que todas as muta&ccedil;&otilde;es existentes na &Ocirc;micron, variante do novo coronav&iacute;rus identificada em novembro de 2021, j&aacute; haviam sido descritas anteriormente. Essa descoberta ajuda a entender a efic&aacute;cia de vacinas j&aacute; existentes para a nova cepa.&nbsp;

&ldquo;N&oacute;s usamos programas de bioinform&aacute;tica e comparamos o genoma, principalmente a prote&iacute;na&nbsp;spike, dessa variante &Ocirc;micron com demais variantes virais, no caso Alfa, Beta, Gama e Delta, e outras variantes de interesse tamb&eacute;m&rdquo;, disse o pesquisador da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de S&atilde;o Paulo (EPM-Unifesp) e coordenador do estudo, Ricardo Dur&atilde;es-Carvalho.

Dur&atilde;es-Carvalho explica que esses programas de biologia computacional permitem encontrar &ldquo;regi&otilde;es parecidas entre as variantes, principalmente nas regi&otilde;es onde o v&iacute;rus se liga &agrave; c&eacute;lula hospedeira, que &eacute; um processo inicial de entrada no humano e come&ccedil;a o processo infeccioso&rdquo;.&nbsp;

O pesquisador acrescenta que, se a &ldquo;chavinha&rdquo; que se liga &agrave; c&eacute;lula humana for parecida com outras cepas, o v&iacute;rus &eacute; alvo de anticorpos. &ldquo;Fizemos uma certa associa&ccedil;&atilde;o que possivelmente uma vacina de fato que foi produzida contra uma variante pode ser de fato eficaz contra essa variante tamb&eacute;m.&rdquo;

O pesquisador conta que o estudo tamb&eacute;m usa ferramentas de evolu&ccedil;&atilde;o molecular, pela qual se estuda o n&iacute;vel molecular com que o v&iacute;rus evolui ao longo do tempo. &ldquo;Como ele est&aacute; evoluindo &eacute; uma forma de voc&ecirc; monitorar aquele v&iacute;rus&rdquo;.

Segundo Dur&atilde;es-Carvalho, a pesquisa identificou que o coronav&iacute;rus tem muta&ccedil;&otilde;es parecidas em todas as variantes, &ldquo;ou seja, ele carrega esse tra&ccedil;o de similaridade&rdquo;. &ldquo;Se o v&iacute;rus tem essa caracter&iacute;stica de as novas gera&ccedil;&otilde;es trazerem muta&ccedil;&otilde;es compartilhadas com outras variantes virais, a gente sup&otilde;e, com as devidas propor&ccedil;&otilde;es de efic&aacute;cia vacinal -- &eacute; bom tamb&eacute;m ressaltar isso -- &nbsp;que as vacinas s&atilde;o altamente prov&aacute;veis de serem tamb&eacute;m eficazes&rdquo;, diz, destacando que &eacute; necess&aacute;rio ser cauteloso com esta afirma&ccedil;&atilde;o.

O pesquisador refor&ccedil;a ainda a import&acirc;ncia da vacina&ccedil;&atilde;o e respeito &agrave;s medidas sanit&aacute;rias. &ldquo;Um dado de relev&acirc;ncia &eacute; que de 90% das pessoas que est&atilde;o hospitalizadas, e vindo a &oacute;bito, s&atilde;o pessoas que n&atilde;o tomaram a vacina ou s&atilde;o pessoas que est&atilde;o com esquema vacinal incompleto, mostrando a import&acirc;ncia de se tomar vacina&rdquo;.

O governo pode reduzir de 10 para cinco dias o prazo de quarentena de casos positivos assintom&aacute;ticos, contaminados pela variante &Ocirc;micron do novo coronav&iacute;rus. A informa&ccedil;&atilde;o foi dada na manh&atilde; desta sexta-feira (7) pelo ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, em entrevista na chegada ao Minist&eacute;rio.

Queiroga disse que, ainda hoje, vai se reunir com os chefes da Secretaria Extraordin&aacute;ria de Enfrentamento &agrave; Covid-19 (Secovid) e da Secretaria de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria para tratar desse assunto. Eles tamb&eacute;m analisar&atilde;o a possibilidade de permitir que servidores da &aacute;rea de sa&uacute;de que tiveram diagn&oacute;stico positivo para a variante, mas n&atilde;o apresentem sintomas, possam fazer parte da linha de frente no atendimento aos pacientes com covid-19. &ldquo;Se eu n&atilde;o me engano, o CDC [Centros de Controle e Preven&ccedil;&atilde;o de Doen&ccedil;as dos Estados Unidos] j&aacute; deu essa recomenda&ccedil;&atilde;o [reduzir o isolamento dos pacientes assintom&aacute;ticos com &Ocirc;micron]. O governo franc&ecirc;s est&aacute;, inclusive, autorizando profissionais de sa&uacute;de que est&atilde;o positivos a atender na linha de frente, por conta do n&uacute;mero de casos. Ent&atilde;o, isso est&aacute; sendo analisado&rdquo;, adiantou.

Aos jornalistas, Queiroga ressaltou que h&aacute; relatos na comunidade cient&iacute;fica sobre a seguran&ccedil;a de se adotar a redu&ccedil;&atilde;o da quarentena e a coloca&ccedil;&atilde;o de servidores assintom&aacute;ticos no atendimento direto aos pacientes com covid-19. &ldquo;Possivelmente [o Brasil vai seguir essas medidas], porque isso est&aacute; sendo adotado em outros pa&iacute;ses e tem assento em evid&ecirc;ncias cient&iacute;ficas. E a&iacute; &eacute; poss&iacute;vel que n&oacute;s adotemos a mesma conduta. Isso naturalmente que est&aacute; em estudo na &aacute;rea t&eacute;cnica, na Secretaria de Vigil&acirc;ncia em Sa&uacute;de, na Secovid. Hoje eu tenho uma reuni&atilde;o com os secret&aacute;rios justamente para tratar sobre esses temas&rdquo;, acrescentou.

Testagem 
O ministro da Sa&uacute;de disse ainda que a pasta pretende aumentar a testagem da popula&ccedil;&atilde;o. &ldquo;&Eacute; necess&aacute;rio fazer a testagem para identificar o aumento no n&uacute;mero de casos e fazer o isolamento das pessoas que est&atilde;o positivas, n&atilde;o &eacute; s&oacute; testar por testar&rdquo;, avaliou Queiroga.

&Ocirc;micron 
Queiroga estimou que em at&eacute; 30 dias o governo ter&aacute; informa&ccedil;&otilde;es mais claras sobre os perigos relacionados &agrave; variante &Ocirc;micron. &ldquo;Vamos esperar mais tr&ecirc;s ou quatro semanas para termos uma ideia mais definitiva com rela&ccedil;&atilde;o ao potencial de letalidade&rdquo;, disse o ministro.

Regi&atilde;o Norte 
Na vis&atilde;o do ministro, o combate ao crescimento de covid-19 e influenza devem priorizar a regi&atilde;o Norte. &ldquo;O que nos preocupa mais &eacute; a regi&atilde;o Norte porque as coberturas vacinais s&atilde;o cronicamente mais baixas, e porque o sistema de sa&uacute;de &eacute; mais fr&aacute;gil&rdquo;, justificou.

Carnaval 
Queiroga comentou o cancelamento do carnaval de rua em v&aacute;rias cidades pelo Brasil. Ele ressaltou que &ldquo;o Minist&eacute;rio nunca estimulou&rdquo; a realiza&ccedil;&atilde;o de grandes eventos ao longo da pandemia.

Estados e munic&iacute;pios 
Marcelo Queiroga cobrou uma melhor gest&atilde;o de estados e munic&iacute;pios para a&ccedil;&otilde;es de combate &agrave; pandemia e disse que os entes tamb&eacute;m devem empregar parte dos or&ccedil;amentos no controle do crescimento dos casos de covid-19 no pa&iacute;s, assim como para o aumento do controle da dissemina&ccedil;&atilde;o do influenza. &ldquo;O SUS &eacute; tripartite, e estados e munic&iacute;pios tamb&eacute;m devem alocar parte dos seus or&ccedil;amentos para enfrentamento da pandemia de covid-19. N&atilde;o &eacute; s&oacute; o tempo inteiro cobrar do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de e l&aacute; na ponta adotar medidas de acordo com a sua ideia&rdquo;, criticou.

Vazamento 
Sobre o vazamento de dados de m&eacute;dicos pr&oacute;-vacina que participaram da audi&ecirc;ncia p&uacute;blica sobre vacina&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as, organizada pelo Minist&eacute;rio na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (4), o ministro afirmou que o vazamento n&atilde;o &eacute; de responsabilidade da pasta.

Ele insistiu que questionamentos devem ser feitos &agrave; deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), que teria compartilhado os dados dos m&eacute;dicos, como n&uacute;meros de telefone celular, e-mail e CPF. &ldquo;Eu n&atilde;o estava na audi&ecirc;ncia p&uacute;blica. Voc&ecirc; tem que questionar a deputada Bia Kicis. A audi&ecirc;ncia p&uacute;blica n&atilde;o aconteceu no minist&eacute;rio, ent&atilde;o n&atilde;o saiu de dentro minist&eacute;rio. A audi&ecirc;ncia aconteceu na Opas&rdquo;, disse Queiroga acrescentando que &eacute; ministro da Sa&uacute;de, e n&atilde;o &ldquo;fiscal de dados do minist&eacute;rio&quot;.

Pelo Twitter, a deputada ironizou as cr&iacute;ticas sobre o vazamento. &quot;Tanto interesse em saber quem vai se responsabilizar por um suposto vazamento de dados de um documento de m&eacute;dicos e nenhum interesse em saber quem vai se responsabilizar por eventuais danos por efeitos colaterais das vacinas em nossas crian&ccedil;as&quot;, disse.

A &nbsp;prefeitura da cidade de Aparecida de Goi&acirc;nia, pr&oacute;xima &agrave; capital de Goi&aacute;s, informou nesta quinta-feira (6) o que afirmou ser a primeira morte de uma pessoa pela <a href="https://www.radiosalvadorfm.com.br/noticias/86716,franca-identifica-nova-variante-do-coronavirus-com-mais-de-40-mutacoes.html" target="_blank">variante </a>&Ocirc;micron.

A v&iacute;tima foi um homem de 68 anos com comorbidades, doen&ccedil;a pulmonar cr&ocirc;nica e hipertens&atilde;o arterial. Ele tinha sido vacinado com tr&ecirc;s doses de imunizante contra covid-19. A confirma&ccedil;&atilde;o foi realizada pelo programa de sequenciamento gen&ocirc;mico do munic&iacute;pio.

At&eacute; o momento, a prefeitura de Aparecida de Goi&acirc;nia identificou 55 casos da &Ocirc;micron na cidade. Segundo a administra&ccedil;&atilde;o municipal, o n&iacute;vel de preval&ecirc;ncia da variante j&aacute; &eacute; respons&aacute;vel por 93,5% dos casos.

Os primeiros casos da variante foram registrados em 12 de dezembro. A prefeitura informou que a &Ocirc;micron chegou a uma situa&ccedil;&atilde;o de transmiss&atilde;o comunit&aacute;ria h&aacute; dez dias, no munic&iacute;pio.

&ldquo;Perdemos um paciente vacinado, mas que tinha problemas cr&ocirc;nicos de sa&uacute;de, que s&atilde;o importantes fatores de risco da covid-19. Infelizmente, ele n&atilde;o resistiu. Uma vida perdida em meio a milhares salvas pela imuniza&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirmou o secret&aacute;rio de sa&uacute;de do munic&iacute;pio, Alessandro Magalh&atilde;es.

At&eacute; ontem, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de registrava 265 casos da variante &ocirc;micron e 580 poss&iacute;veis diagn&oacute;sticos positivos em investiga&ccedil;&atilde;o e nenhum &oacute;bito.

O Centro de Controle e Preven&ccedil;&atilde;o de Doen&ccedil;as (CDC) dos Estados Unidos estimou que a variante &Ocirc;micron respondeu por 58,6% das variantes do novo coronav&iacute;rus em circula&ccedil;&atilde;o no pa&iacute;s na semana encerrada em 25 de dezembro.

A variante de r&aacute;pida dissemina&ccedil;&atilde;o foi detectada pela primeira vez no sul da &Aacute;frica e em Hong Kong no m&ecirc;s de novembro, com o primeiro caso conhecido nos Estados Unidos identificado em 1&ordm; de dezembro em uma pessoa totalmente vacinada que havia viajado para a &Aacute;frica do Sul.

A ag&ecirc;ncia tamb&eacute;m revisou para baixo a propor&ccedil;&atilde;o da &Ocirc;micron para a semana encerrada em 18 de dezembro, de 73% para 22%, dizendo que h&aacute; um amplo intervalo de previs&atilde;o publicado no gr&aacute;fico da semana passada, em parte por causa da velocidade com que a &Ocirc;micron est&aacute; se espalhando.

A variante Delta respondeu por 41,1% de todos os casos de covid-19 nos EUA at&eacute; 25 de dezembro, de acordo com dados da ag&ecirc;ncia de sa&uacute;de p&uacute;blica divulgados nesta ter&ccedil;a-feira (28).

O ex-comiss&aacute;rio da Ag&ecirc;ncia de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) Scott Gottlieb disse no Twitter que, se a nova estimativa do CDC sobre a preval&ecirc;ncia da &Ocirc;micron for precisa, a leitura sugere que uma boa parte das atuais hospitaliza&ccedil;&otilde;es ainda pode estar sendo causada pelas infec&ccedil;&otilde;es com a Delta.

A ag&ecirc;ncia disse que os dados incluem proje&ccedil;&otilde;es modeladas que podem divergir de estimativas ponderadas geradas em datas posteriores.

A cientista-chefe da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS),&nbsp;Soumya Swaminathan, disse nesta&nbsp;segunda-feira (20) que &eacute; cedo demais para se concluir que a variante &Ocirc;micron do coronav&iacute;rus &eacute; mais amena do que as outras cepas.&nbsp; Na avalia&ccedil;&atilde;o dela, a variante&nbsp;pode deixar pessoas doentes o suficiente para &quot;sobrecarregar&quot; os sistemas de sa&uacute;de.

&quot;Provavelmente &eacute; insensato relaxar e pensar que esta &eacute; uma variante amena, que n&atilde;o causar&aacute; doen&ccedil;as graves, porque acho que, com os n&uacute;meros subindo, todos os sistemas de sa&uacute;de ficar&atilde;o pressionados&quot;, disse Soumya Swaminathan aos jornalistas em Genebra.

Ela acrescentou que esta percep&ccedil;&atilde;o parece se basear em dados iniciais vindos de partes da &Aacute;frica do Sul que podem&nbsp;ter&nbsp;passado uma impress&atilde;o equivocada devido aos n&iacute;veis altos de imunidade existente na popula&ccedil;&atilde;o.

A nova variante do coronav&iacute;rus, a &Ocirc;micron, j&aacute; est&aacute; presente em 77 pa&iacute;ses e a alastrar-se a um ritmo sem precedentes. O alerta&nbsp;&eacute; da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS).

V&aacute;rios pa&iacute;ses come&ccedil;am a adotar medidas mais restritivas para conter&nbsp;o aumento de infec&ccedil;&otilde;es.

Centro Europeu

O Centro Europeu de Preven&ccedil;&atilde;o e Controle&nbsp;de Doen&ccedil;as (ECDC) considerou hoje que a &Ocirc;micron, nova variante do v&iacute;rus SARS-CoV-2, representa risco &quot;muito elevado&quot; e exige medidas &quot;urgentes e fortes&quot;, de modo a proteger os sistemas de sa&uacute;de.

Numa avalia&ccedil;&atilde;o de risco atualizada e divulgada nesta quarta-feira, o ECDC diz&nbsp;que a &Ocirc;micron dever&aacute; suceder a&nbsp;Delta como a variante dominante na Uni&atilde;o Europeia (UE) no in&iacute;cio de 2022. J&aacute;&nbsp;se assiste &agrave;&nbsp;transmiss&atilde;o comunit&aacute;ria dentro da Europa, e os dados preliminares dispon&iacute;veis n&atilde;o descartam &quot;uma redu&ccedil;&atilde;o significativa da efic&aacute;cia das vacinas&quot; contra essa estirpe.

Desse modo, e porque os pa&iacute;ses da UE ainda enfrentam o impacto severo&nbsp;da variante Delta, &quot;um novo aumento das hospitaliza&ccedil;&otilde;es poder&aacute; rapidamente sobrecarregar os sistemas de sa&uacute;de&quot;.&nbsp;

&quot;Com base nas provas limitadas atualmente dispon&iacute;veis, e dado o elevado n&iacute;vel de incerteza, o n&iacute;vel global de risco para a sa&uacute;de p&uacute;blica, associado &agrave; emerg&ecirc;ncia e propaga&ccedil;&atilde;o da &Ocirc;micron, &eacute; avaliado como muito elevado&quot;, diz&nbsp;o centro europeu, que recomenda uma &quot;a&ccedil;&atilde;o urgente e forte&quot; para reduzir a transmiss&atilde;o do v&iacute;rus, &quot;a fim de aliviar a j&aacute; pesada carga sobre os sistemas de sa&uacute;de e proteger os mais vulner&aacute;veis nos pr&oacute;ximos meses&quot;.

Segundo o ECDC, &eacute; necess&aacute;ria &quot;a r&aacute;pida reintrodu&ccedil;&atilde;o e o refor&ccedil;o das interven&ccedil;&otilde;es n&atilde;o farmac&ecirc;uticas&quot; para reduzir a transmiss&atilde;o da Delta e retardar a propaga&ccedil;&atilde;o da &Ocirc;micron, mantendo sob controle&nbsp;a carga sobre os cuidados de sa&uacute;de.

Ao menos um paciente morreu no Reino Unido depois de contrair a variante &Ocirc;micron do coronav&iacute;rus, disse o primeiro-ministro Boris Johnson nesta segunda-feira (13).

&quot;Infelizmente, foi confirmado agora que ao menos um paciente morreu com &Ocirc;micron&quot;, informou&nbsp;Johnson aos rep&oacute;rteres.

&quot;Ent&atilde;o, acho que a ideia de que esta &eacute;, de alguma maneira, uma vers&atilde;o mais branda do v&iacute;rus &eacute; algo que precisamos deixar de lado&nbsp;e, simplesmente, reconhecer o ritmo intenso com que ela se dissemina entre a popula&ccedil;&atilde;o.&quot;

Johnson imp&ocirc;s restri&ccedil;&otilde;es mais duras desde que os primeiros casos da &Ocirc;micron foram detectados no pa&iacute;s em 27 de novembro&nbsp;e, nesse&nbsp;domingo (12), pediu &agrave;s pessoas que recebam vacinas de refor&ccedil;o para evitar&nbsp;sobrecarregar o sistema de sa&uacute;de.

O secret&aacute;rio brit&acirc;nico da Sa&uacute;de, Sajid Javid, disse que a &Ocirc;micron est&aacute; se disseminando em um &quot;ritmo fenomenal&quot; e que, no momento, representa cerca de 40% das infec&ccedil;&otilde;es em&nbsp;Londres.

Um surto de covid-19 no asilo Lar dos Velhinhos na cidade de Jales, interior do estado de S&atilde;o Paulo, provocou a morte de tr&ecirc;s idosos. A &uacute;ltima v&iacute;tima foi uma mulher de 76 anos, que sofreu um mal s&uacute;bito no s&aacute;bado (4).

Segundo a entidade, 42 idosos tamb&eacute;m contra&iacute;ram a doen&ccedil;a, mas est&atilde;o assintom&aacute;ticos. Eles continuam na institui&ccedil;&atilde;o. Quatro idosos foram internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa do munic&iacute;pio. O asilo abriga 62 pessoas.

O primeiro sinal do surto surgiu no dia 19 de novembro, quando uma funcion&aacute;ria apresentou os sintomas e testou positivo. No mesmo dia, os internos recebiam a terceira dose da vacina contra covid-19. No total, sete profissionais contra&iacute;ram a doen&ccedil;a e j&aacute; se recuperaram, mas um deles continua em isolamento.

Em nota, o asilo informou que &ldquo;todas as medidas cab&iacute;veis visando a seguran&ccedil;a daqueles que a n&oacute;s foram confiados est&atilde;o sendo tomadas para n&atilde;o permitir a prolifera&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus&rdquo;.

A vacina contra covid-19 CoronaVac tem-se mostrado eficaz contra a variante &Ocirc;micron do coronav&iacute;rus, disse nesta ter&ccedil;a-feira (7) Weidong Yin, presidente do laborat&oacute;rio chin&ecirc;s Sinovac, respons&aacute;vel pelo desenvolvimento do imunizante. Segundo Weidong Yin, o laborat&oacute;rio trabalha no desenvolvimento de um imunizante espec&iacute;fico para a nova cepa.

Weidong Yin deu as declara&ccedil;&otilde;es durante simp&oacute;sio realizado no Instituto Butantan sobre a CoronaVac, vacina envasada no Brasil pelo instituto paulista e que deu a largada na campanha nacional de vacina&ccedil;&atilde;o contra a covid-19 no pa&iacute;s em janeiro deste ano.

&quot;Vimos o surgimento de variantes da covid-19, e a &Ocirc;micron nos preocupa tanto. A vacina tem-se provado eficaz contra essa variante, e estamos desenvolvendo um novo imunizante com base na variante&quot;, disse o presidente da Sinovac, segundo nota divulgada pelo Butantan.

Ap&oacute;s adquirir 100 milh&otilde;es de doses da CoronaVac, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de n&atilde;o fez mais compras da vacina para o Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&atilde;o (PNI), alegando que s&oacute; adquirir&aacute; imunizantes que tenham o registro definitivo na Anvisa.

A CoronaVac tem, por ora, apenas autoriza&ccedil;&atilde;o para uso emergencial, e o Butantan ainda n&atilde;o pediu ao &oacute;rg&atilde;o regulador o registro definitivo da vacina.

O Butantan tamb&eacute;m chegou a solicitar &agrave; ag&ecirc;ncia autoriza&ccedil;&atilde;o para uso da CoronaVac em crian&ccedil;as e adolescentes de 3 a 17 anos, mas a ag&ecirc;ncia reguladora rejeitou a solicita&ccedil;&atilde;o sob o argumento de que dados necess&aacute;rios para a an&aacute;lise n&atilde;o foram entregues pelo instituto. A institui&ccedil;&atilde;o tem insistido que a CoronaVac, que j&aacute; est&aacute; sendo aplicada em crian&ccedil;as no Chile, &eacute; eficaz e segura para crian&ccedil;as e adolescentes, e informa que j&aacute; realizou algumas reuni&otilde;es com a Anvisa sobre o assunto.

No entanto, o Butantan ainda n&atilde;o encaminhou nova solicita&ccedil;&atilde;o &agrave; ag&ecirc;ncia para uso do imunizante nesta faixa et&aacute;ria.

A BioNTech informou, nesta segunda-feira (29), que come&ccedil;ou a trabalhar em uma vacina para combater a &ocirc;micron, a nova variante do coronav&iacute;rus detectada na &Aacute;frica do Sul. Ainda n&atilde;o est&aacute; claro se a empresa ter&aacute; que retrabalhar a vacina que desenvolveu em parceria com a Pfizer contra a covid-19.

O desenvolvimento de uma vacina adaptada faz parte do procedimento padr&atilde;o da empresa para novas variantes, disse a BioNTech, que produz imunizantes junto com a Pfizer, em comunicado.

&quot;Os primeiros passos para desenvolver uma potencial nova vacina se sobrep&otilde;em &agrave; pesquisa necess&aacute;ria para avaliar se uma nova dose ser&aacute; necess&aacute;ria&quot;, acrescentou.

A variante &ocirc;micron carrega um risco global muito alto de surtos, alertou hoje a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), conforme mais pa&iacute;ses relataram casos, o que levou ao fechamento de fronteiras.

A BioNTech disse, na sexta-feira (26), que espera mais dados de laborat&oacute;rio nas pr&oacute;ximas duas semanas para ajudar a determinar se h&aacute; necessidade de uma vacina espec&iacute;fica para a &ocirc;micron. Sua rival, Moderna, informou que est&aacute; trabalhando em uma reformula&ccedil;&atilde;o de sua vacina contra a covid-19 para futuras doses de refor&ccedil;o.

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, disse que os cuidados que a popula&ccedil;&atilde;o deve tomar em rela&ccedil;&atilde;o a variante &ocirc;micron, que surgiu na &Aacute;frica do Sul, s&atilde;o os mesmos de outras cepas da Covid que j&aacute; circulam pelo mundo.

&ldquo;Gostaria de tranquilizar todos os brasileiros porque cuidados com essa variante s&atilde;o os mesmos cuidados com as outras variantes. A principal arma que n&oacute;s temos para enfrentar essa situa&ccedil;&atilde;o &eacute; a nossa campanha de imuniza&ccedil;&atilde;o&rdquo;, destacou em uma live nas redes sociais.

O secret&aacute;rio de Vigil&acirc;ncia da Sa&uacute;de do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, Arnaldo Medeiros, ressaltou que al&eacute;m da imuniza&ccedil;&atilde;o, as pessoas precisam continuar adotando as medidas n&atilde;o farmacol&oacute;gicas e at&eacute; evitar viagens para lugares em que a nova cepa esteja circulando para evitar a contamina&ccedil;&atilde;o.

Medeiros ressaltou que o pa&iacute;s est&aacute; preparado para enfrentar essa nova variante. A pasta n&atilde;o descarta a possibilidade da entrada da nova cepa no pa&iacute;s.

&ldquo;&Eacute; extremamente importante que mantenhamos o foco na campanha de vacina&ccedil;&atilde;o e mantenhamos as chamadas medidas n&atilde;o farmacol&oacute;gicas. Evitarmos aglomera&ccedil;&otilde;es, higieniza&ccedil;&atilde;o das m&atilde;os, &aacute;lcool em gel, a etiqueta respirat&oacute;ria&rdquo;, destacou.

Durante a live, integrantes da pasta tamb&eacute;m comentaram sobre a medida do governo de proibir a entrada no Brasil de quem esteve, nos &uacute;ltimos 14 dias, em seis pa&iacute;ses africanos: &Aacute;frica do Sul, Botsuana, Suazil&acirc;ndia (Eswatini), Lesoto, Nam&iacute;bia e Zimb&aacute;bue.?

Para Rodrigo Cruz, secret&aacute;rio-executivo do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, isso vai retardar a entrada da variante no pa&iacute;s. A decis&atilde;o havia sido tomada na sexta-feira (26) em reuni&atilde;o convocada em car&aacute;ter emergencial, por causa da nova cepa.

A medida foi tomada ap&oacute;s recomenda&ccedil;&atilde;o da Anvisa (Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria). Neste s&aacute;bado (27), a ag&ecirc;ncia reguladora recomendou que mais quatro pa&iacute;ses entrem na lista. S&atilde;o eles: Angola, Malawi, Mo&ccedil;ambique e Z&acirc;mbia.

&ldquo;Foi uma medida adotada pelo Brasil por precau&ccedil;&atilde;o seguindo a conduta de alguns pa&iacute;ses do mundo tamb&eacute;m. Restringiu-se a entrada de pessoas que tiveram pelo menos a 14 dias nesses pa&iacute;ses onde identificou-se essa variante &ocirc;micron. Tudo com o intuito de aprimorar nossa vigil&acirc;ncia e retardar a entrada dessa variante no Brasil at&eacute; que a gente tenha mais ideia dos seus reais impactos, enfim, de todas essas quest&otilde;es&rdquo;, disse.

A Anvisa tamb&eacute;m prop&ocirc;s que o governo federal cobre o certificado de vacina&ccedil;&atilde;o contra a Covid-19 como forma de liberar a entrada de viajantes no Brasil. O governo, contudo, n&atilde;o deliberou na reuni&atilde;o de sexta a respeito deste pedido da ag&ecirc;ncia reguladora na reuni&atilde;o desta sexta no Pal&aacute;cio do Planalto.

De acordo com interlocutores da Sa&uacute;de e do Planalto, que estiveram no encontro, o assunto deve ser discutido nesta semana, mas admitem ser improv&aacute;vel que seja atendido o pedido do &oacute;rg&atilde;o regulador.

O pedido de estabelecer o &ldquo;passaporte da vacina&rdquo; foi apresentado pela Anvisa no dia 12 ao Pal&aacute;cio do Planalto, como revelou a Folha, mas esbarra nas bandeiras negacionistas de Bolsonaro e de seus aliados. O presidente j&aacute; disse publicamente que n&atilde;o se vacinou ainda.

At&eacute; a manh&atilde; deste domingo (28), havia casos confirmados da nova variante em ao menos oito pa&iacute;ses europeus: Reino Unido, Alemanha, B&eacute;lgica, It&aacute;lia, Holanda, &Aacute;ustria, Dinamarca e Rep&uacute;blica Tcheca.

De acordo com a Folha, a&nbsp;OMS classificou a nova cepa como &ldquo;variante de preocupa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, por causa do potencial risco de ser mais transmiss&iacute;vel que as anteriores. Mesmo antes dessa avalia&ccedil;&atilde;o, o grande n&uacute;mero de muta&ccedil;&otilde;es da variante gerou uma grande onda de aten&ccedil;&atilde;o em v&aacute;rios pa&iacute;ses do mundo.

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de emitiu um alerta para as secretarias estaduais sobre a nova variante. O documento da pasta foi direcionado para a rede CIEVS (Centro de Informa&ccedil;&otilde;es Estrat&eacute;gicas de Vigil&acirc;ncia em Sa&uacute;de), que re&uacute;ne o sistema de vigil&acirc;ncia do pa&iacute;s.

O texto orienta que as redes fa&ccedil;am a notifica&ccedil;&atilde;o imediatamente para a pasta quando houver casos suspeitos ou confirmados.

A governadora de Nova York, Kathy Hochul, declarou &ldquo;emerg&ecirc;ncia de desastre&rdquo; no momento em que o estado registra uma forte alta nos novos casos e interna&ccedil;&otilde;es relacionadas &agrave; Covid-19. Com a medida, o Departamento de Sa&uacute;de local pode limitar os procedimentos considerados n&atilde;o essenciais e n&atilde;o urgentes em unidades m&eacute;dicas, para que os pacientes diagnosticados com o novo coronav&iacute;rus recebam tratamento imediato. Na &uacute;ltima sexta-feira (26), o Brasil decidiu que vai barrar viajantes de 6 pa&iacute;ses da &Aacute;frica e ignorar passaporte da vacina.

&ldquo;Continuamos a ver sinais de alerta sobre altas [de casos] de Covid no inverno, e embora a nova variante &Ocirc;micron ainda n&atilde;o tenha sido detectada no estado de Nova York, ela est&aacute; chegando. Hoje, eu assinei uma ordem executiva para ajudar o Departamento de Sa&uacute;de a aumentar a capacidade hospitalar antes de potenciais picos&rdquo;, escreveu Hochul, no Twitter.

A a&ccedil;&atilde;o, segundo a governadora, permitir&aacute; que o estado compre insumos essenciais para combater a pandemia de forma mais eficiente. Ela pediu para que a popula&ccedil;&atilde;o se vacine o quanto antes. &ldquo;Se vacine e receba a dose de refor&ccedil;o assim que voc&ecirc; puder&rdquo;, escreveu a governadora.

Austr&aacute;lia e v&aacute;rios outros pa&iacute;ses se juntaram a na&ccedil;&otilde;es que impuseram restri&ccedil;&otilde;es a viagens partindo do sul da &Aacute;frica neste s&aacute;bado, depois que a descoberta da nova variante &Ocirc;micron gerou preocupa&ccedil;&atilde;o global e desencadeou uma onda de vendas de ativos nos mercados financeiros.

Mas indicando que tais restri&ccedil;&otilde;es podem n&atilde;o conter a dissemina&ccedil;&atilde;o da variante, o Reino Unido informou neste s&aacute;bado que detectou dois casos e autoridades na Alemanha e na Rep&uacute;blica Tcheca tamb&eacute;m afirmaram ter suspeitas de casos.

A &ocirc;micron, classificada como &quot;variante de preocupa&ccedil;&atilde;o&quot; pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de, &eacute; potencialmente mais contagiosa que as variantes anteriores da doen&ccedil;a, embora especialistas ainda n&atilde;o saibam se ela causar&aacute; uma doen&ccedil;a mais ou menos grave em compara&ccedil;&atilde;o com outras cepas de coronav&iacute;rus.

A variante foi descoberta pela primeira vez na &Aacute;frica do Sul e, desde ent&atilde;o, tamb&eacute;m foi detectada na B&eacute;lgica, Botswana, Israel e Hong Kong.

As autoridades holandesas disseram que 61 das cerca de 600 pessoas que chegaram a Amsterd&atilde; em dois voos da &Aacute;frica do Sul na sexta-feira testaram positivo para o coronav&iacute;rus. As autoridades de sa&uacute;de est&atilde;o realizando mais testes para ver se esses casos envolvem a nova variante.

O Brasil vai fechar a fronteira com seis pa&iacute;ses da &Aacute;frica por conta do surgimento de uma nova variante do coronav&iacute;rus. O an&uacute;ncio foi feito &nbsp;pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.&nbsp;

&quot;Vamos resguardar os brasileiros nessa nova fase da pandemia&quot;, disse Nogueira, de acordo com o Uol.&nbsp;

A restri&ccedil;&atilde;o afetar&aacute; os passageiros oriundos de &Aacute;frica do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Nam&iacute;bia e Zimb&aacute;bue. Segundo o ministro, a decis&atilde;o foi tomada em conjunto e ser&aacute; assinada pela Casa Civil, Minist&eacute;rio da Infraestrutura, Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de e pelo Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica. A portaria deve ser publicada hoje (28).&nbsp;

O secret&aacute;rio-executivo do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, Rodrigo Cruz disse que as autoridades brasileiras v&atilde;o se reunir nesta sexta-feira (26) para discutir os protocolos contra a nova variante da Covid-19, a B.1.1.529. A muta&ccedil;&atilde;o foi identificada pela primeira vez na &Aacute;frica do Sul e se propaga rapidamente, segundo os cientistas.&nbsp;

&quot;&Eacute; uma variante de preocupa&ccedil;&atilde;o. Discutimos isso internamente com os t&eacute;cnicos e vamos discutir ao longo do dia de hoje. Houve de fato uma recomenda&ccedil;&atilde;o para suspens&atilde;o dos voos vindos da &Aacute;frica do Sul e a recomenda&ccedil;&atilde;o da vacina&ccedil;&atilde;o de todos os estrangeiros que chegarem ao pa&iacute;s&quot;, detalhou o secret&aacute;rio-executivo.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) recomendou medidas restritivas para voos e viajantes procedentes de cidades da &Aacute;frica do Sul: Botsuana, Eswatini, Lesoto, Nam&iacute;bia e Zimb&aacute;bue. A ag&ecirc;ncia tamb&eacute;m recomendou quarentena para viajantes brasileiros que estiveram nesses pa&iacute;ses e sugeriu evitar viagens n&atilde;o essenciais &agrave; &Aacute;frica.

Na quinta-feira (25), o Instituto Nacional de Doen&ccedil;as Transmiss&iacute;veis da &Aacute;frica do Sul (NICD, na sigla, em ingl&ecirc;s), comunicou a descoberta da variante B.1.1.529. Segundo os cientistas, a cepa possui uma &quot;constela&ccedil;&atilde;o incomum&quot; de muta&ccedil;&atilde;o e &eacute; de preocupa&ccedil;&atilde;o, pelo risco de escape da prote&ccedil;&atilde;o da vacina. Essa possibilidade, no entanto, ainda est&aacute; sendo investigada. Nos &uacute;ltimos dias, os pesquisadores identificaram 22 casos de Covid a partir desta nova cepa.

Os cientistas alertam que a variante B.1.1.529, descoberta pela primeira vez em Botsuana e com seis casos de infec&ccedil;&atilde;o confirmados na &Aacute;frica do Sul, tem um &quot;n&uacute;mero extremamente alto&quot; de muta&ccedil;&otilde;es, o que pode levar a novas ondas de covid-19.

Foram confirmados dez casos em tr&ecirc;s pa&iacute;ses (Botsuana, &Aacute;frica do Sul e Hong Kong) por sequenciamento gen&eacute;tico, mas a nova variante causou grandes preocupa&ccedil;&otilde;es aos pesquisadores porque algumas das muta&ccedil;&otilde;es podem ajudar o v&iacute;rus a escapar &agrave; imunidade.Os primeiros casos da variante foram descobertos no Botsuana, em 11 de novembro, e os primeiros na &Aacute;frica do Sul tr&ecirc;s dias depois. O caso encontrado em Hong Kong foi de um homem de 36 anos que teve um teste PCR negativo antes de voar de Hong Kong para a &Aacute;frica do Sul, onde permaneceu de 22 de outubro a 11 de novembro. O teste foi negativo no regresso a Hong Kong, mas deu positivo em 13 de novembro quando estava em quarentena.

A variante B.1.1.529 tem 32 muta&ccedil;&otilde;es na prote&iacute;na spike, a parte do v&iacute;rus que a maioria das vacinas usa para preparar o sistema imunol&oacute;gico contra a covid-19. As muta&ccedil;&otilde;es na prote&iacute;na spike podem afetar a capacidade do v&iacute;rus de infectar c&eacute;lulas e se espalhar, mas tamb&eacute;m dificultar o ataque das c&eacute;lulas do sistema imunol&oacute;gico sobre o pat&oacute;geno.

O virologista do Imperial College London Tom Peacock revelou v&aacute;rios detalhes da nova variante, afirmando que &ldquo;a quantidade incrivelmente alta de muta&ccedil;&otilde;es de pico sugere que isso pode ser uma preocupa&ccedil;&atilde;o real&rdquo;.

Na rede social Twitter, ele defendeu que &ldquo;deve ser muito, muito, monitorado devido a esse perfil horr&iacute;vel de picos&rdquo;, acrescentando que pode acabar por ser um &ldquo;aglomerado estranho&rdquo; que n&atilde;o &eacute; muito transmiss&iacute;vel. &ldquo;Espero que seja esse o caso&rdquo;.

A m&eacute;dica Meera Chand, microbiologista e diretora da UK Health Security Agency, afirmou que, em parceria com &oacute;rg&atilde;os cient&iacute;ficos de todo o mundo, a ag&ecirc;ncia monitora constantemente a situa&ccedil;&atilde;o das variantes de SARS-Cov-2 em n&iacute;vel mundial, &agrave; medida que v&atilde;o surgindo e se desenvolvem.

&ldquo;Como &eacute; da natureza do v&iacute;rus sofrer muta&ccedil;&otilde;es frequentes e aleat&oacute;rias, n&atilde;o &eacute; incomum que surjam pequenos n&uacute;meros de casos apresentando novas muta&ccedil;&otilde;es. Quaisquer variantes que apresentem evid&ecirc;ncias de propaga&ccedil;&atilde;o s&atilde;o avaliadas rapidamente&rdquo;, acrescentou ao The Guardian.

Os cientistas observam a nova variante, em busca de qualquer sinal de que esteja a ganhar for&ccedil;a e acabe por se espalhar amplamente. Alguns virologistas da &Aacute;frica do Sul j&aacute; est&atilde;o preocupados, especialmente devido ao recente aumento de casos em Gauteng, uma &aacute;rea urbana que inclui Pret&oacute;ria e Joanesburgo, onde j&aacute; foram detectados casos com a variante B.1.1.529.

Ravi Gupta, professor microbiologista da Universidade de Cambridge, afirmou que o seu trabalho em laborat&oacute;rio revelou duas muta&ccedil;&otilde;es na B.1.1.529 que aumentam a infec&ccedil;&atilde;o e reduzem o reconhecimento de anticorpos. &ldquo;Parece certamente uma preocupa&ccedil;&atilde;o significativa com base nas muta&ccedil;&otilde;es presentes&rdquo;, disse.

&ldquo;Contudo, uma prioridade chave do v&iacute;rus desconhecida &eacute; a infecciosidade, pois &eacute; isso que parece ter impulsionado principalmente a variante Delta. A fuga imune &eacute; apenas uma parte da imagem do que pode acontecer&rdquo;, acrescentou Gupta.

J&aacute; o professor Fran&ccedil;ois Balloux, diretor do Instituto de Gen&eacute;tica do University College London, considera que o grande n&uacute;mero de muta&ccedil;&otilde;es na variante, aparentemente acumuladas num &ldquo;&uacute;nico surto&rdquo;, sugere que pode ter evolu&iacute;do durante uma infec&ccedil;&atilde;o cr&ocirc;nica em uma pessoa com o sistema imunol&oacute;gico enfraquecido, possivelmente um doente com aids n&atilde;o tratada.

&ldquo;&Eacute; dif&iacute;cil prever o qu&atilde;o transmiss&iacute;vel pode ser nesta fase. Por enquanto, deve ser acompanhado de perto e analisado, mas n&atilde;o h&aacute; raz&atilde;o para demasiada preocupa&ccedil;&atilde;o, a menos que comece a subir de frequ&ecirc;ncia num futuro pr&oacute;ximo&rdquo;, afirmou Balloux.

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