<p>&Uacute;nico representante do PSB na C&acirc;mara Municipal de Salvador, o vereador <strong>S&iacute;lvio Humberto</strong> pediu &quot;cuidado&quot; ao pr&oacute;prio partido com o ingresso de <strong>Igor Kann&aacute;rio</strong> nas fileiras da legenda.</p>

<p>O ex-parlamentar federal teve a filia&ccedil;&atilde;o registrada no &uacute;ltimo s&aacute;bado (6), data limite da janela partid&aacute;ria, mas desde ent&atilde;o a agremia&ccedil;&atilde;o tem enfrentado resist&ecirc;ncias internas. Na executiva municipal a entrada foi reprovada, por 14 votos a dois, mas a dire&ccedil;&atilde;o estadual sacramentou a ades&atilde;o do &quot;Pr&iacute;ncipe do Gueto&quot;. A medida, no entanto, ainda n&atilde;o garante a candidatura, que depende da nominata a ser enviada &agrave; Justi&ccedil;a Eleitoral no per&iacute;odo das conven&ccedil;&otilde;es.</p>

<p>O l&iacute;der da oposi&ccedil;&atilde;o no Legislativo soteropolitano entende que a sigla &quot;precisa ousar para o 40 ser mais conhecido&quot;, mas, na mesma linha da deputada <strong>Fab&iacute;ola Mansur</strong>, defendeu que &quot;&eacute; preciso colocar limites ao pragmatismo&quot;.&nbsp;</p>

<p>&quot;Quando voc&ecirc; n&atilde;o coloca limites, voc&ecirc; coloca em choque a pol&iacute;tica do ponto de vista ideol&oacute;gico. Eu convivi com ele l&aacute; dentro e tenho a vis&atilde;o de que &eacute; uma pessoa que sabe comunicar bem com um segmento da juventude, mas acho que ele &eacute; um desses que est&atilde;o no xadrez pol&iacute;tico com a cabe&ccedil;a de quem joga damas&quot;, avaliou, em entrevista ao programa <strong><a href="https://www.youtube.com/@RadioSalvadorFM" target="_blank">Fora do Plen&aacute;rio</a></strong>, da <strong><a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/" target="_blank">R&aacute;dio Salvador FM</a></strong>, ao sentenciar: &quot;N&atilde;o tem ader&ecirc;ncia o projeto pol&iacute;tico dele com o nosso. &Eacute; preciso pensar a pol&iacute;tica como um projeto&quot;.</p>

<p><strong><a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/129428,silvio-humberto-diz-que-mantem-sonho-de-ser-candidato-a-vice-prefeito-de-salvador" target="_blank">Cotado para integrar a chapa</a></strong> encabe&ccedil;ada pelo vice-governador <strong>Geraldo J&uacute;nior</strong> (MDB), S&iacute;lvio ainda atribuiu ao &quot;racismo institucional&quot; o fato de o seu grupo pol&iacute;tico n&atilde;o conseguir unidade para lan&ccedil;ar uma candidatura negra para disputar a prefeitura da capital baiana este ano.</p>

<p>&quot;A gente est&aacute; falando de disputa de poder. A gente est&aacute; falando das elites dessa cidade, que s&atilde;o as mesmas elites da virada do s&eacute;culo 19, quando terminou a escravid&atilde;o. As oligarquias hoje apenas mudaram de personagens, mas s&atilde;o as mesmas, porque det&ecirc;m, al&eacute;m do poder pol&iacute;tico, o poder econ&ocirc;mico. E a massa negra est&aacute; onde? Barrada pelas condi&ccedil;&otilde;es de miserabilidade e pela pobreza. E n&oacute;s sabemos como o clientelismo e o patrimonialismo funcionam. [...] Esse modelo racial que n&oacute;s temos, esse mito da democracia racial, sobretudo em Salvador, sempre favoreceu tanto a esquerda, quanto o centro e a direita. &Eacute; preciso dizer isso. &Eacute; preciso reconhecer que os partidos s&atilde;o as pessoas brancas que est&atilde;o controlando. [...] As pessoas negras n&atilde;o t&ecirc;m nenhum problema em votar nas pessoas brancas. O contr&aacute;rio &eacute; que &eacute; o problema&quot;, comparou.</p>

<p>Primeira capital do pa&iacute;s, com a maior popula&ccedil;&atilde;o preta fora do continente africano, Salvador jamais elegeu um prefeito negro. Atual vereador, <strong>Edvaldo Brito</strong> (PSD) comandou o Pal&aacute;cio Thom&eacute; de Souza entre 1978 e 1979, nomeado no per&iacute;odo da ditadura militar pelo ent&atilde;o governador Roberto Santos, ap&oacute;s elei&ccedil;&atilde;o indireta pela Assembleia Legislativa da Bahia. At&eacute; hoje ele &eacute; o &uacute;nico gestor negro da hist&oacute;ria da cidade.&nbsp;</p>

<p><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" src="https://www.youtube.com/embed/o4O1bscYt78?si=eXLPwCWEctxS5Wdx" title="YouTube video player" width="560"></iframe></p>


<p><a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/davi%20brito">Davi </a>est&aacute; desfrutando da sua primeira lideran&ccedil;a no <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/bbb">Big Brother Brasil 24</a>. Durante conversa no Quarto do L&iacute;der, com sua aliada Isabelle, o baiano desabafou sobre situa&ccedil;&otilde;es de racismo enfrentadas por ele e fez uma proje&ccedil;&atilde;o de futuro melhor para sua fam&iacute;lia.</p>

<p>&quot;Pensar que eu vou chegar no hospital com meu carro, ou na faculdade com meu carro, parar meu carro no estacionamento, ir para a faculdade e estudar tranquilo. Saber que est&aacute; tudo certo e s&oacute; focar em estudar e voltar para casa e focar no estudo mesmo para dar orgulho a minha m&atilde;e. Isso que vai ser o meu fortalecimento na vida. Porque um jovem assim, quando &eacute; preto, pobre, &agrave;s vezes a gente andava assim com uma roupa assim, ia para um lugar, nego j&aacute; ia olhando meio atravessado&quot;, relatou.</p>

<p>&nbsp;Durante o relato, Davi comemorou a participa&ccedil;&atilde;o no reality show e destacou que o racismo ainda &eacute; real.</p>

<p>&quot;&Eacute; f*da a gente chegar em um lugar desses assim. Por mais que falem &#39;ah voc&ecirc; t&aacute; aqui&#39;, mas a gente sabe que existe o racismo. Tem pessoas que ainda hoje tem a forma de olhar diferente para as pessoas que s&atilde;o pretas, para as pessoas que &agrave;s vezes n&atilde;o tem muita condi&ccedil;&atilde;o financeira e est&aacute; passando pela rua com uma roupinha, porque &agrave;s vezes n&atilde;o tem condi&ccedil;&otilde;es de comprar roupa boa. Eu quero dar esse orgulho a minha m&atilde;e. Mesmo que minha m&atilde;e n&atilde;o esteja mais aqui pela Terra, passar essa seguran&ccedil;a para ela de que minha irm&atilde; vai crescer num caminho bom&quot;, continuou.</p>

<p><strong>CONFIRA:</strong></p>

<blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">
<p dir="ltr" lang="pt">Davi desabafa sobre racismo e projeta futuro: &quot;F*da chegar no topo&quot; <a href="https://t.co/TZUlmswtcG">pic.twitter.com/TZUlmswtcG</a></p>
&mdash; Portal Salvador FM (@PortalSsaFM) <a href="https://twitter.com/PortalSsaFM/status/1777647889319100782?ref_src=twsrc%5Etfw">April 9, 2024</a></blockquote>
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<p><a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/128454,brasil-enfrenta-a-espanha-em-madri-querendo-manter-o-embalo-sob-dorival-junior">O Brasil enfrenta a Espanha nesta ter&ccedil;a-feira (26), &agrave;s 17h30, no Santiago Bernab&eacute;u, em Madrid.</a> Para este jogo, o capit&atilde;o da sele&ccedil;&atilde;o brasileira ser&aacute; o atacante Vin&iacute;cius Jr.</p>

<p>Na vit&oacute;ria contra a Inglaterra por 1 a 0, o capit&atilde;o foi o lateral Danilo. Agora, Vini Jr. ganha a oportunidade, justamente em um local importante para ele.</p>

<p>Vini &eacute; jogador do Real Madrid, da Espanha, e vai jogar como capit&atilde;o da sele&ccedil;&atilde;o no est&aacute;dio do seu clube, Santiago Bernab&eacute;u.</p>

<p><a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/128424,vini-jr-se-emociona-ao-falar-de-casos-racistas-so-queria-jogar-futebol">Na &uacute;ltima segunda-feira (25), Vini Jr. concedeu entrevista coletiva e chorou ao falar dos casos racistas que ele sofre.</a> Grande parte deles acontecem justamente na Espanha.</p>

<p>Dorival Jr. deve repetir o mesmo time que come&ccedil;ou o jogo contra a Inglaterra.</p>

<p><strong>Prov&aacute;vel escala&ccedil;&atilde;o do Brasil: </strong>Bento, Danilo, Fabr&iacute;cio Bruno, Beraldo e Wendell; Bruno Guimar&atilde;es, Jo&atilde;o Gomes e Lucas Paquet&aacute;; Vini Jr, Rodrygo e Raphinha.</p>


<p>Nesta segunda-feira (25), Vini Jr. foi o entrevistado da coletiva da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/128358,na-estreia-de-dorival-junior-brilha-a-estrela-do-garoto-de-17-anos">sele&ccedil;&atilde;o brasileira.</a> Durante a coletiva, o atleta chorou ao falar sobre os casos racistas que o jogador enfrenta com frequ&ecirc;ncia e desabafa ao falar que s&oacute; queria jogar futebol.</p>

<p>Na ter&ccedil;a-feira (26), o Brasil joga contra a Espanha, no pa&iacute;s europeu, justamente onde o brasileiro j&aacute; sofreu e sofre in&uacute;meros casos de racismo. Vini Jr falou sobre o sentimento de atuar como visitante no Santiago Bernab&eacute;u e fez um apelo &agrave;s entidades.</p>

<p>&quot;Quero agradecer desde j&aacute; a todos os jogadores da Espanha que sempre d&atilde;o entrevistas me apoiando, fazendo de tudo para Espanha mudar seu pensamento. Mas no geral tamb&eacute;m, sempre tem racismo e temos que fazer de tudo para diminuir. Mandam mensagem, falam em entrevistas o que s&oacute; eu falava. Hoje estamos juntos. Pe&ccedil;o para Fifa, Conmebol, Uefa, fa&ccedil;am mais coisas como a CBF tem feito para evoluirmos como ser humano. Que todos estudem um pouco do que os pretos passaram no passado. O que eu passo n&atilde;o &eacute; nem perto do que passaram. Luto pelos pretos, pobres, que n&atilde;o conseguem entrar no mercado de forma tranquila. Ocorreu comigo e minha fam&iacute;lia. Quero que isso mude&rdquo;, afirma Vini.</p>

<p>O brasileiro diz que ganha for&ccedil;as contra o racismo devido as pessoas que torcem por ele: &quot;por todas as pessoas que torcem por mim, me acompanham, e me mandam mais mensagens para lutar com eles. Tenho for&ccedil;a grande dentro de mim, na fam&iacute;lia, em casa. Nem todos t&ecirc;m o apoio que eu tenho em casa. Que podem falar por tantas pessoas. Quero seguir por eles, que sabem do que realmente passo e passei. E que &eacute; muito dif&iacute;cil&rdquo;.</p>

<p>Emocionado, o jogador diz que a luta contra o racismo continua: &quot;s&oacute; queria jogar Futebol. Cada vez estou mais triste, tenho menos vontade de jogar, mas vou seguir lutando&rdquo;.</p>


<p><a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/robinho">Robinho </a>falou, pela primeira vez, sobre sua condena&ccedil;&atilde;o de nove anos de pris&atilde;o&nbsp;por estupro. Segundo o ex-jogador, ele foi v&iacute;tima de racismo pela Justi&ccedil;a italiana.</p>

<p>&quot;Com certeza, se o meu julgamento fosse para um italiano branco, seria diferente. Sem d&uacute;vidas. Com a quantidade provas que eu tenho, n&atilde;o seria condenado&quot;, disse em entrevista ao Domingo Espetacular.&nbsp;</p>

<p>Na pr&oacute;xima quarta-feira (20), a Corte Especial do Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ)&nbsp;vai decidir se Robinho vai cumprir a pena no Brasil. O condenado expressa seu desejo ficar em seu pa&iacute;s de origem, pois acredita que aqui seu caso ter&aacute; outro encaminhamento.</p>

<p>&quot;Espero que aqui no Brasil, eu possa ter voz que n&atilde;o tive l&aacute; fora. Voc&ecirc; quer mostrar suas provas, e n&atilde;o entendi o porqu&ecirc;, provas t&atilde;o relevantes para qualquer pessoa, para eles n&atilde;o foram. Todos aqueles que julgam, possam ver minhas provas. Eu n&atilde;o sou esse monstro. N&atilde;o fui uma pessoa durante 10 anos e me tornei outro&quot;, afirmou.</p>

<p>Durante a entrevista, ele confirmou que se relacionou com a v&iacute;tima, mas, segundo ele, tudo aconteceu de forma consensual.&nbsp;</p>

<p>&quot;Tivemos uma rela&ccedil;&atilde;o superficial e r&aacute;pida. A gente trocou beijos, fora isso, fui embora para casa. Em nenhum momento ela empurrou, pediu para parar. Tinha outras pessoas no local. Quando vi que ela queria continuar com outros rapazes, eu fui embora para casa. Eu nunca neguei. Foi consensual. Nunca neguei. Poderia ter negado, porque n&atilde;o tem meu DNA l&aacute;. Mas n&atilde;o sou mentiroso&quot;, continuou.</p>

<p>Apesar de seguir defendendo sua inoc&ecirc;ncia, Robinho tem &aacute;udios que mostram o contr&aacute;rio. Durante uma grava&ccedil;&atilde;o divulgada ao longo do julgamento, ele conversa com os amigos e confessa ter cometido o estupro, afirmando ainda que ningu&eacute;m acreditaria da mulher. Em sua defesa, o ex-jogador afirma que conversou com pessoas n&atilde;o confi&aacute;veis.</p>

<p>&quot;Os &aacute;udios foram um ano depois do ocorrido. Naquele contexto dos &aacute;udios, eu estava conversando com pessoas que n&atilde;o s&atilde;o confi&aacute;veis. Muita gente sempre se aproxima de jogador de futebol para arrancar dinheiro. Come&ccedil;aram com hist&oacute;ria de gravidez. Minha risada foi de indigna&ccedil;&atilde;o, de que n&atilde;o ia deixar me extorquir. Sei que n&atilde;o cometi crime. N&atilde;o foi de deboche da v&iacute;tima. O que &eacute; verdade foi o que relatei no processo. &Aacute;udios foram fora de contexto, com pessoas que estavam me perseguindo. Eu falo muitas coisas controversas, mas o contexto do &aacute;udio &eacute; exatamente isso.</p>

<p><strong>VEJA V&Iacute;DEO:</strong></p>

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<div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 224px;">&nbsp;</div>

<div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 144px;">&nbsp;</div>
</div>

<p style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; line-height:17px; margin-bottom:0; margin-top:8px; overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/reel/C4p-VBagIxM/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publica&ccedil;&atilde;o compartilhada por Portal Salvador FM (@portalsalvadorfm)</a></p>
</div>
</blockquote>
<script async src="//www.instagram.com/embed.js"></script>

<p>Um dia ap&oacute;s ser v&iacute;tima de ataques racistas da torcida do Atl&eacute;tico de Madrid (Espanha), o atacante brasileiro <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/vini%20jr">Vinicius J&uacute;nior</a> cobrou que a UEFA (Uni&atilde;o das Associa&ccedil;&otilde;es Europeias de Futebol) puna os respons&aacute;veis pelas agress&otilde;es.</p>

<p>&ldquo;Espero que voc&ecirc;s j&aacute; tenham pensado na puni&ccedil;&atilde;o deles Champions League, UEFA. &Eacute; uma triste realidade que passa at&eacute; nos jogos que eu n&atilde;o estou presente&rdquo;, publicou em seu perfil em uma rede social o jogador da sele&ccedil;&atilde;o brasileira e do Real Madrid (Espanha).</p>

<p>Vinicius J&uacute;nior se refere em sua postagem a imagens registradas em v&iacute;deo de torcedores do Atl&eacute;tico o chamando de chimpanz&eacute;. As agress&otilde;es de cunho racista foram cometidas momentos antes do in&iacute;cio da partida entre a equipe de Madrid e a Inter de Mil&atilde;o (It&aacute;lia), na &uacute;ltima quarta-feira (13) nas imedia&ccedil;&otilde;es do Est&aacute;dio Metropolitano da capital espanhola, pelas oitavas de final da Liga dos Campe&otilde;es da Europa, competi&ccedil;&atilde;o organizada pela UEFA.</p>

<p>Esta n&atilde;o &eacute; a primeira oportunidade na qual o atacante brasileiro foi v&iacute;tima de ataques racistas em partidas envolvendo equipes espanholas. Mas nesta oportunidade chama a aten&ccedil;&atilde;o o fato de os ataques serem realizados em uma partida na qual Vinicius J&uacute;nior n&atilde;o estava atuando.</p>


<p><a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/wanessa%20camargo">Wanessa </a>voltou a se pronunciar sobre a sua passagem pelo <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/bbb">Big Brother Brasil 24</a>. Desta vez, em v&iacute;deo publicado em seu Instagram, nesta ter&ccedil;a-feira (12), ela disse que passou os &uacute;ltimos dias fazendo uma autoan&aacute;lise e admitiu ter tido falas e atitudes racistas dentro do reality.</p>

<p>&quot;Eu precisei tirar esse tempinho pra assimilar tudo o que tem acontecido na minha vida nesses &uacute;ltimos dias e foi muito bom, porque o tempo se encarrega de colocar tudo em seu devido lugar. Ele vai deixando as coisas mais n&iacute;tidas, inclusive nossos pensamentos.&nbsp;Eu n&atilde;o tenho medo de me olhar no espelho, reconhecer, aprender e por isso estou aqui&quot;, iniciou.</p>

<p>A cantora disse que percebeu que, por ser uma pessoa privilegiada, e acabou cometendo racismo estrutural.</p>

<p>&quot;Algumas das minhas falas e comportamentos dentro do BBB em rela&ccedil;&atilde;o ao <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/davi%20brito">Davi </a>se enquadram no racismo estrutural, que est&aacute; t&atilde;o enraizado na nossa sociedade e em n&oacute;s, pessoas privilegiadas, que a gente acaba praticando sem perceber e sem se dar conta de quanto isso afeta a popula&ccedil;&atilde;o j&aacute; t&atilde;o machucada e discriminada por s&eacute;culos&quot;, lamentou.</p>

<p>Na sequ&ecirc;ncia, ela pede desculpas a Davi. &quot;Devo sim um pedido de desculpas ao Davi, a sua fam&iacute;lia e a todas as pessoas negras que se sentiram ofendidas. Me desculpem, do fundo do cora&ccedil;&atilde;o&quot;.</p>

<p>Durante seu pronunciamento, a artista pediu&nbsp;desculpas a Davi, sua fam&iacute;lia e o p&uacute;blico que se sentiu ofendido.</p>

<p>&quot;Devo sim um pedido de desculpas ao Davi, a sua fam&iacute;lia e a todas as pessoas negras que se sentiram ofendidas. Me desculpem, do fundo do cora&ccedil;&atilde;o. Quero deixar registrado que a conversa n&atilde;o se encerra aqui. Quero aprender, conhecer e me tornar antirracista e assim construir uma sociedade muito mais justa e igualit&aacute;ria para todos n&oacute;s&quot;, acrescenta ainda.</p>

<p><strong>VEJA V&Iacute;DEO:&nbsp;</strong></p>

<blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/C4beTVEumbm/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);">
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<div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 60px;">&nbsp;</div>
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<div style="display:block; height:50px; margin:0 auto 12px; width:50px;"><a href="https://www.instagram.com/reel/C4beTVEumbm/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"><svg height="50px" version="1.1" viewbox="0 0 60 60" width="50px" xmlns="https://www.w3.org/2000/svg" xmlns:xlink="https://www.w3.org/1999/xlink"><g fill="none" fill-rule="evenodd" stroke="none" stroke-width="1"><g fill="#000000" transform="translate(-511.000000, -20.000000)"><g><path d="M556.869,30.41 C554.814,30.41 553.148,32.076 553.148,34.131 C553.148,36.186 554.814,37.852 556.869,37.852 C558.924,37.852 560.59,36.186 560.59,34.131 C560.59,32.076 558.924,30.41 556.869,30.41 M541,60.657 C535.114,60.657 530.342,55.887 530.342,50 C530.342,44.114 535.114,39.342 541,39.342 C546.887,39.342 551.658,44.114 551.658,50 C551.658,55.887 546.887,60.657 541,60.657 M541,33.886 C532.1,33.886 524.886,41.1 524.886,50 C524.886,58.899 532.1,66.113 541,66.113 C549.9,66.113 557.115,58.899 557.115,50 C557.115,41.1 549.9,33.886 541,33.886 M565.378,62.101 C565.244,65.022 564.756,66.606 564.346,67.663 C563.803,69.06 563.154,70.057 562.106,71.106 C561.058,72.155 560.06,72.803 558.662,73.347 C557.607,73.757 556.021,74.244 553.102,74.378 C549.944,74.521 548.997,74.552 541,74.552 C533.003,74.552 532.056,74.521 528.898,74.378 C525.979,74.244 524.393,73.757 523.338,73.347 C521.94,72.803 520.942,72.155 519.894,71.106 C518.846,70.057 518.197,69.06 517.654,67.663 C517.244,66.606 516.755,65.022 516.623,62.101 C516.479,58.943 516.448,57.996 516.448,50 C516.448,42.003 516.479,41.056 516.623,37.899 C516.755,34.978 517.244,33.391 517.654,32.338 C518.197,30.938 518.846,29.942 519.894,28.894 C520.942,27.846 521.94,27.196 523.338,26.654 C524.393,26.244 525.979,25.756 528.898,25.623 C532.057,25.479 533.004,25.448 541,25.448 C548.997,25.448 549.943,25.479 553.102,25.623 C556.021,25.756 557.607,26.244 558.662,26.654 C560.06,27.196 561.058,27.846 562.106,28.894 C563.154,29.942 563.803,30.938 564.346,32.338 C564.756,33.391 565.244,34.978 565.378,37.899 C565.522,41.056 565.552,42.003 565.552,50 C565.552,57.996 565.522,58.943 565.378,62.101 M570.82,37.631 C570.674,34.438 570.167,32.258 569.425,30.349 C568.659,28.377 567.633,26.702 565.965,25.035 C564.297,23.368 562.623,22.342 560.652,21.575 C558.743,20.834 556.562,20.326 553.369,20.18 C550.169,20.033 549.148,20 541,20 C532.853,20 531.831,20.033 528.631,20.18 C525.438,20.326 523.257,20.834 521.349,21.575 C519.376,22.342 517.703,23.368 516.035,25.035 C514.368,26.702 513.342,28.377 512.574,30.349 C511.834,32.258 511.326,34.438 511.181,37.631 C511.035,40.831 511,41.851 511,50 C511,58.147 511.035,59.17 511.181,62.369 C511.326,65.562 511.834,67.743 512.574,69.651 C513.342,71.625 514.368,73.296 516.035,74.965 C517.703,76.634 519.376,77.658 521.349,78.425 C523.257,79.167 525.438,79.673 528.631,79.82 C531.831,79.965 532.853,80.001 541,80.001 C549.148,80.001 550.169,79.965 553.369,79.82 C556.562,79.673 558.743,79.167 560.652,78.425 C562.623,77.658 564.297,76.634 565.965,74.965 C567.633,73.296 568.659,71.625 569.425,69.651 C570.167,67.743 570.674,65.562 570.82,62.369 C570.966,59.17 571,58.147 571,50 C571,41.851 570.966,40.831 570.82,37.631"></path></g></g></g></svg></a></div>

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<div style=" color:#3897f0; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:550; line-height:18px;"><a href="https://www.instagram.com/reel/C4beTVEumbm/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank">Ver essa foto no Instagram</a></div>
</div>

<div style="padding: 12.5% 0;">&nbsp;</div>

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<p style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; line-height:17px; margin-bottom:0; margin-top:8px; overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/reel/C4beTVEumbm/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publica&ccedil;&atilde;o compartilhada por Wanessa Camargo (@wanessa)</a></p>
</div>
</blockquote>
<script async src="//www.instagram.com/embed.js"></script>

<p>O Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Bahia instaurou procedimento para apurar not&iacute;cias de fatos que relatam pr&aacute;ticas racistas cometidas nas redes sociais contra Davi Brito, participante do Big Brother Brasil 24.&nbsp;Segundo a promotora de Justi&ccedil;a L&iacute;via Sant&rsquo;Anna Vaz, a representa&ccedil;&atilde;o foi protocolada no MP nesta segunda-feira (11), pelo representante da v&iacute;tima.</p>

<p>A magistrada informou que as empresas respons&aacute;veis pelas redes sociais onde teriam ocorrido as ofensas racistas ser&atilde;o oficiadas para enviar informa&ccedil;&otilde;es dos perfis que teriam incorrido na suposta pr&aacute;tica criminosa, com o objetivo de identificar os autores.</p>

<p>&ldquo;As pessoas t&ecirc;m ficado muito &agrave; vontade para manifestar &oacute;dio nas redes sociais, seja racial, de g&ecirc;nero, de orienta&ccedil;&atilde;o sexual, acreditando que est&atilde;o na clandestinidade, que n&atilde;o ser&atilde;o descobertas. Mas n&oacute;s temos instrumentos jur&iacute;dicos e tecnol&oacute;gicos para descobrir a autoria deste tipo de mensagem&rdquo;, afirmou a promotora.</p>

<p>Ela orientou que as pessoas devem denunciar caso se deparem com express&otilde;es dessa natureza, &ldquo;printando&rdquo; o conte&uacute;do e anotando o endere&ccedil;o (URL) dos perfis que fizeram as ofensas criminosas. As den&uacute;ncias podem ser realizadas ao MP por meio do Disque 127, do site de atendimento ao cidad&atilde;o e tamb&eacute;m pelo e-mail caodh@mpba.mp.br.</p>


<p><a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/tiago%20ferreira">O vereador de Salvador, Tiago Ferreira (PT)</a>, prop&ocirc;s durante sess&atilde;o desta segunda-feira (4), a entrega da Medalha Zumbi dos Palmares da C&acirc;mara Municipal de Salvador (CMS) a<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/davi%20brito"> Davi Brito participante do Big Brother Brasil 2024.</a></p>

<p>A honraria &eacute; concedida aqueles que se destacam no combate ao racismo, discrimina&ccedil;&atilde;o e intoler&acirc;ncia na capital baiana.</p>

<p>Davi &eacute; soteropolitano, de Cajazeiras e vem sendo alvo, principalmente, de racismo e<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/127548,fernanda-diz-que-davi-veio-do-c-da-bahia-e-revolta-web-veja"> xenofobia dentro da Casa.&nbsp;</a></p>

<p>Recentemente, ele foi v&iacute;tima de agress&atilde;o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/127531,perfil-de-wanessa-se-pronuncia-sobre-expulsao-por-agressao-contra-davi-circunstancias-que-ninguem-esperava">da cantora Wanessa Camargo, que acabou sendo expulsa do jogo.</a></p>

<p>A Medalha Zumbi dos Palmares &eacute; a quarta maior honraria da C&acirc;mara e foi criada a partir de uma proposta da ent&atilde;o vereadora Ol&iacute;via Santana (PCdoB), por meio da Resolu&ccedil;&atilde;o n&ordm;1.557/2005.</p>


<p><a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/fernanda%20montenegro">Fernanda Montenegro </a>est&aacute; de volta aos cinemas com o filme &quot;Vit&oacute;ria&quot;, que tem lan&ccedil;amento previsto para agosto deste ano. Ela viver&aacute; a protagonista mas, ao inv&eacute;s da expectativa dos f&atilde;s como de costume, a artista tem sido alvo de cr&iacute;ticas.</p>

<p>Ap&oacute;s a divulga&ccedil;&atilde;o do primeiro material do audiovisual, os internautas repudiaram a escolha da atriz pois,&nbsp;Vit&oacute;ria &eacute; na verdade Joana Zeferino da Paz, uma senhora negra de 80 anos que filmou e denunciou sozinha a rotina do tr&aacute;fico de drogas na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana. A dire&ccedil;&atilde;o do filme est&aacute; sendo acusada de tentar embranquecer a hist&oacute;ria.</p>

<p>A hist&oacute;ria real ganhou notoriedade em 2005 e, na &eacute;poca, Joana precisou viver em anonimato for&ccedil;ado at&eacute; sua morte, em 2023, para sua seguran&ccedil;a. Na verdade, o que a senhora queria era ser reconhecida pela sua hist&oacute;ria.</p>

<p>Desde que seu caso foi revelado pela imprensa, Joana&nbsp;foi rebatizada como Vit&oacute;ria e introduzida no&nbsp;programa de prote&ccedil;&atilde;o a testemunhas.&nbsp;Ela morreu aos 97&nbsp;anos.</p>

<p>Al&eacute;m de ser interpretado por uma atriz branca, o nome de Joana tamb&eacute;m ser&aacute; trocado na trama. Ela se chamar&aacute;&nbsp;Josefina. Sua naturalidade tamb&eacute;m ser&aacute; escondida pois, de alagoana, ela ser&aacute; mineira.</p>


<p>Um projeto de lei que tramita na <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/alba" target="_blank">Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA)</a> prop&otilde;e o fim da diferen&ccedil;a entre elevadores social e de servi&ccedil;o para combater a discrimina&ccedil;&atilde;o e o racismo institucional no Estado.&nbsp;De acordo com a proposta, de autoria do deputado estadual Manuel Rocha (Uni&atilde;o Brasil), quem descumprir a medida poder&aacute; ter como penalidades, advert&ecirc;ncia, na primeira infra&ccedil;&atilde;o, e multa de R$ 1.500 para cada caso.&nbsp;</p>

<p>&ldquo;A proposta tem como objetivo coibir qualquer tipo de discrimina&ccedil;&atilde;o e proporcionar dinamismo para acesso a estabelecimentos privados. Constatamos que em pr&eacute;dios privados os elevadores s&atilde;o comumente denominados de &lsquo;elevador social&rsquo; e &lsquo;elevador de servi&ccedil;o&rsquo; gerando reclama&ccedil;&otilde;es de preconceitos por prestadores de servi&ccedil;os e funcion&aacute;rios de condom&iacute;nios, ocasionando inclusive debates jur&iacute;dicos no &acirc;mbito da justi&ccedil;a do trabalho&rdquo;, disse o deputado, na justificativa.</p>

<p>Manuel Rocha prop&otilde;e ainda que as pessoas somente poder&atilde;o ser orientadas a utilizar determinado elevador quando estiverem transportando volumes, cargas, de servi&ccedil;os de obras e reparos, em trajes de banhos ou transportando animais dom&eacute;sticos de qualquer esp&eacute;cie.</p>

<p>&ldquo;Proibir a entrada de empregados dom&eacute;sticos no elevador social &eacute; racismo institucional, que n&atilde;o pode existir em uma sociedade democr&aacute;tica de direito sem que para tanto seja assegurada uma efetiva igualdade diante dos princ&iacute;pios b&aacute;sicos da dignidade humana&rdquo;, pontuou.</p>

<p>Manuel Rocha conta que o projeto surgiu ap&oacute;s ele ter presenciado uma cena de racismo institucional contra uma trabalhadora.&nbsp;&ldquo;Estava em um condom&iacute;nio de luxo e presenciei um morador orientando uma empregada dom&eacute;stica a usar o elevador de servi&ccedil;o, quando ela j&aacute; estava dentro do elevador social. Nosso objetivo &eacute; justamente coibir cenas como essa e impedir discrimina&ccedil;&atilde;o com colaboradores, em especial com trabalhadores dom&eacute;sticos&rdquo;, salientou.&nbsp;</p>

<p><strong>Outros casos</strong></p>

<p>Medidas similares j&aacute; foram aprovadas e viraram lei em outros estados e capitais. &Eacute; o caso de Salvador, que j&aacute; conta com a Lei 9.644/2022, que veda qualquer forma de discrimina&ccedil;&atilde;o em virtude de ra&ccedil;a, sexo, cor, origem, condi&ccedil;&atilde;o social, idade, rela&ccedil;&atilde;o empregat&iacute;cia, presen&ccedil;a de defici&ecirc;ncia ou doen&ccedil;a n&atilde;o contagiosa por contato social no acesso aos elevadores de todos os edif&iacute;cios. Determina ainda que o transporte de todas as pessoas se dar&aacute; por qualquer dos elevadores existentes e dispon&iacute;veis.&nbsp;</p>

<p>No Esp&iacute;rito Santo, a Lei 11.876/2023 foi promulgada pela Assembleia Legislativa local no ano passado e pro&iacute;be a diferencia&ccedil;&atilde;o entre elevadores &ldquo;social&rdquo; e &ldquo;de servi&ccedil;o&rdquo;, justamente para coibir qualquer tipo de discrimina&ccedil;&atilde;o e dar mais dinamismo nos acessos desses pr&eacute;dios.&nbsp;</p>

<p>No munic&iacute;pio do Rio de Janeiro, outra proposta similar, a Lei 7.957/2023, j&aacute; &eacute; uma realidade. A legisla&ccedil;&atilde;o pro&iacute;be a distin&ccedil;&atilde;o dos elevadores por nome de &ldquo;social&rdquo; e &ldquo;de servi&ccedil;o&rdquo;, com exce&ccedil;&atilde;o para os elevadores de carga, que devem ser utilizados para transporte de grandes cargas ou materiais de obras.</p>


<p>A Prefeitura de Salvador lan&ccedil;ou uma cartilha de combate ao racismo para os foli&otilde;es que est&atilde;o curtindo o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/56/carnaval">Carnaval 2024</a> na capital. Bem did&aacute;tica, a publica&ccedil;&atilde;o busca conscientizar as pessoas com orienta&ccedil;&otilde;es de como evitar palavras e express&otilde;es que perpetuam o racismo e que devem ser eliminadas do dia a dia. Intitulado &ldquo;N&atilde;o deixe o racismo estragar nossa folia&rdquo;, o material foi produzido em parceria com o Instituto Commbne e est&aacute; sendo distribu&iacute;do nos circuitos da folia.&nbsp;</p>

<p>&ldquo;Entendemos que o momento do Carnaval serve tamb&eacute;m para tratarmos de temas necess&aacute;rios, como o combate ao racismo. E essa cartilha, que uniu algumas secretarias da nossa gest&atilde;o e uma entidade da sociedade civil que busca exatamente essa conex&atilde;o da comunica&ccedil;&atilde;o antirracista no mundo inteiro, &eacute; um instrumento eficaz, uma vez que recebemos aqui, no per&iacute;odo da folia, pessoas de todas as partes do planeta&rdquo;, explicou Renata Vidal, secret&aacute;ria municipal de Comunica&ccedil;&atilde;o.</p>

<p>De acordo com a publica&ccedil;&atilde;o, a promo&ccedil;&atilde;o da igualdade racial e do enfrentamento ao racismo s&atilde;o pautas priorit&aacute;rias para a Prefeitura de Salvador e, por meio de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas consolidadas e intersetoriais, que incluem tamb&eacute;m campanhas e a&ccedil;&otilde;es educativas, o munic&iacute;pio busca sensibilizar e conscientizar os cidad&atilde;os. Uma dessas formas, ressaltou Vidal, &eacute; a comunica&ccedil;&atilde;o antirracista, fundamental para construir uma sociedade que respeite a dignidade de cada pessoa.&nbsp;</p>

<p>A Prefeitura de Salvador conta com uma pasta que &eacute; a inst&acirc;ncia respons&aacute;vel, atrav&eacute;s da transversalidade, por articular, junto &agrave;s institui&ccedil;&otilde;es governamentais e n&atilde;o governamentais, pol&iacute;ticas p&uacute;blicas de promo&ccedil;&atilde;o da equidade racial, a inclus&atilde;o socioecon&ocirc;mica da popula&ccedil;&atilde;o negra e a valoriza&ccedil;&atilde;o da diversidade, que &eacute; a Secretaria Municipal da Repara&ccedil;&atilde;o (Semur).&nbsp;</p>

<p>Para a secret&aacute;ria da Semur, Ivete Sacramento, &ldquo;combater o racismo &eacute; um dever de todos n&oacute;s, negros e n&atilde;o negros, e esta Cartilha integra as estrat&eacute;gias adotadas pelo munic&iacute;pio para o combate ao racismo e a promo&ccedil;&atilde;o da equidade Racial, como o Programa de Combate ao Racismo Institucional (PCRI) e o Observat&oacute;rio da Discrimina&ccedil;&atilde;o Racial, LGBT+ e Viol&ecirc;ncia contra Mulher&rdquo;.&nbsp;</p>

<p>&ldquo;A cartilha &eacute; um relevante instrumento na perspectiva do letramento racial, ao passo que utiliza dos instrumentos pr&oacute;prios da comunica&ccedil;&atilde;o com vistas a contribuir para efetiva repara&ccedil;&atilde;o. Estrat&eacute;gias estas que cumprem o disposto na Lei 9.451/2019, o Estatuto da Igualdade Racial e de Combate &agrave; Intoler&acirc;ncia Religiosa de Salvador, regulamentado em sua integralidade, tamb&eacute;m de forma pioneira, no munic&iacute;pio&rdquo;, destacou a titular da Semur.</p>

<p>O Instituto Commbne &eacute; uma organiza&ccedil;&atilde;o fundada em Salvador, que tem como objetivo conectar comunicadores e perspectivas sobre comunica&ccedil;&atilde;o negra e/ou antirracista, em n&iacute;vel global. O Instituto busca disseminar perspectivas inovadoras sobre comunica&ccedil;&atilde;o, inova&ccedil;&atilde;o, ra&ccedil;a e etnia no contexto da di&aacute;spora africana, bem como, aprimorar a forma&ccedil;&atilde;o de estudantes e profissionais da &aacute;rea e fomentar o interc&acirc;mbio de experi&ecirc;ncias e narrativas em uma rede unificada.</p>

<p>&ldquo;Para o Instituto Commbne, que conecta pautas sobre comunica&ccedil;&atilde;o, inova&ccedil;&atilde;o, ra&ccedil;a e etnia, contribuir para o enfrentamento ao racismo no maior carnaval do mundo, o de Salvador, &eacute; uma honra. Temos um compromisso &eacute;tico com a nossa ancestralidade e mem&oacute;ria. Por isso, precisamos cuidar dos direitos da popula&ccedil;&atilde;o negra de todas as formas, sobretudo atrav&eacute;s da nossa fala e formas de express&atilde;o. Racismo &eacute; crime e comunica&ccedil;&atilde;o &eacute; um direito humano fundamental&rdquo;, destacou Midi&atilde; Noelle, diretora geral da organiza&ccedil;&atilde;o Commbne.</p>

<p>*Express&otilde;es racistas* - A cartilha traz uma lista de alternativas para substituir express&otilde;es racistas, como: em vez de falar &ldquo;a coisa t&aacute; preta&rdquo;, usar &ldquo;a coisa est&aacute; complicada&rdquo;, ou em bom baian&ecirc;s &ldquo;&eacute; laranjada&rdquo;. Outro exemplo &eacute; usar &ldquo;difamar&rdquo; ou &ldquo;caluniar&rdquo; em vez de &ldquo;denegrir&rdquo;. O encarte ainda recomenda n&atilde;o falar &ldquo;cabelo ruim&rdquo;, mas &ldquo;cabelo crespo, cacheado&rdquo;. E alerta: &ldquo;Lembre-se: ruim &eacute; o racismo&rdquo;!</p>

<p>Para a Prefeitura, o ideal &eacute; que o foli&atilde;o celebre o Carnaval com respeito e inclus&atilde;o e que, ao eliminar express&otilde;es racistas e a&ccedil;&otilde;es discriminat&oacute;rias, as pessoas contribuem para a constru&ccedil;&atilde;o de uma festa sem viol&ecirc;ncia. A cartilha uniu a&ccedil;&otilde;es das secretarias municipais de Comunica&ccedil;&atilde;o (Secom), Repara&ccedil;&atilde;o (Semur) e de Pol&iacute;ticas para Mulheres, Inf&acirc;ncia e Juventude (SPMJ).</p>


<p>O pai do atacante do Palmeiras e da Sele&ccedil;&atilde;o Brasileira, Endrick, foi v&iacute;tima de racismo durante partida da Sele&ccedil;&atilde;o Brasileira diante da Venezuela, na &uacute;ltima quinta-feira (8), em Caracas. O jogador divulgou um v&iacute;deo nas redes sociais que mostra o momento que seu pai, Douglas Ramos, &eacute; ofendido por um torcedor.</p>

<p>Na imagem, o homem veste uma camisa da Venezuela e aparece imitando um macaco, gesticulando e falando. Ele tamb&eacute;m atira um objeto em dire&ccedil;&atilde;o onde estavam os brasileiros e mostra a tela do celular com a imagem de um macaco.</p>

<p>&nbsp;</p>

<blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">
<p dir="ltr" lang="pt">MAIS UM CASO DE RACISMO CONTRA BRASILEIROS<br />
<br />
Endrick postou em seus stories um v&iacute;deo na qual um &ldquo;torcedor&rdquo; venezuelano imita um macaco para seu pai, que estava assistindo o jogo do Pr&eacute;-Ol&iacute;mpico. <a href="https://t.co/U19n9WR2aK">pic.twitter.com/U19n9WR2aK</a></p>
&mdash; Di&aacute;rio de Torcedor (@DiarioGols) <a href="https://twitter.com/DiarioGols/status/1755772504885297263?ref_src=twsrc%5Etfw">February 9, 2024</a></blockquote>
<script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

<p>&nbsp;</p>

<p>&ldquo;Desculpa pai, por esse momento. Desculpa padrinho, por esse momento. Infelizmente aconteceu com minha fam&iacute;lia e amigos, mas Deus sabe de todas essas coisas&rdquo;, escreveu<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/126382,pre-olimpico-endrick-perde-penalti-e-brasil-cai-diante-do-paraguai"> Endrick </a>no post.</p>


<p>A deputada estadual <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/olivia%20santana" target="_blank">Ol&iacute;via Santana (PCdoB)</a> apresentou um Projeto de Lei (n.&ordm; 25.189/2024) que tem o objetivo de instituir a &quot;Pol&iacute;tica Estadual &#39;Vini Jr&#39; de combate ao racismo&quot; nos est&aacute;dios da Bahia.&nbsp;A mat&eacute;ria, que consta na edi&ccedil;&atilde;o desta quarta-feira (7) do Di&aacute;rio Oficial do Legislativo (DOL), faz refer&ecirc;ncia ao atacante do Real Madrid-ESP e da Sele&ccedil;&atilde;o Brasileira, Vin&iacute;cius J&uacute;nior, que foi alvo de diversos insultos racistas dentro e fora de campo no pa&iacute;s europeu.</p>

<p>De acordo com um dos incisos do texto, em caso de den&uacute;ncia ou reconhecida manifesta&ccedil;&atilde;o de conduta racista por qualquer pessoa presente, a partida em andamento deve ser interrompida.&nbsp;&quot;A interrup&ccedil;&atilde;o se dar&aacute; pelo tempo que o organizador do evento ou o&nbsp;delegado da partida entender necess&aacute;rio e enquanto n&atilde;o cessarem as atitudes reconhecidamente racistas&quot;, diz outro trecho do Projeto de Lei.</p>

<p>Na justificativa, a comunista afirmou que o PL tem como objetivo &quot;coibir a pr&aacute;tica de racismo nos Est&aacute;dios e demais espa&ccedil;os esportivos, trazendo a responsabilidade de toda a cadeia a preven&ccedil;&atilde;o e o enfrentamento a esta&nbsp;pr&aacute;tica nefasta. No mesmo prop&oacute;sito, buscamos ampliar o entendimento, trazendo a&nbsp;interpreta&ccedil;&atilde;o do STF, que diante da omiss&atilde;o legislativa, equiparou os atos ofensivos praticados contra pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ podem ser enquadrados como racismo, visto que, tamb&eacute;m &eacute; preciso combater com o mesmo peso as viola&ccedil;&otilde;es dos direitos dessa parte significativa na nossa popula&ccedil;&atilde;o&quot;.</p>


<p>Enquanto espera pelo trem na esta&ccedil;&atilde;o, caminha pela rua ou relaxa em uma praia, voc&ecirc; pode estar sendo vigiado por c&acirc;meras de seguran&ccedil;a, que enviam imagens diretamente para um centro de controle policial. L&aacute;, um programa de computador acessa o banco de dados com rostos de suspeitos de crimes e compara com as imagens das c&acirc;meras. O que parece roteiro de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, &eacute; realidade h&aacute; um tempo em diferentes partes do pa&iacute;s, onde sistemas de reconhecimento facial v&ecirc;m sendo cada vez mais usados na seguran&ccedil;a p&uacute;blica.</p>

<p>O caso mais recente foi a ades&atilde;o de concession&aacute;rias do transporte p&uacute;blico no Rio de Janeiro &agrave; tecnologia controlada pela Pol&iacute;cia Militar. Mais de 1.000 c&acirc;meras posicionadas em esta&ccedil;&otilde;es e vias est&atilde;o agora dispon&iacute;veis para o trabalho da corpora&ccedil;&atilde;o.&nbsp;</p>

<p>Enquanto autoridades defendem a medida como eficaz para o combate &agrave; criminalidade, especialistas em direitos humanos e seguran&ccedil;a apontam os riscos de amplia&ccedil;&atilde;o do racismo e da priva&ccedil;&atilde;o de liberdade.</p>

<p>Horrara Moreira &eacute; advogada e coordenadora da campanha Tire Meu Rosto da Sua Mira, que defende o<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/126005,sao-paulo-avanca-em-integracao-de-sistemas-de-hipervigilancia"> &ldquo;banimento total do uso das tecnologias digitais de reconhecimento facial na seguran&ccedil;a</a> p&uacute;blica no Brasil&rdquo;. Ela diz que o primeiro problema a ser considerado &eacute; a ocorr&ecirc;ncia de pris&otilde;es equivocadas.</p>

<p>&ldquo;H&aacute; o problema da identifica&ccedil;&atilde;o, quando acontece algum erro nas informa&ccedil;&otilde;es biom&eacute;tricas do rosto e na compara&ccedil;&atilde;o delas com o banco de dados. E existem os erros decorrentes dos tr&acirc;mites do pr&oacute;prio sistema de justi&ccedil;a, como mandados de pris&atilde;o que est&atilde;o vencidos ou que j&aacute; foram cumpridos&rdquo;, alerta Horrara.</p>

<p>E se fosse poss&iacute;vel melhorar as tecnologias dispon&iacute;veis, a ponto de praticamente zerar o n&uacute;mero de erros? Mesmo assim, Horrara afirma que n&atilde;o impediria um outro problema grave, a caracter&iacute;stica inerentemente racista do sistema.</p>

<p>&ldquo;Muitas tecnologias de reconhecimento facial usam a intelig&ecirc;ncia artificial como regra de processamento matem&aacute;tico. Ela pode ser de&nbsp;deep learning&nbsp;ou de&nbsp;machine learning, em que voc&ecirc; fornece previamente um banco de dados, para que ela aprenda a identificar os rostos de pessoas no geral. E voc&ecirc; tamb&eacute;m precisa definir crit&eacute;rios de quem &eacute; homem, mulher, branco, negro, e ensinar a m&aacute;quina a identificar esses padr&otilde;es. Qualquer enviesamento nesse treinamento da m&aacute;quina vai influenciar na taxa de precis&atilde;o. E o treinamento n&atilde;o &eacute; transparente. Se eu dou mais informa&ccedil;&otilde;es para a m&aacute;quina sobre pessoas negras, ela pode indicar que pessoas negras cometem mais crimes do que pessoas brancas&rdquo;, avalia a advogada.</p>

<p>Thalita Lima coordena o Pan&oacute;ptico, projeto sobre reconhecimento facial do Centro de Estudo de Seguran&ccedil;a e Cidadania (CESeC). Ela defende que a tecnologia n&atilde;o produz impacto significativo na redu&ccedil;&atilde;o da criminalidade e cita os exemplos de Salvador e do Rio de Janeiro para corroborar o argumento.</p>

<p>&ldquo;O estado que mais utilizou reconhecimento facial no Brasil foi a Bahia, onde mais de 60 munic&iacute;pios j&aacute; o adotaram como medida de seguran&ccedil;a p&uacute;blica. Salvador &eacute; permeada por c&acirc;meras que usam essa tecnologia. E um estudo do Pan&oacute;ptico mostra que entre 2019 e 2022, os &iacute;ndices criminais de roubo a transeuntes e de atentados contra a vida n&atilde;o tiveram mudan&ccedil;as significativas&rdquo;, diz Thalita.&nbsp;</p>

<p>&ldquo;Assim como no estudo sobre o Rio de Janeiro, de um projeto piloto que aconteceu em 2019 em Copacabana e no Maracan&atilde;, quando foi verificado que a criminalidade aumentou. Seguran&ccedil;a p&uacute;blica envolve medidas que s&atilde;o muito mais estruturais do que simplesmente adotar c&acirc;meras de reconhecimento facial&rdquo;, acrescenta Thalita.</p>

<p>A pesquisadora enfatiza que tamb&eacute;m &eacute; preciso estar alerta &agrave; amplia&ccedil;&atilde;o da vigil&acirc;ncia sobre a popula&ccedil;&atilde;o. Em termos morais e pol&iacute;ticos, quais os riscos &agrave; privacidade e ao direito de livre circula&ccedil;&atilde;o nas cidades?&nbsp;</p>

<p>&ldquo;Temos a vigil&acirc;ncia em escala ampliada em ambientes de grande circula&ccedil;&atilde;o de pessoas, e precisamos analisar que outras camadas de direito v&atilde;o ser flexibilizadas. N&atilde;o apenas o de se locomover, o de mobilidade, o direito &agrave; cidade, aos espa&ccedil;os onde se possa circular e n&atilde;o ter o risco de ser abordado erroneamente, mas tamb&eacute;m &eacute; preciso resguardar o direito &agrave; privacidade e &agrave; livre express&atilde;o nesses espa&ccedil;os. No Brasil, tem aumentado cada vez mais o uso dessa tecnologia sem uma reflex&atilde;o dos riscos e sem relat&oacute;rios de impacto dela&rdquo;, afirma.</p>

<p>A reportagem da&nbsp;Ag&ecirc;ncia Brasil&nbsp;entrou em contato com os governos do estado do Rio de Janeiro e da Bahia, citados na mat&eacute;ria, para que apresentassem mais dados e informa&ccedil;&otilde;es sobre o sistema de reconhecimento facial. Mas n&atilde;o obteve resposta at&eacute; o momento.</p>


<p>O empres&aacute;rio Edis da Silva Ribeiro utilizou as redes sociais para se desculpar sobre <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/125968,loja-e-alvo-de-criticas-apos-anunciar-vaga-para-jovem-solteira-branca-e-sem-filho">a&nbsp;oferta de emprego&nbsp;considerada racista, para sua loja</a>, na cidade de Caetit&eacute;, na regi&atilde;o sudoeste da Bahia. Na grava&ccedil;&atilde;o, ele chora e pede perd&atilde;o.</p>

<p>&ldquo;Estou fazendo esse v&iacute;deo para comunicar a todos voc&ecirc;s, para voc&ecirc;s me entenderem, pelo amor de Deus, que quando eu fui postar a mensagem, na edi&ccedil;&atilde;o do texto eu n&atilde;o observei e acabei enviando r&aacute;pido e postando. Eu n&atilde;o editei o texto, n&atilde;o voltei corrigindo. Do jeito que o pr&oacute;prio sistema do celular me deu, eu fui colocando, eu n&atilde;o corrigi e, com isso, aconteceu o que aconteceu&rdquo;, inicia Edis.</p>

<p>&ldquo;Para mim foi uma surpresa. Eu gostaria muit&iacute;ssimo que voc&ecirc;s me perdoassem. Perd&atilde;o de cora&ccedil;&atilde;o que eu n&atilde;o sou assim, eu tenho meus parentes, minha irm&atilde;, minha esposa, meus filhos que s&atilde;o negros e eu tenho muito orgulho disso. E pe&ccedil;o desculpa para todos voc&ecirc;s. Quero me retratar e pedir pedra a todos&rdquo;, finaliza.</p>

<p>&nbsp;</p>

<blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">
<p dir="ltr" lang="pt">Empres&aacute;rio chora e pede desculpa por oferta de emprego para pessoas de &#39;cor branca&#39; <a href="https://t.co/iKl42u1yzs">pic.twitter.com/iKl42u1yzs</a></p>
&mdash; Portal Salvador FM (@PortalSsaFM) <a href="https://twitter.com/PortalSsaFM/status/1751248694752555351?ref_src=twsrc%5Etfw">January 27, 2024</a></blockquote>
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<p>O Conselho Municipal da Promo&ccedil;&atilde;o da Igualdade Racial emitiu uma nota de rep&uacute;dio, na qual identificou o fato como um caso de racismo, misoginia e machismo.</p>


<p>Repercutiu nas redes sociais um an&uacute;ncio de emprego divulgado&nbsp;por uma loja na cidade de Caetit&eacute;, na regi&atilde;o sudoeste da Bahia. A publica&ccedil;&atilde;o vem sendo taxada de racista e machista.</p>

<p>&quot;A SD Presentes est&aacute; precisando de uma funcion&aacute;ria com no m&iacute;nimo 18 anos, ensino m&eacute;dio completo, solteira, sem filho, que se declara cor branca, expressiva, gentil e d&oacute;cil&quot;, diz o an&uacute;ncio feito pela loja. A publica&ccedil;&atilde;o foi apagada ap&oacute;s a repercuss&atilde;o negativa. &nbsp;&nbsp;</p>

<p>Em nota, o Conselho Municipal da Promo&ccedil;&atilde;o da Igualdade Racial da Prefeitura de Caetit&eacute; repudiou a situa&ccedil;&atilde;o.</p>

<p><strong>Confira a &iacute;ntegra do&nbsp;comunicado&nbsp;da gest&atilde;o municipal:</strong></p>

<p><em>&quot;Diante do fatídico caso de racismo, misoginia e machismo praticado por lojista da cidade de Caetité-BA, ao anunciar vaga de emprego para o seu estabelecimento em sua redes sociais, o Conselho Municipal da Promoção da Igualdade Racial de Caetité, vem a público repudiar todo e qualquer ato ou ação de intolerância, discriminação, preconceito, ou quaisquer outros atos que atentem contra a honra e dignidade da pessoa humana, bem como para reafirmar o seu compromisso com a promoção da igualdade racial, zelando pela defesa do povo Caetiteense e pelo enfrentamento de toda forma de intolerância ou tentativa de supremacia racial praticada contra quem quer que seja.</em></p>

<p><em>O Estado Democrático de Direito não comporta esse tipo de ataque, objetivando sempre a reprovação e prevenção dos crimes, especialmente os crimes de racismo e de injúria racial, notadamente porque são crimes que atingem, direta ou indiretamente, uma coletividade indeterminada de indivíduos.</em></p>

<p><em>Discursos e postagens conforme veiculam nas redes sociais só reforçam a necessidade de continuarmos conclamando nossa sociedade a refletir sobre os fundamentos e os princípios que norteiam a nossa República, que vão na contramão de qualquer ato de intolerância, racismo, discriminação ou preconceito.</em></p>

<p><em>Este Conselho estará de pé e atuante frente ao caso supramencionado, tomando todas a medidas legais e cabíveis para que a justiça seja feita e o culpado seja punido, seremos sempre contrários às práticas discriminatórias, enfileirando-nos em defesa dos direitos constitucionalmente resguardados&quot;.</em></p>


<p>A fot&oacute;grafa da Federa&ccedil;&atilde;o Bahiana de Futebol (FBF), Maur&iacute;cia da Matta, utilizou as redes sociais para denunciar que foi v&iacute;tima de ofensas racistas <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/125686,bahia-diz-que-diego-rosa-ja-recebe-apoio-psicologico">durante a partida entre Bahia Jequi&eacute;</a>, realizada na &uacute;ltima quarta-feira (18), na Arena Fonte Nova, em Salvador. Maur&iacute;cia revela que um boletim de ocorr&ecirc;ncia foi registrado contra um torcedor e uma torcedora logo ap&oacute;s a partida.&nbsp;</p>

<p>&quot;Eu estava trabalhando no jogo. Sempre fico no escanteio que d&aacute; para o Dique do Toror&oacute;, mas de vez em quando eu vou para o outro lado. Tem uma torcedora que todo jogo chama meu nome e fica me xingando por eu ter trabalhado no Vit&oacute;ria. Tem mais de tr&ecirc;s anos que ela fica me insultando, j&aacute; vi me chamando de cabelo de boneca, mas sempre fiquei na minha. Dessa vez eu resolvi filmar e um cara que tava com ela come&ccedil;ou a me ofender e fazer gestos obscenos para mim. Ele come&ccedil;ou a me chamar de put* e, infelizmente quando parei de filmar, ele proferiu ofensas racistas. Foi feito um BO por viol&ecirc;ncia psicol&oacute;gica e verbal, infelizmente n&atilde;o pude fazer por inj&uacute;ria racial porque n&atilde;o tenho provas do momento. Informei ao capit&atilde;o da Pol&iacute;cia Militar, eles foram na torcida e levaram na delegacia dentro do est&aacute;dio&quot;, disse.</p>

<p>Em contato com a equipe do&nbsp;<strong>Portal Salvador FM</strong>, o torcedor do Bahia, identificado como Haroldo Santos, recha&ccedil;ou a acusa&ccedil;&atilde;o. Ele afirma que de fato provocou Maur&iacute;cia, por saber que ela &eacute; torcedora do Vit&oacute;ria, mas em nenhum momento cometeu ato racista.</p>

<p>&quot;Imitei uma galinha fujona, que &eacute; o apelido dado pela torcida do Bahia ao time do Vit&oacute;ria. Ficamos no setor norte e sabemos que ela j&aacute; trabalhou no Vit&oacute;ria. Todo jogo tem provoca&ccedil;&otilde;es normais dos dois lados, ela tamb&eacute;m nos provoca. Ap&oacute;s ela xingar uma torcedora, acabei errando em mostrar o dedo para ela, mas n&atilde;o houve ofensas racistas&quot;, disse Haroldo.&nbsp;</p>

<p>Logo ap&oacute;s a partida, o Bahia emitiu uma nota de rep&uacute;dio a situa&ccedil;&atilde;o e apoio a Maur&iacute;cia da Matta. A Federa&ccedil;&atilde;o Bahiana de Futebol (FBF) tamb&eacute;m se posicionou sobre o caso.</p>


<p><a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lumena">Lumena Aleluia</a> revelou ter passado por um momento desagrad&aacute;vel durante o&nbsp;R&eacute;veillon. A ex-BBB teve seu cabelo revistado por um seguran&ccedil;a, ao entrar na festa &ldquo;A Villa&rdquo;, em B&uacute;zios (<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/rio%20de%20janeiro">RJ</a>).</p>

<p>&ldquo;Cheguei pra curtir meu R&eacute;veillon aqui em B&uacute;zios e tive esse cabelo lindo de nega doce revistado pela seguran&ccedil;a do evento. Mas, n&atilde;o vai estragar minha noite&rdquo;, contou em seu Twitter.</p>

<p>Nos coment&aacute;rios, os internautas divergiram sobre a a&ccedil;&atilde;o. Enquanto uns afirmaram se tratar de um eps&oacute;dio de racismo, outros disseram ser um ato comum para garantir a&nbsp;seguran&ccedil;a do evento.</p>

<p>&quot;Por que &eacute; t&atilde;o dif&iacute;cil de entender que d&aacute; pra esconder algo no cabelo? Pessoas de cabelo liso j&aacute; fazem revista, imagina o seu que &eacute; mega volumoso? Nem tudo &eacute; racismo! T&aacute; ficando chato isso j&aacute;!&quot;, opinou uma seguidora. &quot;N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel, cara!! Que &oacute;dio disso!&quot;, lamentou outra. &quot;Negro s&oacute; sofre, impressionante, at&eacute; no ano novo&quot;, disse mais uma.</p>

<p><span style="font-size:16px;"><strong>VEJA A PUBLICA&Ccedil;&Atilde;O:</strong></span></p>

<blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">
<p dir="ltr" lang="pt">Cheguei pra curtir meu r&eacute;veillon aqui em Buzios e tive esse cabelo lindo de nega doce revistado pela seguran&ccedil;a do evento.<br />
Mas, n&atilde;o vai estragar minha noite. <a href="https://t.co/oZf5YEBQ7j">pic.twitter.com/oZf5YEBQ7j</a></p>
&mdash; Lumena (@LumenaAleluia) <a href="https://twitter.com/LumenaAleluia/status/1741626089410040006?ref_src=twsrc%5Etfw">January 1, 2024</a></blockquote>
<script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>

<p>A cantora&nbsp;Luciane Dom, de 34 anos<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/123933,bandaiye-sofre-racismo-em-restaurante-de-salvador-fomos-tratados-como-ladroes">, denunciou um&nbsp;caso de racismo&nbsp;</a>no&nbsp;Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (14). Ela relatou que teve o&nbsp;cabelo revistado&nbsp;antes de embarcar para S&atilde;o Paulo.&nbsp;&nbsp;</p>

<p>Ela descreveu a situa&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s de postagem nas redes sociais:&nbsp;&quot;As coisas nunca s&atilde;o suaves para pessoas como eu. Eu estou no meio da divulga&ccedil;&atilde;o de uma m&uacute;sica minha que sai amanh&atilde;, tava feliz, vendo memes, lendo coisas leves que gosto, ai chego no aeroporto Santos Dumont e sou parada por uma &ldquo;revista aleat&oacute;ria&rdquo;, minutos antes de embarcar pra S&atilde;o Paulo&quot;.</p>

<p>Ainda na legenda da postagem, a artista disse que j&aacute; havia passado pela revista: &quot;J&aacute; tinha passado a mala no scanner, e eu mesma j&aacute; tinha passado no scanner corporal. A mulher me diz &ldquo;tenho que olhar seu cabelo&rdquo;. Eu olho pra ela aterrorizada com a viol&ecirc;ncia desse ato. Ela chama o superior. Meu dia acabou&quot;, continuou.</p>

<p>&quot;Eu trabalho com arte, criando possibilidades e imagin&aacute;rios diferentes, fazendo pessoas sonharem&hellip; me fazendo acreditar na mudan&ccedil;a. Queria ao menos ter &acirc;nimo e cabe&ccedil;a pra continuar divulgando o som e falando o que eu tava falando durante a semana.. queria estar leve! Mas n&atilde;o&quot;, completou.</p>

<p><strong>VEJA A PUBLICA&Ccedil;&Atilde;O:</strong></p>

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