O <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/ibge#!" target="_blank">Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE)</a> passar&aacute; a usar a denomina&ccedil;&atilde;o favelas e comunidades urbanas nos censos em substitui&ccedil;&atilde;o &agrave; express&atilde;o aglomerados subnormais. O termo favela era usado historicamente pelo &oacute;rg&atilde;o desde 1950. Segundo &nbsp;o IBGE, a pesquisa censit&aacute;ria daquele ano mostrou diversos desafios referentes &agrave; identifica&ccedil;&atilde;o, ao mapeamento e &agrave; classifica&ccedil;&atilde;o das favelas, come&ccedil;ando pela constru&ccedil;&atilde;o do conceito do termo, original do Rio de Janeiro, que era pouco conhecido em outras regi&otilde;es brasileiras.

&ldquo;Os resultados desse inqu&eacute;rito evidenciaram a relev&acirc;ncia de estudos espec&iacute;ficos sobre esses territ&oacute;rios, uma vez que apuraram que 7,2% da popula&ccedil;&atilde;o do Rio de Janeiro, ent&atilde;o Distrito Federal, j&aacute; naquele ano, residia em favelas&rdquo;, informou o IBGE em nota divulgada nesta ter&ccedil;a-feira (23) sobre a altera&ccedil;&atilde;o.

N&uacute;meros da ONU-Habitat 2022 indicam que aproximadamente 1 bilh&atilde;o de pessoas vivem atualmente em favelas e assentamentos informais, em todo o mundo. Para o IBGE, entretanto, a proje&ccedil;&atilde;o pode estar subestimada, diante das dificuldades de capta&ccedil;&atilde;o dos dados em diversos pa&iacute;ses e &agrave; dinamicidade de forma&ccedil;&atilde;o e dispers&atilde;o desses territ&oacute;rios. &ldquo;De acordo com a ONU-Habitat, em 2021, cerca de 56% da popula&ccedil;&atilde;o do planeta vivia em &aacute;reas urbanas, e essa taxa deve subir para 68% em 2050&rdquo;, completou.

Discuss&otilde;es

Antes da decis&atilde;o sobre o uso do termo favela, que ser&aacute; inclu&iacute;do no Censo 2022, o IBGE fez uma discuss&atilde;o ampla com movimentos sociais, representantes da comunidade acad&ecirc;mica e de diversos &oacute;rg&atilde;os governamentais. &ldquo;N&atilde;o houve altera&ccedil;&atilde;o no conte&uacute;do dos crit&eacute;rios que estruturam a identifica&ccedil;&atilde;o e o mapeamento dessas &aacute;reas e que orientaram a coleta do Censo Demogr&aacute;fico 2022&rdquo;, diz o instituto.

Conforme o coordenador de Geografia da Diretoria de Geoci&ecirc;ncias do IBGE, Cayo de Oliveira Franco, a divulga&ccedil;&atilde;o dos resultados do Censo 2022 no segundo semestre ser&aacute; realizada com base nos crit&eacute;rios utilizados para a identifica&ccedil;&atilde;o, o mapeamento e a coleta censit&aacute;ria. &ldquo;A nova nomenclatura foi escolhida a partir de estudos t&eacute;cnicos e de consultas a diversos segmentos sociais, visando garantir que a divulga&ccedil;&atilde;o dos resultados do Censo 2022 seja realizada a partir da perspectiva dos direitos constitucionais fundamentais da popula&ccedil;&atilde;o &agrave; cidade&rdquo;, afirma Franco na nota publicada no site do IBGE.

O IBGE explica que, na &oacute;tica das estat&iacute;sticas e informa&ccedil;&otilde;es oficiais mundiais, a identifica&ccedil;&atilde;o e a classifica&ccedil;&atilde;o de favelas e comunidades urbanas levam em considera&ccedil;&atilde;o alguns marcos, entre os quais est&atilde;o os Objetivos de Desenvolvimento do Mil&ecirc;nio, de 2000, que no item 7, refere-se &agrave; garantia da sustentabilidade ambiental, com a meta de at&eacute; 2020, melhorar significativamente a vida de pelo menos 100 milh&otilde;es de habitantes de favelas.

Desde 2003, o IBGE vinha realizando atividades de consulta para revis&atilde;o da nomenclatura. Em 2021, foi formado o Grupo de Trabalho de Favelas e Comunidades Urbanas. A inten&ccedil;&atilde;o era subsidiar o aprimoramento do Censo 2022 nas etapas da pesquisa e estruturar um novo processo de consulta para retomar a agenda de reformula&ccedil;&atilde;o do conceito Aglomerado Subnormal, usado at&eacute; aquele momento. A discuss&atilde;o continuou e, em setembro do ano passado, foi realizado o Encontro Nacional de Produ&ccedil;&atilde;o, An&aacute;lise e Dissemina&ccedil;&atilde;o de Informa&ccedil;&otilde;es sobre as Favelas e Comunidades Urbanas no Brasil.

O chefe do Setor de Territ&oacute;rios Sociais do IBGE, Jaison Luis Cervi, informou que, entre as decis&otilde;es estabelecidas depois dos processos de consulta, est&aacute; a aceita&ccedil;&atilde;o un&acirc;nime do termo favela, vinculado &agrave; reivindica&ccedil;&atilde;o hist&oacute;rica por reconhecimento e identidade dos movimentos populares. Al&eacute;m disso, chegou-se &agrave; conclus&atilde;o de que o termo deveria ser acompanhado de um complemento. O conceito deveria tamb&eacute;m ter acep&ccedil;&atilde;o positiva e ser um elemento de afirma&ccedil;&atilde;o, e n&atilde;o de estigmas, refor&ccedil;ando a sociabilidade, a identidade e as formas pr&oacute;prias de organiza&ccedil;&atilde;o de tais territ&oacute;rios.

&ldquo;Tamb&eacute;m se estabeleceu a import&acirc;ncia de que o conceito se refira a territ&oacute;rios com direitos n&atilde;o atendidos, em vez de territ&oacute;rios em desacordo com a legisla&ccedil;&atilde;o. Embora seja central evidenciar a pot&ecirc;ncia desses territ&oacute;rios, foi mencionado o desafio de que a desassist&ecirc;ncia de direitos seja tamb&eacute;m evidenciada pelas estat&iacute;sticas p&uacute;blicas&rdquo;, afirmou Cervi.

Com todas as conclus&otilde;es, o IBGE preparou a nova proposta de reda&ccedil;&atilde;o dos crit&eacute;rios e selecionou alternativas poss&iacute;veis para uma nova nomenclatura. As duas mais aceitas foram: favelas e comunidades urbanas e favelas e territ&oacute;rios populares.

Por fim, no processo de reuni&otilde;es internas e externas, a denomina&ccedil;&atilde;o &ldquo;favelas e comunidades urbanas&quot; foi a mais aderente &agrave;s discuss&otilde;es realizadas, por ser, inclusive, habitualmente utilizada pelas lideran&ccedil;as comunit&aacute;rias envolvidas nesse debate. Segundo o IBGE, ficou evidente a popularidade do termo, especialmente fora da Regi&atilde;o Sudeste, e a relev&acirc;ncia de um nome fortemente embasado nas pr&aacute;ticas sociais e comunit&aacute;rias desses territ&oacute;rios.

&ldquo;Valoriza-se, assim, os modos de criar, fazer e viver, reconhecidos no Artigo 216 da Constitui&ccedil;&atilde;o Federal, por meio de um nome dotado de maior identifica&ccedil;&atilde;o com a popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse o chefe do Setor de Territ&oacute;rios Sociais.

A denomina&ccedil;&atilde;o favelas se manteve no Censo seguinte, em 1960, como refer&ecirc;ncia a esses territ&oacute;rios. &ldquo;Na compara&ccedil;&atilde;o com o Censo de 1950, o n&uacute;mero de favelas do Rio de Janeiro aumentou de 58 para 147. Foi neste Censo que o IBGE, pela primeira vez, passou a elaborar cartogramas pr&oacute;prios para a realiza&ccedil;&atilde;o da pesquisa nas cidades em substitui&ccedil;&atilde;o aos cadastros prediais e domiciliares. Com a acelera&ccedil;&atilde;o do processo de urbaniza&ccedil;&atilde;o, esse tema ganhou maior dimens&atilde;o e complexidade&rdquo;, revelou o IBGE.

A terminologia aglomerados urbanos excepcionais foi adotada no Censo de 1970. &ldquo;Apesar da mudan&ccedil;a de terminologia, o novo conceito reproduzia praticamente o mesmo conceito empregado para as favelas do Censo de 1950. O tratamento dos setores urbanos excepcionais no Censo de 1970 buscava atender a necessidade de realiza&ccedil;&atilde;o de levantamentos amostrais diferenciados e de tabula&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas&rdquo;, acrescentou o &oacute;rg&atilde;o.

A express&atilde;o foi mantida no Censo de 1980, embora tenha sido retirada a palavra excepcional do conceito, que passou a ser chamado setor especial de aglomerado urbano. Naquele ano, foram anotadas 2.280.063 pessoas residindo em 487.729 domic&iacute;lios particulares permanentes ocupados em favelas.

A primeira pesquisa a adotar o conceito aglomerado subnormal foi a do Censo 1990, adiado para 1991, que mantida ao lado do conceito uma observa&ccedil;&atilde;o entre par&ecirc;nteses: favelas e similares. &ldquo;Este &eacute; o censo em que o crit&eacute;rio da irregularidade fundi&aacute;ria torna-se a principal identifica&ccedil;&atilde;o dos aglomerados, sendo sempre associado a pelo menos uma precariedade de padr&otilde;es urban&iacute;sticos ou de atendimento por servi&ccedil;os p&uacute;blicos essenciais. Foram contadas 4.482.637 pessoas residindo em 1.028.911 domic&iacute;lios nestas &aacute;reas&rdquo;, informou o IBGE.

Naquele censo, foram criadas as comiss&otilde;es censit&aacute;rias municipais, que tinham o papel de ajudar na mobiliza&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o em cada munic&iacute;pio e dar apoio &agrave; etapa de coleta. Tamb&eacute;m foi criada a comiss&atilde;o consultiva, formada por especialistas que opinaram sobre o conte&uacute;do dos question&aacute;rios, a amostra e os m&eacute;todos de apura&ccedil;&atilde;o, entre outros aspectos.

O Censo 2000 marcou o fortalecimento da discuss&atilde;o com a sociedade civil sobre a produ&ccedil;&atilde;o de estat&iacute;sticas p&uacute;blicas, mantendo a denomina&ccedil;&atilde;o aglomerados subnormais para fazer refer&ecirc;ncia &agrave;s &aacute;reas conhecidas como favelas, comunidades, vilas, loteamentos, grotas e palafitas, entre outras. Foram contadas 6.535.634 pessoas residindo em 1.662.868 domic&iacute;lios particulares permanentes em aglomerados subnormais (favelas e similares).

Conforme o IBGE, &eacute; importante destacar que o Censo Demogr&aacute;fico 2000 foi a campo em per&iacute;odos pr&oacute;ximos &agrave;s pesquisas Munic [Pesquisas de Informa&ccedil;&otilde;es B&aacute;sicas Municipais] de 1999 e 2001, que revelaram um quantitativo de munic&iacute;pios com presen&ccedil;a de &ldquo;favelas e assemelhados&rdquo; &ndash; 1,269 &ndash; superior &agrave;quele demonstrado pela Base Territorial do Censo 2000, que contava com setores censit&aacute;rios de aglomerados subnormais em 225 munic&iacute;pios. As diverg&ecirc;ncias entre a Munic e o Censo 2000 ocorriam tamb&eacute;m nos quantitativos de favelas referenciados nos cadastros municipais e nos quantitativos de domic&iacute;lios presentes nessas &aacute;reas, &nbsp;segundo a compila&ccedil;&atilde;o das informa&ccedil;&otilde;es municipais, o que daria origem posteriormente a diversos esfor&ccedil;os institucionais para o aperfei&ccedil;oamento dos procedimentos de identifica&ccedil;&atilde;o e mapeamento dessas &aacute;reas.

A express&atilde;o favelas e assemelhados foi retirada no Censo 2010, o que, para o IBGE, trouxe grande avan&ccedil;o na identifica&ccedil;&atilde;o dos aglomerados subnormais, mantendo a nomenclatura principal utilizada nos censos de 1991 e 2000. &ldquo;Foram contadas 11.431.619 pessoas residindo em 3.229.434 domic&iacute;lios particulares permanentes em aglomerados subnormais.&rdquo;

Na pesquisa demogr&aacute;fica de 2010, em publica&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas, o IBGE ressaltou a import&acirc;ncia de diferenciar as condi&ccedil;&otilde;es socioecon&ocirc;micas da popula&ccedil;&atilde;o, &ldquo;com &ecirc;nfase na sua distribui&ccedil;&atilde;o no territ&oacute;rio nacional e no aproveitamento m&aacute;ximo das vari&aacute;veis do question&aacute;rio b&aacute;sico e do question&aacute;rio da amostra&rdquo;. Neste censo, o IBGE detalhou os resultados relativos a cada aglomerado, &ldquo;o que teve grande relev&acirc;ncia para os estudos urbanos no Brasil e para o desenvolvimento de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas locais.

De acordo com o IBGE, os resultados obtidos entre 1980 e 2010 refletem o aperfei&ccedil;oamento metodol&oacute;gico e operacional da pesquisa, que permitiu identificar com mais precis&atilde;o esses territ&oacute;rios em todo o pa&iacute;s. Apesar disso, o &oacute;rg&atilde;o destacou que os n&uacute;meros n&atilde;o permitem conclus&otilde;es a respeito da din&acirc;mica do surgimento, expans&atilde;o ou remo&ccedil;&atilde;o/reassentamento de favelas, dificultando a comparabilidade dos resultados.

&ldquo;O IBGE est&aacute; analisando, para a publica&ccedil;&atilde;o dos resultados do Censo Demogr&aacute;fico 2022, a comparabilidade com os resultados de 2010, identificando os territ&oacute;rios que j&aacute; existiam e n&atilde;o foram identificados, naquele ano, bem como os territ&oacute;rios que sofreram expans&atilde;o ou remo&ccedil;&atilde;o&rdquo;, conclui a institui&ccedil;&atilde;o.

Todas as entidades ou empresas que realizarem <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/pesquisas">pesquisas</a> de opini&atilde;o p&uacute;blica sobre inten&ccedil;&atilde;o de voto em eventuais candidatas e candidatos &agrave;s <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/eleicoes">Elei&ccedil;&otilde;es</a> Municipais de 2024 devem fazer o registro pr&eacute;vio do levantamento no <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/tse">Tribunal Superior Eleitoral (TSE)</a>. A medida come&ccedil;ou a valer desde&nbsp;segunda-feira (1&ordm;).

O registro da pesquisa na Justi&ccedil;a Eleitoral deve ocorrer at&eacute; cinco dias antes da divulga&ccedil;&atilde;o dos resultados e deve ser acompanhado das informa&ccedil;&otilde;es previstas no artigo 33 da Lei das Elei&ccedil;&otilde;es (Lei n&deg; 9.504/1997). Apesar de ser necess&aacute;rio o registro dos levantamentos, a divulga&ccedil;&atilde;o dos resultados n&atilde;o &eacute; obrigat&oacute;ria.

As pesquisas eleitorais s&atilde;o uma conhecida ferramenta para verificar a viabilidade de poss&iacute;veis candidaturas, bem como de avalia&ccedil;&atilde;o sobre os temas mais sens&iacute;veis que a popula&ccedil;&atilde;o gostaria de ver em debate durante a campanha. Em 2022, por exemplo, o Portal do TSE contabilizou mais de 600 pesquisas eleitorais relativas &agrave;s elei&ccedil;&otilde;es &nbsp;daquele ano.

O que diz a lei

Segundo o artigo 33 da Lei das Elei&ccedil;&otilde;es, as entidades e as empresas que realizarem pesquisas de opini&atilde;o p&uacute;blica relativas a elei&ccedil;&otilde;es ou a candidatas e candidatos, para conhecimento p&uacute;blico, s&atilde;o obrigadas, para cada pesquisa, a registrar, junto &agrave; Justi&ccedil;a Eleitoral, at&eacute; cinco dias antes da divulga&ccedil;&atilde;o, as seguintes informa&ccedil;&otilde;es: quem contratou a pesquisa; valor e origem dos recursos despendidos no trabalho; metodologia e per&iacute;odo de realiza&ccedil;&atilde;o da pesquisa; plano amostral e pondera&ccedil;&atilde;o quanto a sexo, idade, grau de instru&ccedil;&atilde;o, n&iacute;vel econ&ocirc;mico e &aacute;rea f&iacute;sica de realiza&ccedil;&atilde;o do trabalho a ser executado, intervalo de confian&ccedil;a e margem de erro.

Al&eacute;m disso, devem registrar o sistema interno de controle e verifica&ccedil;&atilde;o, confer&ecirc;ncia e fiscaliza&ccedil;&atilde;o da coleta de dados e do trabalho de campo; question&aacute;rio completo aplicado ou a ser aplicado; &nbsp;e o nome de quem pagou pela realiza&ccedil;&atilde;o do trabalho e c&oacute;pia da respectiva nota fiscal.&nbsp;

Segundo o par&aacute;grafo 1&ordm; do mesmo artigo, as informa&ccedil;&otilde;es relativas &agrave;s pesquisas ser&atilde;o registradas nos &oacute;rg&atilde;os da Justi&ccedil;a Eleitoral aos quais compete fazer o registro de candidatas e candidatos.

Penalidades

Ainda segundo a Lei das Elei&ccedil;&otilde;es, a divulga&ccedil;&atilde;o de pesquisa sem o pr&eacute;vio registro das informa&ccedil;&otilde;es sujeita os respons&aacute;veis a uma multa no valor de 50 mil a 10 mil UFIRs.&nbsp;

J&aacute; a divulga&ccedil;&atilde;o de pesquisa fraudulenta constitui crime, pun&iacute;vel com deten&ccedil;&atilde;o de seis meses a um ano e multa no valor de 50 mil a 100 mil UFIRs. No per&iacute;odo de campanha eleitoral, &eacute; proibida a realiza&ccedil;&atilde;o de enquetes relacionadas ao processo eleitoral.

O prefeito Bruno Reis tem evitado falar diretamente sobre as elei&ccedil;&otilde;es de 2024. Entretanto, os bons resultados nas pesquisas de opini&atilde;o v&ecirc;m deixando o chefe do Executivo municipal animado.

Em coletiva na manh&atilde; desta segunda-feira (12), o prefeito foi questionado sobre uma suposta disputa acirrada nas urnas municipais, impulsionada com a ida do ex-aliado, o vice-governador Geraldo J&uacute;nior, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/116793,presidente-do-pt-ve-bruno-reis-bem-avaliado-e-pondera-nao-vou-brigar-com-pesquisa">para a oposi&ccedil;&atilde;o</a>.

&quot;As &uacute;ltimas pesquisas n&atilde;o demonstram isso, mas s&oacute; vou falar de elei&ccedil;&atilde;o ano que vem. Enquanto os outros est&atilde;o pensando em pol&iacute;tica, s&oacute; pensam em campanha e elei&ccedil;&atilde;o, estou cada dia mais preocupado com a gest&atilde;o, em entregas e tirar projetos importantes do papel (...). Gra&ccedil;as a Deus, as pesquisas mostram que estou no caminho certo&quot;, disse Bruno Reis, durante lan&ccedil;amento do programa Nossos Talentos.

De acordo com o Instituto Paran&aacute; Pesquisas, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/116765,bruno-reis-tem-maior-aprovacao-entre-prefeitos-das-10-maiores-capitais-do-pais">68% da popula&ccedil;&atilde;o soteropolitana aprova</a> a gest&atilde;o do prefeito. 
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A capital baiana foi eleita como a quarta cidade mais mal-educada do pa&iacute;s. De acordo com uma pesquisa realizada pela plataforma de idiomas Preply, Salvador apresenta os piores &iacute;ndices e um alto n&iacute;vel de grosseria.

As informa&ccedil;&otilde;es que constam no estudo foram obtidas atrav&eacute;s de 1,6 entrevistas, realizadas com moradores locais e residentes das 15 maiores metr&oacute;poles do Brasil.&nbsp;

Os participantes foram questionados sobre com qual frequ&ecirc;ncia presenciavam 12 comportamentos considerados rudes no mundo. Os exemplos de m&aacute; educa&ccedil;&atilde;o ofertados foram falar muito alto em p&uacute;blico, n&atilde;o prestar aten&ccedil;&atilde;o aos pedestres, se distrair ao celular assistindo a v&iacute;deos, entre outros. A partir das respostas, cada cidade recebeu uma pontua&ccedil;&atilde;o e, quanto maior a nota, maior a falta de educa&ccedil;&atilde;o.

Bras&iacute;lia &eacute; a campe&atilde; em cordialidade e boa educa&ccedil;&atilde;o, seguida por Natal e Curitiba. J&aacute; Goi&acirc;nia garantiu o t&iacute;tulo de cidade mais mal-educada do pa&iacute;s. Rio de Janeiro e Porto Alegre seguem em segundo e terceiro lugar na lista das capitais mais grosseiras.

O governador Rui Costa (PT) voltou a criticar as pesquisas de inten&ccedil;&atilde;o de voto feitas no primeiro turno da elei&ccedil;&atilde;o na Bahia. A maioria dos levantamentos apontava para a possibilidade do candidato da oposi&ccedil;&atilde;o, ACM Neto (UB), ganhar no primeiro turno. A urna, no entanto, trouxe o candidato de Rui, Jeronimo Rodrigues (PT), &agrave; frente &ndash; s&oacute; n&atilde;o venceu a elei&ccedil;&atilde;o no primeiro turno por uma diferen&ccedil;a de menos de 50 mil votos.&nbsp;

Para o petista, houve &ldquo;manipula&ccedil;&atilde;o&rdquo; dos levantamentos em favor de Neto. &ldquo;Foi algo deliberado, manipulado, para induzir decis&atilde;o do eleitor. Muitos acreditam que o eleitor vota em que acha que vai ganhar. Faltaram s&oacute; 44 mil votos para Jeronimo ganhar no primeiro turno&rdquo;, afirmou, em entrevista a uma r&aacute;dio local.&nbsp;

No segundo turno, os levantamentos t&ecirc;m <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/105722,parana-pesquisa-jeronimo-tem-519percent-e-acm-neto-aparece-com-481percent" target="_blank">mostrado empate t&eacute;cnico entre Jeronimo e ACM Neto</a>. A exce&ccedil;&atilde;o fica com a Atlas Intel &ndash; que acertou no primeiro turno &ndash; e aponta o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/105614,atlasintel-jeronimo-tem-532percent-contra-444percent-de-acm-neto" target="_blank">petista &agrave; frente com 10% de vantagem</a>.&nbsp;

Jequi&eacute; &ndash; Rui est&aacute; em Jequi&eacute;, onde fez um evento ontem (27) em apoio a Jeronimo. Para ele, foi a manifesta&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica mais expressiva da cidade. &ldquo;Fizemos o maior evento pol&iacute;tico dessa cidade, era uma multid&atilde;o. Todo mundo postou nas redes sociais. Nunca vi nenhum evento em Jequi&eacute; daquele tamanho&rdquo;, disse.

Deputado federal reeleito pelo PT, Jorge Solla defendeu que o projeto de lei que <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/105044,camara-pode-votar-na-terca-feira-medidas-provisorias-e-urgencia-de-propostas-sobre-pesquisa-eleitoral" target="_blank">pune os respons&aacute;veis por pesquisa eleitoral com n&uacute;meros divergentes</a>, acima da margem de erro, dos resultados oficiais das elei&ccedil;&otilde;es n&atilde;o seja votado amanh&atilde; (18), como pretende o presidente da C&acirc;mara, Arthur Lira (PP-AL).&nbsp;

Contatado pela Salvador FM, o petista disse que o projeto carece de discuss&atilde;o. &quot;Votar algo dessa natureza, remotamente, &eacute; escandaloso. &Eacute; um absurdo. Sobre o conte&uacute;do, isso n&atilde;o &eacute; projeto para ser aprovado na traorada. Merece reflex&atilde;o, tem que fazer debate, ouvir os institutos. Merece responsabilidade&quot;, afirmou.&nbsp;

Solla disse ainda que a falta de um censo demogr&aacute;fico pode prejudicar os institutos. &quot;Temos v&aacute;rios problemas, n&atilde;o podemos esquecer que temos 12 anos sem o censo. Isso, por si s&oacute;, j&aacute; distorce a amostragem, aplica&ccedil;&atilde;o dos resultados. N&atilde;o tivemos censo no governo Bolsonaro. Metodologia tem v&aacute;rias op&ccedil;&otilde;es, como o da Atlas que parece ter acertado mais que outras metodologias&quot;.

Na pr&oacute;xima semana, est&atilde;o previstas sess&otilde;es do Plen&aacute;rio da C&acirc;mara dos Deputados na ter&ccedil;a-feira (18) e na quarta-feira (19). Os deputados retomam a pauta de medidas provis&oacute;rias que poder&atilde;o perder o prazo caso n&atilde;o sejam votadas.

A primeira &eacute; a MP 1126/22, que libera a compra de vacinas contra a Covid-19 pela iniciativa privada. Essa MP precisa ser votada at&eacute; o dia 25 ou perder&aacute; a validade.

A segunda MP pautada &eacute; a 1127/22, que limita o reajuste das taxas de foro e de ocupa&ccedil;&atilde;o dos terrenos da Uni&atilde;o a 10,06% (correspondente &agrave; infla&ccedil;&atilde;o de 2021), no exerc&iacute;cio de 2022. O texto precisa ser votado at&eacute; o dia 3 de novembro ou perder&aacute; a validade.

Pesquisas eleitorais 
Tamb&eacute;m est&aacute; na pauta da semana requerimento de urg&ecirc;ncia para vota&ccedil;&atilde;o do Projeto de Lei 96/11, do deputado Rubens Bueno (Cidadania-PR), que amplia multas a institutos de pesquisa e altera o conceito de pesquisa fraudulenta.

Apensado a este projeto est&aacute; o PL 2567/22, do deputado Ricardo Barros (PP-PR), que pune os respons&aacute;veis por pesquisa eleitoral com n&uacute;meros divergentes, acima da margem de erro, dos resultados oficiais das elei&ccedil;&otilde;es.

O tema foi objeto de reuni&atilde;o nesta semana entre o presidente da C&acirc;mara, Arthur Lira (PP-AL), e outros parlamentares, mas n&atilde;o h&aacute; defini&ccedil;&atilde;o sobre a data de vota&ccedil;&atilde;o da proposta.

Crimes hediondos 
A pauta traz ainda proposta que inclui a pedofilia no rol de crimes hediondos (PL 1776/15); o projeto que cria programas de sa&uacute;de mental para profissionais de seguran&ccedil;a p&uacute;blica (PL 4815/19); e o projeto que prev&ecirc; a amplia&ccedil;&atilde;o da assist&ecirc;ncia &agrave; gestante (PL 130/19).

Tamb&eacute;m poder&aacute; ser votado o Projeto de Lei 2796/21, que estabelece o marco legal para a ind&uacute;stria de jogos eletr&ocirc;nicos.

Alvo muitas vezes de contesta&ccedil;&atilde;o de ambos os espectros pol&iacute;ticos, novas pesquisas eleitorais foram registradas para avaliar o cen&aacute;rio de segundo turno na elei&ccedil;&atilde;o ao Governo da Bahia.

Os institutos Real Time Big Data e Atlasintel registraram os seus novos levantamentos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A primeira ser&aacute; publicada na pr&oacute;xima quarta-feira, 12 de outubro.

J&aacute; a Atlasintel, do &uacute;nico instituto que detectou a virada do candidato do PT, Jer&ocirc;nimo Rodrigues, contra ACM Neto (UB), ser&aacute; veiculada na sexta-feira (14).

Encomendada pela Record TV e com custo de R$ 20 mil, a Real Time Big Data vai entrevistar 1200 eleitores de forma presencial no estado da Bahia. Ela est&aacute; registrada com a s&eacute;rie BA-00021/2022.

Com um valor de R$ 35 mil e encomendada pelo Grupo A Tarde, a pesquisa Atlasintel vai utilizar um question&aacute;rio enviado pela web que tenta estratificar a popula&ccedil;&atilde;o da Bahia. Ser&atilde;o 2500 entrevistas com eleitores de todo o estado. O registro &eacute; BA-00672/2022. 
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Muitas vezes alvo de cr&iacute;ticas, as pesquisas de inten&ccedil;&otilde;es de voto v&atilde;o ser retomadas neste segundo turno. A partir desta semana j&aacute; inicia a divulga&ccedil;&atilde;o de levantamentos registrados nos &uacute;ltimos dias no Tribunal Superior Eleitoral para avaliar o cen&aacute;rio da disputa entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL).

A pesquisa Ipec, encomendada&nbsp;pela TV Globo, ser&aacute; divulgada nesta quarta-feira (5). Registrado no TSE com o n&uacute;mero de identifica&ccedil;&atilde;o BR-02736/2022, o levantamento entrevistou 2.000 eleitores em todo pa&iacute;s entre os dias 03 e 05 de outubro. A margem de erro estimada &eacute; de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Nesta quinta-feira (6), &eacute; a vez da publica&ccedil;&atilde;o da pesquisa Genial/Quaest, com o n&uacute;mero de identifica&ccedil;&atilde;o BR-07940/2022 no TSE. o levantamento ser&aacute; feito entre os dias 03 e 05 de outubro e contar&aacute; com 2.000 eleitores de 16 anos ou mais residentes em todo o pa&iacute;s. A margem de erro tamb&eacute;m &eacute; de dois pontos percentuais.

A semana encerra com a pesquisa Datafolha, que ser&aacute; divulgada pela TV Globo e pelo jornal Folha de S. Paulo na pr&oacute;xima sexta-feira (7). Ser&atilde;o entrevistados &nbsp;2.884 eleitores brasileiros entre os dias 05 e 07 de outubro e conta com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O registro &eacute; BR-02012/2022.

Natural de Recife, em Pernambuco, o ex-ministro da Cidadania e candidato ao Governo da Bahia, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/103750,afroconveniente-alfineta-roma-sobre-polemica-da-autodeclaracao-racial-de-acm-neto" target="_blank">Jo&atilde;o Roma (PL)</a>, despertou mais interesse dos seus conterr&acirc;neos do que dos potenciais eleitores, durante o debate da TV Bahia transmitido nesta ter&ccedil;a-feira (27).

De acordo com o Google Trends, ferramenta que contabiliza os termos procurados em determinada faixa de hor&aacute;rio, por volta das 22h at&eacute; 1h, o nome &#39;Jo&atilde;o Roma&#39; teve mais buscas de pessoas de Pernambuco. Em seguida, Paran&aacute;, Para&iacute;ba, Santa Catarina e, por &uacute;ltimo, a Bahia.

Curiosamente,<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/101471,chapa-de-joao-roma-ao-governo-da-bahia-so-tem-um-baiano" target="_blank"> a chapa de Jo&atilde;o Roma s&oacute; tem a sua vice, Leon&iacute;dia Umbelina (PMB), como baiana</a>. A candidata ao Senado, Ra&iacute;ssa Soares (PL), &eacute; mineira, e os outros dois suplentes tamb&eacute;m n&atilde;o s&atilde;o da Bahia.

No pico de interesse por Roma, o deputado federal licenciado <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/103759,roma-rebate-acm-neto-apos-candidato-citar-questoes-pessoais-em-debate-falha-de-carater" target="_blank">e ex-secret&aacute;rio de ACM Neto</a> na Prefeitura de Salvador, batendo 23 pontos em popularidade, &agrave;s 11h08.

Na Bahia, as cidades onde mais pessoas buscaram Roma foram Cama&ccedil;ari, Vit&oacute;ria da Conquista, Lauro de Freitas, Feira de Santana e Salvador.

Com a lideran&ccedil;a consolidada, o candidato &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o ao Senado, Otto Alencar (PSD), segue liderando as pesquisas e registra 50,7% pontos na prefer&ecirc;ncia do eleitorado.&nbsp;

Em seguida, aparece o candidato pelo PP, Cac&aacute; Le&atilde;o com 18,42%. No terceiro lugar est&aacute; Ra&iacute;ssa Soares do PL, com 13,9% das inten&ccedil;&otilde;es. A candidata pelo PSOL, T&acirc;mara de Azevedo, pontuou 5,7%.&nbsp;

Com margem de 2,5% de erros percentuais para mais ou para menos, a pesquisa tem confian&ccedil;a de 95%. O levantamento ouviu 1.600 pessoas, entre os dias 22 a 26 deste m&ecirc;s e est&aacute; registrada sob o protocolo TSE-BA-04292/2022.&nbsp; 
 
<img alt="" src="https://api.radiosalvadorfm.com.br//fotos/gcma_noticias/103682/mg/WhatsApp Image 2022-09-27 at 08.32.08 (1)..jpg" style="width: 400px; height: 205px;" />

Dez pesquisas eleitorais v&atilde;o movimentar o cen&aacute;rio pol&iacute;tico da Bahia nos &uacute;ltimos dias para o primeiro turno.&nbsp;

A primeira, que deve sair hoje, &eacute; do Favela Diz. Na ter&ccedil;a (27) &eacute; a vez da Atlas Intel/ A Atarde. Na quarta, Verit&aacute; e Multidados devem dar ao eleitor um panorama da disputa.&nbsp;

Na quinta, outra pesquisa do jornal A Tarde. Na sexta, Dataqualy e Potencial devem ser divulgadas.&nbsp;

No s&aacute;bado, um dia antes da elei&ccedil;&atilde;o, tr&ecirc;s levantamentos devem sair: Datafolha/Metropole, Atlas e Ipec/TV Bahia.&nbsp;

A ex-secret&aacute;ria Dra. Raissa Soares, candidata ao Senado Federal pelo PL na Bahia, recebeu na manh&atilde; deste s&aacute;bado (27) o presidente Jair Bolsonaro (PL) em Vit&oacute;ria da Conquista para mais uma motocarreata no estado.

A postulante ao Congresso esteve acompanhada do ex-ministro Jo&atilde;o Roma, que ir&aacute; disputar o governo do Estado pelo seu partido nas elei&ccedil;&otilde;es deste ano.

Segundo ela, a for&ccedil;a do presidente da Rep&uacute;blica na Bahia &eacute; &ldquo;bem diferente do que &eacute; mostrado pelas pesquisas&rdquo;. &ldquo;Eu acredito no que vejo e n&atilde;o no que &eacute; publicado conforme interesse de seus contratantes&rdquo;, disse Raissa.

Bolsonaro chegou por volta das 8h30 no Aeroporto Glauber Rocha, no munic&iacute;pio localizado no Sudoeste do estado, e seguiu para o estacionamento do antigo aeroporto, onde foi a concentra&ccedil;&atilde;o de motos e carros para a motocarreata que deve percorrer as principais avenidas de Vit&oacute;ria da Conquista.

Apesar das pesquisas que indicam o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, na primeira coloca&ccedil;&atilde;o na corrida pelo Governo da Bahia, aliados de Jer&ocirc;nimo Rodrigues, candidato pelo PT, seguem confiantes. Um deles &eacute; o prefeito de Irec&ecirc;, Elmo Vaz (PSB).

&quot;N&atilde;o tem pesquisa melhor do que essa, a popula&ccedil;&atilde;o com sorriso no rosto, abrindo o cora&ccedil;&atilde;o, abra&ccedil;ando o nosso pr&oacute;ximo governador, uma recep&ccedil;&atilde;o linda e calorosa&quot;, afirmou o gestor durante a Caravana 13 na carreata realizada no munic&iacute;pio, em apoio ao petista.

Em seguida, partiram para a pra&ccedil;a municipal onde foi realizado um com&iacute;cio eleitoral.

Jer&ocirc;nimo sai daqui convicto que Irec&ecirc; &eacute; 13 e uma prova de que a popula&ccedil;&atilde;o quer a continuidade do trabalho do governador Rui Costa. Jer&ocirc;nimo &eacute; o melhor nome para continuar melhorando a vida do nosso povo. Vai ser correria dobrada&quot;, garantiu Elmo Vaz.&nbsp;

Nesta quinta, a Coliga&ccedil;&atilde;o &quot;Pela Bahia, Pelo Brasil&quot; visitou seis cidades do Territ&oacute;rio de Identidade do Irec&ecirc;, chegando a quase 100 quil&ocirc;metros pecorridos em apenas um dia. Nesta sexta-feira (19), Jer&ocirc;nimo, Rui, Otto Alencar e Geraldo J&uacute;nior desembarcam no Semi&aacute;rido baiano e passar&atilde;o por mais seis cidades, com encerramento em Ribeira do Pombal no final da tarde.

A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) convive com o temor de que os recentes resultados das pesquisas eleitorais que apontam para uma vit&oacute;ria de Lula (PT) j&aacute; no primeiro turno, desmotivem os eleitores e gere uma alta absten&ccedil;&atilde;o.

De acordo com an&aacute;lises, o n&uacute;mero de faltas poderia favorecer ainda mais o petista. O alerta foi aceso com a elei&ccedil;&atilde;o na Col&ocirc;mbia, que elegeu o representante de esquerda, Gustavo Petro.&nbsp;

L&aacute;, o voto n&atilde;o &eacute; obrigat&oacute;rio, e cerca de 45% n&atilde;o compareceu &agrave;s urnas. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o da colunista M&ocirc;nica B&eacute;rgamo, da Folha de S. Paulo.

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), rebateu a declara&ccedil;&atilde;o dada pelo presidente do PT na Bahia, &Eacute;den Valadares, que disse&nbsp;nesta ter&ccedil;a-feira (17), que &ldquo;apressado come cru&rdquo;, se referindo as afirma&ccedil;&otilde;es do gestor municipal, que nesta manh&atilde;, ao avaliar os motivos de ACM Neto liderar as pesquisas para governador, afirmou que o &ldquo;sentimento &eacute; de que o PT na Bahia j&aacute; deu&rdquo;. 
&nbsp; 
&ldquo;Com todo respeito que eu tenho a &Eacute;den Valadares, eu n&atilde;o estava falando de pressa, nem de vit&oacute;ria porque uma coisa que n&atilde;o nos falta &eacute; humildade&rdquo;, retrucou.

Bruno Reis explicou ainda que a declara&ccedil;&atilde;o feita por ele mais cedo, &eacute; o sentimento transmitido&nbsp;pela popula&ccedil;&atilde;o nas ruas.&nbsp;

&ldquo;Sentimento de mudan&ccedil;a com seguran&ccedil;a e que infelizmente ao final dos 16 anos de governo, temos muito pouco a comemorar e infelizmente n&oacute;s ostentamos t&iacute;tulos que contribuem para essa certeza de que esse ciclo j&aacute; deu o que tinha que d&aacute; [...] N&atilde;o faltam dados e constata&ccedil;&otilde;es. Ent&atilde;o essa &eacute; a realidade na Bahia. O que eu falei &eacute; o que eu escuto das pessoas nas ruas&rdquo;, disse.

Nesta manh&atilde;,&nbsp;&Eacute;den Valadares disse em suas redes sociais que&nbsp;&quot;pesquisa n&atilde;o vence elei&ccedil;&atilde;o&quot; e que ainda &eacute; cedo para cravar quem ter&aacute; o sucesso eleitoral com baianas e baianos no pr&oacute;ximo m&ecirc;s de outubro. 
 
&quot;Pesquisa n&atilde;o vence elei&ccedil;&atilde;o; humildade, trabalho e compromisso sim. Seguimos dialogando com a sociedade, rodando a Bahia, e Jer&ocirc;nimo segue crescendo e hoje j&aacute; tem muito mais do que Wagner tinha em 2006 e Rui em 2014. Apressado come cru. Sigamos trabalhando&quot;, disse&nbsp;Valadares.

Alguns dos principais presidente de partidos brasileiros atualizaram os diagn&oacute;sticos eleitorais nas &uacute;ltimas semanas e avaliam que o ex-juiz S&eacute;rgio Moro (Podemos) tem grandes chances de ultrapassar o presidente da Rep&uacute;blica Jair Bolsonaro (PL) nas pesquisas de inten&ccedil;&atilde;o de voto dos pr&oacute;ximos meses.

Os contrastes entre os movimentos dos dois t&ecirc;m chamado a aten&ccedil;&atilde;o das lideran&ccedil;as: o ex-juiz cresce ao participar de eventos p&uacute;blicos e firmar-se como candidato, enquanto o presidente derrete em meio &agrave; crise econ&ocirc;mica e social.

Para essas lideran&ccedil;as, a troca de posi&ccedil;&otilde;es j&aacute; tem prazo para acontecer: Moro estar&aacute; &agrave; frente de Bolsonaro antes de fevereiro de 2022.

Eles dizem, em car&aacute;ter reservado, que t&ecirc;m ouvido pondera&ccedil;&otilde;es de parlamentares bolsonaristas em rela&ccedil;&atilde;o ao que fazer caso o cen&aacute;rio se confirme, ou seja, se pulam do barco ou seguem com o presidente at&eacute; o fim.

Bolsonaro tem dado sinais claros de que se v&ecirc; afetado pelo crescimento de Moro. No ato de filia&ccedil;&atilde;o ao PL, Fl&aacute;vio Bolsonaro (RJ) se referiu a ele como traidor. Nesta quinta (2), o presidente o chamou de palha&ccedil;o e sem car&aacute;ter.

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O ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) desponta em pesquisa de inten&ccedil;&otilde;es de voto para as elei&ccedil;&otilde;es de 2022. De acordo com a pesquisa da Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional do Transporte (CNT) em parceria com o Instituto MDA, Lula lidera a pesquisa ao mandato do Pal&aacute;cio do Planalto com 41,3% enquanto o atual presidente, Jair Bolsonaro (sem partido) aparece com 26,6% das inten&ccedil;&otilde;es de voto.&nbsp;

Ainda segundo a pesquisa, Ciro Gomes (PDT) e o ex-ministro da Justi&ccedil;a e ex-juiz S&eacute;rgio Moro aparecem empatados, com 5,9%. O governador de S&atilde;o Paulo, Jo&atilde;o Doria (PSDB), aparece com 2,1% das inten&ccedil;&otilde;es de voto. Brancos e nulos somam 8,6%, os indecisos s&atilde;o 7,8%.&nbsp;

Em junho, a pesquisa do instituto Intelig&ecirc;ncia em Pesquisa e Consultoria (Ipec), criado por ex-profissionais do Ibope, mostrou Lula com 49% e Bolsonaro, com 23%.

&nbsp;

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) apontou em pesquisas que a expectativa de vida dos brasileiros aumentou para 75 anos e dois meses (75,2) em 2014.

A estimativa &eacute; tr&ecirc;s meses e 18 dias superior &agrave; do ano anterior, que era de 74,9. Os dados fazem parte da T&aacute;bua Completa de Mortalidade, publicada na edi&ccedil;&atilde;o desta ter&ccedil;a-feira (1&ordm;) do Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o.

As mulheres vivem em m&eacute;dia 7,2 anos a mais que os homens, com uma expectativa de 78,8 anos, contra 71,6 anos para eles.

Em 2014, no entanto, a estimativa masculina aumentou mais, com um acr&eacute;scimo de tr&ecirc;s meses e 25 dias, contra tr&ecirc;s meses e 11 dias para as mulheres.

(Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o)

Pesquisadores do Instituto de Qu&iacute;mica da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP) descobriram uma combina&ccedil;&atilde;o de drogas que pode aumentar em at&eacute; oito vezes a efic&aacute;cia do tratamento da esquistossomose.

O estudo indicou que utilizar o Omeprazol em conjunto com o Praziquantel, medicamento tradicionalmente usado para combater o verme, eleva a mortalidade dos parasitas.

&ldquo;Aumentar a efici&ecirc;ncia de uma droga que j&aacute; &eacute; usada, que &eacute; a &uacute;nica&nbsp; recomendada pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de para tratamento da esquistossomose, pode garantir um controle maior da doen&ccedil;a&rdquo;, disse o professor Sergio Verjovski-Almeida.

A descoberta aconteceu atrav&eacute;s da pesquisa dos genes que permitem o Schistosoma mansoni, parasita causador da doen&ccedil;a, resistir a media&ccedil;&atilde;o habitual.

&ldquo;N&oacute;s fomos estudar doses menos efetivas, vendo como o parasita escapa [da medica&ccedil;&atilde;o]. Antes dele morrer, a gente faz uma an&aacute;lise dos genes que ele est&aacute; mudando em fun&ccedil;&atilde;o da exposi&ccedil;&atilde;o com a droga&rdquo;, explicou o pesquisador.

Ap&oacute;s identificar o conjunto de genes que dava resist&ecirc;ncia aos parasitas, os cientistas passaram a testar drogas conhecidas com capacidade de agir sobre portadores dessa carga gen&eacute;tica.

O Omeprazol tem a vantagem, segundo Almeida, de ser um medicamento j&aacute; usado por seres humanos. &ldquo;N&atilde;o h&aacute; grande chance de ser t&oacute;xica, porque o Omeprazol j&aacute; &eacute; um anti&aacute;cido usado nos humanos&rdquo;, enfatizou.

Com os bons resultados em laborat&oacute;rio, onde a combina&ccedil;&atilde;o das subst&acirc;ncias aumentou entre tr&ecirc;s e oito vezes a mortalidade do Schistosoma mansoni, h&aacute; a expectativa do tratamento ser testado em animais.

Primeiro, para confirmar se os dois rem&eacute;dios juntos n&atilde;o s&atilde;o t&oacute;xicos, e, em seguida, para avaliar se a efic&aacute;cia &eacute; a mesma ao ser administrada em organismos vivos.

Por enquanto, os testes foram in vitro.

Um tratamento mais forte pode ser uma alternativa, na opini&atilde;o de Almeida, para conter a doen&ccedil;a em regi&otilde;es com grande incid&ecirc;ncia do parasita.

&ldquo;Os pacientes que vivem em zonas end&ecirc;micas s&atilde;o reinfectados. Ent&atilde;o, voc&ecirc; tem que ter um tratamento de toda a popula&ccedil;&atilde;o que vive em uma regi&atilde;o end&ecirc;mica para que eles n&atilde;o depositem ovos atrav&eacute;s das fezes na &aacute;gua e reinfectem outras pessoas&rdquo;.

Fonte: Ag&ecirc;ncia Brasil Foto: Ilustra&ccedil;&atilde;o

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