A minera&ccedil;&atilde;o ilegal de ouro em Santaluz, no interior da Bahia, &eacute; alvo da Opera&ccedil;&atilde;o Serra Dourada - deflagrada na manh&atilde; desta quarta-feira (17) pela Pol&iacute;cia Federal. Mandados judiciais foram cumpridos no munic&iacute;pio baiano.&nbsp;

A a&ccedil;&atilde;o &eacute; um desdobramento da Opera&ccedil;&atilde;o Gar&ccedil;a Dourada, deflagrada em junho de 2023, quando se identificou que os investigados, h&aacute; anos, praticavam a extra&ccedil;&atilde;o ilegal de ouro na regi&atilde;o de Santa Luz. Conforme apurado pela PF, os investigados evolu&iacute;ram o crime para a constru&ccedil;&atilde;o de laborat&oacute;rios, onde recebem e refinam &quot;rejeitos&quot; de moagens executadas por garimpeiros ilegais, com processo qu&iacute;mico industrial.&nbsp;

Segundo a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/operacao%20pf">Pol&iacute;cia Federal</a>, o ouro &eacute; extra&iacute;do do rejeito por meio do procedimento da lixivia&ccedil;&atilde;o, com a utiliza&ccedil;&atilde;o de grande quantidade de cianeto de s&oacute;dio. &quot;Observa-se que a utiliza&ccedil;&atilde;o il&iacute;cita de cianeto de pot&aacute;ssio ou cianeto de s&oacute;dio, subst&acirc;ncias altamente t&oacute;xicas e cuja compra e uso s&atilde;o controlados pelo Minist&eacute;rio do Ex&eacute;rcito, pode causar grande impacto para a sa&uacute;de humana e para o meio ambiente local&quot;, ressalta a PF em nota.

Na atual fase da investiga&ccedil;&atilde;o, foram identificados comerciantes que adquirem o ouro extra&iacute;do ilegalmente na regi&atilde;o para revenda em outros estados da Federa&ccedil;&atilde;o, em forma de barra ou j&aacute; transformados em joias.

Os investigados ir&atilde;o responder pelos crimes de usurpa&ccedil;&atilde;o de bens da Uni&atilde;o, associa&ccedil;&atilde;o criminosa, posse de artefatos explosivos, extra&ccedil;&atilde;o ilegal de recursos minerais, uso/armazenamento il&iacute;cito de subst&acirc;ncia t&oacute;xica, perigosa e nociva e lavagem de dinheiro. As penas, somadas, podem chegar a 29 anos de reclus&atilde;o.

O formato de um trof&eacute;u de um amistoso entre times espanh&oacute;is virou motivo de piada. Isso porque o clube vencedor da competi&ccedil;&atilde;o ganhar&aacute; o pr&ecirc;mio &quot;pepino de ouro&quot;.&nbsp;A ta&ccedil;a &eacute; entregue todos os anos ao vencedor do Trof&eacute;u Villa de Legan&eacute;s, cidade na prov&iacute;ncia de Madri.&nbsp;A explica&ccedil;&atilde;o para o formato tem a ver com a cultura da regi&atilde;o.&nbsp;

O torneio amistoso &eacute; disputado desde 1980, e a quadrag&eacute;sima terceira edi&ccedil;&atilde;o acontece neste s&aacute;bado (5), &agrave;s 15h, hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia, no Est&aacute;dio Municipal Butarque, casa do Legan&eacute;s.

O trof&eacute;u &eacute; popularmente como &quot;Pepino D&#39;Or&quot;, em portugu&ecirc;s &quot;pepino de ouro&quot;. A ta&ccedil;a de campe&atilde;o tem o formato do fruto, com a cor dourada, enquanto o vice recebe um pepino prateado.

Mesmo acostumados com o &quot;pepino de ouro&quot;, torcedores espanh&oacute;is ironizaram o formato da ta&ccedil;a. &quot;Melhor me calar&quot;, &quot;Tenho a mente muito suja&quot;, &quot;Esse trof&eacute;u &eacute; um absurdo&quot; e &quot;Se levar esse trof&eacute;u a uma despedida de solteiro, sucesso&quot; foram algumas das respostas na publica&ccedil;&atilde;o do Legan&eacute;s exibindo o trof&eacute;u.

O jud&ocirc; brasileiro subiu tr&ecirc;s vezes ao p&oacute;dio neste s&aacute;bado (27), &uacute;ltimo dia de competi&ccedil;&otilde;es no Grand Prix da &Aacute;ustria, que garante aos vencedores 700 pontos no ranking mundial - a lista serve de par&acirc;metro na corrida ol&iacute;mpica por vaga nos Jogos de Paris 2024. O meio-pesado Leonardo Gon&ccedil;alves, de 27 anos, assegurou a medalha de ouro ao derrotar por ippon o alem&atilde;o Louis Mai na final dos 100 quilos. Tamb&eacute;m teve dobradinha de bronze com Marcelo Gomes (90kg) e Giovanna Santos (+78kg).

Para chegar &agrave; final contra o alem&atilde;o&nbsp;Louis Mai - treinado por Luciano Correa,&nbsp;<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/99079,alisson-dos-santos-e-campeao-mundial-de-atletismo-dos-400m-com-barreiras">campe&atilde;o mundial pelo Brasil</a> - L&eacute;o Gon&ccedil;alves ganhou outras quatro lutas por&nbsp;ippon. Na estreia bateu o cazaque Bekarys Saduakas, e depois superou o tcheco Martin Bezdek nas oitavas e o dinamarq&ecirc;s Mathias Madsen nas quartas. Na semifinal, o brasileiro triunfou ap&oacute;s um ippon rel&acirc;mpago aos 19 segundos de luta contra o brit&acirc;nico Rhys Thompson. O ouro na &Aacute;ustria foi o segundo do brasileiro na temporada: a primeira foi de bronze, em Tel Aviv (Israel).&nbsp;

Na disputa pelo bronze nos 90kg,&nbsp; Marcelo Gomes derrotou por&nbsp;ippon&nbsp;o brit&acirc;nico Jamal Petgrave. Foi o melhor resultado do judoca no circuito mundial, desde o s&eacute;timo lugar no Mundial de Tashkent, no ano passado.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/114793,flamengo-vence-bahia-e-assume-lideranca-do-brasileiro-feminino">Na competi&ccedil;&atilde;o feminina</a> acima dos 78 kg. Giovana Santos, tamb&eacute;m conhecida como Gigi, superou na final a b&oacute;snia Larissa Ceric. Logo no primeiro minuto de luta, Gigi acertou um&nbsp;waza-ari&nbsp;sobre a advers&aacute;ria, e depois administrou a vantagem at&eacute; o fim da luta. Ap&oacute;s a conquista de sua primeira medalha no circuito mundial, a brasileira de 22 anos, atual 65&ordf; colocada no ranking mundial, deve subir para o grupo dos top 50.&nbsp;

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/stf" target="_blank">O plen&aacute;rio do Supremo Tribunal Federal (STF) </a>formou maioria hoje (29) por manter liminar (decis&atilde;o provis&oacute;ria) do ministro Gilmar Mendes que suspendeu a chamada presun&ccedil;&atilde;o da boa-f&eacute; do ouro, em que a legalidade do metal &eacute; presumida pelo comprador com base somente em informa&ccedil;&otilde;es fornecidas pelo vendedor.

Pelo voto da maioria, fica mantida tamb&eacute;m a determina&ccedil;&atilde;o para que o governo federal adote em 90 dias um novo marco normativo para a fiscaliza&ccedil;&atilde;o do com&eacute;rcio do ouro, &ldquo;especialmente quanto &agrave; verifica&ccedil;&atilde;o da origem legal&rdquo; do metal, diz a decis&atilde;o.

Mendes &eacute; relator de ao menos tr&ecirc;s a&ccedil;&otilde;es sobre o assunto, abertas por PV, Rede Sustentabilidade e PSB, que foram abertas ap&oacute;s a repercuss&atilde;o da crise humanit&aacute;ria provocada pela invas&atilde;o de<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/yanomami" target="_blank"> garimpeiros na Terra Ind&iacute;gena Yanomami.</a>

Nas a&ccedil;&otilde;es, os partidos alegaram que a boa-f&eacute; do ouro, ao retirar a responsabilidade de comprador&nbsp;e vendedor de comprovarem a legalidade do metal, incentiva o com&eacute;rcio ilegal e a fiscaliza&ccedil;&atilde;o, o que favorece a degrada&ccedil;&atilde;o ambiental e social dos locais de explora&ccedil;&atilde;o.

Urg&ecirc;ncia

Gilmar Mendes concordou com os argumentos e justificou a urg&ecirc;ncia da liminar (decis&atilde;o provis&oacute;ria) ante os danos ambientais e humanit&aacute;rios e o aumento da criminalidade generalizada provocados pelo garimpo ilegal.

&ldquo;&Eacute; preciso que esse cons&oacute;rcio esp&uacute;rio, formado entre garimpo ilegal e organiza&ccedil;&otilde;es criminosas, seja o quanto antes paralisado. O provimento de medida cautelar, pelo Supremo Tribunal Federal, &eacute; o meio adequado e necess&aacute;rio para tanto&rdquo;, escreveu o ministro.

At&eacute; o momento, a liminar do relator foi referendada pelos ministros C&aacute;rmen L&uacute;cia, Edson Fachin, Dias Toffoli, Rosa Weber e Alexandre de Moraes. Os demais ainda n&atilde;o votaram. O caso &eacute; julgado no plen&aacute;rio virtual, em os votos s&atilde;o depositados eletronicamente, sem delibera&ccedil;&atilde;o presencial.

A sess&atilde;o de julgamentos est&aacute; prevista para durar at&eacute; a pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira (5). A decis&atilde;o da maioria deve prevalecer caso n&atilde;o haja pedido de vista (mais tempo de an&aacute;lise) ou de destaque, que &eacute; a remessa do tema para an&aacute;lise presencial, com rein&iacute;cio da vota&ccedil;&atilde;o.

Ap&oacute;s a decis&atilde;o de Gilmar Mendes, o governo iniciou a reda&ccedil;&atilde;o de uma Medida Provis&oacute;ria para modificar o marco legal da explora&ccedil;&atilde;o de ouro no pa&iacute;s. O trabalho foi&nbsp;conclu&iacute;do nesta semana&nbsp;e a chamada MP do Ouro j&aacute; foi assinada pelo ministro da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, Fl&aacute;vio Dino.

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Nas &uacute;ltimas semanas, as fortes imagens de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/yanomami" target="_blank">ind&iacute;genas yanomami desnutridos e de grandes &aacute;reas de florestas devastadas pelo garimpo</a> suscitaram a pergunta: para onde vai o ouro retirado das terras ind&iacute;genas (TIs). O Instituto Escolhas, que sistematiza estudos sobre minera&ccedil;&atilde;o e uso da terra, aponta que, em 2021, 52,8<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/ouro" target="_blank"> toneladas de ouro comercializadas no Brasil tinham graves ind&iacute;cios de ilegalidade</a>, o que corresponde a mais da metade (54%) da produ&ccedil;&atilde;o nacional. Entre 2015 e 2020, o total de ouro com ind&iacute;cios de ilegalidade comercializado no Brasil foi de 229 toneladas. 
 
O instituto destaca, ainda, que quase dois ter&ccedil;os do ouro (61%) s&atilde;o extra&iacute;dos da Amaz&ocirc;nia. A suspeita &eacute; de que 32 toneladas do metal recolhido na regi&atilde;o, em 2021, eram irregulares. Em relat&oacute;rio, a entidade tamb&eacute;m cita quais os estados de onde saiu o ouro, no ano analisado. <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/florestas" target="_blank">Mato Grosso &eacute; o principal local de origem (16 toneladas), seguido pelo Par&aacute; (13,6 toneladas), Rond&ocirc;nia, Tocantins, Amap&aacute; e Amazonas</a>. 
 
Embora se possa identificar a origem do ouro, saber o destino das pepitas &eacute; um desafio, conforme ressalta a gerente de Portf&oacute;lio do Instituto Escolhas, Larissa Rodrigues, que coordenou o estudo. Por isso, o instituto apresentou, junto com o diagn&oacute;stico, uma proposta de rastreio do ouro. 
A medida envolveria diversos agentes p&uacute;blicos, como a Ag&ecirc;ncia Nacional de Minera&ccedil;&atilde;o (ANM), a Funda&ccedil;&atilde;o Nacional dos Povos Ind&iacute;genas (Funai), o Instituto Chico Mendes de Conserva&ccedil;&atilde;o da Biodiversidade (ICMBio), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Banco Central, que &eacute; quem fornece informa&ccedil;&otilde;es sobre as institui&ccedil;&otilde;es financeiras autorizadas a operar com ouro, atualiza e valida essas informa&ccedil;&otilde;es, al&eacute;m de fiscalizar as opera&ccedil;&otilde;es. 
 
A proposta privilegia a tecnologia blockchain, que &eacute; uma sequ&ecirc;ncia de registros digitais (blocks) conectados uns aos outros, formando uma corrente (chain). Tal recurso asseguraria que cada registro recebesse uma identifica&ccedil;&atilde;o &uacute;nica, que n&atilde;o pudesse ser alterada, o que garantiria a seguran&ccedil;a das informa&ccedil;&otilde;es e, portanto, o rastreio do ouro. 
 
Na avalia&ccedil;&atilde;o de Larissa, a proposta &eacute; inovadora para o setor de ouro, em particular, mas n&atilde;o &eacute; exatamente uma novidade, de modo geral, pois mercados de outros produtos j&aacute; adotam um modelo semelhante. Ademais, sublinha, a digitaliza&ccedil;&atilde;o j&aacute; &eacute; algo adotado pela ANM em seus processos. 
 
&quot;Um sistema como esse, digital, de coordena&ccedil;&atilde;o de &oacute;rg&atilde;os, j&aacute; existe para a madeira, para a carne, em certa medida. Ou seja, s&atilde;o coisas j&aacute; aplicadas em outras cadeias, n&atilde;o &eacute; algo que seria um esfor&ccedil;o que o governo jamais fez. O governo brasileiro j&aacute; fez esse tipo de sistema para outros produtos. E por qu&ecirc;? Muito pelo que a gente est&aacute; come&ccedil;ando a ver no ouro agora: por press&atilde;o de importadores, dos consumidores. Porque esses produtos, antigamente, tamb&eacute;m tinham muita ilegalidade e, a&iacute;, por press&atilde;o dos mercados, o governo come&ccedil;ou a controlar como n&atilde;o se controlava antes&quot;, diz. &ldquo;O que a gente tem para o ouro &eacute; mais ou menos o que a gente tinha na cadeira do couro, da cana, 20 anos atr&aacute;s&rdquo;, acrescenta. 
 
A gerente comenta que, no Brasil, dois dos instrumentos que ajudam a confundir a percep&ccedil;&atilde;o sobre o setor s&atilde;o o princ&iacute;pio da boa-f&eacute; nas negocia&ccedil;&otilde;es e aumento do rigor sobre o registro de transporte do ouro. Quanto &agrave; boa-f&eacute;, o que ocorre &eacute; a facilita&ccedil;&atilde;o da &ldquo;lavagem de ouro&rdquo;, porque &eacute; por meio dela que os garimpeiros ou qualquer agente envolvido possa vend&ecirc;-lo para as distribuidoras de T&iacute;tulos e Valores Mobili&aacute;rios (DTVMs), apenas preenchendo um formul&aacute;rio de papel, em que indicam a origem do metal. Isto &eacute;, n&atilde;o &eacute; feita nenhuma verifica&ccedil;&atilde;o das informa&ccedil;&otilde;es prestadas, o que permite que vendam o ouro ilegal como se fosse proveniente de &aacute;rea regular. H&aacute; tamb&eacute;m conflito de interesses, uma vez que os donos das DTVMs, seus familiares ou s&oacute;cios podem ter lavras garimpeiras e serem eles mesmos os vendedores do ouro. 
 
Larissa pontuou &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil que, durante o levantamento dos milhares de registros, conseguiu rastrear apenas um dos lotes at&eacute; o fim. O que geralmente ocorre &eacute; que se pode achar, no m&aacute;ximo, o estado ou o pa&iacute;s onde o ouro &eacute; entregue, de modo que somente com um esfor&ccedil;o, como o de jornalistas investigativos, &eacute; que se prossegue nas buscas, identificando-se, por exemplo, as joalherias, bancos ou tradings que compram o ouro ilegal. Nesse caso, a equipe do instituto descobriu que o ouro foi levado para a &Iacute;ndia. 
 
&nbsp;&quot;&Eacute; uma situa&ccedil;&atilde;o de crime perfeito&quot;, afirma Larissa sobre as brechas da minera&ccedil;&atilde;o de ouro. 
 
Poder p&uacute;blico 
Perguntada sobre a obten&ccedil;&atilde;o de apoio de parlamentares junto &agrave; causa, Larissa responde que o Brasil passa por uma &quot;janela de press&atilde;o&quot; em torno do tema. O que pode propiciar a aprova&ccedil;&atilde;o de leis ou mesmo de uma medida provis&oacute;ria para endurecer as regras. 
 
Ao lado de parlamentares, pode haver outras vias de aux&iacute;lio, na redu&ccedil;&atilde;o dos problemas. Os yanomami est&atilde;o presentes nos estados do Amazonas e Roraima e na Venezuela. Seu territ&oacute;rio &eacute; imenso, o que pressup&otilde;e complexidade em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s opera&ccedil;&otilde;es de seguran&ccedil;a p&uacute;blica e atendimento de sa&uacute;de. 
 
Da log&iacute;stica dos garimpos ilegais na TI Yanomami fazem parte, entre outros pontos, esquemas de desvio de combust&iacute;vel de avia&ccedil;&atilde;o e centenas de pistas de pouso clandestinas. Outro elemento imprescind&iacute;vel &eacute; a comunica&ccedil;&atilde;o, o que faz com que garimpeiros precisem arranjar r&aacute;dios e tamb&eacute;m ter acesso &agrave; internet. 
 
Ciente de tal organiza&ccedil;&atilde;o, no in&iacute;cio de junho de 2022, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Lu&iacute;s Roberto Barroso exigiu que a Uni&atilde;o apresentasse um plano detalhado de a&ccedil;&otilde;es de desmantelamento dos acampamentos dos garimpeiros presentes na TI. Barroso pediu explica&ccedil;&otilde;es &agrave; Pol&iacute;cia Federal e tamb&eacute;m &agrave; Ag&ecirc;ncia Nacional de Telecomunica&ccedil;&otilde;es (Anatel) sobre as empresas que fornecem internet aos garimpos ou como esse acesso est&aacute; ocorrendo. A Ag&ecirc;ncia Nacional de Petr&oacute;leo (ANP), por sua vez, foi chamada pela Corte para listar quais distribuidoras e revendedoras de combust&iacute;vel de avia&ccedil;&atilde;o que atendem a regi&atilde;o. 
 
O presidente da Urihi Associa&ccedil;&atilde;o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/povos%20originarios" target="_blank">Yanomami</a>, J&uacute;nior Hekurari Yanomami, entende que um aliado fundamental na defesa dos direitos de seu povo tem sido o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF). Ele conta que garimpeiros circulam sem esbo&ccedil;ar nenhum temor, com armas como submetralhadoras. 
&quot;A gente vive nas nossas comunidades, nas nossas casas, com medo, porque os garimpeiros amea&ccedil;am as lideran&ccedil;as, dizendo que essa terra tem dono, que quem manda aqui &eacute; [Jair] Bolsonaro&quot;, relata. 
 
No &uacute;ltimo dia 21, o ministro da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, Fl&aacute;vio Dino, antecipou, em sua conta no Twitter, que oficiaria a Pol&iacute;cia Federal para apurar os &ldquo;fortes ind&iacute;cios de genoc&iacute;dio e de outros crimes&rdquo; relacionados &ldquo;aos sofrimentos criminosos impostos aos yanomami&rdquo;. Quatro dia depois, a corpora&ccedil;&atilde;o instaurou inqu&eacute;rito para apurar a poss&iacute;vel pr&aacute;tica de genoc&iacute;dio, omiss&atilde;o de socorro, crimes ambientais, al&eacute;m de outros atos il&iacute;citos contra o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/povos%20originarios" target="_blank">povo yanomami</a>.

 
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A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) e a Secretaria de Promo&ccedil;&atilde;o da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi) divulgaram neste s&aacute;bado (28), o resultado final de habilita&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s avalia&ccedil;&atilde;o dos recursos, das entidades no Carnaval Ouro Negro 2023.

<a href="http://www.cultura.ba.gov.br/arquivos/File/CARNAVAL_2023/OURO_NEGRO_2023_RESULTADO_FINAL_HABILITADO.pdf" target="_blank">Clique aqui</a> para conferir todos os blocos contemplados.

Com investimento hist&oacute;rico, as 62 agremia&ccedil;&otilde;es poder&atilde;o receber o montante de mais de R$ 7,6 milh&otilde;es investidos pelo governo do estado.

Para o secret&aacute;rio de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro o Carnaval Ouro Negro &eacute; a maior pol&iacute;tica de valoriza&ccedil;&atilde;o da cultura negra no carnaval de Salvador. &ldquo;A execu&ccedil;&atilde;o recorde de recursos neste ano comprova a import&acirc;ncia dessa pol&iacute;tica p&uacute;blica que valoriza a cultura raiz do povo baiano&rdquo;, refor&ccedil;a o gestor.

O n&uacute;mero de inscritos superou o de todas as edi&ccedil;&otilde;es anteriores: foram 199 propostas de 123 institui&ccedil;&otilde;es de matrizes africanas dos segmentos afro, afox&eacute;, samba, reggae e de &iacute;ndio.

Conforme edital, as entidades habilitadas devem comparecer munidos da documenta&ccedil;&atilde;o exigida para a assinatura dos termos de ades&atilde;o na sede da SecultBA, localizada &agrave; Rua Conselheiro Sp&iacute;nola, s/n &ndash; Barris, Salvador &ndash; BA, nos dias 31 de janeiro e 01 de fevereiro de 2023, das 8h30 &agrave;s 12h e das 13h30 &agrave;s 17h.

Para assinatura do Termo de Fomento ou de Conv&ecirc;nio, os classificados precisam estar atentos &agrave; documenta&ccedil;&atilde;o exigida, como certid&otilde;es negativas de d&eacute;bitos junto &agrave; D&iacute;vida Ativa da Uni&atilde;o e &agrave;s Secretarias da Fazenda municipal e estadual, certid&atilde;o de regularidade junto ao FGTS e SICON, dentre outros documentos.

&nbsp;judoca ga&uacute;cho Daniell Cargnin, de 25 anos, fechou com ouro a &uacute;ltima competi&ccedil;&atilde;o da temporada 2022.&nbsp;Nesta quarta-feira ele faturou a medalha de ouro no World Masters, a segunda competi&ccedil;&atilde;o mais importante do circuito mundial. Cargnin superou o uzbeque Shakhram Akhadov na final masculina dos 73 quilos (peso-leve), e de quebra interrompeu o jejum de dez anos sem campe&otilde;es no World Masters &ndash; o &uacute;ltimo ouro masculino foi de Rafael Silva, o Baby, na edi&ccedil;&atilde;o de 2012, em Almaty (Cazaquist&atilde;o). O p&oacute;dio foi o primeiro do Brasil na disputa em Jerusal&eacute;m (Israel), que termina nesta quinta (22), e tem transmiss&atilde;o ao vivo no&nbsp;Canal Ol&iacute;mpico do Brasil&nbsp;e no site da&nbsp;Federa&ccedil;&atilde;o Internacional de Jud&ocirc;&nbsp;(IJF, sigla em ingl&ecirc;s).

&quot;Eu estou muito feliz. &Eacute; final do ano, ent&atilde;o &eacute; uma competi&ccedil;&atilde;o que a gente geralmente est&aacute; cansado, mas eu fui do jeito que sempre vou: na garra e na vontade. &Eacute; o s&iacute;mbolo brasileiro, n&eacute;, a gente n&atilde;o desiste nunca. Isso &eacute; muito importante para mim na caminhada rumo aos Jogos Ol&iacute;mpicos de Paris&quot;, disse o campe&atilde;o, em depoimento &agrave; Confedera&ccedil;&atilde;o Brasileira de Jud&ocirc; (CBJ).

O ano come&ccedil;ou incerto para o judoca ga&uacute;cho, bronze ol&iacute;mpico ano passado, nos Jogos de T&oacute;quio, no peso meio-leve (66 kg). Cargnin decidiu subir de categoria &ndash; passou a competir como peso leve (73 kg) em 2022 -, iniciando do zero o ranking de pontos, fundamental para a disputa de vaga na Olimp&iacute;ada de Paris 2024.

A mudan&ccedil;a de categoria deu certo: em julho, o judoca ga&uacute;cho faturou o bronze no Grand Prix em Zagreb (Cro&aacute;cia), sua primeira medalha na nova divis&atilde;o, e foi novamente o terceiro melhor no Mundial de Jud&ocirc; em Tashkent (Uzbequist&atilde;o), em outubro.&nbsp; Com os 1.080 pontos conquistados nesta quarta (21) com o ouro no World Masters de Jerusal&eacute;m &ndash; o torneio re&uacute;nde os 36 melhores judocas de cada categoria - o brasileiro somou mais 1.800 pontos e deve terminar o ano entre os quatro melhores do mundo.

A baiana Ana Marcela Cunha conquistou nesta quinta-feira (24) sua primeira medalha de ouro na temporada de 2022, ao vencer a prova de 10 quil&ocirc;metros da etapa de Eliat (Israel) da Copa de &Aacute;guas Abertas, competi&ccedil;&atilde;o organizada pela Liga Europeia de Nata&ccedil;&atilde;o.

Marcela, &uacute;nica brasileira entre as 31 competidoras, fez o melhor tempo - 2h06min01s3 -, completando o percurso com mais de um minuto de vantagem sobre a segunda colocada, a francesa Oceane Cassignol (2h07min22s7). O bronze ficou com a italiana Ginevra Taddeucci (2h07min24s9).

A brasileira - pentacampe&atilde; do circuito mundial de maratona aqu&aacute;tica de 25 km - vem se preparando para o Campeonato Mundial, programado para o per&iacute;odo de 18 de junho a 3 de julho em Budapeste (Hungria). &nbsp;

Na Olimp&iacute;ada de T&oacute;quio ano passado, Marcela Cunha foi ouro ao completar os 10 km em 1h59m30s08. &nbsp;A nadadora de 30 anos tamb&eacute;m conquistou o ouro in&eacute;dito para o pa&iacute;s em 2019 no Pan de Lima (Peru) ao vencer a maratona de 10 km em 2h00min51s9.

O prefeito de Lu&iacute;s Domingues (MA), Gilberto Braga (PSDB), acusa o pastor Arilton Moura, apontado como um dos religiosos que administram um gabinete paralelo no Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o, de pedir dinheiro e 1kg de ouro em propina para repassar recursos da pasta ao munic&iacute;pio.

O dinheiro seria utilizado para a constru&ccedil;&atilde;o de creches e escolas. Braga disse em entrevista ao Estad&atilde;o que o pastor pediu, de imediato, R$ 15 mil para que come&ccedil;asse a protocolar as demandas.

J&aacute; o quilo de ouro, que custa o equivalente a R$ 304 mil, deveria ser pago ap&oacute;s<a href="https://www.radiosalvadorfm.com.br/noticias/90861,ministro-da-educacao-admite-priorizar-pastores-amigos-de-bolsonaro-em-liberacao-de-verbas.html" target="_blank"> a libera&ccedil;&atilde;o dos recursos da pasta comandada pelo ministro Milton Ribeiro</a>.

&ldquo;Ele (Arilton) disse: &lsquo;Traz um quilo de ouro para mim&rsquo;. Eu fiquei calado. N&atilde;o disse nem que sim nem que n&atilde;o&rdquo;, afirmou o prefeito, que garante n&atilde;o ter aceitado pagar a propina.

&ldquo;Ele disse que tinha que ver a nossa demanda, de R$ 10 milh&otilde;es ou mais, tinha que dar R$ 15 mil para ele s&oacute; protocolar (a demanda no MEC). E, na hora que o dinheiro j&aacute; estivesse empenhado, era para dar um tanto, X. Para mim, como a minha regi&atilde;o era &aacute;rea de minera&ccedil;&atilde;o, ele pediu 1 quilo de ouro&rdquo;, completou.

A conversa aconteceu em abril, segundo o prefeito tucano, fora da agenda de compromissos oficiais do ministro Milton Ribeiro.&nbsp;

Ela foi uma das tantas reuni&otilde;es marcadas extraoficialmente pelos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, citados no &aacute;udio vazado do ministro, no qual admite favorecer religiosos a pedido do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo Gilberto Braga, a negocia&ccedil;&atilde;o era encarada com tamanha naturalidade, que o pastor Arilton n&atilde;o tinha nenhum receio de tocar no assunto.

O neg&oacute;cio estava t&atilde;o normal l&aacute; que ele n&atilde;o pediu segredo, ele falou no meio de todo mundo. Inclusive, tinha outros prefeitos do Par&aacute;. Ele disse: &lsquo;Olha, para esse daqui eu j&aacute; mandei tantos milh&otilde;es, para outro, tantos milh&otilde;es [.... &nbsp;Assim mesmo eu permaneci calado, n&atilde;o aceitei a proposta&rdquo;, disse o prefeito, que alega n&atilde;o ter at&eacute; hoje recebido as verbas solicitadas ao MEC.

A pasta foi procurada, mas n&atilde;o respondeu &agrave; reportagem. Arilton n&atilde;o atendeu &agrave;s liga&ccedil;&otilde;es e o pastor Gilmar disse que n&atilde;o iria comentar o caso.

O ga&uacute;cho, Douglas Brose fez hist&oacute;ria neste s&aacute;bado (20), ao derrotar o italiano Angelo Crescenzo e conquistar o t&iacute;tulo do mundial de karat&ecirc;, categoria kumite (luta) at&eacute; 60 quilos, em Dubai (Emirados &Aacute;rabes).

A conquista do brasileiro de 35 anos teve um sabor especial, porque Crescenzo era, at&eacute; este s&aacute;bado, o detentor do t&iacute;tulo mundial.

&ldquo;Essa medalha n&atilde;o &eacute; s&oacute; minha, essa medalha &eacute; do karat&ecirc; do Brasil, essa medalha &eacute; de todos que apoiam, de todos os professores que est&atilde;o nas academias dando aula, de todas as crian&ccedil;as, de todos os pais que estimulam seus filhos a praticar karat&ecirc;. Essa medalha &eacute; de todos voc&ecirc;s&rdquo;, declarou Brose &agrave; Confedera&ccedil;&atilde;o Brasileira de Karat&ecirc; (CBK) ap&oacute;s a conquista.

O primeiro t&iacute;tulo mundial de Brose foi alcan&ccedil;ado no ano de 2010 em Belgrado (S&eacute;rvia). J&aacute; o segundo veio em Bremen (Alemanha) em 2014. O brasileiro tamb&eacute;m foi prata em 2012 (Paris) e bronze em 2008 (T&oacute;quio).

Henrique Avancini conquistou, na tarde desta ter&ccedil;a-feira (2) em Mairipor&atilde; (S&atilde;o Paulo), o t&iacute;tulo brasileiro da categoria de cross country ol&iacute;mpico (XCO) de mountain bike. Esta foi a 19&ordf; oportunidade na qual o atleta, que nasceu em Petr&oacute;polis, garantiu a competi&ccedil;&atilde;o nacional.

&ldquo;Muito feliz com mais um t&iacute;tulo brasileiro. Enquanto eu estiver ativo quero ter essa bandeira no peito&rdquo;, declarou Avancini, que, no &uacute;ltimo domingo (31), j&aacute; havia vencido a prova de Short Track (XCC).

Avancini venceu a competi&ccedil;&atilde;o com o tempo de 1h19min35s. Ao todo 29 atletas participaram da disputa, na qual Luiz Henrique Cocuzzi ficou na segunda posi&ccedil;&atilde;o e Jos&eacute; Gabriel ficou em terceiro.

Com este t&iacute;tulo, a temporada 2021 chegou ao fim oficialmente para Avancini, que s&oacute; volta a competir agora em 2022, ano no qual acontece a estreia do Brasil em uma prova da Copa do Mundo de MTB. A competi&ccedil;&atilde;o ocorrer&aacute; em Petr&oacute;polis.

Dois meses ap&oacute;s faturar ouro e prata na Olimp&iacute;ada de T&oacute;quio, a ginasta brasileira Rebeca Andrade voltou a fazer hist&oacute;ria na modalidade ao conquistar neste s&aacute;bado duas medalhas - novamente ouro e prata - &nbsp;para o pa&iacute;s em uma mesma competi&ccedil;&atilde;o. Desta vez, a paulista de Guarulhos foi a melhor no salto e vice nas paralelas assim&eacute;tricas no Mundial de Gin&aacute;stica Art&iacute;stica, em Katyushu (Jap&atilde;o).&nbsp;

&ldquo;Estou muito feliz com esse resultado. As duas medalhas s&atilde;o bem importantes. Depois da Olimp&iacute;ada, eu tinha que controlar o que estava sentindo, e consegui. Queria muito essa medalha na paralela, h&aacute; muito tempo&rdquo;, disse sorridente a medalhista, em depoimento &agrave; Confedera&ccedil;&atilde;o Brasileira de GIn&aacute;stica (CBG). &nbsp;E completou: &ldquo;Hoje fa&ccedil;o parte das lendas do Brasil. Entendo bem o lugar e a posi&ccedil;&atilde;o em que estou. Trabalho com muita for&ccedil;a, vontade, garra. Fa&ccedil;o tudo com amor e alegria. Tudo o que voc&ecirc; faz assim, d&aacute; certo&rdquo;.

A ginasta, de 22 anos, sobrou no salto sobre a mesa, assim como j&aacute; fizera nos Jogos de T&oacute;quio, que resultou no ouro. &nbsp;Rebeca foi &agrave;s alturas nos dois saltos da final - um Cheng (15,133) e um Yurchenko (14,800) - totalizando 14,966, deixando para tr&aacute;s a italiana Asia D&rsquo;Amato (14,083) e a russa Angelina Melnikova (13,966).

Na prova preferida da brasileira, as paralelas assim&eacute;tricas, Rebeca fez um final equilibrada e ficou com a prata (14,633), a apena um d&eacute;cimo da chinesa Xiaoyuan Wei (14,733) que conquistou o ouro. &nbsp;O bronze foi para a chinesa Luo Rui, que apesar de somar o mesmo total que Rebeca (14,966), ficou atr&aacute;s da brasileira nos crit&eacute;rios de desempate (melhor execu&ccedil;&atilde;o).&nbsp;

Rebeca volta a competir &agrave;s 5h (hor&aacute;rio de Brasilia) deste domingo (24), na final da trave. A partir das 6h, Caio Souza compete na final das barras paralelas.

A World Para Athletics (WPA), entidade ligada ao Comit&ecirc; Paral&iacute;mpico Internacional (IPC, sigla em ingl&ecirc;s) e respons&aacute;vel pelo atletismo paral&iacute;mpico no mundo, manifestou-se nesta quinta-feira (9) sobre a prova do arremesso de peso da classe F57 da Paralimp&iacute;ada de T&oacute;quio (Jap&atilde;o). A princ&iacute;pio, a disputa teve Thiago Paulino como vencedor, mas o resultado foi alterado ap&oacute;s a China recorrer ao j&uacute;ri de apela&ccedil;&atilde;o dos Jogos, que invalidou dois arremessos do brasileiro (que ficou com o bronze) alegando infra&ccedil;&atilde;o. O ouro foi para o chin&ecirc;s Goushan Wu.

No comunicado, a WPA diz que o Comit&ecirc; Paral&iacute;mpico Brasileiro (CPB) &ldquo;requisitou a exibi&ccedil;&atilde;o do v&iacute;deo oficial, que embasou a decis&atilde;o do j&uacute;ri de apela&ccedil;&atilde;o&rdquo; e que &ldquo;representantes do CPN [sigla para comit&ecirc; paral&iacute;mpico nacional] do Brasil foram autorizados a faz&ecirc;-lo na sala de v&iacute;deo, na presen&ccedil;a do secret&aacute;rio do j&uacute;ri&rdquo;. O CPB rebateu em publica&ccedil;&atilde;o no Twitter, pedindo &agrave; entidade que apresentasse, &ldquo;em nome da transpar&ecirc;ncia&rdquo;, as imagens que comprovam a infra&ccedil;&atilde;o de Paulino, &ldquo;que at&eacute; agora n&atilde;o foi esclarecida&rdquo;.

A classe F57 da Paralimp&iacute;ada re&uacute;ne atletas com defici&ecirc;ncia nos membros inferiores e que competem sentados. Segundo a WPA, o recurso da China se baseou na regra 36.3 da prova, que considera o arremesso falho se o competidor &ldquo;mover-se da posi&ccedil;&atilde;o sentada do momento em que leva o implemento para a posi&ccedil;&atilde;o inicial da prova at&eacute; o instante que ele toca o solo&rdquo;.

Antes de acionar o j&uacute;ri de apela&ccedil;&atilde;o, os asi&aacute;ticos reclamaram (sem sucesso) com o &aacute;rbitro da disputa sobre o segundo e terceiro arremessos de Paulino, ambos acima de 15 metros, que foi a marca alcan&ccedil;ada por Wu. Com a invalida&ccedil;&atilde;o, o brasileiro passou a ter 14,77 metros como melhor resultado, ficando tamb&eacute;m atr&aacute;s dos 14,85 metros alcan&ccedil;ados pelo compatriota Marco Aur&eacute;lio Borges, que levou a medalha de prata.

De acordo com a WPA, as imagens analisadas foram as da fornecedora oficial de tecnologia do evento, em uma c&acirc;mera posicionada em frente ao brasileiro, &ldquo;permitindo uma vis&atilde;o clara do atleta durante o arremesso e a fase de prepara&ccedil;&atilde;o&rdquo;. Segundo o comunicado, &ldquo;nenhum outro v&iacute;deo foi apresentado pelo CPN da China&rdquo;.

A nota ainda informa que o veredicto foi anunciado &ldquo;&agrave;s 0h22 do dia 4 de setembro&rdquo; e que um e-mail foi enviado ao CPB avisando do resultado, j&aacute; que o Comit&ecirc; &ldquo;n&atilde;o tinha representante no Centro de Informa&ccedil;&atilde;o T&eacute;cnica [TIC, sigla em ingl&ecirc;s] quando o presidente do j&uacute;ri explicou a decis&atilde;o&rdquo;. A manifesta&ccedil;&atilde;o da WPA encerra informando que os brasileiros apresentaram imagens do arremesso de Paulino feitas por um celular na arquibancada e que as mesmas foram analisadas, mas que o j&uacute;ri entendeu n&atilde;o serem suficientes para mudar a posi&ccedil;&atilde;o.

Paulino expressou indigna&ccedil;&atilde;o com o resultado da chegada &agrave; sa&iacute;da do p&oacute;dio, realizado quase 24 horas ap&oacute;s a prova. Ao passar pelo centro do tablado, onde fica o vencedor, o brasileiro apontou para o ch&atilde;o. Durante a cerim&ocirc;nia, sinalizou negativamente v&aacute;rias vezes, inclusive ao receber a medalha de bronze.

A sele&ccedil;&atilde;o brasileira masculina de goalball conquistou, nesta sexta-feira (3), medalha de ouro in&eacute;dita na Paralimp&iacute;ada de T&oacute;quio (Jap&atilde;o). Os brasileiros, bicampe&otilde;es mundiais (2014 e 2018), golearam a China por 7 a 2 no Centro de Conven&ccedil;&otilde;es Makuhari Messe, na cidade de Chiba. Na cole&ccedil;&atilde;o de medalhas do Brasil, s&oacute; faltava o ouro paral&iacute;mpico. O pa&iacute;s foi prata em Londres 2012 e bronze na Rio 2016.

No primeiro tempo, o Brasil conseguiu abrir dois gols de vantagem, o que foi importante para controlar a partida. Al&eacute;m disso, mostrou solidez na defesa. As bolas na rede aconteceram na segunda metade da primeira etapa, com Rom&aacute;rio e Parazinho.

Na segunda etapa, os brasileiros conseguiram fazer o que queriam no in&iacute;cio, o terceiro gol do confronto, com Leomon Moreno. Em seguida, a China diminuiu o marcador para 3 a 1, em cobran&ccedil;a de penalidade. Da&iacute; para frente os gols continuaram acontecendo, com os chineses marcando mais um e os brasileiros aumentando o marcador em finaliza&ccedil;&otilde;es de Leomon, duas vezes, e de Parazinho, que tamb&eacute;m fez mais dois. Final de jogo: Brasil 7, China 2.

Alessandro da Silva fez valer a sua condi&ccedil;&atilde;o de favorito e conquistou a medalha de ouro na prova de lan&ccedil;amento de disco masculino classe T11 da Paralimp&iacute;ada de T&oacute;quio, nesta quarta-feira (1) no Est&aacute;dio Ol&iacute;mpico. Esta &eacute; a segunda conquista do brasileiro no Jap&atilde;o, que ficou com a prata no arremesso de peso classe F11.

Atual detentor do recorde mundial da prova, de 46,10 metros (m), o paulista estabeleceu o novo recorde paral&iacute;mpico, 43,16 m, em sua segunda tentativa, e garantiu a conquista no Jap&atilde;o. A prata ficou com o iraniano Mahdi Olad (40,60 m) e o bronze com o italiano Oney Tapia (39,52 m).

O favoritismo de Alessandro n&atilde;o se devia apenas ao fato de ser o atual detentor do recorde mundial da prova, mas vem tamb&eacute;m do fato de o brasileiro ter ficado no lugar mais alto do p&oacute;dio tamb&eacute;m no Mundial de 2019 (Dubai), no Parapan-Americano (2019), no Mundial de 2017 (Londres) e nos Jogos Paral&iacute;mpicos de 2016 (Rio de Janeiro).

O mineiro Gabriel Ara&uacute;jo, o Gabrielzinho, conquistou na manh&atilde; de hoje (2) o ouro na prova dos 50 metros costas da classe S2 (defici&ecirc;ncia f&iacute;sico-motora), com o tempo de 53s96. Esta &eacute; a terceira medalha de nadador, de 19 anos, na Paralimp&iacute;ada de T&oacute;quio (Jap&atilde;o). Ele j&aacute; havia garantido o ouro nos 200 m livre da classe S2 e prata nos 100 metros costas (S2).

No Centro Aqu&aacute;tico de T&oacute;quio, na capital japonesa, o chileno Alberto Albarza ficou com a prata (57s76) e Vladimir Danilenko, do Comit&ecirc; Paral&iacute;mpico Russo, terminou com o bronze (59s47).

Gabriel Ara&uacute;jo &eacute; natural de Santa Luzia, Minas Gerais. O nadador de 19 anos tem focomelia, doen&ccedil;a cong&ecirc;nita que impede a forma&ccedil;&atilde;o de bra&ccedil;os e pernas. A sua inicia&ccedil;&atilde;o na nata&ccedil;&atilde;o paral&iacute;mpica aconteceu por influ&ecirc;ncia de um professor de educa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica, em 2015.

O catarinense Talisson Glock faturou o ouro na madrugada desta quinta-feira (2), asua terceira medalha na Paralimp&iacute;ada de T&oacute;quio (Jap&atilde;o). Desta vez ele venceu a prova dos 400 metros livre da classe S6 (defici&ecirc;ncia f&iacute;sico-motora), com o tempo de 4min54s42. O brasileiro j&aacute; havia conquistado dois bronzes na T&oacute;quio 2020: no revezamento misto no 4x50 m livre 20 pontos e nos 100 metros livre (S6).

A disputa no Centro Aqu&aacute;tico de T&oacute;quio &nbsp;contou com Antonio Fantin, da It&aacute;lia, que ficou com a prata com o tempo de 4min55s70, e Viacheslav Lenskii, do Comit&ecirc; Paral&iacute;mpico Russo (RPC, sigla em ingl&ecirc;s), medalha de bronze, com a marca de 5min04s84.

Talisson Glock, de 26 anos, j&aacute; conseguiu superar seu pr&oacute;prio desempenho na Rio 2016, quando terminou os Jogos com duas medalhas, prata e bronze.

Natural de Joinville (SC), o nadador brasileiro foi atropelado aos nove anos de idade por um trem e perdeu o bra&ccedil;o e a perna esquerdos. Seis meses depois, ele foi convidado para participar do Centro Esportivo para Pessoas Especiais (Cepe), em Joinville. Em 2004, passou a se dedicar aos treinos de nata&ccedil;&atilde;o. Seis anos depois, em 2010, foi chamado para integrar a sele&ccedil;&atilde;o brasileira de nata&ccedil;&atilde;o

A prova dos 400m livre classe S6 &nbsp;teve tamb&eacute;m a participa&ccedil;&atilde;o da mineira Laila Suzigan, de 21 anos, que terminou a disputa com o tempo de 5min38s72.

A pernambucana Maria Carolina Santiago bateu, nesta quarta-feira (1), o recorde paral&iacute;mpico na prova de 100 metros peito da classe SB12 (defici&ecirc;ncia visual) e conquistou a medalha de ouro, a terceira dela na Paralimp&iacute;ada de T&oacute;quio (Jap&atilde;o). Carol completou o percurso em 1min14s89 no Centro Aqu&aacute;tico de T&oacute;quio, e se tornou a brasileira que mais colocou medalhas no peito em uma s&oacute; edi&ccedil;&atilde;o dos Jogos.&nbsp;

Tamb&eacute;m do Nordeste, a potiguar Cec&iacute;lia Ara&uacute;jo, de 22 anos, garantiu a prata, sua primeira medalha paral&iacute;mpica, nos 50 m livre S8 (defici&ecirc;ncia f&iacute;sico-motora), com o tempo de 30s83.

Com a medalha dourada de Carol Santiago, o Brasil soma agora 15 ouros, superando a performance na Rio 2016, quando conquistou 14. Em seis provas disputadas em T&oacute;quio, a pernamucana faturou cinco medalhas. Al&eacute;m da vit&oacute;ria nos 100 m peito (SB12), Carol garantiu duas medalhas de ouro na disputa dos 50 m livre da classe S13 (defici&ecirc;ncia visual) e nos 100 m livre da classe S12 (defici&ecirc;ncia visual). A brasileira, de 36 anos, tamb&eacute;m assegurou uma prata no revezamento misto 4x50 m 49 pontos (defici&ecirc;ncia visual) e um bronze nos 100 m costas (S12).

A paraense Lucilene da Silva Sousa tamb&eacute;m competiu nos 100 m peito, concluindo a prova em quinto lugar (1min30s25).

Nos 50 metros livre S8, &nbsp;Viktoriia Ishchiulova, do RPC, ficou &agrave; frente de Cec&iacute;lia Ara&uacute;jo com o ouro, ao completar a prova em 29s91. O bronze ficou com a italiana Xenia Francesca Palazzo (31s17).

A brasileira e bicampe&atilde; paral&iacute;mpica, Silv&acirc;nia Costa conquistou na noite desta quinta-feira (26) mais uma medalha de ouro na modalidade de salto em dist&acirc;ncia, da classe T11 (de pessoas com defici&ecirc;ncia visual), na Paralimp&iacute;ada de T&oacute;quio. Essa foi a segunda vit&oacute;ria de Silv&acirc;nia nos jogos paral&iacute;mpicos.

A atleta fez quest&atilde;o de agradecer ao seu treinador, Everaldo Braz, e contou que antes de entrar no est&aacute;dio ol&iacute;mpico, disse a ele: &quot;A sua voz &eacute; o meu salto&quot;.&nbsp;

A mineira, tinha conquistado o ouro no Rio 2016, ao alcan&ccedil;ar 5 metros. Essa foi sua melhor marca na temporada. A prata ficou com a uzbeque Asila Mirzayorova (4,91m) e o bronze com a ucraniana Yuliia Pavlenko (4,86 m). A outra brasileira na disputa, Lorena Spoladore, terminou na quarta posi&ccedil;&atilde;o ao saltar 4,77m.

Silv&acirc;nia queimou suas duas primeiras tentativas, saltou 4m76 na terceira e 4m69 na quarta. Ap&oacute;s o salto do ouro, de 5 metros, ainda tentou bater o pr&oacute;prio recorde mundial de 5m46 na &uacute;ltima tentativa, mas ficou em 4m84. J&aacute; levantou gritando e pulando, comemorando o bicampeonato com uma alegria contagiante.

O paulista Gabriel Bandeira e o mineiro Gabriel Geraldo Ara&uacute;jo, tamb&eacute;m conhecido como Gabrielzinho, conquistaram as duas primeiras medalhas para a nata&ccedil;&atilde;o brasileira na Paralimp&iacute;ada de T&oacute;quio (Jap&atilde;o). Bandeira levou o ouro com o tempo de 54s76, alcan&ccedil;ando o novo recorde paral&iacute;mpico na prova de 100 metros borboleta da classe S14 (defici&ecirc;ncia intelectual). &nbsp;J&aacute; a prata veio na prova dos 100m costas da classe S2 (defici&ecirc;ncia f&iacute;sico-motora). Gabrielzinho fez o tempo de 2min2s47. As competi&ccedil;&otilde;es de nata&ccedil;&atilde;o ser&atilde;o disputadas no Centro Aqu&aacute;tico de T&oacute;quio.

Nos 100m borboleta, atr&aacute;s de Gabriel Bandeira, de 21 anos, ficou o brit&acirc;nico Reece Dunn, que levou medalha de prata, tendo obtido a marca de 55s12. Ele &eacute; o atual recordista mundial. Na sequ&ecirc;ncia tivemos o australiano Benjamin Hance, com o tempo de 56s90.

J&aacute; na classe S14, &agrave; frente de Gabriel Geraldo Ara&uacute;jo, de 19 anos, ficou apenas o chileno Alberto Abarza, que se tornou campe&atilde;o paral&iacute;mpico ap&oacute;s atingir 2min00s40. J&aacute; o bronze quem levou foi Vladimir Danilenko, do Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico Russo, com a marca de 2min02s74.&nbsp;

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