O presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula" target="_blank">Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT)</a> vem estudando uma reforma ministerial ap&oacute;s insatisfa&ccedil;&atilde;o com a sua equipe de governo - a manifesta&ccedil;&atilde;o, inclusive, j&aacute; foi feita a diversos interlocutores.

De acordo com a colunista M&ocirc;nica Bergamo, da Folha, as mudan&ccedil;as afetariam tr&ecirc;s &aacute;reas: social, econ&ocirc;mica e o pr&oacute;prio Planalto onde est&atilde;o os ministros que despacham diretamente com o mandat&aacute;rio.

Uma das mexidas envolveria o ministro Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunica&ccedil;&atilde;o Social. Ele iria para a Secretaria-Geral da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, sucedendo o atual ocupante da pasta, M&aacute;rcio Mac&ecirc;do.

J&aacute; para o lugar de Pimenta na Secom est&atilde;o sendo considerados nomes como o do deputado federal Rui Falc&atilde;o e o do prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT).

Alexandre Padilha, ministro das Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, iria para a Sa&uacute;de, substituindo N&iacute;sia Trindade. Por sua vez, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, voltaria ao Senado, e em seu lugar entraria a ex-ministra Tereza Campello, que j&aacute; ocupou o mesmo cargo.

Ap&oacute;s especula&ccedil;&otilde;es de que realizaria uma reforma ministerial no in&iacute;cio deste ano, o<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/Lula" target="_blank"> presidente Lula </a>n&atilde;o deve levar adiante as trocas de comando no alto escal&atilde;o do seu terceiro governo.&nbsp; 
&nbsp; 
Segundo informa&ccedil;&otilde;es publicadas pelo G1, o petista teria avaliado que uma reforma neste momento poderia paralisar &aacute;reas do governo. A abertura de disputas entre partidos da base aliada em busca de espa&ccedil;o poderia construir um cen&aacute;rio de improdutividade para a gest&atilde;o.&nbsp;

Com a decis&atilde;o, a troca de ministros fica restrita ao Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, que passa a ser ocupado por Ricardo Lewandowiski, com a ida de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/flavio%20dino" target="_blank">Fl&aacute;vio Dino para o Supremo Tribunal Federal</a> (STF).&nbsp;

Outro cen&aacute;rio que abriria espa&ccedil;o para uma troca no comando de minist&eacute;rios seria a de gestores que queiram deixar as pastas para disputar elei&ccedil;&otilde;es municipais em 2024, como &eacute; o caso da ministra de Ci&ecirc;ncia e Tecnologia, Luciana Santos.&nbsp;

A primeira reforma ministerial do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/Lula" target="_blank">governo Lula</a>, prevista para o ano de 2024, j&aacute; tem nomes listados. Segundo informa&ccedil;&otilde;es do site &quot;O Bastidor&quot;, qualquer motivo tem sido considerado para a troca de comando nos minist&eacute;rios.&nbsp;

Ainda o site, o primeiro cotado para deixar a Esplanada &eacute; o do ministro das Comunica&ccedil;&otilde;es Juscelino Filho (Uni&atilde;o Brasil), j&aacute; que o seu nome teria sofrido desgastes dentro do governo por conta de investiga&ccedil;&otilde;es por suspeita de desvio de emendas e verbas para beneficiar propriedades particulares.&nbsp;

Al&eacute;m dele, outro nome na lista para deixar o cargo de ministro &eacute; o de Jos&eacute; M&uacute;cio, que tem sido cotado para ser embaixador do Brasil no exterior.&nbsp;

J&aacute; os nomes de M&aacute;cio Mac&ecirc;do, da secretaria-geral da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, e de Luciana Santos, da Ci&ecirc;ncia e Tecnologia, tamb&eacute;m integram a rela&ccedil;&atilde;o. Eles devem deixar as respectivas pastas para disputar elei&ccedil;&otilde;es municipais.&nbsp;

O atual presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, tamb&eacute;m deve deixar o comando da estatal. Segundo o site, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, tem trabalhado para a sa&iacute;da de Prates.&nbsp;

Ainda segundo o site, Costa tem uma lista de poss&iacute;veis substitutos e, &nbsp;conforme O Bastidor, n&atilde;o v&ecirc; problema em uma poss&iacute;vel sa&iacute;da do minist&eacute;rio que ocupa para assumir a estatal. Costa, no entanto, tem o apoio de Lula para se manter no atual cargo de ministro da Casa Civil.

O presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/Lula" target="_blank">Luiz In&aacute;cio Lula</a>&nbsp;realiza no dia 20 a &uacute;ltima reuni&atilde;o ministerial de 2023. O encontro com todos os ministros acontecer&aacute; no Pal&aacute;cio do Planalto.&nbsp;

Segundo apurou o blog de Igor Gadelha, do Portal Metr&oacute;poles, com auxiliares do governo, o intuito do presidente &eacute; fazer um balan&ccedil;o dos erros e acertos da gest&atilde;o, al&eacute;m de instruir os ministros para o ano de 2024.&nbsp;

A &uacute;ltima reuni&atilde;o com todos os ministros de governo aconteceu no em junho.

Uma ala do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/pt">Partido dos Trabalhadores (PT)</a> defendeu que o governo <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula">Lula</a> tome uma medida que pode mudar a estrutura do Poder Executivo, que atualmente conta com 37 minist&eacute;rios: a cria&ccedil;&atilde;o de mais dois. Essa atitude, de acordo com este grupo, seria para abrigar o Centr&atilde;o, fazendo com que a gest&atilde;o tenha mais apoio dentro do Congresso Nacional.&nbsp;

De acordo com a colunista Roseann Kennedy, do Estad&atilde;o, lideran&ccedil;as ouvidas pela sob reserva passaram a defender a medida para resolver o impasse com os deputados Andr&eacute; Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) - que j&aacute; foram anunciados ministros, mas ainda n&atilde;o t&ecirc;m pasta definida.

Um petista do Congresso afirma que o desgaste de engordar uma Esplanada j&aacute; inchada com 37 minist&eacute;rios &eacute; administr&aacute;vel, se compar&aacute;vel ao ganho pol&iacute;tico de ver o painel de vota&ccedil;&otilde;es no Congresso crescer sem dores de cabe&ccedil;a. A f&oacute;rmula poderia integrar PP e Republicanos ao governo sem &ldquo;cortar na carne&rdquo;, retirando minist&eacute;rios do PT e do PSB.

Nesse desenho empunhado por uma ala do PT, o minist&eacute;rio dos Portos e Aeroportos seria divido em dois, e o minist&eacute;rio da Pequena e M&eacute;dia empresa seria recriado. O ministro M&aacute;rcio Fran&ccedil;a (PSB) passaria a cuidar s&oacute; de Portos, e Fufuca seria contemplado com Aeroportos.&nbsp;

J&aacute; o parlamentar pernambucano&nbsp;herdaria a pasta econ&ocirc;mica que hoje &eacute; apenas uma secretaria do Minist&eacute;rio do Desenvolvimento, Com&eacute;rcio, Ind&uacute;stria e Servi&ccedil;os, o MDIC, comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.

A reforma ministerial do governo <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/Lula" target="_blank">Lula</a> deve afetar, al&eacute;m do pr&oacute;prio Partido dos Trabalhadores, a sigla do vice-presidente Geraldo Alckmin, do PSB, que atualmente conta com tr&ecirc;s minist&eacute;rios no governo, e perderia um, segundo informa&ccedil;&otilde;es da Folha de S.Paulo.&nbsp;

Ainda conforme noticiou o site, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/alckmin">Alckmin </a>tem dado claros sinais de resist&ecirc;ncia &agrave; mudan&ccedil;a, que deve ser anunciada nos pr&oacute;ximos dias e tem o objetivo de atrair para a base do governo o partido Republicanos e o Partido Progressistas.&nbsp;

Atualmente o PT possui 11 dos 37 minist&eacute;rios, enquanto o PSB lidera tr&ecirc;s pastas, uma delas, o Minist&eacute;rio de Desenvolvimento, Ind&uacute;stria, Com&eacute;rcio e Servi&ccedil;o, chefiada pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin.&nbsp;

O presidente<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/Lula" target="_blank"> Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT)</a> &nbsp;planeja ficar fora de Bras&iacute;lia por uma semana, enquanto articula com partidos do &quot;Centr&atilde;o&quot; a distribui&ccedil;&atilde;o de cargos para que siglas adiram a sua base de governo. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do blog do Igor Gadelha, do portal Metr&oacute;poles, desta segunda-feira (31).&nbsp;

Conforme apurou o colunista, o presidente deve iniciar uma agenda a partir da pr&oacute;xima sexta-feira (4/8) no Amazonas. Na sequ&ecirc;ncia, o petista seguir&aacute; para o Par&aacute; e para o Rio de Janeiro, onde permanece at&eacute; a sexta-feira seguinte, dia (11/8).&nbsp;

A expectativa &eacute; de que, com a viagem, o presidente bata o martelo para as reformas que promover&aacute; nos Minist&eacute;rios do seu governo, e que deve ampliar a participa&ccedil;&atilde;o do Progressistas e do Republicanos no seu governo.&nbsp;

Os ministros do governo <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula">Lula</a> 3 tem previsto que o presidente deve promover uma &quot;dan&ccedil;a das cadeiras&quot; mais ampla at&eacute; o fim de 2023 - at&eacute; agora, o Planalto realizou apenas duas mudan&ccedil;as nas pastas federais.

De acordo com o colunista Igor Gadelha, do Metr&oacute;poles, auxiliares afirmam que o petista pretende fazer avalia&ccedil;&atilde;o do trabalho de seus ministros at&eacute; o fim do primeiro ano. Nos casos em que estiver insatisfeito, Lula dever&aacute; fazer substitui&ccedil;&otilde;es. O movimento, conforme interlocutores, &eacute; visto como &quot;normal&quot;, isso porque as trocas seriam necess&aacute;rias para que os minist&eacute;rios possam ter o melhor desempenho poss&iacute;vel.

Em seis meses de mandato, Lula trocou apenas um ministro. A substitui&ccedil;&atilde;o aconteceu no GSI, em maio, com a sa&iacute;da do general Gon&ccedil;alves Dias e a entrada do general Marco Antonio Amaro. A segunda troca deve ser a substitui&ccedil;&atilde;o de Daniela Carneiro por Celso Sabino no Minist&eacute;rio do Turismo, feita em movimento para atrair o apoio da bancada do Uni&atilde;o Brasil na C&acirc;mara dos Deputados.

Ap&oacute;s mais de 9 horas de reuni&atilde;o, terminou na noite desta quinta-feira (15) a terceira reuni&atilde;o ministerial ampla do governo do presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula">Luiz In&aacute;cio Lula da Silva</a>, no Pal&aacute;cio do Planalto. Ao fim do encontro, o ministro-chefe da Casa Civil, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/rui%20costa">Rui Costa</a>, fez uma declara&ccedil;&atilde;o &agrave; imprensa para destacar os principais pontos e responder a perguntas dos jornalistas. A rela&ccedil;&atilde;o entre governo e base aliada no Congresso Nacional, que tem sido foco de cr&iacute;ticas, foi um dos assuntos.

Costa falou sobre a demanda por melhorar essa rela&ccedil;&atilde;o. Segundo ele, Lula determinou agilidade na nomea&ccedil;&atilde;o de cargos dos aliados do governo. &ldquo;O presidente reiterou para que todos apoiem e ajudem o ministro [Alexandre] Padilha [Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais] a materializar os compromissos que ele assumiu, uma vez que tem uma quantidade de cargos que foram indicados na negocia&ccedil;&atilde;o da composi&ccedil;&atilde;o do governo. O presidente fez um pedido para que isso seja feito o mais breve poss&iacute;vel&rdquo;, afirmou.

Balan&ccedil;o e projetos

A reuni&atilde;o contou com a participa&ccedil;&atilde;o de 35 dos 37 ministros, com exce&ccedil;&atilde;o de Marina Silva (Meio Ambiente), em tratamento de sa&uacute;de, e Luiz Marinho (Trabalho), em viagem internacional. Ambos enviaram representantes. O encontro contou tamb&eacute;m com a presen&ccedil;a dos l&iacute;deres do governo no Congresso Nacional, al&eacute;m dos dirigentes da Petrobras, Caixa Econ&ocirc;mica Federal, Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES). Cada ministro fez um balan&ccedil;o dos primeiros seis meses de governo e apontou propostas para os pr&oacute;ximos seis meses. Uma nova reuni&atilde;o ministerial s&oacute; deve ser realizada no fim do ano.

&ldquo;Tudo aquilo que n&oacute;s hav&iacute;amos programado para lan&ccedil;ar de programas fundamentais, importantes, entre eles o Minha Casa Minha Vida, o Bolsa Fam&iacute;lia, programas na &aacute;rea de sa&uacute;de, educa&ccedil;&atilde;o me infraestrutura foram lan&ccedil;adas&rdquo;, destacou Rui Costa.

Mais cedo, no discurso de abertura da reuni&atilde;o, Lula destacou que o novo Programa de Acelera&ccedil;&atilde;o do Crescimento (PAC) ser&aacute; lan&ccedil;ado em 2 de julho. O presidente explicou que o nome do programa ser&aacute; o mesmo, pois j&aacute; est&aacute; consolidado na sociedade e com quem atua na &aacute;rea da constru&ccedil;&atilde;o civil. Ele citou ainda que tamb&eacute;m est&atilde;o pendentes os lan&ccedil;amentos dos programas Luz Para Todos e &Aacute;gua Para Todos.

J&aacute; de acordo com Rui Costa, ainda em julho o governo deve lan&ccedil;ar um programa para levar internet banda larga para 100% das escolas do pa&iacute;s, mesmo as escolas rurais, at&eacute; o final do mandato, em 2026.

Desconto em carros

Durante a coletiva de imprensa ap&oacute;s a reuni&atilde;o ministerial, o ministro-chefe da Casa Civil foi questionado sobre a possibilidade de estender a vig&ecirc;ncia do programa que concede redu&ccedil;&atilde;o de impostos para baratear o valor dos autom&oacute;veis no Brasil. Segundo ele, a prorroga&ccedil;&atilde;o do programa &ldquo;n&atilde;o est&aacute; no planejamento do governo&rdquo;.

Rui Costa destacou que esse est&iacute;mulo dado pelo governo no mercado automotivo &eacute; uma demonstra&ccedil;&atilde;o de que &eacute; preciso baixar os juros no pa&iacute;s. &ldquo;Esse absoluto sucesso demonstra o que &eacute; evidente para todos os atores econ&ocirc;micos do pa&iacute;s, para toda a sociedade, que se dermos condi&ccedil;&otilde;es de cr&eacute;dito e baixar os custos financeiros para quem quer consumir, vai haver consumo, a ind&uacute;stria vai voltar a produzir e o com&eacute;rcio varejista vai vender&rdquo;, observou.

O<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/116369,senado-comeca-a-analisar-novo-arcabouco-fiscal-esta-semana" target="_blank"> Senado Federal </a>aprovou, nesta quinta-feira (1&ordm;), por 51 votos contra 19, a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/116534,senador-baiano-sera-relator-da-medida-provisoria-dos-ministerios-saiba-quem" target="_blank">Medida Provis&oacute;ria que reestrutura a Esplanada dos Minist&eacute;rios</a>. N&atilde;o houve altera&ccedil;&otilde;es em rela&ccedil;&atilde;o ao texto aprovado na C&acirc;mara dos Deputados. &nbsp;

O debate no plen&aacute;rio do Senado se deu em torno principalmente do aumento do n&uacute;mero de pastas da Esplanada de 23 para 37 minist&eacute;rios ou &oacute;rg&atilde;os com status de minist&eacute;rio. &nbsp;

A oposi&ccedil;&atilde;o criticou o aumento. Para o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), seria preciso reduzir o n&uacute;mero de pastas. &nbsp;

&ldquo;N&atilde;o &eacute; quantidade de minist&eacute;rios que traz competitividade, que traz qualidade. &Agrave;s vezes se voc&ecirc; tem um n&uacute;mero menor e tem pol&iacute;ticas eficientes, &eacute; muito melhor&rdquo;, pontou o parlamentar. &rdquo;O que o Brasil precisa &eacute; de pol&iacute;ticas de estado, n&atilde;o de governo&rdquo;, concluiu.

A cr&iacute;tica foi rebatida pelo senador Cid Gomes (PDT-CE), para quem &eacute; preciso separar os temas por minist&eacute;rios para que a pol&iacute;tica seja melhor executada. &nbsp;

&ldquo;O que aconteceu no governo passado: juntaram sob o mesmo minist&eacute;rio Planejamento, Fazenda, Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio, Previd&ecirc;ncia e Trabalho. Cinco setores que s&atilde;o absolutamente distintos e muitas vezes conflitantes.&nbsp;

Para o parlamentar, a divis&atilde;o por temas &eacute; fundamental para o planejamento e execu&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas direcionadas.

Prazo

A MP chegou ao Senado no &uacute;ltimo dia antes de perder a validade, ap&oacute;s turbul&ecirc;ncias pol&iacute;ticas na C&acirc;mara dos Deputados. Segundo o presidente da C&acirc;mara, deputado Arthur Lira, a medida correu o risco de n&atilde;o ser apreciada. &nbsp;&nbsp;

J&aacute; no Senado, o ambiente foi mais amig&aacute;vel ao governo. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, criticou a forma como o processo foi conduzido pela C&acirc;mara. &nbsp;

Com um placar de 337 votos a favor e 125 contra, a C&acirc;mara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (31) a Medida Provis&oacute;ria 1154/23, que mant&eacute;m a atual estrutura de minist&eacute;rios - 37 - do governo Lula. <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/116515,camara-dos-deputados-aprova-mp-da-reestruturacao-dos-ministerios">O texto segue para aprecia&ccedil;&atilde;o do Senado e precisa ser aprovada at&eacute; o final da noite desta quinta-feira (1&ordm;)</a>, ou perder&aacute; a validade.

Dentro da bancada baiana, 32 parlamentares votaram a favor da manuten&ccedil;&atilde;o da atual estrutura. Por sua vez, os deputados federais Capit&atilde;o Alden e Roberta Roma, ambos do PL, votaram contr&aacute;rios &agrave; Medida Provis&oacute;ria. J&aacute; os congressistas Alex Santana (Republicanos-BA), Dal Barreto (Uni&atilde;o-BA) e Elmar Nascimento (Uni&atilde;o-BA) estiveram ausentes na sess&atilde;o realizada ontem.

Veja como foi a vota&ccedil;&atilde;o entre os deputados federais da Bahia:

SIM:

Adolfo Viana (PSDB-BA) -Sim 
Alice Portugal (PCdoB-BA) -Sim 
Antonio Brito (PSD-BA) -Sim 
Arthur O. Maia (Uni&atilde;o-BA) -Sim 
Bacelar (PV-BA) -Sim 
Charles Fernandes (PSD-BA) -Sim 
Claudio Cajado (PP-BA) -Sim 
Daniel Almeida (PCdoB-BA) -Sim 
Diego Coronel (PSD-BA) -Sim 
F&eacute;lix Mendon&ccedil;a Jr (PDT-BA) -Sim 
Gabriel Nunes (PSD-BA) -Sim 
Jo&atilde;o Carlos Bacelar (PL-BA) -Sim 
Jorge Solla (PT-BA) -Sim 
Jos&eacute; Rocha (Uni&atilde;o-BA) -Sim 
Joseildo Ramos (PT-BA) -Sim 
Josias Gomes (PT-BA) -Sim 
L&eacute;o Prates (PDT-BA) -Sim 
Leur Lomanto Jr. (Uni&atilde;o-BA) -Sim 
L&iacute;dice da Mata (PSB-BA) -Sim 
M&aacute;rcio Marinho (Republicanos-BA) -Sim 
M&aacute;rio Negromonte Jr (PP-BA) -Sim 
Neto Carletto (PP-BA) -Sim 
Otto Alencar Filho (PSD-BA) -Sim 
Pastor Isid&oacute;rio (Avante-BA) -Sim 
Paulo Azi (Uni&atilde;o-BA) -Sim 
Paulo Magalh&atilde;es (PSD-BA) -Sim 
Raimundo Costa (Podemos-BA) -Sim 
Ricardo Maia (MDB-BA) -Sim 
Rog&eacute;ria Santos (Republicanos-BA) -Sim 
Valmir Assun&ccedil;&atilde;o (PT-BA) -Sim 
Waldenor Pereira (PT-BA) -Sim 
Z&eacute; Neto (PT-BA) -Sim

N&Atilde;O:

Capit&atilde;o Alden (PL-BA) -N&atilde;o 
Roberta Roma (PL-BA) -N&atilde;o

AUS&Ecirc;NCIA / ABSTEN&Ccedil;&Atilde;O:

Alex Santana (Republicanos-BA) 
Dal Barreto (Uni&atilde;o-BA) 
Elmar Nascimento (Uni&atilde;o-BA)

A <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/camara%20dos%20deputados">C&acirc;mara dos Deputados</a> aprovou na noite desta quarta-feira (31) a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/medida%20provisoria">Medida Provis&oacute;ria 1154/23</a>, que prev&ecirc; a estrutura de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/ministerios">minist&eacute;rios</a> do governo <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula">Lula</a>. O placar foi de 337 votos a favor e 125, contra.

Em seguida, os deputados acataram destaque, apresentado pelo PL, pela recria&ccedil;&atilde;o da Funda&ccedil;&atilde;o Nacional da Sa&uacute;de (Funasa). A medida teve apoio do governo, conforme anunciado pelo l&iacute;der do governo na C&acirc;mara, deputado Jos&eacute; Guimar&atilde;es (PT-CE). Os demais destaques foram rejeitados.&nbsp;

A MP segue para aprecia&ccedil;&atilde;o do Senado e precisa ser aprovada at&eacute; meia-noite de quinta-feira (1&ordm;), ou perder&aacute; a validade.

Os deputados federais aprovaram o texto-base elaborado pelo deputado Isnaldo Bulh&otilde;es Jr. (MDB-AL), relator na comiss&atilde;o mista que analisou a MP. O relat&oacute;rio trouxe mudan&ccedil;as nas fun&ccedil;&otilde;es de alguns minist&eacute;rios, alterando a proposta original apresentada pelo governo federal.

Em mais de duas horas, os parlamentares se posicionaram a favor e contra a MP. Os favor&aacute;veis argumentaram que o atual governo tem direito a organizar a estrutura p&uacute;blica da forma que desejar. Os contr&aacute;rios manifestaram que a reestrutura&ccedil;&atilde;o representa o incha&ccedil;o da Esplanada dos Minist&eacute;rios, por prever a cria&ccedil;&atilde;o de 37 pastas, sendo 31 minist&eacute;rios e seis &oacute;rg&atilde;os com status de minist&eacute;rio.

Durante todo o dia, o governo Lula mobilizou-se para a aprova&ccedil;&atilde;o mais r&aacute;pida da MP na C&acirc;mara. No in&iacute;cio da noite, o presidente da C&acirc;mara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), criticou a falta de articula&ccedil;&atilde;o do governo com o tema e chegou a colocar em d&uacute;vida se a vota&ccedil;&atilde;o ocorreria.

Como fica MP dos Minist&eacute;rios

O parecer do deputado Isnaldo Bulh&otilde;es (MDB-AL) alterou diversas compet&ecirc;ncias das pastas, sendo os minist&eacute;rios do Meio Ambiente e Mudan&ccedil;a do Clima (MMA) e dos Povos Ind&iacute;genas (MPI) os mais afetados.

Entre as mudan&ccedil;as no Minist&eacute;rio do Meio Ambiente, foi retirada da pasta a Ag&ecirc;ncia Nacional de &Aacute;guas (ANA), passando a supervis&atilde;o do &oacute;rg&atilde;o ao Minist&eacute;rio da Integra&ccedil;&atilde;o e do Desenvolvimento Regional.

J&aacute; o Cadastro Ambiental Rural (CAR), um cadastro eletr&ocirc;nico obrigat&oacute;rio a todas as propriedades e posses rurais, &eacute; transferido para o Minist&eacute;rio da Gest&atilde;o e da Inova&ccedil;&atilde;o em Servi&ccedil;os P&uacute;blicos.

O MMA tamb&eacute;m perdeu o Sistema Nacional de Informa&ccedil;&otilde;es em Saneamento B&aacute;sico (Sinisa), o Sistema Nacional de Informa&ccedil;&otilde;es sobre a Gest&atilde;o dos Res&iacute;duos S&oacute;lidos (Sinir) e o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H&iacute;dricos (Singreh). Os tr&ecirc;s sistemas ser&atilde;o de responsabilidade do Minist&eacute;rio das Cidades.

O Minist&eacute;rio dos Povos Ind&iacute;genas deixar&aacute; de cuidar da homologa&ccedil;&atilde;o de terras de povos origin&aacute;rios, devolvida &agrave; pasta da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica.

Al&eacute;m disso, houve a redistribui&ccedil;&atilde;o de atribui&ccedil;&otilde;es da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) &ndash; que passou a ser vinculada ao Minist&eacute;rio do Desenvolvimento Agr&aacute;rio (MDA) &ndash; para o Minist&eacute;rio da Agricultura, Pecu&aacute;ria e Abastecimento (Mapa), ao qual a companhia pertencia antes.

Pelo texto aprovado, o Mapa ficar&aacute; respons&aacute;vel pela garantia de pre&ccedil;os m&iacute;nimos, &agrave; exce&ccedil;&atilde;o dos produtos da sociobiodiversidade, e as a&ccedil;&otilde;es sobre comercializa&ccedil;&atilde;o, abastecimento e armazenagem de produtos, bem como o tratamento das informa&ccedil;&otilde;es relativas aos sistemas agr&iacute;colas e pecu&aacute;rios.

O <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/senado">Senado</a> Federal come&ccedil;a, nesta semana, a analisar o projeto de lei complementar do novo <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/arcabouco%20fiscal">arcabou&ccedil;o fiscal</a> (PLP 93/2023), aprovado na &uacute;ltima quarta-feira (24) pela <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/camara%20dos%20deputados">C&acirc;mara dos Deputados</a>. O texto prev&ecirc; um conjunto de medidas, regras e par&acirc;metros para a condu&ccedil;&atilde;o da pol&iacute;tica fiscal do Estado brasileiro, com o controle dos gastos e receitas do pa&iacute;s. Os objetivos s&atilde;o garantir a credibilidade e previsibilidade para a economia brasileira, bem como para o financiamento dos servi&ccedil;os p&uacute;blicos como sa&uacute;de, educa&ccedil;&atilde;o e seguran&ccedil;a p&uacute;blica.

A expectativa do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), &eacute; que o projeto de lei complementar seja enviado para san&ccedil;&atilde;o presidencial no m&ecirc;s de junho.

O projeto do novo arcabou&ccedil;o fiscal poder&aacute; ser votado diretamente no plen&aacute;rio do Senado. Por&eacute;m, a tramita&ccedil;&atilde;o do PL ainda est&aacute; sendo debatida com l&iacute;deres partid&aacute;rios da Casa. Alguns parlamentares pedem que a mat&eacute;ria seja discutida em comiss&otilde;es legislativas, antes de seguir para vota&ccedil;&atilde;o no plen&aacute;rio. As sugest&otilde;es s&atilde;o para que a mat&eacute;ria passe pela an&aacute;lise da Comiss&atilde;o de Assuntos Econ&ocirc;micos (CAE) ou, ainda, da Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o, Justi&ccedil;a e Cidadania (CCJ), ambas do Senado.

Reestrutura&ccedil;&atilde;o dos minist&eacute;rios

O plen&aacute;rio do Senado Federal, assim como o da C&acirc;mara dos Deputados, precisar&aacute; concluir a an&aacute;lise at&eacute; quinta-feira (1&deg;) da Medida Provis&oacute;ria 1.154/2023, que trata da organiza&ccedil;&atilde;o dos minist&eacute;rios definida pelo presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, em janeiro de 2023. A medida provis&oacute;ria perder&aacute; a validade no pr&oacute;ximo dia 1&ordm;.

Na quarta-feira passada (24) , a comiss&atilde;o mista que trata do assunto no Congresso Nacional aprovou o relat&oacute;rio do deputado Isnaldo Bulh&otilde;es Jr. (MDB-AL), com altera&ccedil;&otilde;es em diversas atribui&ccedil;&otilde;es de parte dos minist&eacute;rios, previstas no texto original.

CPMI do 8 de Janeiro

A Comiss&atilde;o Parlamentar Mista de Inqu&eacute;rito (CPMI) do 8 de Janeiro, que vai apurar responsabilidades pela invas&atilde;o dos pr&eacute;dios dos tr&ecirc;s Poderes da Rep&uacute;blica e a depreda&ccedil;&atilde;o do patrim&ocirc;nio p&uacute;blico, volta a se reunir na pr&oacute;xima quinta-feira para examinar a proposta da relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA) para o plano de trabalho.

A CPMI dos Atos Golpistas de 8 de janeiro foi instalada na &uacute;ltima quinta-feira (25). O presidente da comiss&atilde;o mista, deputado Arthur Oliveira Maia (Uni&atilde;o-BA), sugeriu reuni&otilde;es semanais &agrave;s quintas-feiras, mas o cronograma pode ser mudado.

Alguns integrantes da CPMI, que tem 32 titulares e 32 suplentes, entre deputados e senadores, acham que, pela complexidade do tema, vai ser preciso designar sub-relatorias para tratar de quest&otilde;es espec&iacute;ficas.

Igualdade salarial entre homens e mulheres

A Comiss&atilde;o de Direitos Humanos (CDH) marcou para segunda-feira (29), a partir das 9h, na sala 2 da Ala Nilo Coelho, uma audi&ecirc;ncia p&uacute;blica interativa para discutir a igualdade salarial entre homens e mulheres.

A audi&ecirc;ncia faz parte de mais uma rodada de debates para orientar a cria&ccedil;&atilde;o de um Estatuto do Trabalho, para promo&ccedil;&atilde;o de direitos sociais.

Foram convidados representantes de sindicatos, de auditores fiscais do Trabalho e de organiza&ccedil;&otilde;es de mulheres. Tamb&eacute;m s&atilde;o esperadas as presen&ccedil;as de representantes do governo e de entidades patronais, como Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional da Ind&uacute;stria (CNI) e Federa&ccedil;&atilde;o das Ind&uacute;strias do Estado de S&atilde;o Paulo (Fiesp).

O evento ser&aacute; interativo. Com isso, os cidad&atilde;os poder&atilde;o enviar perguntas e coment&aacute;rios pelo telefone da Ouvidoria do Senado Federal (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo.

Brics&nbsp;

O Senado deve lan&ccedil;ar, na ter&ccedil;a-feira (30), o Grupo Parlamentar de Relacionamento com o Brics, bloco formado por Brasil, R&uacute;ssia, &Iacute;ndia, China e &Aacute;frica do Sul. A cria&ccedil;&atilde;o do grupo foi aprovada pelo plen&aacute;rio do Senado na quarta-feira (24).

O autor do projeto de resolu&ccedil;&atilde;o do Senado, senador Iraj&aacute; (PSD-TO), prev&ecirc; que o grupo poder&aacute; promover o interc&acirc;mbio com entidades de parlamentos dos demais pa&iacute;ses-membros do bloco e acompanhar a tramita&ccedil;&atilde;o de mat&eacute;rias que tratem de assuntos de interesse de pa&iacute;ses do Brics. O projeto agora seguir&aacute; para promulga&ccedil;&atilde;o.

Para o lan&ccedil;amento do Grupo Parlamentar de Relacionamento com o Brics, foram convidados, al&eacute;m dos senadores, embaixadores dos pa&iacute;ses, representantes do Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores e outros.

Pesquisa em universidade p&uacute;blica

A Comiss&atilde;o de Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores do Senado se reunir&aacute; na quinta-feira, &agrave;s 10h, com 12 projetos na pauta de vota&ccedil;&otilde;es.

O primeiro item, de autoria do senador Veneziano Vital do R&ecirc;go (PSB-PB), determina que as empresas de grande porte que tomarem empr&eacute;stimo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES) dever&atilde;o promover parceria t&eacute;cnica com universidades p&uacute;blicas brasileiras (PL 6.039/2019), com o objetivo de aumentar a intera&ccedil;&atilde;o de professores, pesquisadores e estudantes com o mercado e fomentar a produ&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica.

Embaixadores brasileiros

A indica&ccedil;&atilde;o do diplomata brasileiro Arthur Henrique Villanova Nogueira para chefiar a Embaixada do Brasil no Malawi e, cumulativamente, com a da representa&ccedil;&atilde;o na Z&acirc;mbia, seguiu para vota&ccedil;&atilde;o no plen&aacute;rio do Senado. A Comiss&atilde;o de Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores (CRE) aprovou na quinta-feira (25) a indica&ccedil;&atilde;o do diplomata &agrave; vaga. Atualmente, Nogueira &eacute; embaixador do Brasil na Z&acirc;mbia.

Na quinta-feira (1&ordm;), &agrave;s 10h, na sala 7 da ala Alexandre Costa, a Comiss&atilde;o de Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores e Defesa Nacional vai sabatinar outros dois diplomatas indicados para miss&otilde;es brasileiras no exterior.

O primeiro deles ser&aacute; Cl&aacute;udio Frederico de Matos Arruda, indicado para exercer o cargo de embaixador do Brasil na Austr&aacute;lia e, cumulativamente, nas Ilhas Salom&atilde;o, Papua Nova Guin&eacute;, Vanuatu, Fiji e Nauru.

O outro diplomata a ser sabatinado &eacute; Ricardo Guerra de Ara&uacute;jo, indicado para o cargo de embaixador do Brasil na Rom&ecirc;nia. Atualmente, Ricardo Guerra de Ara&uacute;jo &eacute; embaixador na Nig&eacute;ria.

*Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Senado

O quarteto formado pelos ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento e Or&ccedil;amento) e Esther Dweck (Gest&atilde;o e Inova&ccedil;&atilde;o de Servi&ccedil;os P&uacute;blicos) vai comandar as principais decis&otilde;es sobre as despesas do governo federal.

Eles ser&atilde;o os titulares da chamada JEO (Junta de Execu&ccedil;&atilde;o Or&ccedil;ament&aacute;ria), &oacute;rg&atilde;o que centraliza as discuss&otilde;es sobre como fica a distribui&ccedil;&atilde;o de recursos no Or&ccedil;amento.

A informa&ccedil;&atilde;o foi confirmada &agrave; Folha por diferentes interlocutores do governo. O novo formato deve ser anunciado nesta quinta-feira (12), junto com o pacote de medidas para reduzir o rombo de R$ 231,55 bilh&otilde;es nas contas projetado para o ano.

A JEO &eacute; um &oacute;rg&atilde;o colegiado respons&aacute;vel por avaliar a evolu&ccedil;&atilde;o das contas p&uacute;blicas. A partir dos dados, ela toma decis&otilde;es fiscais, como libera&ccedil;&atilde;o ou cortes de recursos para cumprir as regras.

A Junta tamb&eacute;m atua como uma esp&eacute;cie de mediadora dos pedidos dos minist&eacute;rios por mais verba e tem a palavra final sobre como fica a distribui&ccedil;&atilde;o do dinheiro.

A inclus&atilde;o do Minist&eacute;rio da Gest&atilde;o foi encarada com surpresa por alguns t&eacute;cnicos da &aacute;rea econ&ocirc;mica, uma vez que a pasta ficou com fun&ccedil;&otilde;es mais administrativas. Defensores da inclus&atilde;o, por&eacute;m, afirmam que o &oacute;rg&atilde;o era parte do antigo Minist&eacute;rio do Planejamento, Or&ccedil;amento e Gest&atilde;o e, por meio dessa estrutura, j&aacute; integrou a JEO em outros governos.

Essa ala tamb&eacute;m argumenta que a pasta comandada por Dweck &eacute; respons&aacute;vel por defini&ccedil;&otilde;es com impacto significativo nas despesas, como realiza&ccedil;&atilde;o de concursos, reajustes de servidores, entre outras medidas de gest&atilde;o. Por isso, seria &quot;natural&quot; a inclus&atilde;o da Gest&atilde;o nas decis&otilde;es centrais sobre Or&ccedil;amento.

Fazenda, Planejamento e Casa Civil s&atilde;o &oacute;rg&atilde;os centrais para esse tipo de defini&ccedil;&atilde;o. A Fazenda tem sob seu guarda-chuva as secretarias do Tesouro (que cuida do caixa) e da Receita Federal (respons&aacute;vel pela arrecada&ccedil;&atilde;o). O Planejamento comanda a Secretaria de Or&ccedil;amento Federal. J&aacute; a Casa Civil atua na coordena&ccedil;&atilde;o do governo como um todo.

Do ponto de vista pol&iacute;tico, o PT tende a ter maioria nas decis&otilde;es da JEO, embora o n&uacute;mero par de integrantes crie o risco de um empate. Haddad e Rui Costa s&atilde;o nomes do partido, e Dweck -que j&aacute; foi secret&aacute;ria de Or&ccedil;amento Federal no governo Dilma Rousseff (PT)- &eacute; mais identificada com uma vis&atilde;o heterodoxa sobre os temas fiscais. Tebet, por sua vez, possui uma vis&atilde;o mais liberal sobre a economia.

A JEO em governos anteriores Em meio &agrave; crise fiscal, entre os governos Dilma Rousseff e Michel Temer (MDB), a JEO assumiu papel estrat&eacute;gico e ao mesmo tempo sens&iacute;vel para as defini&ccedil;&otilde;es or&ccedil;ament&aacute;rias, virando palco de disputas por recursos.

Na &eacute;poca, o &oacute;rg&atilde;o tinha tr&ecirc;s integrantes com poder de voto: Fazenda, Planejamento e Casa Civil.

No governo Jair Bolsonaro (PL), a fus&atilde;o de Fazenda e Planejamento no superminist&eacute;rio da Economia de Paulo Guedes resultou em uma nova formata&ccedil;&atilde;o da JEO, com apenas dois integrantes: Economia e Casa Civil.

A unifica&ccedil;&atilde;o de dois votos nem sempre foi vantajosa para Guedes, que virou alvo de fogo amigo dentro do Executivo por causa das restri&ccedil;&otilde;es impostas pelo teto de gastos -regra que limita o avan&ccedil;o das despesas &agrave; varia&ccedil;&atilde;o da infla&ccedil;&atilde;o.

Em 2020, no auge das press&otilde;es por aumento de despesas, o ent&atilde;o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, respons&aacute;vel pela articula&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica e pela distribui&ccedil;&atilde;o das emendas parlamentares, tentou ingressar na JEO com poder de voto. Os militares passariam a ser maioria, j&aacute; que o chefe da Casa Civil na ocasi&atilde;o era Walter Braga Neto.

A manobra teve p&eacute;ssima repercuss&atilde;o e acabou sendo abortada. Mesmo assim, a Secretaria de Governo passou a exercer influ&ecirc;ncia nas decis&otilde;es e ganhou assento na comiss&atilde;o t&eacute;cnica que subsidia as discuss&otilde;es, em um sinal de ganho de poder.

No in&iacute;cio de 2022, Bolsonaro desidratou ainda mais os poderes de Guedes ao editar um decreto que submeteu a Economia &agrave; anu&ecirc;ncia pr&eacute;via da Casa Civil -j&aacute; nas m&atilde;os de um pol&iacute;tico, o senador Ciro Nogueira (PP-PI)- nas modifica&ccedil;&otilde;es or&ccedil;ament&aacute;rias.

Folhapress

Diante dos impasses envolvendo interesses partid&aacute;rios e de importantes aliados na constru&ccedil;&atilde;o da candidatura, o presidente eleito Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) quer por um fim &agrave;s tratativas e anunciar at&eacute; quarta-feira (28) o restante dos nomes que v&atilde;o compor os minist&eacute;rios em seu governo.

A expectativa era j&aacute; ter a lista completa nesta ter&ccedil;a-feira (27), mas quest&otilde;es envolvendo, por exemplo, a senadora Simone Tebet (MDB), atrapalharam o an&uacute;ncio.

Lula j&aacute; vai retomar as conversas ap&oacute;s o final de semana de Natal e retorna &agrave; Bras&iacute;lia. At&eacute; o momento foram confirmados 21 nomes, mas restam ainda 16 minist&eacute;rios e diversos cargos de 2&deg; escal&atilde;o.

No caso de Tebet, a probabilidade era do governo petista indic&aacute;-la ao Minist&eacute;rio das Cidades, mas depende de um acordo com a bancada do MDB na C&acirc;mara e com o Uni&atilde;o Brasil, que tamb&eacute;m pleiteia o cargo.

Dos nomes do 1&deg; escal&atilde;o, ao menos nove est&atilde;o praticamente cravados, entre eles a deputada federal eleita Marina Silva (Rede) para ser mais uma vez ministra do Meio Ambiente.

Confira a lista:

Alexandre Silveira (PSD) - Minas e Energia 
Carlos F&aacute;varo (PSD) - Agricultura 
Marina Silva (Rede) - Meio Ambiente 
Elmar Nascimento (Uni&atilde;o Brasil) - Integra&ccedil;&atilde;o e Desenvolvimento Regional 
Paulo Pimenta (PT) - Secretaria de Comunica&ccedil;&atilde;o 
Paulo Teixeira (PT) - Comunica&ccedil;&otilde;es 
Pedro Paulo (PSD) - Turismo 
Renan Filho (MDB) - Transportes 
S&ocirc;nia Guajajara (PSOL) - Povos Origin&aacute;rios

Apesar da ideia agradar lideran&ccedil;as do MDB, a senadora Simone Tebet rejeita assumir o Minist&eacute;rio do Planejamento no governo do presidente eleito, Lula (PT). A emedebista afirmou que a chance de ela aceitar a proposta &eacute; &ldquo;zero&rdquo;.

Tebet discutir&aacute; seu poss&iacute;vel espa&ccedil;o no novo governo nesta sexta-feira (23), quando se reunir&aacute; com o presidente eleito em Bras&iacute;lia. Na quinta-feira (22), Lula se encontrou com dirigentes do MDB, como o presidente da sigla, Baleia Rossi.

No encontro, do qual tamb&eacute;m participaram os senadores Eduardo Braga (MDB) e Renan Calheiros (MDB), Lula revelou a proposta a Tebet: ou assumir o Minist&eacute;rio do Planejamento, ou chefiar a pasta do Meio Ambiente.

Sobre a possibilidade de ser ministra do Meio Ambiente, Tebet coloca algumas condi&ccedil;&otilde;es. Para topar, a senadora avisou aliados que Marina Silva (Rede) teria de abrir m&atilde;o do posto e aceitar ser nomeada como chefe da autoridade clim&aacute;tica.

O bloco pol&iacute;tico do centr&atilde;o e outros partidos como PSD, MDB e Uni&atilde;o Brasil acabaram n&atilde;o sendo contemplados no an&uacute;ncio ministerial feito pelo presidente eleito Lula (PT), nesta quinta-feira (22), um dia ap&oacute;s o Congresso Nacional aprovar a PEC da Transi&ccedil;&atilde;o. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do Jornal Folha de S. Paulo.

Os 16 nomes escolhidos oficialmente por Lula nesta quinta somam-se aos cinco j&aacute; anunciados, somando 21. Restam ainda 16, caso se confirmem 37 pastas anunciadas pelo futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT).

O bloco do &lsquo;centr&atilde;o&rsquo; &eacute; comandado pelo PP do presidente C&acirc;mara, Arthur Lira, presidente da C&acirc;mara, PL e Republicanos, que integram a base de apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ainda restam, no entanto, uma s&eacute;rie de pastas que devem alocar nomes dos partidos do centro ou do centr&atilde;o, como Cidades, Planejamento, Turismo, Minas e Energia e Integra&ccedil;&atilde;o Nacional.

Um dos principais impasses diz respeito &agrave; senadora Simone Tebet (MDB), terceira colocada na disputa presidencial e que aderiu a Lula no segundo turno. Ela desejava ocupar Desenvolvimento Social, mas a pasta foi dada ao senador petista Wellington Dias. Tebet poder&aacute; ocupar o Meio Ambiente, mas a pasta tamb&eacute;m &eacute; reivindicada pela Rede para a ex-ministra Marina Silva.

Carlos F&aacute;varo deve ocupar a Agricultura, mas ainda n&atilde;o foi anunciado oficialmente, &eacute; senador pelo PSD do Mato Grosso e foi um dos articuladores da campanha petista junto ao agroneg&oacute;cio, desde o primeiro turno. O senador Alexandre Silveira (MG), &eacute; outro dos nomes do PSD cotados para o primeiro escal&atilde;o de Lula.

Apesar de apoiar o governo Bolsonaro, o centr&atilde;o foi essencial para a aprova&ccedil;&atilde;o da PEC da Transi&ccedil;&atilde;o no Congresso e j&aacute; vem pleiteando algumas pastas, tendo &agrave; frente Arthur Lira, que ter&aacute; apoio do PT &agrave; sua reelei&ccedil;&atilde;o em fevereiro. Lira tentou emplacar uma indica&ccedil;&atilde;o para o comando da Sa&uacute;de, mas Lula anunciou N&iacute;sia Trindade, soci&oacute;loga, professora e presidente da Fiocruz desde 2017.

No entanto, ao grupo n&atilde;o interessa apenas pastas no alto escal&atilde;o do Executivo, mas tamb&eacute;m o comando de postos estrat&eacute;gicos como a Codevasf.&nbsp; A empresa foi usada pelo centr&atilde;o, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), para direcionar verbas para aliados por meio de obras com suspeita de corrup&ccedil;&atilde;o.

De olho em garantir uma base s&oacute;lida de sustenta&ccedil;&atilde;o no in&iacute;cio do seu governo, o presidente eleito Lula (PT) colocou do Uni&atilde;o Brasil dois minist&eacute;rios &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o, em troca de apoio no Congresso Nacional.

O partido, que nasceu da fus&atilde;o do PSL com o DEM, tem uma das maiores bancadas do Congresso e seria um importante aliado para a aprova&ccedil;&atilde;o de projetos de interesse do governo Lula. A sigla ter&aacute; em 2023 ao todo 59 deputados e 10 senadores, com a terceira maior bancada em cada Casa legislativa.

Segundo informa&ccedil;&otilde;es do Poder360, Lula n&atilde;o vai anunciar nenhum nome do Uni&atilde;o at&eacute; que o Congresso vote definitivamente a PEC da Transi&ccedil;&atilde;o. &Eacute; uma forma de tentar garantir a aprova&ccedil;&atilde;o da proposta considerada essencial para o seu in&iacute;cio de mandato.

O deputado federal baiano, Elmar Nascimento (Uni&atilde;o), &eacute; um dos quadros cotados. Ele foi um dos pol&iacute;ticos mais beneficiados com o or&ccedil;amento secreto e se tornou relator da PEC da Transi&ccedil;&atilde;o na C&acirc;mara. Caso n&atilde;o seja ele mesmo a assumir algum minist&eacute;rio, deve indicar um nome.

Uma das pastas pretendidas &eacute; a de Desenvolvimento Regional. Uma possibilidade &eacute; que ele seja desmembrado dando origem aos minist&eacute;rios das Cidades e Integra&ccedil;&atilde;o Nacional, sem criar novos cargos, mas ajudando a acomodar os futuros aliados. 
&nbsp;

O novo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), confirmou que o governo do presidente eleito Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) ter&aacute; 37 minist&eacute;rios. A informa&ccedil;&atilde;o foi dada neste s&aacute;bado (17), ap&oacute;s reuni&atilde;o com o futuro chefe do Executivo, em Bras&iacute;lia.

Segundo o atual governador da Bahia, pastas ser&atilde;o desmembradas, mas n&atilde;o haver&aacute; a cria&ccedil;&atilde;o de cargos.

At&eacute; o momento, o futuro chefe da Casa Civil anunciou os minist&eacute;rios do Esporte, dos Povos Origin&aacute;rios, das Cidades, da Pesca, e dois de Infraestrutura.

Al&eacute;m de Rui Costa e Lula, a reuni&atilde;o contou com Gleisi Hoffmann e Aloizio Mercadante, e foi feita no hotel onde o petista est&aacute; hospedado, na capital do pa&iacute;s.

At&eacute; o momento, Lula j&aacute; confirmou seis nomes que v&atilde;o ocupar a Esplanada dos Minist&eacute;rios a partir do ano que vem. S&atilde;o eles: Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Fl&aacute;vio Dino (Justi&ccedil;a), Jos&eacute; M&uacute;cio Monteiro (Defesa), Mauro Vieira (Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores) e Margareth Menezes (Cultura).

De olho em pelo menos dois cargos em minist&eacute;rios no pr&oacute;ximo governo Lula (PT), o partido Uni&atilde;o Brasil deve indicar at&eacute; esta quarta-feira (14) a sugest&atilde;o com dois nomes da sigla para assumir minist&eacute;rios.

As indica&ccedil;&otilde;es ser&atilde;o feitas pela bancada do Senado e da C&acirc;mara, liderada pelo deputado federal baiano Elmar Nascimento, um dos maiores beneficiados pelo or&ccedil;amento secreto e respons&aacute;vel pelo indicado da Codevasf.

At&eacute; o momento, as duas pastas cotadas s&atilde;o os minist&eacute;rios de Minas e Energia, que ficaria por conta da indica&ccedil;&atilde;o de Elmar, e da Agricultura.&nbsp;

A pretens&atilde;o inicial do partido era ter a indica&ccedil;&atilde;o e o controle total do Minist&eacute;rio do Desenvolvimento Regional, mas ainda resta saber se ser&aacute; desmembrado ou qual ser&aacute; a sua configura&ccedil;&atilde;o no pr&oacute;ximo ano.

O Uni&atilde;o faz oposi&ccedil;&atilde;o ao PT na Bahia e lan&ccedil;ou o candidato ACM Neto na briga pelo governo, onde saiu derrotado por Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT). O poss&iacute;vel desembarque do partido no governo Lula cria um impasse para ACM regionalmente e tamb&eacute;m para o ex-juiz Sergio Moro, senador eleito pelo Paran&aacute;, e um dos mairoes s&iacute;mbolos do antipetismo.

 
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