Com o tema &ldquo;Todo dia &eacute; dia de combater o mosquito&rdquo;, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de lan&ccedil;ou hoje&nbsp;(20)&nbsp;a Campanha Nacional de Combate ao Mosquito&nbsp;Aedes Aegypti,&nbsp;transmissor de doen&ccedil;as como dengue, Zika e chikungunya.&nbsp;

Segundo o ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, a campanha busca mobilizar os cidad&atilde;os a participarem efetivamente do combate. &ldquo;N&oacute;s n&atilde;o temos como fazer isso sozinhos. Se n&atilde;o houver colabora&ccedil;&atilde;o da sociedade, todos os anos vamos&nbsp;ter&nbsp;casos e casos de dengue&rdquo;, ressaltou Queiroga no evento em Bras&iacute;lia.

Ainda segundo o ministro, a preven&ccedil;&atilde;o &eacute; a melhor forma de combater a doen&ccedil;a e todo local de &aacute;gua parada deve ser eliminado, j&aacute; que &eacute; l&aacute; que o mosquito transmissor coloca os seus ovos.

A campanha&nbsp;ser&aacute; vinculada na televis&atilde;o, r&aacute;dio e internet e trar&aacute; tanto informa&ccedil;&otilde;es sobre os principais focos de prolifera&ccedil;&atilde;o do mosquito quanto&nbsp;orienta&ccedil;&otilde;es sobre preven&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

A&ccedil;&otilde;es simples podem ajudar no combate ao mosquito, principalmente, no quintal de casa. Entre as medidas que podem ser adotadas est&atilde;o: evitar &aacute;gua parada em pequenos objetos, pneus, garrafas e vasos de planta; manter a caixa d&rsquo;&aacute;gua sempre fechada e realizar limpezas peri&oacute;dicas; vedar po&ccedil;os e cisternas; descartar o lixo de forma adequada.

N&uacute;meros

O n&uacute;mero de casos de dengue no Brasil&nbsp;subiu quase 185% este ano, na compara&ccedil;&atilde;o entre&nbsp;janeiro a outubro de 2022 e o mesmo per&iacute;odo do ano passado. Em 2021, foram registrados 478,5 mil casos, n&uacute;mero que subiu para 1,3 milh&atilde;o neste ano. Levantamento do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de aponta ainda 909 &oacute;bitos confirmados pela doen&ccedil;a.&nbsp;

Em 2022, os casos de chikungunya tamb&eacute;m tiveram um aumento expressivo, 89,9%, em rela&ccedil;&atilde;o ao ano passado. At&eacute; outubro deste ano, 168,9 mil casos j&aacute; haviam sido notificados no pa&iacute;s. J&aacute; a&nbsp;Zika&nbsp;indicou um aumento de 92,6% em 2022, mas nenhum &oacute;bito foi registrado pela virose.

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de aproveitou o mote do Outubro Rosa, m&ecirc;s voltado &agrave; conscientiza&ccedil;&atilde;o e preven&ccedil;&atilde;o ao c&acirc;ncer de mama, para anunciar a destina&ccedil;&atilde;o de R$ 100 milh&otilde;es em recursos destinados a cirurgias de reconstru&ccedil;&atilde;o mam&aacute;ria via Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS). A portaria liberando a quantia foi assinada hoje (19) pelo ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, em cerim&ocirc;nia na sede da Caixa, em Bras&iacute;lia.

Durante o evento, o banco anunciou que divulgar&aacute;, por meio do&nbsp;aplicativo Caixa Tem, informa&ccedil;&otilde;es preventivas de combate ao c&acirc;ncer de mama. &ldquo;Vamos enfrentar e vencer o maior assassino de mulheres do mundo e de nosso pa&iacute;s com pol&iacute;ticas p&uacute;blicas eficientes&rdquo;, disse Queiroga.

Segundo o ministro, o pa&iacute;s j&aacute; conta com &ldquo;a mais avan&ccedil;ada das legisla&ccedil;&otilde;es sanit&aacute;rias do mundo, que &eacute; a&nbsp;Lei 8.080&rdquo;, e que o que falta &eacute; &ldquo;dar efici&ecirc;ncia a elas, o que s&oacute; ser&aacute; conseguido com equipes t&eacute;cnicas e elabora&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas baseadas em crit&eacute;rios epidemiol&oacute;gicos, socioecon&ocirc;micos e demogr&aacute;ficos, e an&aacute;lises t&eacute;cnicas da factibilidade log&iacute;stica e operacional dessas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas&rdquo;. No ano, segundo Queiroga, foram alocados R$ 2,6 bilh&otilde;es para o enfrentamento ao c&acirc;ncer.

&ldquo;Quando incentivamos o aleitamento materno, estamos prevenindo o c&acirc;ncer de mama. Quando estimulamos a pr&aacute;tica de atividades f&iacute;sicas ou combatemos a obesidade, estamos prevenindo o c&acirc;ncer de mama. Essas a&ccedil;&otilde;es s&atilde;o muito mais eficientes do que condutas obstinadas com quimioter&aacute;picos experimentais&rdquo;, disse o ministro, ao lembrar que a mamografia, enquanto pol&iacute;tica de rastreamento de c&acirc;ncer de mama, &eacute; indicada para pessoas com idade a partir dos 50 anos.

Reconstru&ccedil;&atilde;o mam&aacute;ria

Os R$ 100 milh&otilde;es anunciados hoje t&ecirc;m como destino a &ldquo;fortalecer o rastreamento visando o acesso a cirurgias de reconstru&ccedil;&atilde;o mam&aacute;ria em casos diagnosticados submetidos a mastectomias no &acirc;mbito do SUS&rdquo;, segundo a secret&aacute;ria de Aten&ccedil;&atilde;o Especializada &agrave; Sa&uacute;de, Ma&iacute;ra Botelho.

Sobre o Outubro Rosa, a secret&aacute;ria destacou a necessidade de se aproveitar o per&iacute;odo para chamar a aten&ccedil;&atilde;o de toda a popula&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Queremos a popula&ccedil;&atilde;o informada e os profissionais qualificados&rdquo;, disse ao enfatizar que o c&acirc;ncer de mama &eacute; uma preocupa&ccedil;&atilde;o que deve ser lembrada todos os meses do ano, e que a reconstru&ccedil;&atilde;o mam&aacute;ria &eacute; &ldquo;importante para retomar a autoestima e a vida normal das mulheres&rdquo;.

A chefe da mastologia de uma das unidades do Hospital do C&acirc;ncer e m&eacute;dica do Instituto Nacional do C&acirc;ncer, Fabiana Toneloto, disse que, com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; reconstru&ccedil;&atilde;o mamaria, sua experi&ecirc;ncia profissional &ldquo;mostra que, mesmo com a reconstru&ccedil;&atilde;o, o primeiro impacto p&oacute;s-cir&uacute;rgico &eacute; muito dif&iacute;cil&rdquo; para as mulheres.

&ldquo;Os primeiros momentos de retirada do curativo e com o esposo s&atilde;o muito dolorosos. A reconstru&ccedil;&atilde;o mam&aacute;ria ajuda a amenizar essa dor&rdquo;, disse. Segundo a mastologista, nem toda a paciente &eacute; candidata &agrave; reconstru&ccedil;&atilde;o mam&aacute;ria. &ldquo;H&aacute; casos em que &eacute; melhor a reconstru&ccedil;&atilde;o tardia e n&atilde;o imediata, para que a chance de cura seja maior&rdquo;.

Caixa Tem

Durante o evento, foi assinado tamb&eacute;m um acordo de coopera&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica assinado entre Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de e Caixa, para que as cerca de 27 milh&otilde;es de mulheres que acessam o aplicativo Caixa Tem tenham acesso a &ldquo;informa&ccedil;&otilde;es preventivas e de combate ao c&acirc;ncer de mama&rdquo;.

A presidente da Caixa, Daniella Marques, disse que pretende aproveitar a presen&ccedil;a do banco em todo o territ&oacute;rio nacional para &ldquo;integrar esfor&ccedil;os com o minist&eacute;rio visando conscientizar os brasileiros&rdquo; sobre as medidas de preven&ccedil;&atilde;o e combate &agrave; doen&ccedil;a.

A ministra da Mulher, da Fam&iacute;lia e dos Direitos Humanos, Cristiane Britto, disse ser necess&aacute;rio a campanha focar tamb&eacute;m no p&uacute;blico masculino. &ldquo;Estamos todos aqui porque acreditamos na import&acirc;ncia da preven&ccedil;&atilde;o e falamos tamb&eacute;m com os homens, que s&atilde;o filhos, esposos e pais&rdquo;, disse.

&ldquo;Esse assunto interessa a todos n&oacute;s, e o compartilhamento de informa&ccedil;&otilde;es &eacute; o que nos move e o que d&aacute; sentido &agrave; nossa pauta para alertar a popula&ccedil;&atilde;o sobre uma doen&ccedil;a que pode ser prevenida, e que afeta toda a fam&iacute;lia, porque quando um parente nosso adoece, afeta a todos&rdquo;, acrescentou ao ressaltar o papel de todos integrantes da fam&iacute;lia para &ldquo;batermos na tecla da preven&ccedil;&atilde;o&rdquo;, em especial na necessidade de se fazer autoexames e exames anuais de rotina.

A secret&aacute;ria de Aten&ccedil;&atilde;o Prim&aacute;ria &agrave; Sa&uacute;de substituta, Daniela Ribeiro, defendeu que as a&ccedil;&otilde;es do Outubro Rosa devem ser feitas de outubro a outubro, e abrangem tamb&eacute;m a conscientiza&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o; a preven&ccedil;&atilde;o e diagn&oacute;stico precoce do c&acirc;ncer de mama; o cuidado preventivo anual; o compartilhamento de informa&ccedil;&otilde;es sobre a doen&ccedil;a; e o fortalecimento do atendimento &agrave;s mulheres nos estabelecimentos de sa&uacute;de.

&ldquo;Estimamos 66.280 novos casos para o ano de 2022. S&atilde;o muitos casos. Esta &eacute; a primeira causa de morte por c&acirc;ncer entre as mulheres&rdquo;, disse. Segundo Daniela Ribeiro, h&aacute; no pa&iacute;s 48 mil unidades b&aacute;sicas de sa&uacute;de e 1.884 unidades de sa&uacute;de da fam&iacute;lia, al&eacute;m de equipes de consult&oacute;rio na rua, &ldquo;preparadas para auxiliar as mulheres a lidarem com essa situa&ccedil;&atilde;o&rdquo;.

Linha de cuidado

A secret&aacute;ria aproveitou a data para divulgar uma importante ferramenta de ajuda na preven&ccedil;&atilde;o &agrave; doen&ccedil;a: a&nbsp;Linha de Cuidado do C&acirc;ncer de Mama.

&ldquo;Essa linha &eacute; caracterizada pela padroniza&ccedil;&atilde;o de t&eacute;cnicas e descri&ccedil;&otilde;es do itiner&aacute;rio do paciente dentro da Rede de Aten&ccedil;&atilde;o &agrave; Sa&uacute;de (RAS), contemplando informa&ccedil;&otilde;es relativas &agrave;s a&ccedil;&otilde;es e atividades de promo&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de, preven&ccedil;&atilde;o, detec&ccedil;&atilde;o precoce, diagn&oacute;stico, tratamento e reabilita&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explicou.

A principal porta de entrada do usu&aacute;rio &eacute; a Aten&ccedil;&atilde;o Prim&aacute;ria &agrave; Sa&uacute;de (APS), que faz o papel de ordenadora da rede. L&aacute;, o profissional de sa&uacute;de consegue identificar, acompanhar e fazer o tratamento, o acompanhamento passo a passo.

&ldquo;Ele direciona, organiza e auxilia as equipes de sa&uacute;de da fam&iacute;lia, as equipes de unidades b&aacute;sicas de sa&uacute;de e as equipes de pronto atendimento do Samu e dos hospitais especializados no acompanhamento e no tratamento de mulheres e indiv&iacute;duos que precisam de apoio&rdquo;, disse Daniela Ribeiro.

Ainda distante da meta de vacinar 95% das crian&ccedil;as menores de 5 anos de idade - cerca de 11,5 milh&otilde;es - contra a poliomielite no pa&iacute;s, o ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, fez hoje (17) um novo apelo para que os pais&nbsp;ou respons&aacute;veis&nbsp;levem suas crian&ccedil;as &agrave;s salas de vacina&ccedil;&atilde;o.&nbsp;Nesta segunda-feira &eacute; comemorado&nbsp;o Dia Nacional da Vacina.&nbsp;&nbsp;

At&eacute; o momento, segundo dados divulgados&nbsp;pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, a campanha imunizou&nbsp;65,6% do p&uacute;blico-alvo,&nbsp;cerca de 7,6 milh&otilde;es&nbsp;de crian&ccedil;as. Apenas a Para&iacute;ba, com 95,09% das crian&ccedil;as imunizadas, atingiu a meta nacional. No Amap&aacute;, a imuniza&ccedil;&atilde;o est&aacute; em 90,8%, segundo a pasta.&nbsp;

&quot;Desde o dia&nbsp;7 de agosto, temos feito um apelo &agrave; na&ccedil;&atilde;o brasileira para que levem suas crian&ccedil;as com menos de 5 anos para completar o esquema vacinal da p&oacute;lio e a meta &eacute; de 95% de cobertura vacinal, das cerca de 15 milh&otilde;es de crian&ccedil;as que s&atilde;o aptas a receber essas vacinas&quot;, ressaltou o ministro.

Alerta

O Brasil n&atilde;o registra casos de paralisia infantil desde 1989, mas&nbsp;com a queda das taxas de&nbsp;vacina&ccedil;&atilde;o desde 2015, diversos &oacute;rg&atilde;os ligados &agrave; sa&uacute;de alertam&nbsp;para o risco de retorno da doen&ccedil;a.

A Organiza&ccedil;&atilde;o Pan-Americana da Sa&uacute;de (Opas),&nbsp;ag&ecirc;ncia ligada &agrave; Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU), advertiu&nbsp;em setembro que esse risco &eacute; muito alto. &quot;Precisamos vacinar a popula&ccedil;&atilde;o, principalmente nossas crian&ccedil;as. &Eacute; inaceit&aacute;vel que, em pleno s&eacute;culo 21, n&oacute;s tenhamos sofrimento das nossas crian&ccedil;as por doen&ccedil;as que j&aacute; est&atilde;o erradicadas h&aacute; muito tempo&quot;, acrescentou&nbsp;Queiroga.

De acordo com o Minist&eacute;rio&nbsp;da Sa&uacute;de,&nbsp;a meta de cobertura vacinal contra a poliomielite em crian&ccedil;as menores de 1&nbsp;ano n&atilde;o &eacute; atingida desde 2017.&nbsp;

Ao listar&nbsp;esfor&ccedil;os das secretarias de sa&uacute;de de muitos estados que ainda n&atilde;o atingiram a meta,&nbsp;como&nbsp;atendimento&nbsp;em hor&aacute;rios ampliado e aos finais de semana, Marcelo Queiroga tamb&eacute;m&nbsp;destacou&nbsp;que a baixa ades&atilde;o&nbsp;tem ocorrido no mundo todo e&nbsp;que o comportamento&nbsp;n&atilde;o &eacute; uma exclusividade do Brasil.&nbsp;Queiroga ressaltou ainda que&nbsp;as vacinas do calend&aacute;rio nacional seguem dispon&iacute;veis nos&nbsp;38 mil&nbsp;postos de sa&uacute;de&nbsp;do Brasil.

Poliomielite

A poliomielite ou p&oacute;lio &eacute; uma doen&ccedil;a contagiosa aguda causada por um v&iacute;rus que vive no intestino, chamado poliov&iacute;rus, que pode infectar crian&ccedil;as e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secre&ccedil;&otilde;es eliminadas pela boca das pessoas infectadas. Nos casos mais graves da doen&ccedil;a, tamb&eacute;m chamada de paralisia infantil, ela provoca o comprometimento do sistema nervoso, levando &agrave; paralisia de membros e altera&ccedil;&otilde;es nos movimentos e pode at&eacute; ser fatal.

Covid-19

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de&nbsp;adiantou&nbsp;que a vacina contra covid-19 da Pfizer -&nbsp;liberada para crian&ccedil;as de seis meses a menores de quatro anos&nbsp;-&nbsp;deve chegar ao Brasil na pr&oacute;xima semana.&nbsp;

&quot;N&oacute;s estamos nas tratativas finais com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; chegada das vacinas e a expectativa &eacute; de que elas j&aacute; estejam no pa&iacute;s em meados da pr&oacute;xima semana, na&nbsp;quarta-feira (26). Esse foi &uacute;ltimo dado que recebemos da pr&oacute;pria empresa&quot;, afirmou o secret&aacute;rio-executivo do minist&eacute;rio, Bruno Dalcolmo, sem especificar quantidade.

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, defendeu hoje (11) mudan&ccedil;as no modelo de remunera&ccedil;&atilde;o no &acirc;mbito do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS). Ele classificou de &quot;desarrazoada&quot; a tabela de procedimentos com valores fixos, sobretudo na aten&ccedil;&atilde;o especializada.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1487658&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1487658&amp;o=node" />

Em sua vis&atilde;o, a sa&uacute;de p&uacute;blica deve passar por reformas estruturantes no pr&oacute;ximo per&iacute;odo, o que inclui a ado&ccedil;&atilde;o de um modelo de remunera&ccedil;&atilde;o orientado por indicadores e metas. &quot;Temos que monitorar resultados e premiar valor&quot;, avaliou.

Questionado se a tabela do SUS deveria ser eliminada, ele respondeu que &quot;n&atilde;o &eacute; quest&atilde;o de derrubar&quot; e que ela &quot;&eacute; apenas uma refer&ecirc;ncia&quot;. &quot;Por exemplo, redu&ccedil;&atilde;o da mortalidade por infarto. Se n&atilde;o me entregar isso, vai receber menos&quot;, afirmou.

Ele afirmou que, sem modelos de remunera&ccedil;&atilde;o sustent&aacute;veis, a alternativa seria exigir novos esfor&ccedil;os tribut&aacute;rios da sociedade brasileira e citou a Contribui&ccedil;&atilde;o Provis&oacute;ria sobre Movimenta&ccedil;&atilde;o Financeira (CPMF), criada para financiar a sa&uacute;de p&uacute;blica e cobrada sobre todas as movimenta&ccedil;&otilde;es banc&aacute;rias at&eacute; 2007. &quot;O que n&oacute;s queremos &eacute; o oposto. &Eacute; reduzir a carga tribut&aacute;ria&quot;.

Queiroga questionou ainda a participa&ccedil;&atilde;o dos entes federativos no financiamento da sa&uacute;de p&uacute;blica. &quot;A tabela do SUS &eacute; apenas uma refer&ecirc;ncia do componente federal do pagamento por produ&ccedil;&atilde;o. O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de cuida dos recursos federais. Os estados t&ecirc;m que alocar 12% dos seus recursos e os munic&iacute;pios 15% para financiamento da sa&uacute;de. A&iacute; fica a pergunta: alocam? Se alocam, onde vemos isso? Porque o dinheiro federal voc&ecirc; v&ecirc; no Fundo Nacional de Sa&uacute;de: R$32 bilh&otilde;es nas contas de estados e munic&iacute;pios&quot;, disse.

Ind&uacute;stria

Em seu discurso, Queiroga tamb&eacute;m afirmou ser necess&aacute;rio o desenvolvimento da ind&uacute;stria privada na &aacute;rea da &nbsp;sa&uacute;de no Brasil. Ele cobrou que as empresas assumam maior protagonismo, indo al&eacute;m das parcerias p&uacute;blico-privadas e da demanda por verbas p&uacute;blicas. &quot;N&atilde;o quer maior participa&ccedil;&atilde;o do setor privado? Ent&atilde;o vamos correr riscos juntos&quot;, disse.

Segundo o ministro falta ao pa&iacute;s um complexo econ&ocirc;mico e industrial da sa&uacute;de. &quot;J&aacute; devia ter sido feito no passado, mas n&atilde;o se priorizou. Por exemplo, o Brasil tem uma f&aacute;brica de&nbsp;stents. E &eacute; para atender o sistema p&uacute;blico, porque l&aacute; no privado querem buscar nos Estados Unidos&quot;, disse.

Para Queiroga, ao mesmo tempo em que assegura o direito &agrave; sa&uacute;de, o SUS gera oportunidades econ&ocirc;micas. Ele cita, por exemplo, a compra de medicamentos a pre&ccedil;os atrativos para a ind&uacute;stria. &quot;Queremos um&nbsp;complexo industrial que gere emprego, gere renda, gere tributos e gere inova&ccedil;&atilde;o. E que seja capaz de dar as respostas que o pa&iacute;s precisa, garantindo concorr&ecirc;ncia. Sem concorr&ecirc;ncia, o pre&ccedil;o n&atilde;o cai. E n&oacute;s n&atilde;o queremos segurar pre&ccedil;o com controle de pre&ccedil;os&quot;.

O ministro tamb&eacute;m disse que o Brasil precisa apostar mais na transfer&ecirc;ncia de tecnologia, a exemplo do&nbsp;acordo&nbsp;que possibilitou a produ&ccedil;&atilde;o da vacina contra a covid-19 pela Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz). &quot;Mas n&atilde;o &eacute; s&oacute; para o Brasil fazer rem&eacute;dio. Temos excelentes universidades. Por que n&atilde;o investimos na pesquisa b&aacute;sica?&quot;

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de recebeu na quinta-feira (29) um lote de Paxlovid, antiviral de uso oral indicado para tratamento inicial da covid-19. Em entrevista ao programa&nbsp;A Voz do Brasil, o ministro Marcelo Queiroga disse que o medicamento ser&aacute; distribu&iacute;do para as unidades b&aacute;sicas&nbsp;de sa&uacute;de e ficar&aacute; dispon&iacute;vel para pacientes acima de 65 anos de idade com alto risco de desenvolver formas graves da doen&ccedil;a.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1485195&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1485195&amp;o=node" />

O rem&eacute;dio, composto por nirmatrelvir e ritonavir, &eacute; indicado para o uso nesses pacientes, assim que poss&iacute;vel, a partir do resultado positivo para covid-19 e no prazo de cinco dias ap&oacute;s in&iacute;cio&nbsp;dos sintomas, de acordo com a Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa). O medicamento foi aprovado pela Anvisa, para uso emergencial, em mar&ccedil;o deste ano.

&ldquo;Agora, com a chegada dessa medica&ccedil;&atilde;o, teremos mais um medicamento para os m&eacute;dicos que, com autonomia, poder&atilde;o prescrever naqueles casos que est&atilde;o indicados dentro do manual do uso&rdquo;, disse Queiroga. 
 
Poliomielite

Na entrevista &agrave;&nbsp;Voz do Brasil, Queiroga tamb&eacute;m falou sobre campanha de vacina&ccedil;&atilde;o contra a poliomielite. Ele disse que apenas 6,2 milh&otilde;es de crian&ccedil;as, de um total de 15 milh&otilde;es de menores de cinco anos de idade, foram vacinadas contra a p&oacute;lio, tamb&eacute;m conhecida como paralisia infantil. A meta do Minist&eacute;rio &eacute; imunizar pelo menos 14,3 milh&otilde;es, ou seja, 95% do p&uacute;blico-alvo, portanto ainda falta aplicar a vacina em cerca de 8 milh&otilde;es para se atingir a meta.

&ldquo;Ainda est&aacute; muito aqu&eacute;m dessa meta e &eacute; necess&aacute;rio um empenho redobrado para trazermos essas crian&ccedil;as para a sala de vacina&ccedil;&atilde;o. Essa doen&ccedil;a foi erradicada no Brasil em 1994. E n&oacute;s n&atilde;o queremos mais poliomielite&rdquo;.

A campanha nacional de vacina&ccedil;&atilde;o contra a poliomielite foi estendida at&eacute; amanh&atilde; (30). Queiroga explicou, no entanto, que mesmo ap&oacute;s o fim da campanha, as vacinas continuar&atilde;o dispon&iacute;veis nos postos de sa&uacute;de. &ldquo;&Eacute; inaceit&aacute;vel que crian&ccedil;as sofram por doen&ccedil;as que s&atilde;o evit&aacute;veis por vacinas&rdquo;, disse.

Multivacina&ccedil;&atilde;o

Junto com a campanha de imuniza&ccedil;&atilde;o contra a p&oacute;lio, tamb&eacute;m est&aacute; sendo realizada uma campanha de multivacina&ccedil;&atilde;o para crian&ccedil;as e adolescentes at&eacute; 15 anos de idade, com o objetivo de aumentar a cobertura vacinal no pa&iacute;s.

&ldquo;O sarampo foi reintroduzido [no pa&iacute;s] em 2019. Temos trabalhado fortemente para erradicar o sarampo no Brasil. A febre amarela tamb&eacute;m &eacute; motivo de preocupa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse o ministro.

Queiroga afirmou ainda que 50 mil doses de vacina contra var&iacute;ola dos macacos est&atilde;o chegando ao Brasil, para serem aplicadas em um grupo espec&iacute;fico de pessoas.

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, disse hoje (26) que as Am&eacute;ricas vivem momento delicado frente &agrave; amea&ccedil;a de retorno da poliomielite na regi&atilde;o. Ao discursar na 30&ordf; Confer&ecirc;ncia Sanit&aacute;ria Pan-Americana, ele defendeu a promo&ccedil;&atilde;o de uma vigil&acirc;ncia epidemiol&oacute;gica sens&iacute;vel, que permita a detec&ccedil;&atilde;o e a investiga&ccedil;&atilde;o de todos os casos de paralisia fl&aacute;cida aguda, quadro relacionado &agrave; p&oacute;lio.

&ldquo;A inclus&atilde;o do tema erradica&ccedil;&atilde;o da poliomielite como item na agenda da 30&ordf; Confer&ecirc;ncia Sanit&aacute;ria Pan-Americana &eacute; crucial para alavancarmos a&ccedil;&otilde;es imediatas de comunica&ccedil;&atilde;o sobre os riscos existentes, bem como coordenar esfor&ccedil;os&rdquo;, disse, ao destacar ainda a necessidade de elabora&ccedil;&atilde;o de um plano de resposta a surtos atualizado, de acordo com procedimentos operacionais previstos pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS).

&ldquo;Precisamos ampliar as coberturas vacinais e fortalecer nossos sistemas de vigil&acirc;ncia para evitar o risco de reintrodu&ccedil;&atilde;o dessa enfermidade imunopreven&iacute;vel em nossa regi&atilde;o. Precisamos agir agora. Precisamos agir juntos&rdquo;, finalizou Queiroga.

Campanha no Brasil

A Campanha Nacional de Vacina&ccedil;&atilde;o contra a Poliomielite e Multivacina&ccedil;&atilde;o&nbsp;est&aacute; em andamento&nbsp;em todo o pa&iacute;s e deve ser encerrada na pr&oacute;xima sexta-feira (30). A imuniza&ccedil;&atilde;o chegou a ser prorrogada pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de por conta da baixa ades&atilde;o. As doses est&atilde;o dispon&iacute;veis em mais de 40 mil pontos de vacina&ccedil;&atilde;o. A meta &eacute; imunizar 95% do p&uacute;blico-alvo, formado por 14,3 milh&otilde;es de crian&ccedil;as menores de 5 anos.

Crian&ccedil;as de 1 a 4 anos devem receber uma dose da Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que j&aacute; tenham recebido as tr&ecirc;s doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) previstas no esquema b&aacute;sico. At&eacute; o &uacute;ltimo s&aacute;bado (24), 6 milh&otilde;es de doses contra a p&oacute;lio haviam sido aplicadas durante a campanha.

Doen&ccedil;a

Tamb&eacute;m conhecida como paralisia infantil, a poliomielite &eacute; uma doen&ccedil;a infectocontagiosa aguda causada pelo poliov&iacute;rus, que pode infectar adultos e crian&ccedil;as por meio do contato direto com fezes ou secre&ccedil;&otilde;es eliminadas pela boca de pessoas doentes. Nos casos graves, em que acontecem paralisias musculares, os membros inferiores s&atilde;o os mais atingidos. A vacina&ccedil;&atilde;o &eacute; a &uacute;nica forma de preven&ccedil;&atilde;o.

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, anunciou que as primeiras doses da vacina contra a var&iacute;ola dos macacos devem chegar ao Brasil ainda em setembro. A imuniza&ccedil;&atilde;o, de in&iacute;cio, ser&aacute; feita em profissionais da sa&uacute;de e pessoas que tiveram contato com pacientes infectados com a doen&ccedil;a.

&ldquo;Estudos j&aacute; mostram que uma dose dessa pode ser fracionada em cinco doses. Ent&atilde;o n&oacute;s podemos beneficiar um n&uacute;mero maior de pessoas. A princ&iacute;pio s&atilde;o aqueles que t&ecirc;m contato com o material contaminado&rdquo;, declarou.

O laborat&oacute;rio dinamarqu&ecirc;s Bavarian Nordic deve fornecer as doses ap&oacute;s uma negocia&ccedil;&atilde;o com o governo federal e intermedia&ccedil;&atilde;o da Organiza&ccedil;&atilde;o Pan-Americana de Sa&uacute;de (Opas).

O primeiro lote de vacinas contra a var&iacute;ola dos macacos deve chegar ainda este m&ecirc;s ao Brasil, afirmou o ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, em entrevista ao programa Brasil Em Pauta, da TV Brasil. A negocia&ccedil;&atilde;o, feita com o laborat&oacute;rio dinamarqu&ecirc;s Bavarian Nordic, conta com a intermedia&ccedil;&atilde;o da Organiza&ccedil;&atilde;o Pan-Americana de Sa&uacute;de (Opas). Nessa primeira leva, devem estar dispon&iacute;veis 50 mil imunizantes, os mesmos utilizados para o combate da var&iacute;ola.

De acordo com o ministro, as vacinas n&atilde;o s&atilde;o para toda a popula&ccedil;&atilde;o, e sim para grupos espec&iacute;ficos. &ldquo;N&atilde;o h&aacute; recomenda&ccedil;&atilde;o, no momento, para a vacina&ccedil;&atilde;o em massa&rdquo;, esclareceu Queiroga.

Entre os grupos espec&iacute;ficos est&atilde;o profissionais de sa&uacute;de que lidam diretamente com amostras de infectados e pessoas que tiveram contato com portadores do v&iacute;rus. &ldquo;Estudos j&aacute; mostram que uma dose dessa pode ser fracionada em cinco doses. Ent&atilde;o n&oacute;s podemos beneficiar um n&uacute;mero maior de pessoas. A princ&iacute;pio s&atilde;o aqueles que t&ecirc;m contato com o material contaminado&rdquo;, disse Queiroga.

O ministro da Sa&uacute;de tamb&eacute;m refor&ccedil;ou as diferen&ccedil;as entre a var&iacute;ola dos macacos e a covid-19. Segundo Queiroga, al&eacute;m da letalidade, o v&iacute;rus da covid-19 apresentou in&uacute;meras muta&ccedil;&otilde;es no decorrer da pandemia, o que n&atilde;o se observa com a var&iacute;ola dos macacos, que foi mapeada pela primeira vez na &Aacute;frica, em 1976.

Queiroga refor&ccedil;ou ainda que os &iacute;ndices de cont&aacute;gio da var&iacute;ola dos macacos est&atilde;o em queda no mundo e em estabilidade no Brasil. &ldquo;No mundo inteiro o surto tem diminu&iacute;do, a velocidade de progress&atilde;o dos casos &eacute; menor e n&oacute;s estamos numa fase de plat&ocirc; com queda. Ent&atilde;o esperamos que esse surto seja controlado&rdquo;, defendeu Queiroga.

Al&eacute;m da importa&ccedil;&atilde;o emergencial de doses de vacina contra a var&iacute;ola dos macacos, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de tamb&eacute;m recebeu autoriza&ccedil;&atilde;o emergencial da Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) para importar o antiviral Tecovirimat, que deve ser utilizado em situa&ccedil;&otilde;es graves e espec&iacute;ficas. &ldquo;O uso &eacute; diante de situa&ccedil;&otilde;es onde n&atilde;o temos mais alternativas para esses pacientes&rdquo;, salientou o ministro da Sa&uacute;de.

Vacina nacional 
O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de tamb&eacute;m trabalha com o desenvolvimento de um imunizante nacional para enfrentar a doen&ccedil;a. A expectativa &eacute; que a vacina esteja operacional no segundo semestre do ano que vem. Mas para isso, segundo o ministro Queiroga, o cen&aacute;rio epidemiol&oacute;gico tem de indicar a necessidade de amplia&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico alvo da vacina&ccedil;&atilde;o.

&ldquo;&Eacute; algo que est&aacute; trabalhado, em pesquisas. J&aacute; recebemos a Universidade Federal de Minas Gerais, que n&oacute;s chamamos de semente, que depois gera a produ&ccedil;&atilde;o do IFA, e a Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz, atrav&eacute;s de Biomanguinhos, tem capacidade de fazer escala. Mas isso &eacute; se houver uma indica&ccedil;&atilde;o de vacina&ccedil;&atilde;o para um grupo maior de pessoas&rdquo;.&nbsp;

A var&iacute;ola dos macacos tem sinais e sintomas que se caracterizam por les&otilde;es e erup&ccedil;&otilde;es de pele, febre, dores no corpo, dor de cabe&ccedil;a, calafrio e fraqueza.

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, disse&nbsp;hoje&nbsp;(16)&nbsp;a empres&aacute;rios do setor&nbsp;que o grande lucro obtido pela ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica no Brasil durante a pandemia deveria servir de est&iacute;mulo para a amplia&ccedil;&atilde;o de investimentos privados na &aacute;rea de inova&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s. A afirma&ccedil;&atilde;o foi feita durante a abertura do 1&ordm; F&oacute;rum Global do Complexo Industrial da Sa&uacute;de, em Bras&iacute;lia.

Queiroga lembrou que, seguindo linhas liberais do ponto de vista econ&ocirc;mico, o governo parte do princ&iacute;pio de que &ldquo;quem tem de investir &eacute; a iniciativa privada&rdquo;, e que &ldquo;o papel do governo &eacute; o de n&atilde;o atrapalhar a iniciativa privada&rdquo;, al&eacute;m de fomentar a pesquisa.

&ldquo;Por que a ind&uacute;stria inovadora n&atilde;o vem ao Brasil de maneira mais definitiva? &Eacute; um desafio. A ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica lucrou bilh&otilde;es e bilh&otilde;es de reais durante a pandemia. Isso &eacute; &oacute;timo. Que venham lucrar aqui no Brasil porque queremos voc&ecirc;s aqui conosco&rdquo;, disse o ministro.

Ele lembrou ainda que o Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS), como possibilidade de &ldquo;acesso universal, integral, igualit&aacute;rio e gratuito para mais de 100 milh&otilde;es de habitantes&rdquo;, representa&nbsp;excelente oportunidade de neg&oacute;cio para o setor privado.

Segundo o ministro, o Brasil, no &acirc;mbito do G20 (grupo formado pelas 20 maiores economias do mundo), &eacute; signat&aacute;rio da proposta de fortalecer esse sistema, bem como de ampliar a capacidade dos complexos industriais de sa&uacute;de, visando maior equidade para a oferta de insumos estrat&eacute;gicos.

&ldquo;A sa&uacute;de representa cerca de 10% do nosso PIB, o Produto Interno Bruto. Durante o enfrentamento da&nbsp;pandemia, foram aplicados mais de R$ 590 bilh&otilde;es em recursos do minist&eacute;rio. A sa&uacute;de suplementar teve, em 2020, cerca de R$ 240 bilh&otilde;es em receitas. Para quem tem neg&oacute;cios no Brasil, seja&nbsp;empresa nacional ou estrangeira, &eacute; uma grande oportunidade. Somos um dos melhores mercados para a ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica&rdquo;, afirmou&nbsp;o ministro. &ldquo;E podemos fazer muito mais&rdquo;.

Queiroga acrescentou que o Estado brasileiro tem, entre suas atribui&ccedil;&otilde;es, a de promover politicas de controle e regula&ccedil;&atilde;o eficientes do mercado, com o objetivo de fazer com que os pre&ccedil;os diminuam. &ldquo;E, claro, o Estado pode se valer do parque p&uacute;blico para produzir medicamentos que, &agrave;s vezes, a ind&uacute;stria n&atilde;o se interessa&rdquo;, complementou.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, negou nesta segunda-feira (8) um pedido para que fosse transmitido um pronunciamento do ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, em cadeia de r&aacute;dio e TV contendo elogios ao combate &agrave; Covid-19 no Brasil.

Feito ao TSE para que o pronunciamento fosse veiculado nos dias 9, 10 ou 11 de agosto pelo Secret&aacute;rio Especial de Comunica&ccedil;&atilde;o Social do Minist&eacute;rio das Comunica&ccedil;&otilde;es, um pedido anterior j&aacute; havia sido negado.

O pronunciamento teria como objetivo o lan&ccedil;amento da Campanha Nacional de Vacina&ccedil;&atilde;o contra a Poliomelite e de Multivacina&ccedil;&atilde;o de 2022 e o discurso, de acordo com o texto encaminhado ao Tribunal, afirma que &ldquo;durante a pandemia de Covid-19, demonstramos nossa capacidade de adquirir e vacinar, em tempo recorde, a nossa popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;. &ldquo;Com isso, alcan&ccedil;amos altas taxas de cobertura vacinal que nos permitiram o controle da emerg&ecirc;ncia de sa&uacute;de p&uacute;blica de import&acirc;ncia nacional.&rdquo;

No entanto, para Fachin, o discurso fere a impessoalidade, especialmente no per&iacute;odo que antecede as elei&ccedil;&otilde;es. &ldquo;Contudo, a t&ocirc;nica do discurso n&atilde;o reside em tais elementos, considerando que o restante da manifesta&ccedil;&atilde;o narra a atua&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, no passado remoto e pr&oacute;ximo&rdquo;, afirmou. De acordo com o magistrado, a &ldquo;Constitui&ccedil;&atilde;o Federal, desautoriza a personifica&ccedil;&atilde;o de programas da administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica federal, mormente no per&iacute;odo que antecede as elei&ccedil;&otilde;es e, justamente por isso, &eacute; alcan&ccedil;ado pelas veda&ccedil;&otilde;es da Lei Eleitoral&rdquo;.

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de lan&ccedil;ou hoje (7), em S&atilde;o Paulo, a Campanha Nacional de Vacina&ccedil;&atilde;o contra a poliomielite e de multivacina&ccedil;&atilde;o. O objetivo &eacute; recuperar a cobertura vacinal de crian&ccedil;as e adolescentes que deixaram de tomar os imunizantes previstos no calend&aacute;rio nacional.&nbsp;

A partir de amanh&atilde; (8), &nbsp;cerca de 40 mil salas de vacina&ccedil;&atilde;o em todo o pa&iacute;s estar&atilde;o abertas para aplicar doses de 18 tipos de imunizantes previstos no calend&aacute;rio nacional de vacina&ccedil;&atilde;o para esse p&uacute;blico. A campanha terminar&aacute; em 9 de setembro.&nbsp;

A vacina&ccedil;&atilde;o contra a poliomielite &eacute; destinada para crian&ccedil;as menores de 5 anos. A multivacina&ccedil;&atilde;o &eacute; para crian&ccedil;as e adolescentes menores de 15 anos.

Para crian&ccedil;as estar&atilde;o dispon&iacute;veis os seguintes imunizantes: &nbsp;Hepatite A e B; Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumoc&oacute;cica 10 valente; VIP (Vacina Inativada Poliomielite); VRH (Vacina Rotav&iacute;rus Humano); Meningoc&oacute;cica C (conjugada); VOP (Vacina Oral Poliomielite); Febre amarela; Tr&iacute;plice viral (Sarampo, Rub&eacute;ola, Caxumba); Tetraviral (Sarampo, Rub&eacute;ola, Caxumba, Varicela); DTP (tr&iacute;plice bacteriana); Varicela e HPV quadrivalente (Papilomav&iacute;rus Humano).

Para adolescentes: HPV; dT (dupla adulto); Febre amarela; Tr&iacute;plice viral; Hepatite B, dTpa e Meningoc&oacute;cica ACWY (conjugada).

Segundo o minist&eacute;rio, a partir dos tr&ecirc;s anos de idade, as vacinas de covid-19 podem ser administradas de forma simult&acirc;nea ou com qualquer intervalo com os demais imunizantes.&nbsp;

Ao participar do lan&ccedil;amento da campanha, o ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, disse que o &uacute;ltimo caso de p&oacute;lio no Brasil foi registrado em 1989. Segundo ele, a cobertura vacinal da popula&ccedil;&atilde;o est&aacute; diminuiu em todo o mundo, principalmente durante o per&iacute;odo da pandemia de covid-19. O ministro tamb&eacute;m conclamou as fam&iacute;lias a levarem as crian&ccedil;as para vacinar.

&quot;Pe&ccedil;o aos pais que levem seus filhos para as salas de vacina&ccedil;&atilde;o. &Eacute; inaceit&aacute;vel que, hoje, no s&eacute;culo 21, 100 anos depois do esfor&ccedil;o extraordin&aacute;rio de Oswaldo Cruz para introduzir esses conceitos sanit&aacute;rios no Brasil, n&oacute;s tenhamos ainda crian&ccedil;as com doen&ccedil;as que podem ser evit&aacute;veis por vacina&quot;, afirmou.

O minist&eacute;rio espera vacinar cerca de 14.3 milh&otilde;es de pessoas contra a polio. Todos os imunizantes ofertados t&ecirc;m registro pela Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa).

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de lan&ccedil;ou, nesta quarta-feira (27), a campanha de enfrentamento &agrave;s hepatites virais. No evento, o ministro Marcelo Queiroga e o secret&aacute;rio de Vigil&acirc;ncia em Sa&uacute;de, Arnaldo Medeiros, alertaram sobre a import&acirc;ncia de a popula&ccedil;&atilde;o buscar diagn&oacute;stico e destacaram a&ccedil;&otilde;es da pasta para combater as hepatites A, B e C e reduzir sua incid&ecirc;ncia no Brasil.

&ldquo;A quest&atilde;o das hepatites &eacute; um problema de sa&uacute;de p&uacute;blica. No passado, hepatites eram a principal causa de transplantes hep&aacute;ticos. Hoje, em fun&ccedil;&atilde;o das pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, passou a ser a esteato-hepatite cr&ocirc;nica, j&aacute; que temos maneiras efetivas de diagnosticar precocemente, de tratar com antivirais, de [aplicar] vacinas, de utilizar a for&ccedil;a das pol&iacute;ticas p&uacute;blicas para reduzir esse importante problema&rdquo;, disse Queiroga.

O Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) oferece cuidado integral a todos os pacientes com hepatites virais, da preven&ccedil;&atilde;o ao diagn&oacute;stico e ao tratamento. A melhor forma de preven&ccedil;&atilde;o contra as hepatites A e B s&atilde;o as vacinas disponibilizadas gratuitamente conforme o calend&aacute;rio vacinal. As hepatites B, C e D t&ecirc;m tratamento ofertado pelo SUS. Os medicamentos disponibilizados pela rede de sa&uacute;de p&uacute;blica garante a cura para at&eacute; 95% dos pacientes de hepatite C, para a qual n&atilde;o h&aacute; vacina dispon&iacute;vel.

Entre as a&ccedil;&otilde;es do SUS para combater as hepatites virais, est&aacute; a dispensa do exame de genotipagem para tratamento da hepatite C. Para o tratamento da hepatite B, foi acrescentada uma alternativa terap&ecirc;utica, com a oferta de comprimidos de tenofovir alafenamida.

Al&eacute;m disso, o poder p&uacute;blico promoveu a&ccedil;&otilde;es em conjunto com a sociedade civil. Foram selecionadas dez organiza&ccedil;&otilde;es das cinco regi&otilde;es do Brasil para a&ccedil;&otilde;es de enfrentamento. Nesse contexto, foram testadas mais de 12 mil pessoas e realizadas milhares de atividades nas comunidades.

As regi&otilde;es Norte e Nordeste, juntas, representam 55,4% de todos os casos de hepatite A notificados entre 2000 e 2021. Houve, no entanto, redu&ccedil;&atilde;o de 95,6% na taxa de incid&ecirc;ncia da hepatite A no Brasil. Em 2021, foram registrados 0,2 casos por 100 mil habitantes.

Segundo o minist&eacute;rio, as taxas de transmiss&atilde;o de hepatite B tamb&eacute;m t&ecirc;m ca&iacute;do em todo o pa&iacute;s. Em pouco mais da metade dos casos, a transmiss&atilde;o ocorreu em rela&ccedil;&otilde;es sexuais. No caso da hepatite C, quase 40% das transmiss&otilde;es ocorrem por rela&ccedil;&atilde;o sexual; o uso de drogas representa pouco mais de 20% das transmiss&otilde;es. A hepatite D &eacute; a que tem menor n&uacute;mero de casos. A Regi&atilde;o Norte concentra a maioria deles.

Doen&ccedil;a 
Hepatites virais s&atilde;o infec&ccedil;&otilde;es que atingem o f&iacute;gado, causando altera&ccedil;&otilde;es leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes, s&atilde;o infec&ccedil;&otilde;es silenciosas, ou seja, n&atilde;o apresentam sintomas. Entretanto, quando presentes, elas podem se manifestar como: cansa&ccedil;o, febre, mal-estar, tontura, enjoo, v&ocirc;mitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

A transmiss&atilde;o das hepatites se faz por via sexual e pela transmiss&atilde;o da m&atilde;e para o filho, no caso do tipo B; e pelo compartilhamento de material perfuro/cortante, que tenha sido contaminado com sangue do indiv&iacute;duo com o v&iacute;rus, para a C.

H&aacute; 40 anos, as medidas de precau&ccedil;&atilde;o n&atilde;o eram conhecidas, entre as quais, n&atilde;o compartilhar tesourinhas e alicates em sal&otilde;es, sem higieniza&ccedil;&atilde;o adequada; e n&atilde;o usar seringas e agulhas n&atilde;o descart&aacute;veis.

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, disse ontem&nbsp;(25) que o Brasil &ldquo;fez o dever de casa&rdquo; diante do surto de var&iacute;ola dos macacos desde o in&iacute;cio da epidemia. Durante a abertura de um workshop sobre vigil&acirc;ncia em sa&uacute;de promovido pelo minist&eacute;rio, Queiroga disse que o Brasil se preparou para lidar com o v&iacute;rus, providenciando laborat&oacute;rios para diagn&oacute;stico, identifica&ccedil;&atilde;o dos casos e isolamento dos pacientes.

&ldquo;N&oacute;s aqui no Brasil j&aacute; v&iacute;nhamos fazendo nosso dever de casa desde o primeiro rumor, desde o primeiro caso suspeito. Preparamos nossa estrutura para fazer o diagn&oacute;stico. Temos quatro laborat&oacute;rios hoje no Brasil com capacidade para isso&rdquo;, disse Queiroga.

Os laborat&oacute;rios prontos para o diagn&oacute;stico da doen&ccedil;a, segundo o ministro, est&atilde;o no Instituto Adolfo Lutz, em S&atilde;o Paulo; na Funda&ccedil;&atilde;o Ezequiel Dias (Funed), em Minas Gerais; na Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro; e no laborat&oacute;rio da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

&ldquo;Desde o in&iacute;cio come&ccedil;amos a fazer o diagn&oacute;stico e o acesso ao diagn&oacute;stico est&aacute; dispon&iacute;vel. Fizemos alertas para as secretarias estaduais de sa&uacute;de e para as secretarias municipais. Os casos s&atilde;o identificados, s&atilde;o isolados&rdquo;, acrescentou o ministro.

Queiroga lembrou da decis&atilde;o do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanon Ghebreyesus, que declarou que a var&iacute;ola dos macacos configura emerg&ecirc;ncia de sa&uacute;de p&uacute;blica internacional, e citou a ocorr&ecirc;ncia maior do v&iacute;rus em homossexuais do sexo masculino. &ldquo;E essa fala n&atilde;o &eacute; para estigmatizar ningu&eacute;m. Apenas n&atilde;o se pode obscurecer que essa &eacute; uma realidade, mas outros p&uacute;blicos podem tamb&eacute;m ter essa doen&ccedil;a. Enfim, vamos tamb&eacute;m aprender juntos como lidar com esse problema sanit&aacute;rio&rdquo;.

O Brasil tem 696 casos confirmados at&eacute; o momento. Destes, 506 s&atilde;o procedentes do estado de S&atilde;o Paulo, 102 do Rio de Janeiro, 33 de Minas Gerais, 13 do Distrito Federal, 11 do Paran&aacute;, 14 do Goi&aacute;s, tr&ecirc;s na Bahia, dois do Cear&aacute;, tr&ecirc;s do Rio Grande do Sul, dois do Rio Grande do Norte, dois do Esp&iacute;rito Santo, tr&ecirc;s de Pernambuco, um de Mato Grosso do Sul e um de Santa Catarina.

Doen&ccedil;a 
A var&iacute;ola dos macacos &eacute; causada por um v&iacute;rus e transmitida pelo contato pr&oacute;ximo com uma pessoa infectada e com les&otilde;es de pele. O contato pode se dar por meio de abra&ccedil;o, beijo, rela&ccedil;&otilde;es sexuais ou secre&ccedil;&otilde;es respirat&oacute;rias. A transmiss&atilde;o tamb&eacute;m ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superf&iacute;cies que foram utilizadas pelo infectado.

N&atilde;o h&aacute; tratamento espec&iacute;fico, mas, de forma geral, os quadros cl&iacute;nicos s&atilde;o leves e requerem cuidado e observa&ccedil;&atilde;o das les&otilde;es. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, met&aacute;stase, transplantados, pessoas com doen&ccedil;as autoimunes, gestantes, lactantes e crian&ccedil;as com menos de 8 anos de idade.

Sintomas 
O paciente pode ter febre, dor no corpo e apresentar manchas, p&aacute;pulas [pequenas les&otilde;es s&oacute;lidas que aparecem na pele] que evoluem para ves&iacute;culas [bolha contendo l&iacute;quido no interior] at&eacute; formar p&uacute;stulas [bolinhas com pus] e crostas [forma&ccedil;&atilde;o a partir de l&iacute;quido seroso, pus ou sangue seco.

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, vai comparecer ao Senado na quarta-feira (6) para prestar esclarecimentos sobre a qualidade da sa&uacute;de p&uacute;blica no Brasil. A audi&ecirc;ncia p&uacute;blica da Comiss&atilde;o de Transpar&ecirc;ncia, Governan&ccedil;a, Fiscaliza&ccedil;&atilde;o e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) est&aacute; marcada para come&ccedil;ar &agrave;s 14h30.

A reuni&atilde;o atende requerimento (REQ 8/2022-CTFC) do senador Reguffe (Podemos-DF), que &eacute; o presidente da CTFC.&nbsp;

&quot;A presen&ccedil;a do ministro da Sa&uacute;de nesta comiss&atilde;o &eacute; de extrema relev&acirc;ncia, a fim de que possa prestar contas &agrave; sociedade brasileira sobre as pol&iacute;ticas p&uacute;blicas que v&ecirc;m sendo implementadas, com vistas &agrave; melhoria da qualidade da sa&uacute;de p&uacute;blica no Brasil, de maneira especial, por meio do financiamento e da transfer&ecirc;ncia de recursos federais aos estados, ao Distrito Federal e aos munic&iacute;pios, al&eacute;m de medidas de transpar&ecirc;ncia adotadas pelo minist&eacute;rio na gest&atilde;o dos recursos p&uacute;blicos da sa&uacute;de&quot;, afirma Reguffe na justifica&ccedil;&atilde;o do requerimento.

Fonte: Ag&ecirc;ncia Senado

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, lan&ccedil;ou nesta quarta-feira (22) o Programa Sa&uacute;de com Agente. A iniciativa vai oferecer qualifica&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica para quase 200 mil agentes comunit&aacute;rios de sa&uacute;de e de endemias em todo o pa&iacute;s. Classificado pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de como o maior programa de forma&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica na &aacute;rea da sa&uacute;de no formato h&iacute;brido &ndash; presencial e a dist&acirc;ncia -- de forma integrada do pa&iacute;s, as inscri&ccedil;&otilde;es foram encerradas em abril e tiveram ades&atilde;o de 5.452 munic&iacute;pios, o que corresponde 98% do pa&iacute;s.

&ldquo;Esse curso, com a abrang&ecirc;ncia que tem e com o conte&uacute;do program&aacute;tico de excel&ecirc;ncia, far&aacute; uma verdadeira revolu&ccedil;&atilde;o no nosso sistema de sa&uacute;de&rdquo;, afirmou Queiroga.

Um dos objetivos do curso &eacute; melhorar os indicadores de sa&uacute;de, a qualidade e a resolutividade dos servi&ccedil;os da aten&ccedil;&atilde;o prim&aacute;ria aos brasileiros. Por meio da capacita&ccedil;&atilde;o, na pr&aacute;tica, o Brasil vai conseguir, por exemplo, combater de maneira mais eficiente problemas como hipertens&atilde;o, tabagismo e diabetes, al&eacute;m melhorar o acompanhamento de gestantes e de tornar vacina&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o brasileira mais efetiva, acrescentou o ministro.

O programa tem investimento de mais de R$ 388 milh&otilde;es. Por meio da Secretaria de Gest&atilde;o do Trabalho e da Educa&ccedil;&atilde;o na Sa&uacute;de do minist&eacute;rio, em parceria com a&nbsp;Universidade Federal do Rio Grande do Sul e o&nbsp;Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Sa&uacute;de, no total, ser&atilde;o 1.275 horas/aula e dura&ccedil;&atilde;o m&iacute;nima de dez meses.

&ldquo;O curso refor&ccedil;a a valoriza&ccedil;&atilde;o dos agentes, que desempenham papel relevante como educadores para a cidadania na Sa&uacute;de, por meio de maior atua&ccedil;&atilde;o na preven&ccedil;&atilde;o e no cuidado das pessoas. O intuito &eacute; que esses profissionais tenham um olhar apurado sobre informa&ccedil;&otilde;es coletadas nas resid&ecirc;ncias e saibam melhor orientar os pacientes que necessitam de atendimento&rdquo;, destacou o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.

Apesar dos novos casos de Covid-19 no pa&iacute;s, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de pretende extinguir a secretaria respons&aacute;vel pelo enfrentamento da pandemia, a Secretaria Extraordin&aacute;ria de Enfrentamento &agrave; Covid-19 (Secovid), segundo informa&ccedil;&otilde;es do portal Metr&oacute;poles.

A diminui&ccedil;&atilde;o do combate organizado de maneira nacional &agrave; doen&ccedil;a come&ccedil;ou no dia 17 de abril, quando o ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, anunciou o fim da Emerg&ecirc;ncia em Sa&uacute;de P&uacute;blica de Import&acirc;ncia Nacional (Espin), institu&iacute;da em fevereiro de 2020. A decis&atilde;o foi tomada diante do cen&aacute;rio favor&aacute;vel, com baixos n&uacute;meros de casos e mortes, provenientes da vacina&ccedil;&atilde;o em massa.&nbsp; 
 
Al&eacute;m disso, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de tamb&eacute;m deve fechar a C&acirc;mara T&eacute;cnica de Assessoramento em Imuniza&ccedil;&atilde;o da Covid-19 (CTAI-Covid), respons&aacute;vel por decis&otilde;es referentes &agrave; campanha de vacina&ccedil;&atilde;o contra a doen&ccedil;a e composta por t&eacute;cnicos ministeriais e especialistas da sociedade civil.&nbsp; 
 
A atual secret&aacute;ria, Rosana Leite de Melo, cirurgi&atilde; e docente da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), e o diretor de programas da Secovid, Danilo de Souza Vasconcelos, ser&atilde;o exonerados. Outros servidores da reparti&ccedil;&atilde;o j&aacute; foram realocados. 
 
Ao Metr&oacute;poles, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de &nbsp;afirmou que &ldquo;permanece alerta com o cen&aacute;rio epidemiol&oacute;gico, e orienta estados e munic&iacute;pios sobre a continuidade das a&ccedil;&otilde;es de assist&ecirc;ncia com a constante avalia&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica dos poss&iacute;veis riscos &agrave; sa&uacute;de p&uacute;blica e das necess&aacute;rias a&ccedil;&otilde;es para seu enfrentamento&rdquo;. 
&nbsp;

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, anunciou nesta quinta-feira (2) que a pasta vai ampliar a oferta da quarta dose de vacinas contra a Covid-19 para pessoas a partir dos 50 anos de idade.&nbsp; 
 
Como ocorreu com a &uacute;ltima libera&ccedil;&atilde;o, antes do an&uacute;ncio do ministro, algumas cidades e estados j&aacute; haviam anunciado que come&ccedil;aram a vacinar pessoas a partir dos 50 anos com a quarta dose.&nbsp; 
&nbsp;

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, cumpre agenda internacional a partir desta sexta-feira (20), em Portugal. Ele participou de uma Confer&ecirc;ncia Internacional sobre Educa&ccedil;&atilde;o M&eacute;dica e falou sobre o fortalecimento do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) e a implementa&ccedil;&atilde;o de novas tecnologias na forma&ccedil;&atilde;o de profissionais m&eacute;dicos do Brasil.

&ldquo;As faculdades de medicina existem para formar m&eacute;dicos como transformadores da sociedade. Profissionais com conhecimento e saber, que v&atilde;o modificar indicadores de sa&uacute;de p&uacute;blica. &Eacute; necess&aacute;rio ter profissionais de sa&uacute;de qualificados para atender &agrave;s demandas da popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse Queiroga.

Segundo o ministro, a popula&ccedil;&atilde;o brasileira tem &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o mais de 500 mil m&eacute;dicos. Com mais de 369 escolas m&eacute;dicas e 39,3 mil vagas ofertadas por ano, a expectativa, de acordo com a proje&ccedil;&atilde;o, &eacute; que o Brasil tenha mais de 800 mil profissionais m&eacute;dicos at&eacute; o ano de 2030. &ldquo;O Governo Federal firmou o compromisso com o fortalecimento do SUS de forma integral, desde a Aten&ccedil;&atilde;o Prim&aacute;ria. E isso tamb&eacute;m significa fortalecer a forma&ccedil;&atilde;o de profissionais de sa&uacute;de qualificados que possam atender aos anseios da popula&ccedil;&atilde;o brasileira&rdquo;, contou.

Ainda de acordo com a apresenta&ccedil;&atilde;o, a assist&ecirc;ncia m&eacute;dica no Brasil tem se tornado cada vez mais feminina. Em 2020, 47% dos novos registros nos Conselhos Regionais de Medicina foram de m&eacute;dicas. A especialidade mais procurada por elas &eacute; a dermatologia, seguido da pediatria, endocrinologia e medicina da fam&iacute;lia e comunidade. J&aacute; entre os homens, as especialidades s&atilde;o urologia, ortopedia e traumatologia, neurocirurgia e cirurgia geral.

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, assinou a portaria de encerramento da emerg&ecirc;ncia de sa&uacute;de p&uacute;blica de interesse nacional da pandemia da covid-19, hoje (22). Essa condi&ccedil;&atilde;o reconhecia a gravidade da pandemia e dava base para pol&iacute;ticas e medidas de autoridades de sa&uacute;de nos n&iacute;veis federal, estadual e municipal. A norma dever&aacute; ser publicada em edi&ccedil;&atilde;o especial do&nbsp;Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o&nbsp;ainda nesta sexta-feira (22).

O fim da emerg&ecirc;ncia de sa&uacute;de p&uacute;blica ter&aacute; um prazo de transi&ccedil;&atilde;o de 30 dias, para adequa&ccedil;&atilde;o dos governos federal, estaduais e municipais, ou seja, a portaria passa a valer em 22 de maio.

Em entrevista coletiva, o ministro e secret&aacute;rios da pasta afirmaram que essa mudan&ccedil;a n&atilde;o comprometer&aacute; as diversas a&ccedil;&otilde;es e o aporte de recursos para a vigil&acirc;ncia em sa&uacute;de.

&ldquo;Mesmo que tenhamos casos de covid-19, porque o v&iacute;rus vai continuar circulando, se houver necessidade de atendimento na aten&ccedil;&atilde;o prim&aacute;ria e leitos de UTI, temos condi&ccedil;&atilde;o de atender&rdquo;, declarou.

Quanto &agrave; manuten&ccedil;&atilde;o da condi&ccedil;&atilde;o de pandemia pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), o titular da pasta acrescentou que a portaria lida com o encerramento da emerg&ecirc;ncia de sa&uacute;de p&uacute;blica de interesse nacional, sem mencionar pandemia ou endemia.

Um impacto chave do fim da emerg&ecirc;ncia ser&aacute; sobre as medidas de restri&ccedil;&atilde;o e preven&ccedil;&atilde;o, como a obrigatoriedade do uso de m&aacute;scaras, definida por estados e munic&iacute;pios. &ldquo;O que muda &eacute; a quest&atilde;o de se restringir as liberdades individuais de acordo com as vontades de um gestor municipal. N&atilde;o faz mais sentido este tipo de medida. A minha expectativa &eacute; que se acabe essas exig&ecirc;ncias&rdquo;, disse.

Vacina&ccedil;&atilde;o

Outro efeito do fim da emerg&ecirc;ncia ser&aacute; sobre a exig&ecirc;ncia de vacina&ccedil;&atilde;o para acesso a locais fechados. O ministro criticou essa exig&ecirc;ncia. Ele lembrou que 74% da popula&ccedil;&atilde;o completaram o ciclo vacinal.

Sobre 2023, o ministro afirmou que &ldquo;ningu&eacute;m sabe&rdquo; como ser&aacute; a vacina&ccedil;&atilde;o contra a covid-19. &ldquo;Vamos vacinar s&oacute; idosos, profissionais de sa&uacute;de, gestantes, crian&ccedil;as? Com qual vacina? Essa que temos, outra com capacidade de combater variantes? A ci&ecirc;ncia trar&aacute; essas respostas&rdquo;, ressaltou.

Sobre as vacinas e medicamentos autorizados em car&aacute;ter emergencial pela Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa), o ministro disse que solicitou a prorroga&ccedil;&atilde;o da medida por mais um ano.

O secret&aacute;rio-executivo do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, Rodrigo Cruz, afirmou que o fim da emerg&ecirc;ncia de sa&uacute;de p&uacute;blica n&atilde;o afetar&aacute; a transfer&ecirc;ncia do governo federal para estados e munic&iacute;pios na modalidade chamada &ldquo;fundo a fundo&rdquo;.

Secretaria Especial

A secretaria criada para o combate &agrave; covid-19 ser&aacute; extinta. Na entrevista coletiva, Rodrigo Cruz afirmou que o tema ser&aacute; tratado &ldquo;em alguma &aacute;rea no minist&eacute;rio&rdquo;. O secret&aacute;rio de Vigil&acirc;ncia em Sa&uacute;de, Arnaldo Medeiros, disse que ser&aacute; criada uma coordena&ccedil;&atilde;o-geral voltada a v&iacute;rus respirat&oacute;rios.

Vigil&acirc;ncia

O secret&aacute;rio de Vigil&acirc;ncia em Sa&uacute;de, Arnaldo Medeiros, informou que o minist&eacute;rio manter&aacute; a&ccedil;&otilde;es de controle da doen&ccedil;a e de outros v&iacute;rus de s&iacute;ndrome respirat&oacute;ria aguda grave. &ldquo;Manteremos vigil&acirc;ncia de casos, testagem, notifica&ccedil;&atilde;o obrigat&oacute;ria, gen&ocirc;mica, da s&iacute;ndrome inflamat&oacute;ria em crian&ccedil;as e adultos e vigil&acirc;ncia de emerg&ecirc;ncia em sa&uacute;de p&uacute;blica&rdquo;, declarou.

Telemedicina

Sobre a telemedicina, autorizada em car&aacute;ter excepcional em raz&atilde;o da pandemia, Queiroga citou o Projeto de Lei n&ordm; 1998 de 2020, que est&aacute; pronto para vota&ccedil;&atilde;o na C&acirc;mara dos Deputados. &ldquo;Uma vez aprovado na C&acirc;mara, podemos editar uma nova portaria enquanto o Senado Federal se manifesta sobre essa proposta legislativa&rdquo;, pontuou Queiroga.

Transi&ccedil;&atilde;o

Nesta semana, os conselhos de secret&aacute;rios de Sa&uacute;de de estados (Conass) e munic&iacute;pios (Conasems) questionaram o fim da emerg&ecirc;ncia e pediram um prazo maior, de 90 dias, em vez de 30 dias, para adapta&ccedil;&atilde;o.

&ldquo;Sob o risco de desassist&ecirc;ncia &agrave; popula&ccedil;&atilde;o, solicitamos ao Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de que a revoga&ccedil;&atilde;o da Portaria MS/GM n&ordm; 188, de 3 de fevereiro de 2020, estabele&ccedil;a prazo de 90 dias para sua vig&ecirc;ncia e que seja acompanhada de medidas de transi&ccedil;&atilde;o pactuadas, focadas na mobiliza&ccedil;&atilde;o pela vacina&ccedil;&atilde;o e na elabora&ccedil;&atilde;o de um plano de retomada capaz de definir indicadores e estrat&eacute;gias de controle com vigil&acirc;ncia integrada das s&iacute;ndromes respirat&oacute;rias&rdquo;, diz o of&iacute;cio das entidades.

Na entrevista coletiva, Queiroga comentou a posi&ccedil;&atilde;o dos conselhos de secret&aacute;rios de sa&uacute;de. &ldquo;Eu sei que secret&aacute;rios dos estados e munic&iacute;pios queriam que o prazo fosse maior. Mas olha, o governador Ibaneis Rocha j&aacute; cancelou o decreto do DF e o governador Cl&aacute;udio Castro vai fazer o mesmo no Rio de Janeiro. N&atilde;o vejo muita dificuldade para que secretarias estaduais e municipais se ad&eacute;quem&rdquo;, avaliou.

Nota t&eacute;cnica

O Conselho Nacional de Sa&uacute;de divulgou nota t&eacute;cnica em que defende medidas para uma &ldquo;transi&ccedil;&atilde;o segura da pandemia para uma futura situa&ccedil;&atilde;o end&ecirc;mica da covid-19, mantendo as medidas n&atilde;o farmacol&oacute;gicas at&eacute; que sejam atingidas coberturas vacinais homog&ecirc;neas em todas as unidades da federa&ccedil;&atilde;o de, no m&iacute;nimo, 80% da popula&ccedil;&atilde;o vacin&aacute;vel&rdquo;.

Entre as medidas, o conselho, que re&uacute;ne representantes do poder p&uacute;blico, de usu&aacute;rios do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) e entidades da sociedade civil, recomenda a continuidade do uso de m&aacute;scaras em ambientes fechados e com aglomera&ccedil;&atilde;o. Outra a&ccedil;&atilde;o defendida pelo CNS &eacute; a &ldquo;implementa&ccedil;&atilde;o de estrat&eacute;gias para verifica&ccedil;&atilde;o dos comprovantes de vacina&ccedil;&atilde;o, especialmente em situa&ccedil;&otilde;es de aglomera&ccedil;&atilde;o&rdquo;.

O Conselho Nacional de Secret&aacute;rios de Sa&uacute;de (Conass) e o Conselho Nacional&nbsp; de Secretarias Municipais de Sa&uacute;de (Conasems) enviaram of&iacute;cio ao Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de nesta ter&ccedil;a-feira (19) questionando o&nbsp;an&uacute;ncio de que a pasta ir&aacute; publicar norma para decretar o fim do estado de emerg&ecirc;ncia de sa&uacute;de p&uacute;blica&nbsp;de import&acirc;ncia nacional em decorr&ecirc;ncia da pandemia da covid-19.

As entidades manifestam preocupa&ccedil;&atilde;o com o &quot;fim abrupto&quot; da emerg&ecirc;ncia. Segundo elas, h&aacute; um conjunto de leis, regras e pol&iacute;ticas p&uacute;blicas vinculadas a essa situa&ccedil;&atilde;o que afetam estados e munic&iacute;pios.

Outro impacto negativo mencionado pelas entidades &eacute; o fato de haver leis e decretos estaduais e municipais baseados nessa condi&ccedil;&atilde;o, que teriam de ser ajustados e atualizados. Os conselhos destacam que o enfrentamento da pandemia envolveu amplia&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas, celebra&ccedil;&atilde;o de contratos com fornecedores e contrata&ccedil;&atilde;o de profissionais.

&ldquo;&Eacute; imperativa a readequa&ccedil;&atilde;o dos servi&ccedil;os e o remanejamento dos profissionais, al&eacute;m da adequa&ccedil;&atilde;o de contratos j&aacute; celebrados e que est&atilde;o em andamento, o que demandar&aacute; consider&aacute;vel esfor&ccedil;o dos munic&iacute;pios e dos estados, o que n&atilde;o poder&aacute; ser conclu&iacute;do em curto espa&ccedil;o de tempo&rdquo;, ressalta o of&iacute;cio.

As entidades lembram que a pandemia n&atilde;o acabou, raz&atilde;o pela qual a manuten&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas para combater a circula&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus, para ampliar a vacina&ccedil;&atilde;o e para mitigar novas infec&ccedil;&otilde;es ainda se fazem necess&aacute;rias.

&ldquo;Sob o risco de desassist&ecirc;ncia &agrave; popula&ccedil;&atilde;o, solicitamos ao Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de que a revoga&ccedil;&atilde;o da&nbsp;Portaria MS/GM n&ordm; 188, de 03 de fevereiro de 2020, estabele&ccedil;a prazo de 90 (noventa) dias para sua vig&ecirc;ncia e que seja acompanhada de medidas de transi&ccedil;&atilde;o pactuadas, focadas na mobiliza&ccedil;&atilde;o pela vacina&ccedil;&atilde;o e na elabora&ccedil;&atilde;o de um plano de retomada capaz de definir indicadores e estrat&eacute;gias de controle com vigil&acirc;ncia integrada das s&iacute;ndromes respirat&oacute;rias&rdquo;, defendem o Conass e o Conasems.

Em nota &agrave;&nbsp;Ag&ecirc;ncia Brasil, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de afirmou que &ldquo;mant&eacute;m permanente di&aacute;logo com estados e munic&iacute;pios e refor&ccedil;a que nenhuma pol&iacute;tica p&uacute;blica ser&aacute; interrompida com a medida&rdquo;. A pasta acrescenta que entende que &ldquo;o cen&aacute;rio epidemiol&oacute;gico permite o encerramento da Espin [Emerg&ecirc;ncia de Sa&uacute;de P&uacute;blica de Interesse Nacional], al&eacute;m da alta cobertura vacinal e a capacidade de resposta e assist&ecirc;ncia do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS)&rdquo;.

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