A <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/policia%20federal" target="_blank">Pol&iacute;cia Federal (PF)</a> revelou a identifica&ccedil;&atilde;o de dois militares envolvidos na reda&ccedil;&atilde;o de uma carta controversa assinada por oficiais da ativa, que buscava pressionar o comandante do Ex&eacute;rcito em 2022, general Marco Ant&ocirc;nio Freire Gomes, para instigar um Golpe de Estado e impedir a posse do presidente Lula (PT).

A identifica&ccedil;&atilde;o dos agentes foi poss&iacute;vel atrav&eacute;s da an&aacute;lise meticulosa dos metadados do documento. O tenente-coronel Mauro Cid, que recebeu a carta na noite de 28 de novembro de 2022, foi crucial para a investiga&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que o documento foi modificado por esses militares antes de sua publica&ccedil;&atilde;o.

Segundo a Folha, que obteve acesso ao documento, o autor foi identificado como o coronel Giovani Pasini, enquanto o coronel Alexandre Bitencourt foi apontado como o &uacute;ltimo a alterar o texto.&nbsp;Essas revela&ccedil;&otilde;es constam em um relat&oacute;rio da PF que fundamentou os pedidos de pris&atilde;o e buscas realizados em 8 de fevereiro contra ex-ministros e militares suspeitos de conspirar para o golpe.

Vale ressaltar que as a&ccedil;&otilde;es coletivas ou manifesta&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas por parte de militares s&atilde;o estritamente proibidas por leis e regulamentos. Na &eacute;poca da circula&ccedil;&atilde;o da carta entre oficiais, o Alto Comando do Ex&eacute;rcito alertou os militares sobre as consequ&ecirc;ncias para aqueles que aderissem &agrave; mobiliza&ccedil;&atilde;o.

O Comando Militar do Ex&eacute;rcito pediu a pris&atilde;o preventiva de seis militares suspeitos de envolvimento no furto de 21 metralhadoras do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/122380,exercito-nomeia-novo-diretor-para-arsenal-de-guerra-de-sao-paulo">arsenal de guerra</a>, em Barueri (SP). O Ex&eacute;rcito aplicou &ldquo;puni&ccedil;&atilde;o disciplinar&rdquo; a outros 17 militares por &ldquo;falha de conduta&rdquo; na fiscaliza&ccedil;&atilde;o do armamento.

Os seis militares com pedido de pris&atilde;o preventiva integravam o grupo de sete integrantes do Ex&eacute;rcito que eram investigados criminalmente por suposto envolvimento no furto das metralhadoras. Os 17 militares que foram presos administrativamente estavam no grupo de 20 alvos de apura&ccedil;&atilde;o disciplinar por neglig&ecirc;ncia no controle do armamento. Eles ficar&atilde;o presos no quartel de 1 a 20 dias.

At&eacute; o momento, 17 metralhadoras foram recuperadas &ndash; oito no Rio de Janeiro e nove no interior de S&atilde;o Paulo. A principal linha de investiga&ccedil;&atilde;o aponta que um cabo que era motorista do ex-diretor do Arsenal de Guerra teria usado o carro oficial do tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista para levar as armas para fora do quartel, onde seriam negociadas com fac&ccedil;&otilde;es criminosas em S&atilde;o Paulo e no Rio de Janeiro. Batista, que n&atilde;o &eacute; formalmente investigado, foi exonerado do cargo e ser&aacute; transferido de unidade.

Integrantes das for&ccedil;as militares dos Estados Unidos foram autorizados pelo governo federal a realizarem de&nbsp;exerc&iacute;cio conjunto com o Ex&eacute;rcito brasileiro.&nbsp;A autoriza&ccedil;&atilde;o, assinada pelo presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT), foi publicada no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o (DOU) desta quinta-feira (19).

Os militares v&atilde;o participar de um treinamento chamado CORE 23, entre os dias 24 de outubro e 20 de novembro. O exerc&iacute;cio ser&aacute; realizado em Bel&eacute;m, no Par&aacute;, e nos munic&iacute;pios de Ferreira Gomes, Macap&aacute; e Oiapoque, no Amap&aacute;.

No total, ser&atilde;o&nbsp;&nbsp;294 militares norte-americanos, al&eacute;m de &ldquo;armamentos, acess&oacute;rios, muni&ccedil;&otilde;es, optr&ocirc;nicos, dispositivos &oacute;pticos, sensores e equipamentos de comando, controle de comunica&ccedil;&atilde;o&rdquo;.

De acordo com o Ex&eacute;rcito Brasileiro, durante a Opera&ccedil;&atilde;o CORE 23 as duas for&ccedil;as militares pretendem fazer interc&acirc;mbio de experi&ecirc;ncias sobre t&eacute;cnicas, t&aacute;ticas e procedimentos de defesa. O principal objetivo do exerc&iacute;cio &eacute; promover a integra&ccedil;&atilde;o e estreitar a coopera&ccedil;&atilde;o militar entre os pa&iacute;ses.

Cerca de 175 israelenses que estavam em pa&iacute;ses da Am&eacute;rica Latina embarcaram nesta sexta (13), no Aeroporto Internacional de S&atilde;o Paulo, em Guarulhos, rumo a<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/israel" target="_blank"> Israel para se somar ao Ex&eacute;rcito na guerra contra o Hamas</a>.

Os israelenses, majoritariamente adultos de 20 a 30 anos, estavam no Brasil ou em outras na&ccedil;&otilde;es da vizinhan&ccedil;a. Havia entre os israelenses reservistas do Ex&eacute;rcito, param&eacute;dicos, que regressam para ajudar na infraestrutura de sa&uacute;de isralense, e outros volunt&aacute;rios.

Em Israel, todo cidad&atilde;o maior de 18 anos deve servir ao Ex&eacute;rcito se for judeu, druso ou circassiano -homens servem 32 meses, e mulheres, dois anos. Assim, o pa&iacute;s tem um enorme contingente de reservistas, que s&atilde;o todos aqueles que fizeram o servi&ccedil;o obrigat&oacute;rio. Tel Aviv tem afirmado que convocou 300 mil deles para voltarem a se somar &agrave;s fileiras.

O comandante do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/exercito">Ex&eacute;rcito</a>, general Tom&aacute;s Paiva, reagiu, nesta quarta-feira (27), a decis&atilde;o do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/tse">Tribunal Superior Eleitoral (TSE)</a> de retirar&nbsp;<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/121430,tse-exclui-forcas-armadas-do-grupo-de-fiscalizacao-das-eleicoes">as For&ccedil;as Armadas da lista de entidades fiscalizadoras das urnas eletr&ocirc;nicas - a decis&atilde;o foi tomada pela Corte na ter&ccedil;a (26)</a>.

A proposta de altera&ccedil;&atilde;o, conforme a Ag&ecirc;ncia Brasil, foi feita pelo atual presidente, Alexandre de Moraes. Segundo o ministro, a participa&ccedil;&atilde;o das For&ccedil;as Armadas na fiscaliza&ccedil;&atilde;o das elei&ccedil;&otilde;es de 2022 se mostrou &quot;incompat&iacute;vel&quot; com as atribui&ccedil;&otilde;es legais dos militares.

Conforme o magistrado, no entanto, as For&ccedil;as Armadas v&atilde;o continuar auxiliando a Justi&ccedil;a Eleitoral no transporte de urnas eletr&ocirc;nicas e na seguran&ccedil;a dos eleitores e locais de vota&ccedil;&atilde;o.

&ldquo;Achei muito boa! Era consenso antes que n&atilde;o dever&iacute;amos estar nisso. N&atilde;o havia necessidade&rdquo;, afirmou o general Paiva em declara&ccedil;&atilde;o ao colunista Igor Gadelha, do Metr&oacute;poles. Ele ressaltou ter deixado claro que o Ex&eacute;rcito era contra participar desse processo.

As For&ccedil;as Armadas foram inclu&iacute;das na lista de entidades fiscalizadoras das elei&ccedil;&otilde;es no ano de 2021, por decis&atilde;o do ministro do STF Lu&iacute;s Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral &agrave; &eacute;poca.

Essa participa&ccedil;&atilde;o, contudo, passou a ser usada por aliados de Jair Bolsonaro (PL) para questionar a seguran&ccedil;a das urnas eletr&ocirc;nicas e, assim, colocar sob suspeita a lisura do processo eleitoral.

Para prevenir atos de viol&ecirc;ncia no <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/7%20de%20setembro">7 de Setembro</a>, que neste 2023 ser&aacute; comemorado na pr&oacute;xima quinta-feira, o Ex&eacute;rcito vai mobilizar 17 mil homens no desfile c&iacute;vico do Dia da Independ&ecirc;ncia nas sedes de oito comandos da &aacute;rea da For&ccedil;a Armada.

Conforme o Estad&atilde;o, apesar de n&atilde;o ser esperado nenhum discurso do presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula">Lula (PT)</a>, a exemplo do que fizera, nos anos anteriores, o ex-chefe do Executivo federal, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro">Jair Bolsonaro (PL)</a>, para seus seguidores em Bras&iacute;lia, no Rio e em S&atilde;o Paulo, o risco de confus&atilde;o permanece e, por isso, a mobiliza&ccedil;&atilde;o est&aacute; ocorrendo.

No Distrito Federal, o governo criou uma esp&eacute;cie de for&ccedil;a-tarefa para prevenir atos de viol&ecirc;ncia no evento. Foram convidados a participar do grupo, que trabalhar&aacute; at&eacute; o pr&oacute;ximo domingo (10), representantes dos Minist&eacute;rios da Defesa, da Justi&ccedil;a e do Gabinete de Seguran&ccedil;a Institucional (GSI), al&eacute;m da Ag&ecirc;ncia Brasileira de Intelig&ecirc;ncia (Abin), da Pol&iacute;cia Federal (PF) e da Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal (PRF).

Al&eacute;m disso, foi solicitado o uso da For&ccedil;a Nacional da Seguran&ccedil;a para refor&ccedil;ar o policiamento em Bras&iacute;lia, o que foi concedido. O esquema deve ser maior do que o da posse de Lula, em janeiro. Todas essas s&atilde;o medidas preventivas para evitar surpresas ou barrar planos de quem quer que esteja planejando badernas.

O comandante do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/exercito">Ex&eacute;rcito</a>, general Tom&aacute;s Ribeiro Paiva, afirmou, nesta sexta-feira (25), que a For&ccedil;a repudia e corrige &ldquo;eventuais desvios de conduta&rdquo;. Segundo o comandante, tais &quot;desvios&quot; n&atilde;o combinam com a miss&atilde;o constitucional da tropa.

&ldquo;Meus comandados, guiados pelo esp&iacute;rito de servir &agrave; p&aacute;tria, voc&ecirc;s s&atilde;o os fi&eacute;is deposit&aacute;rios da confian&ccedil;a dos brasileiros. [Confian&ccedil;a] que s&oacute; foi obtida pela dedica&ccedil;&atilde;o extrema ao cumprimento da miss&atilde;o constitucional e pelo absoluto respeito a princ&iacute;pios &eacute;ticos e valores morais&rdquo;, discursou o comandante, durante a cerim&ocirc;nia alusiva ao Dia do Soldado, que acontece esta manh&atilde;, no Quartel General do Ex&eacute;rcito, em Bras&iacute;lia.

&ldquo;Este comportamento coletivo n&atilde;o se coaduna com eventuais desvios de conduta que s&atilde;o repudiados e corrigidos a exemplo do que sempre fez Caxias, forjador do car&aacute;ter militar brasileiro [&hellip;] Formamos uma institui&ccedil;&atilde;o que se orgulha, ao lado da Marinha e da For&ccedil;a A&eacute;rea, de ter a grande responsabilidade de defender a nossa p&aacute;tria&rdquo;, acrescentou Paiva ao invocar o patrono do Ex&eacute;rcito, Lu&iacute;s Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, cujo legado vem sendo questionado por historiadores.

&ldquo;Caxias sempre advogou que a verdadeira bravura do soldado &eacute; nobre, generosa e respeitadora do princ&iacute;pio da humanidade. Desta forma, estendeu em todas as contendas internas o manto da reconcilia&ccedil;&atilde;o e do perd&atilde;o aos irm&atilde;os brasileiros vencidos. Reconhecendo o perigo que rondava o Imp&eacute;rio na consolida&ccedil;&atilde;o de nossas fronteiras, exortou os revoltosos farroupilhas: &ldquo;Abracemo-nos e unamo-nos para marchar n&atilde;o peito a peito, mas ombro a ombro em defesa da p&aacute;tria, que &eacute; nossa m&atilde;e comum&rdquo;, comentou o comandante, destacando que o Ex&eacute;rcito tem &ldquo;novos desafios&rdquo; a superar e que compete aos militares atuar de forma &ldquo;intransigente&rdquo; em defesa da legalidade, da democracia e da p&aacute;tria.

Participam da cerim&ocirc;nia do Dia do Soldado o presidente da Rep&uacute;blica em exerc&iacute;cio, Geraldo Alckmin, al&eacute;m de outras autoridades, como o ministro da Defesa, Jos&eacute; M&uacute;cio Monteiro; o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e parlamentares.

A Advocacia-Geral da Uni&atilde;o (AGU) anunciou hoje (12) que fechou um acordo para pagamento de indeniza&ccedil;&atilde;o &agrave; fam&iacute;lia do catador Luciano Macedo, morto por militares do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/exercito" target="_blank">Ex&eacute;rcito </a>durante uma opera&ccedil;&atilde;o de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Rio de Janeiro, em 2019.

De acordo com o &oacute;rg&atilde;o, o acordo foi homologado ontem (11) pela Justi&ccedil;a Federal e prev&ecirc; pagamento total de R$ 841 mil.&nbsp;

O valor foi dividido da seguinte forma: R$ 493 mil ser&atilde;o destinados &agrave; m&atilde;e de Luciano, Aparecida Macedo; R$ 123,2 mil para cada uma das tr&ecirc;s irm&atilde;s; R$ 21,7 mil de pens&atilde;o vital&iacute;cia atrasada; R$ 3,5 para pagamento de despesas com funeral e R$ 76,4 mil para honor&aacute;rios advocat&iacute;cios.&nbsp;

Segundo a AGU, est&aacute; em andamento um acordo nos mesmos moldes com familiares do m&uacute;sico Evaldo Santos, que tamb&eacute;m morreu durante o epis&oacute;dio.&nbsp;

Luciano e Evaldo foram mortos durante opera&ccedil;&atilde;o na qual militares buscavam autores de um roubo e dispararam contra o carro onde estava Evaldo, um Ford KA branco. O sogro do m&uacute;sico foi ferido na a&ccedil;&atilde;o, enquanto sua mulher, seu filho e uma amiga que tamb&eacute;m estavam no ve&iacute;culo n&atilde;o foram atingidos. O catador Luciano foi baleado ao tentar socorrer Evaldo e morreu 11 dias depois no hospital.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/76971,pazuello-negociou-coronavac-pelo-triplo-do-preco-com-intermediarios.html" target="_blank">Uma semana depois da determina&ccedil;&atilde;o&nbsp;da Controladoria-Geral da Uni&atilde;o (CGU),</a> o Ex&eacute;rcito divulgou a defesa do processo administrativo contra o general, ex-ministro da Sa&uacute;de e atual deputado federal Eduardo Pazuello. Ele foi alvo de investiga&ccedil;&atilde;o disciplinar por&nbsp;ter&nbsp;participado de ato pol&iacute;tico ao lado do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/112374,bolsonaro-reclama-de-salario-de-rdollar-33-mil-na-presidencia-compensa" target="_blank">ex-presidente Jair Bolsonaro em 2021.</a> 
 
O Ex&eacute;rcito forneceu o processo a ve&iacute;culos de comunica&ccedil;&atilde;o que haviam pedido o acesso aos autos via Lei de Acesso &agrave; Informa&ccedil;&atilde;o (LAI).&nbsp; 
 
A libera&ccedil;&atilde;o do processo foi poss&iacute;vel porque a CGU reverteu o sigilo de 100 anos sobre os autos, imposto pelo governo anterior. Desde 2021, o Ex&eacute;rcito se negava a fornecer o documento a quem pedia acesso com base na LAI.

O presidente Lula (PT) justificou a sua rela&ccedil;&atilde;o com o <a href="https://portalsalvadorfm.com.br/noticias/110636,governo-federal-anuncia-troca-no-comando-do-exercito" target="_blank">ex-comandante do Ex&eacute;rcito general J&uacute;lio C&eacute;sar de Arruda</a>, o qual demitiu do cargo no &uacute;ltimo s&aacute;bado (21). De acordo com o presidente &ldquo;n&atilde;o foi poss&iacute;vel dar certo&rdquo; com Arruda &agrave; frente das For&ccedil;as Armadas. As declara&ccedil;&otilde;es foram dadas nesta segunda-feira (23), &nbsp;durante viagem &agrave; Argentina.

Quem assume agora o comando do Ex&eacute;rcito &eacute; o tamb&eacute;m Tom&aacute;s Ribeiro Miguel Paiva. A troca ocorre em meio a uma crise de desconfian&ccedil;a provocada pelos atos golpistas de 8 de janeiro, nas sedes dos tr&ecirc;s Poderes, em Bras&iacute;lia.

&ldquo;Eu tirei e escolhi outro comandante e tive uma boa conversa com o comandante e ele pensa exatamente com tudo o que eu tenho falado com a quest&atilde;o das For&ccedil;as Armadas. As For&ccedil;as Armadas n&atilde;o servem a um pol&iacute;tico, ela n&atilde;o existe para servir a um pol&iacute;tico. Ela existe para garantir a soberania do nosso pa&iacute;s, sobretudo contra poss&iacute;veis inimigos externos e para garantir tranquilidade ao povo brasileiro&rdquo;, completou.

J&uacute;lio C&eacute;sar de Arruda havia assumido interinamente o comando do Ex&eacute;rcito em 30 de dezembro do ano passado, ainda no governo Jair Bolsonaro.

O governador da Bahia,<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jeronimo%20rodrigues" target="_blank"> Jer&ocirc;nimo Rodrigues </a>(PT), afirmou que o estado vai cumprir a determina&ccedil;&atilde;o do Supremo Tribunal Federal (STF) de desmontar os acampamentos bolsonaristas nos quart&eacute;is do Ex&eacute;rcito Brasileiro e em outros locais. A informa&ccedil;&atilde;o foi dada a jornalistas, no fim da manh&atilde; desta segunda-feira (9), ap&oacute;s reuni&otilde;es de trabalho do governante com as pastas de Seguran&ccedil;a, Justi&ccedil;a e outras &aacute;reas estrat&eacute;gicas para manter a atua&ccedil;&atilde;o conjunta de monitoramento, acompanhamento e combate aos atos antidemocr&aacute;ticos registrados, desde domingo (8), em Bras&iacute;lia. O encontro aconteceu no Centro de Opera&ccedil;&otilde;es e Intelig&ecirc;ncia de Seguran&ccedil;a (COI), localizado no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.&nbsp;

&ldquo;Temos uma ordem judicial a ser cumprida e, conforme esta ordem estabelece, a Pol&iacute;cia Militar ser&aacute; respons&aacute;vel por isso [pela retirada dos acampamentos], mas n&oacute;s n&atilde;o podemos fazer isso sem dialogar com o Ex&eacute;rcito. Ent&atilde;o fizemos uma agenda de trabalho para que a gente possa cumprir a ordem nas pr&oacute;ximas horas, nos pr&oacute;ximos dias&rdquo;, explicou Jer&ocirc;nimo.&nbsp;

<div style="background: rgb(238, 238, 238); border: 1px solid rgb(204, 204, 204); padding: 5px 10px; text-align: center;">Leia mais:&nbsp;</div>

<div style="background: rgb(238, 238, 238); border: 1px solid rgb(204, 204, 204); padding: 5px 10px; text-align: center;"><a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/109823,jeronimo-rodrigues-determina-reforco-na-seguranca-de-predios-publicos" target="_blank">&gt;&nbsp;Jer&ocirc;nimo Rodrigues determina refor&ccedil;o na seguran&ccedil;a de pr&eacute;dios p&uacute;blicos</a></div>

<div style="background: rgb(238, 238, 238); border: 1px solid rgb(204, 204, 204); padding: 5px 10px; text-align: center;"><a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/109854,jeronimo-rodrigues-discute-acoes-de-desocupacao-de-acampamentos-bolsonaristas" target="_blank">&gt;&nbsp;Jer&ocirc;nimo Rodrigues discute a&ccedil;&otilde;es de desocupa&ccedil;&atilde;o de acampamentos bolsonaristas</a></div>

Ele destacou que os agrupamentos restantes na Bahia n&atilde;o est&atilde;o na &aacute;rea do ex&eacute;rcito e que &eacute; preciso cuidado para cumprir a determina&ccedil;&atilde;o dentro da lei. &ldquo;Os acampamentos est&atilde;o montados na &aacute;rea do DNIT [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes], no caso de Feira de Santana, que est&aacute; &agrave; margem do anel de contorno, ent&atilde;o n&oacute;s temos que dialogar com o DNIT, mas a PM j&aacute; far&aacute; isso. E tem, por exemplo, aqui em Salvador, Alagoinhas e Vit&oacute;ria Conquista, que s&atilde;o &aacute;reas municipais. A Casa Militar j&aacute; saiu daqui designada a fazer um di&aacute;logo com as prefeituras&rdquo;, completou.

Para a devida observa&ccedil;&atilde;o dos aspectos legais e pr&aacute;ticos dessas desocupa&ccedil;&otilde;es, ao longo desta manh&atilde;, Jer&ocirc;nimo se reuniu com o vice-governador Geraldo Junior, os secret&aacute;rios de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, Marcelo Werner, da Justi&ccedil;a e Direitos Humanos da Bahia, Felipe Freitas, e de Administra&ccedil;&atilde;o Penitenci&aacute;ria e Ressocializa&ccedil;&atilde;o, Jos&eacute; Ant&ocirc;nio Gon&ccedil;alves, al&eacute;m dos secret&aacute;rios de Gabinete, Adolpho Loyola, e de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, Luiz Caetano. O comandante geral da Pol&iacute;cia Militar, Coronel Paulo Coutinho, a delegada-geral da Pol&iacute;cia Civil, Helo&iacute;sa Brito, e a Procuradora Geral do Estado, B&aacute;rbara Camardelli tamb&eacute;m participaram dos trabalhos, assim como o General de Divis&atilde;o Marcelo Guedon, comandante da 6&ordf; Regi&atilde;o Militar, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Adolfo Menezes, e a Procuradora Geral de Justi&ccedil;a, Norma Ang&eacute;lica.

O general J&uacute;lio Cesar de Arruda foi empossado hoje (30) como novo comandante do Ex&eacute;rcito. A cerim&ocirc;nia aconteceu &agrave;s 10h no Clube do Ex&eacute;rcito, em Bras&iacute;lia, e contou com a presen&ccedil;a do vice-presidente da Rep&uacute;blica, Hamilton Mour&atilde;o.

A troca no comando do Ex&eacute;rcito j&aacute; havia sido formalizada por meio de decretos publicados no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o na &uacute;ltima quarta-feira (28). O general assume interinamente o posto at&eacute; ent&atilde;o ocupado por Marco Ant&ocirc;nio Freire Gomes.

Perfil 
J&uacute;lio Cesar de Arruda &eacute; o atual chefe do departamento de Engenharia e Constru&ccedil;&atilde;o do Ex&eacute;rcito. Nascido em 9 de janeiro de 1959, em Cuiab&aacute;, foi incorporado ao Ex&eacute;rcito em 1975. Dois anos depois, ingressou na Academia Militar das Agulhas Negras.

Durante sua vida militar, serviu em unidades de engenharia em Itajub&aacute; (MG), no Rio de Janeiro-RJ, em Cuiab&aacute; e em Bras&iacute;lia. Como tenente-coronel, foi assessor do Gabinete de Seguran&ccedil;a Institucional da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica (2000-2001) e comandou o 1&ordm; Batalh&atilde;o de For&ccedil;as Especiais, em Goi&acirc;nia, no bi&ecirc;nio 2005-2006.

Como coronel, realizou o curso de Pol&iacute;tica, Estrat&eacute;gia e Alta Administra&ccedil;&atilde;o do Ex&eacute;rcito. Comandou a Escola de Administra&ccedil;&atilde;o do Ex&eacute;rcito/Col&eacute;gio Militar de Salvador, foi instrutor do N&uacute;cleo de Prepara&ccedil;&atilde;o de Oficiais da Reserva em Itajub&aacute; (MG), da Escola de Aperfei&ccedil;oamento de Oficiais e da Escola de Comando e Estado-Maior do Ex&eacute;rcito.

No exterior, foi Observador Militar da Segunda Miss&atilde;o de Verifica&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas em Angola (UnavemI I) e assessor da Coopera&ccedil;&atilde;o Militar Brasileira no Paraguai. Realizou o curso de Contraterrorismo e Coopera&ccedil;&atilde;o Interag&ecirc;ncias na Universidade Nacional de Defesa, nos Estados Unidos.

J&aacute; como oficial general, foi comandante da Academia Militar das Agulhas Negras em Resende (RJ), comandante de Opera&ccedil;&otilde;es Especiais em Goi&acirc;nia, diretor de Educa&ccedil;&atilde;o Superior Militar no Rio de Janeiro, subcomandante de Opera&ccedil;&otilde;es Terrestres em Bras&iacute;lia, vice-chefe do departamento de Engenharia e Constru&ccedil;&atilde;o, tamb&eacute;m em Bras&iacute;lia, e comandante militar do Leste no Rio de Janeiro.

Dentre as condecora&ccedil;&otilde;es com que foi agraciado destacam-se a Medalha Militar de Ouro com Passador de Platina, a Ordem do M&eacute;rito Militar &ndash; Gr&atilde;-Cruz, a Ordem do M&eacute;rito Aeron&aacute;utico &ndash; Grande Oficial, a Ordem do M&eacute;rito Naval - Grande Oficial, e a Ordem do M&eacute;rito da Defesa - Grande Oficial.

Marinha e Aeron&aacute;utica 
O Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o desta sexta-feira oficializa trocas de comando na Marinha e na Aeron&aacute;utica. O almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen substitui Almir Garnier Santos na Marinha de forma interina, enquanto o tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno substitui, a partir do pr&oacute;ximo dia 2, Carlos Almeida Baptista Junior na Aeron&aacute;utica.

O suspeito de matar um sargento do Ex&eacute;rcito a tiros na cidade de Feira de Santana, a 100 km de Salvador, teve a pris&atilde;o preventiva decretada na quinta-feira (29). A informa&ccedil;&atilde;o foi confirmada pelo delegado Rodolfo Faro, titular da Delegacia de Homic&iacute;dios, que investiga o caso.

Fabr&iacute;cio da Silva Santos, de 23 anos, foi morto na porta da casa onde morava, em 14 de dezembro e foi filmado por uma c&acirc;mera de seguran&ccedil;a. O suspeito do crime &eacute; policial militar e n&atilde;o teve o nome revelado. Ele teve a pris&atilde;o tempor&aacute;ria decretada no dia 19 de dezembro e se apresentou na delegacia no mesmo dia.

O suspeito foi at&eacute; o Complexo de delegacias do bairro do Sobradinho acompanhado de advogados e encaminhado para o Batalh&atilde;o de Choque em Lauro de Freitas, na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador. Caso a pris&atilde;o preventiva n&atilde;o tivesse sido decretada, ele seria liberado 30 dias ap&oacute;s a pris&atilde;o tempor&aacute;ria.

At&eacute; ontem (29), a motiva&ccedil;&atilde;o do crime n&atilde;o foi revelada.

Inconformados com a derrota das urnas do presidente Jair Bolsonaro (PL), apoiadores bolsonaristas aproveitaram o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/106773,feriado-sera-marcado-por-pancadas-de-chuva-em-salvador-e-regiao" target="_blank">feriado nacional da&nbsp;Proclama&ccedil;&atilde;o da Rep&uacute;blica</a> para intensificarem o ato antidemocr&aacute;tico em frente ao quartel da 6&ordf; Regi&atilde;o do Ex&eacute;rcito, no bairro da Mouraria, em Salvador.

O grupo se mant&eacute;m no local mais de duas semanas ap&oacute;s o resultado da elei&ccedil;&atilde;o que deu a vit&oacute;ria ao presidente eleito Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT). Eles contestam o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/106725,augusto-aras-rejeita-pedido-de-senadores-e-descarta-investigar-urnas" target="_blank"> e apontam fraude</a>, mesmo sem nenhum ind&iacute;cio at&eacute; agora.

Vestidos de verde e amarelo e com gritos de ordem a favor de uma interven&ccedil;&atilde;o militar, em nova edi&ccedil;&atilde;o da ditadura sangrenta que durou de 1964 at&eacute; 1985, os bolsonaristas seguem ocupando a frente da sede militar.

V&iacute;deos postados nas redes sociais mostram os manifestantes&nbsp;reunidos erguendo bandeiras do Brasil e pedindo &quot;SOS Bolsonaro&quot;.&nbsp;

Um grupo menor tamb&eacute;m segue acampando na porta do quartel do Imbu&iacute;.

Confira:

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URGENTE 🚨 
Quartel da Mouraria Salvador BAHIA.<a href="https://twitter.com/hashtag/BrasilNasRuas?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#BrasilNasRuas</a> <a href="https://t.co/yQ6LOut2CJ">pic.twitter.com/yQ6LOut2CJ</a>
&mdash; ANONYMOUS SCT (@ANONYMOUSSCT1) <a href="https://twitter.com/ANONYMOUSSCT1/status/1592554584597495809?ref_src=twsrc%5Etfw">November 15, 2022</a></blockquote>
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Um grupo de bolsonaristas aplaudiu a chegada de cont&ecirc;ineres ao 35&ordm; Batalh&atilde;o de Infantaria (35&ordm; BI), do Ex&eacute;rcito, nesta semana em Feira de Santana, cidade a 100 quil&ocirc;metros de Salvador. Vestidos de verde e amarelo e carregando a bandeira nacional, os manifestantes que pediam interven&ccedil;&atilde;o federal passaram a aplaudir a chegada do caminh&atilde;o.

Algumas pessoas perguntam o que seria a carga. Uma voz responde que seriam fuzis. Os cont&ecirc;ineres s&atilde;o aplaudidos pelos manifestantes contr&aacute;rios ao resultado das elei&ccedil;&otilde;es de domingo (30).

A ideia de que se tratava de fuzis para uma poss&iacute;vel interven&ccedil;&atilde;o militar foi refor&ccedil;ada por perfis bolsonaristas, que divulgaram o v&iacute;deo nas redes sociais.&nbsp;

O Ex&eacute;rcito, at&eacute; o momento, n&atilde;o se posicionou sobre o que se tratava a carga.

Na ter&ccedil;a-feira (2), <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/106027,sem-citar-lula-bolsonaro-se-manifesta-sobre-resultado-eleitoral" target="_blank">dia em que quebrou o sil&ecirc;ncio e fez um pronunciamento no Pal&aacute;cio da Alvorada</a> ap&oacute;s o resultado da elei&ccedil;&atilde;o, o presidente Jair Bolsonaro (PL), consultou os militares do Ex&eacute;rcito Brasileiro sobre a possibilidade de judicializar o resultado das urnas sob a justificativa de que o presidente eleito Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) poderia ser considerado ineleg&iacute;vel por conta das condena&ccedil;&otilde;es na Lava Jato. Integrantes das For&ccedil;as Armadas, entretanto, n&atilde;o deram apoio ao presidente para seguir nessa investida.&nbsp;

De acordo com fontes militares ouvidas pela CNN, a sugest&atilde;o chegou a receber o aval de uma das For&ccedil;as e negada por outra, al&eacute;m do Ex&eacute;rcito, o fiel da balan&ccedil;a que n&atilde;o endossou a tentativa do presidente.

At&eacute; o momento, levantamento do Comit&ecirc; de Transpar&ecirc;ncia n&atilde;o encontrou irregularidades nos testes, feitos em 641 urnas, sendo 56 com uso de biometria de eleitores. O Ex&eacute;rcito integra esse comit&ecirc;.

Militares do Alto Comando do Ex&eacute;rcito Brasileiro est&atilde;o fechados no posicionamento de aceitar o resultado das elei&ccedil;&otilde;es presidenciais e descartam qualquer possibilidade de interven&ccedil;&atilde;o ou golpe.

Um membro do Primeiro Comando da Capital (PCC), fac&ccedil;&atilde;o criminos que atua no Brasil, coneguiu comprar um fuzil legalmente com o certificado de CAC (ca&ccedil;ador, atirador e colecionador) emitido pelo Ex&eacute;rcito Brasileiro.

Ele conseguiu o registro mesmo sendo alvo de 16 processos criminais, incluindo indiciamentos por crimes como homic&iacute;dio qualificado e tr&aacute;fico de drogas.

O registro foi emitido em junho de 2021, j&aacute; na gest&atilde;o do presidente Jair Bolsonaro (PL). O atual governo tem flexibilizado o acesso a armas e muni&ccedil;&otilde;es.

Logo ap&oacute;s receber o registro, o integrante do PCC comprou duas carabinas, um fuzil, duas pistolas, uma espingarda e um rev&oacute;lver. As compras superaram o valor de R$ 60 mil.

Segundo investiga&ccedil;&otilde;es da pol&iacute;cia, ele s&oacute; apresentou ao Ex&eacute;rcito a certid&atilde;o de antecedentes criminais na 2&ordf; inst&acirc;ncia, onde n&atilde;o constava nenhum processo.

O Ex&eacute;rcito, por sua vez, n&atilde;o exigiu uma certid&atilde;o negativa da Justi&ccedil;a de 1&ordf; inst&acirc;ncia, que iria revelar a sua extensa ficha criminal.

As armas foram apreendidas na quinta-feira (14) passada, durante cumprimento de mandados de busca e apreens&atilde;o da Opera&ccedil;&atilde;o Lud&iacute;brio, segundo a Folha de S. Paulo.

Segundo Bruno Langeani, gerente de projetos do Instituto Sou da Paz, as fragilidades da checagem de documenta&ccedil;&atilde;o e concess&atilde;o de licen&ccedil;as de produtos controlados s&atilde;o conhecidas h&aacute; tempos, e apontadas pelo TCU (Tribunal de Contas da Uni&atilde;o) em auditoria de 2016.

&quot;As falhas j&aacute; faziam com que membros do crime organizado se aproveitassem das brechas, como por exemplo o matador de aluguel e traficante de armas Ronnie Lessa e esposa, que eram CACs, e o armeiro do PCC Levi Adriani Felicio, com registro de CAC at&eacute; 2017&quot;, afirmou Langeani.

&quot;Sem corrigir estas falhas e agora com v&aacute;rios novos privil&eacute;gios, como a possibilidade de portar armas, comprar at&eacute; 30 fuzis e operar f&aacute;bricas caseiras de muni&ccedil;&atilde;o em casa, o incentivo para o crime organizado cresceu muito. Assim, temos visto toda semana casos de CACs envolvidos em crime ou em facilita&ccedil;&atilde;o do crime organizado&quot;, completou.

A Comiss&atilde;o de Fiscaliza&ccedil;&atilde;o Financeira e Controle (CFFC) da C&acirc;mara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (8) o Requerimento 26/2022, do deputado Jorge Solla (PT-BA), que solicita ao Tribunal de Contas da Uni&atilde;o (TCU) a realiza&ccedil;&atilde;o de auditoria <a href="https://www.radiosalvadorfm.com.br/noticias/96217,ministro-da-defesa-nega-irregularidades-na-compra-de-viagra-e-oposicao-aponta-supervalorizacao.html" target="_blank">com o objetivo de avaliar a regularidade das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP&rsquo;s) nos laborat&oacute;rios das For&ccedil;as Armadas</a>, nos &uacute;ltimos 10 anos.&nbsp;

Entre as parcerias que ser&atilde;o auditadas, est&aacute; a entre a farmac&ecirc;utica EMS e o laborat&oacute;rio da Marinha, de transfer&ecirc;ncia de tecnologia para a produ&ccedil;&atilde;o do Viagra, com o objetivo de atender o SUS para tratar pacientes com hipertens&atilde;o pulmonar. Devido &agrave; parceria, desde 2019 a Marinha adquire o medicamento da EMS e vende ao SUS, sem licita&ccedil;&atilde;o, por um pre&ccedil;o 550% maior que o registrado em preg&otilde;es realizados Departamento de Log&iacute;stica do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.&nbsp;

Ao todo, 11 milh&otilde;es de comprimidos foram adquiridos pela Marinha atrav&eacute;s desta parceria por R$ 33 milh&otilde;es. Se fossem comprados pelo pre&ccedil;o do minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, custariam R$ 5 milh&otilde;es &ndash; diferen&ccedil;a de R$ 27 milh&otilde;es. 
&ldquo;O contrato est&aacute; em vig&ecirc;ncia desde 2019 e n&atilde;o houve transfer&ecirc;ncia de tecnologia. N&atilde;o podemos permitir que a pol&iacute;tica de desenvolvimento produtivo seja utilizada para burlar processo licitat&oacute;rio&rdquo;, destacou Solla.

Em audi&ecirc;ncia p&uacute;blica realizada na tarde desta quarta-feira na C&acirc;mara, Solla indagou o ministro da Defesa, Paulo S&eacute;rgio Nogueira, sobre esta PDP e as diferen&ccedil;as de pre&ccedil;o. O militar optou por n&atilde;o responder. &ldquo;As respostas foram dadas na oportunidade, em notas, em documentos oficiais das for&ccedil;as aos requerentes. Reitero que as compras nas for&ccedil;as armadas ocorrem com total transpar&ecirc;ncia e lisura&rdquo;, disse.

O Tribunal de Contas da Uni&atilde;o (TCU) deu in&iacute;cio esta semana a uma investiga&ccedil;&atilde;o para apurar a compra de pr&oacute;teses penianas feita pelo Ex&eacute;rcito brasileiro. O custo total da aquisi&ccedil;&atilde;o foi de R$ 3,5 milh&otilde;es, com o valor unit&aacute;rio que variou entre R$ 50 mil a R$ 60 mil.

Escolhido por sorteio, o ministro Vital Rego ser&aacute; o relator do inqu&eacute;rito. No total, a Uni&atilde;o realizou tr&ecirc;s licita&ccedil;&otilde;es para a compra das pr&oacute;teses de tamanho entre 10cm e 25cm.

O primeiro lote com dez pr&oacute;teses foi destinado ao Hospital Militar da &Aacute;rea de S&atilde;o Paulo. J&aacute; o segundo com outras 20 unidades foi enviado ao Hospital Militar de &Aacute;rea do Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

No &uacute;ltimo preg&atilde;o, que constavam 30 pr&oacute;teses pelo pre&ccedil;o de R$ 60 mil a unidade, era destinado novamente ao hospital em S&atilde;o Paulo.

O pedido de abertura da investiga&ccedil;&atilde;o pelo TCU foi feito pelos deputados Elmo Vaz (PSB-GO) e Jorge Kajuru (Podemos-Go).

O Tribunal de Contas da Uni&atilde;o (TCU) abriu uma representa&ccedil;&atilde;o para apurar a licita&ccedil;&atilde;o pelas For&ccedil;as Armadas de 35 mil comprimidos de citrato de sildenafila, subst&acirc;ncia mais conhecida como Viagra, nome de um dos principais medicamentos para disfun&ccedil;&atilde;o er&eacute;til do mercado.

A representa&ccedil;&atilde;o, aberta na ter&ccedil;a-feira (12), &eacute; relatada pelo ministro Weder de Oliveira e tem por objeto apurar o suposto &ldquo;desvio de finalidade em compras de 35.320 comprimidos de citrato de sildenafila, popularmente conhecido como Viagra, e a comprova&ccedil;&atilde;o de superfaturamento de 143%&rdquo;, de acordo com informa&ccedil;&otilde;es do processo&rdquo;.

O caso foi trazido &agrave; tona pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO), que na segunda-feira (11) denunciou a compra do medicamento utilizado para impot&ecirc;ncia sexual pelas For&ccedil;as Armadas, tendo como base informa&ccedil;&otilde;es do Portal da Transpar&ecirc;ncia. O parlamentar enviou requerimento pedindo explica&ccedil;&otilde;es ao Minist&eacute;rio da Defesa.

Em nota, o Minist&eacute;rio da Defesa justificou a compra afirmando que &quot;a aquisi&ccedil;&atilde;o de sildenafila visa o tratamento de pacientes com Hipertens&atilde;o Arterial Pulmonar&quot;. A pasta acrescentou que os &ldquo;processos de licita&ccedil;&atilde;o e compra de medicamentos seguem os preceitos legais previstos e as demandas do Sistema de Sa&uacute;de do Ex&eacute;rcito, respons&aacute;vel por prover assist&ecirc;ncia m&eacute;dico-hospitalar a militares e seus dependentes, totalizando mais de 700 mil pessoas&quot;.

O Ex&eacute;rcito, a Marinha e a Aeron&aacute;utica tamb&eacute;m divulgaram nota afirmando o objetivo de utilizar o rem&eacute;dio para o tratamento de hipertens&atilde;o arterial pulmonar. Na quarta-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro comentou a compra de Viagra, dizendo que a quantidade licitado &ldquo;n&atilde;o &eacute; nada&rdquo; diante do contingente das For&ccedil;as Armadas e que o medicamento &eacute; utilizado sobretudo por &ldquo;inativos e pensionistas&rdquo;.

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