A deputada federal <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/carla%20zambelli" target="_blank">Carla Zambelli (PL-SP)</a> e o hacker da &#39;Vaza-Jato&#39;, Walter Delgatti Neto, foram denunciados pela Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) no &acirc;mbito das investiga&ccedil;&otilde;es sobre a invas&atilde;o do site do Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ), que aconteceu entre&nbsp;novembro de 2022 e janeiro de 2023.

Conforme o texto da den&uacute;ncia, assinada pelo procurador-geral Paulo Gonet, a liberal foi denunciada como mandante do crime. Por sua vez, o hacker foi o respons&aacute;vel por invadir o portal do colegiado e inserir documentos falsos como um falso mandado de pris&atilde;o contra Alexandre de Moraes.

&quot;Zambelli comandou a invas&atilde;o a sistemas institucionais utilizados pelo Poder Judici&aacute;rio, mediante planejamento, arregimenta&ccedil;&atilde;o e comando de pessoa com aptid&atilde;o t&eacute;cnica e meios necess&aacute;rios ao cumprimento de tal mister, com o fim de adulterar informa&ccedil;&otilde;es, sem autoriza&ccedil;&atilde;o expressa ou t&aacute;cita de quem de direito&quot;, diz um trecho do texto.

O documento aponta ainda que os ambos &quot;buscavam obter vantagem de ordem midi&aacute;tica e pol&iacute;tica, que adviria do projeto de desmoraliza&ccedil;&atilde;o do sistema de Justi&ccedil;a&quot;. A den&uacute;ncia &eacute; pela pr&aacute;tica de 10 crimes, entre eles invas&atilde;o de dispositivo inform&aacute;tico e falsidade ideol&oacute;gica.

Procurados, Zambelli e Delgatti Neto ainda n&atilde;o se manifestaram sobre a den&uacute;ncia.

O plen&aacute;rio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/109518,pf-realiza-operacao-em-enderecos-de-carla-zambelli" target="_blank">deputada Carla Zambelli (PL-SP)</a>, por unanimidade, em R$ 30 mil, por divulgar not&iacute;cias falsas sobre o processo eleitoral e o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/95397,usuarios-do-app-e-titulo-receberao-informacoes-oficiais-sobre-eleicoes#!" target="_blank">aplicativo e-T&iacute;tulo</a>.&nbsp;

Os ministros consideraram a deputada culpada por propaganda eleitoral irregular na internet. As publica&ccedil;&otilde;es foram feitas durante a campanha eleitoral de 2022 nas redes sociais da parlamentar e diziam que o QR Code do t&iacute;tulo de eleitor digital, ao ser lido, contabilizaria votos para o ent&atilde;o candidato &agrave; Presid&ecirc;ncia Luiz In&aacute;cio Lula da Silva.&nbsp;

A retirada das publica&ccedil;&otilde;es foi determinada &agrave; &eacute;poca pelo ministro Raul Ara&uacute;jo. Nesta ter&ccedil;a-feira (20), os ministros julgaram o m&eacute;rito da conduta da deputada. O relator, ministro Floriano de Azevedo Marques, destacou que o valor da multa levou em considera&ccedil;&atilde;o &ldquo;a reincid&ecirc;ncia da conduta&rdquo;.&nbsp;

A ministra C&aacute;rmen L&uacute;cia chamou aten&ccedil;&atilde;o para o comportamento de Zambelli. &ldquo;A pessoa sabe que n&atilde;o pode adotar o comportamento, sabe que &eacute; falso e, ainda assim, propaga com um dolo muito espec&iacute;fico&rdquo;, ressaltou.&nbsp;

Apenas o ministro Nunes Marques votou para que a multa ficasse pela metade, em R$ 15 mil, mas foi vencido.&nbsp;

A deputada federal <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/carla%20zambelli">Carla Zambelli (PL-SP)</a> negou, em depoimento &agrave; <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/policia%20federal">Pol&iacute;cia Federal (PF)</a>, em Bras&iacute;lia, ter contratado o hacker <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/walter%20delgatti">Walter Delgatti Neto</a> para invadir o sistema do Conselho Nacional de Justi&ccedil;a. A deputada foi ouvida pela pol&iacute;cia nesta ter&ccedil;a-feira (14).

Em suas redes sociais, Zambelli comentou que est&aacute; sendo investigada por supostamente ter contratado Delgatti para inserir no Banco Nacional de Mandados de Pris&atilde;o do Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ) um mandato de pris&atilde;o falso contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, al&eacute;m de 11 alvar&aacute;s de soltura falsos, o que a parlamentar nega.

O caso ocorreu em janeiro deste ano. Em depoimento &agrave; PF, Delgatti afirmou que Zambelli havia pago R$ 40 mil para que ele invadisse sites do poder judici&aacute;rio.

A deputada ainda afirmou que havia contratado Delgatti apenas para fazer um novo site para ela, pagando o valor de R$ 3 mil. Al&eacute;m disso, um ex-assessor da parlamentar teria pago ao hacker R$ 10 mil para suposta compra de garrafas de u&iacute;sque.

Ela tamb&eacute;m confirmou que levou o hacker para uma reuni&atilde;o com o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a seguran&ccedil;a das urnas eletr&ocirc;nicas. Mas tamb&eacute;m inocentou Bolsonaro da rela&ccedil;&atilde;o com Delgatti.

Carla Zambelli tamb&eacute;m foi alvo de uma opera&ccedil;&atilde;o da PF de busca e apreens&atilde;o em agosto deste ano.

Walter Delgatti ficou conhecido por hackear os celulares de procuradores da opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, no caso conhecido como vaza-jato.

Os deputados <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lindbergh%20farias">Lindbergh Farias (PT-RJ)</a> e <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/carla%20zambelli">Carla Zambelli (PL-SP)</a> protagonizaram um bate-boca durante uma sess&atilde;o no plen&aacute;rio da C&acirc;mara dos Deputados, na segunda-feira (9), e tiveram de ser contidos pelos colegas de Casa para evitar uma situa&ccedil;&atilde;o pior (veja v&iacute;deo abaixo).

Conforme o Estad&atilde;o, a briga come&ccedil;ou ap&oacute;s parlamentares apoiadores do ex-presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro">Jair Bolsonaro (PL)</a> chamarem a organiza&ccedil;&atilde;o terrorista palestina, Hamas, respons&aacute;vel por ataques a civis israelenses neste fim de semana, de terrorista.

Durante discurso na Tribuna da C&acirc;mara, o petista reagiu ao questionar se quem participou dos ataques golpistas no 8 de janeiro era terrorista e se quem tentou bombardear o aeroporto de Bras&iacute;lia tamb&eacute;m n&atilde;o seria.

&ldquo;Essa deputada que est&aacute; me interrompendo aqui, andando com rev&oacute;lver em punho, perseguir uma pessoa na v&eacute;spera da elei&ccedil;&atilde;o, isso &eacute; terrorismo. A senhora &eacute; terrorista&rdquo;, diz Lindbergh. Como resposta, Zambelli disse que Lindbergh &ldquo;n&atilde;o honrava o que tinha no meio das pernas&rdquo;, porque Lindbergh se retirava do plen&aacute;rio ap&oacute;s fazer as falas.

&nbsp;

<blockquote class="twitter-tweet">
Deputados petista e bolsonarista protagonizam baixaria na C&acirc;mara e precisam ser contidos <a href="https://t.co/k842aKj8YC">pic.twitter.com/k842aKj8YC</a>
&mdash; Portal Salvador FM (@PortalSsaFM) <a href="https://twitter.com/PortalSsaFM/status/1711738217173495847?ref_src=twsrc%5Etfw">October 10, 2023</a></blockquote>
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&nbsp;

A conta banc&aacute;ria da deputada federal <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/carla%20zambelli">Carla Zambelli (PL-SP)</a> registrou movimenta&ccedil;&otilde;es&nbsp;suspeitas. Pelo menos &eacute; o que aponta o relat&oacute;rio de intelig&ecirc;ncia elaborado pelo <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/coaf">Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf)</a>.

O documento faz parte do material recebido pela <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/cpmi">Comiss&atilde;o Parlamentar Mista de Inqu&eacute;rito (CPMI)</a> do Congresso Nacional que apura os atos criminosos do dia <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/8%20de%20janeiro">8 de janeiro</a>. Conforme a CNN Brasil, que teve acesso ao relat&oacute;rio, h&aacute; a aponta suspeita de lavagem de dinheiro em movimenta&ccedil;&otilde;es financeiras feitas entre fevereiro de 2017 e julho de 2019.

Segundo o Coaf, a parlamentar usou uma conta pessoal para receber R$ 197,8 mil em doa&ccedil;&otilde;es para a Associa&ccedil;&atilde;o Movimento nas Ruas, da qual ela foi dirigente e fundadora. Ela &eacute; parlamentar desde fevereiro de 2019.

O tema ganhou relev&acirc;ncia depois que o hacker Walter Delgatti disse em depoimento na CPMI que recebeu dinheiro da deputada para invadir sistemas do Judici&aacute;rio. Segundo Delgatti, Zambelli tamb&eacute;m teria intermediado um encontro entre ele e o ex-presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro">Jair Bolsonaro (PL)</a> no Pal&aacute;cio da Alvorada para tratar de urnas eletr&ocirc;nicas.

Ap&oacute;s passar mais de seis horas na sede da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/policia%20federal">Pol&iacute;cia Federal (PF)</a>, em Bras&iacute;lia, na &uacute;ltima sexta-feira (25), sendo ouvido no inqu&eacute;rito que investiga a suposta contrata&ccedil;&atilde;o dos servi&ccedil;os do hacker Walter Delgatti Netto para invas&atilde;o das urnas eletr&ocirc;nicas, o tenente-coronel <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/mauro%20cid">Mauro Cid</a> retornou ao local, nesta segunda-feira (28), para prestar mais esclarecimentos. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do jornal O Globo.

Conforme o hacker, o militar teria participado da reuni&atilde;o que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) promoveu entre ele e o ex-presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro">Jair Bolsonaro (PL)</a>, em agosto do ano passado, no Pal&aacute;cio da Alvorada.&nbsp;

O hacker est&aacute; preso preventivamente por incluir, no sistema do Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ), um falso mandado de pris&atilde;o contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), supostamente por ordem da parlamentar.&nbsp;

Ele tamb&eacute;m contou aos investigadores que teve &quot;v&aacute;rios encontros com Mauro Cid que n&atilde;o estavam na agenda oficial do ex-ajudante de ordens&quot;. Segundo Delgatti, Mauro Cid j&aacute; estava com o Bolsonaro quando ele entrou no Alvorada, acompanhado da deputada, para conhecer o ex-presidente.

A <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/cpmi">Comiss&atilde;o Parlamentar Mista de Inqu&eacute;rito (CPMI)</a> que apura os atos golpistas de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/8%20de%20janeiro">8 de janeiro</a> aprovou 57 requerimentos nesta quinta-feira (24) com convoca&ccedil;&otilde;es e quebras de sigilos banc&aacute;rios, fiscais, telem&aacute;ticos e telef&ocirc;nicos de uma s&eacute;rie de pessoas investigadas pela comiss&atilde;o. &nbsp;

Entre os alvos investigados est&aacute; a deputada federal <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/carla%20zambelli">Carla Zambelli (PL-SP)</a>, que teve os sigilos telef&ocirc;nico e telem&aacute;tico quebrados. A Comiss&atilde;o tamb&eacute;m determinou o acesso ao chamado Relat&oacute;rio de Intelig&ecirc;ncia Financeira (RIF) da parlamentar. O RIF registra a movimenta&ccedil;&atilde;o financeira considerada &ldquo;at&iacute;pica&rdquo;. &nbsp;

A Comiss&atilde;o tamb&eacute;m pediu o RIF e quebrou os sigilos telef&ocirc;nico e telem&aacute;tico de Bruno Zambelli, irm&atilde;o de Carla e deputado estadual de S&atilde;o Paulo, e do ent&atilde;o assessor parlamentar da deputada, Renan C&eacute;sar Silva Goulart. &nbsp;

Zambelli &eacute; alvo de opera&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal que investiga a invas&atilde;o do sistema interno do Judici&aacute;rio. Na semana passada, o hacker Walter Delgatti Neto informou que recebeu R$ 40 mil de Zambelli para invadir o sistema da Justi&ccedil;a. A parlamentar nega as acusa&ccedil;&otilde;es. &nbsp;

Tamb&eacute;m foram alvos de quebras de sigilos uma s&eacute;rie de pessoas e empresas apontadas como financiadoras dos atos golpistas pela Advocacia-Geral da Uni&atilde;o (AGU). &nbsp;

Convoca&ccedil;&otilde;es

A CPMI ainda convocou novamente o tenente-coronel do Ex&eacute;rcito <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/mauro%20cid">Mauro Cid</a>, ex-ajudante de ordens do ex-presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro">Jair Bolsonaro</a>. Essa &eacute; a segunda convoca&ccedil;&atilde;o de Cid na CPMI. &nbsp;

Tamb&eacute;m foi convocado o tenente-coronel Osmar Crivelatti, que trabalhou com Mauro Cid na Ajud&acirc;ncia de Ordens do ex-presidente. &nbsp;

Outra convoca&ccedil;&atilde;o aprovada foi a do coronel da Pol&iacute;cia Militar do Distrito Federal (PM/DF), Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues; ex-comandante respons&aacute;vel pelas escalas de militares do DF no dia 8 de janeiro. &nbsp;

Tamb&eacute;m foi convocado o subtenente da PM do DF Beroaldo Jos&eacute; de Freitas J&uacute;nior, que foi promovido por atos de bravura ao tentar impedir a invas&atilde;o dos pr&eacute;dios no dia 8 de janeiro.

Militares

A CPMI tamb&eacute;m quebrou os sigilos banc&aacute;rio, fiscal, telef&ocirc;nico ou telem&aacute;tico do sargento do Ex&eacute;rcito Luis Marcos dos Reis, que dep&otilde;e na Comiss&atilde;o nesta quinta-feira (24) e est&aacute; preso h&aacute; mais de tr&ecirc;s meses. Ele tamb&eacute;m atuava no setor de Ajud&acirc;ncia de Ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro e &eacute; acusado de movimenta&ccedil;&otilde;es financeiras at&iacute;picas acima da renda que recebia como militar. &nbsp;

Tamb&eacute;m sofreu a quebra de sigilos o coronel da reserva do Ex&eacute;rcito Marcelo de Costa C&acirc;mara, acusado pelo hacker Walter Delgatti Netto de ter articulado as reuni&otilde;es dele com servidores do Minist&eacute;rio da Defesa. O hacker tamb&eacute;m teve os sigilos financeiros e telem&aacute;ticos quebrados pela Comiss&atilde;o nesta quinta-feira (24). &nbsp;

Outros militares investigados por suposta participa&ccedil;&atilde;o no 8 de janeiro que tiveram os sigilos quebrados foram: o general da reserva do Ex&eacute;rcito Ridauto L&uacute;cio Fernandes; o brigadeiro Ant&ocirc;nio Ramirez Lorenzo, ex-secret&aacute;rio-executivo do Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a de Bolsonaro; o coronel do Ex&eacute;rcito Marcelo Gon&ccedil;alves de Jesus; o coronel Aginaldo de Oliveira; e tamb&eacute;m o segundo-tenente Osmar Crivelatti, outro ex-ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro. &nbsp;

PRF

A CPMI tamb&eacute;m quebrou os sigilos de servidores da Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal (PRF). Foi quebrado o sigilo telem&aacute;tico e telef&ocirc;nico de Lu&iacute;s Carlos Reischak J&uacute;nior, ex-diretor de intelig&ecirc;ncia da PRF, e Djairlon Henrique Moura, ex-diretor de opera&ccedil;&otilde;es da corpora&ccedil;&atilde;o. &nbsp;

Tamb&eacute;m foi quebrado o sigilo telef&ocirc;nico e telem&aacute;tico de Mar&iacute;lia Ferreira de Alencar, ex-diretora de intelig&ecirc;ncia do Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a no governo de Jair Bolsonaro, apontada como respons&aacute;vel pelo relat&oacute;rio que identificou os locais onde o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva tinha mais votos. A relatora senadora Eliziane Gama (PSD-MA) suspeita que a PRF atuou para dificultar a vota&ccedil;&atilde;o de eleitores onde o presidente Lula tinha mais votos.

Repercuss&atilde;o

O senador da oposi&ccedil;&atilde;o Marcos Rog&eacute;rio (PL-RO) questionou a lista dos requerimentos aprovados considerando que ela foi &ldquo;desproporcional&rdquo; porque apenas seis requerimentos da oposi&ccedil;&atilde;o foram apreciados. &ldquo;N&atilde;o podemos permitir que essa CMPI se torne palco para embate pol&iacute;tico fora do escopo da CPMI&rdquo;, protestou. &nbsp;

O deputado federal Rubens Pereira J&uacute;nior (PT-MA) rebateu que a base governista s&oacute; aprovou cinco requerimentos, sendo os demais requerimentos da relatora. &ldquo;H&aacute; uma tentativa de dizer que a CPMI foi sequestrada. Como? Todos os requerimentos apresentados da oposi&ccedil;&atilde;o hoje foram aprovados&rdquo;, afirmou. &nbsp;

O presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (Uni&atilde;o-BA), ponderou que tem levado em conta os requerimentos da oposi&ccedil;&atilde;o e que, dos 12 pedidos que recebeu, colocou seis em vota&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Ningu&eacute;m mais do que eu tenho lutado e trabalhado para aprovar os requerimentos da oposi&ccedil;&atilde;o&rdquo;, comentou.&nbsp;

Com uma vota&ccedil;&atilde;o de 9 a 2, o Supremo Tribunal Federal (<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/stf" target="_blank">STF</a>) decidiu transformar a deputada federal <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/carla%20zambelli" target="_blank">Carla Zambelli</a> (PL-SP) em r&eacute;, acusada dos delitos de posse ilegal de arma de fogo e coa&ccedil;&atilde;o ilegal com o uso de arma de fogo.

A maioria dos ministros aceitou a den&uacute;ncia apresentada pela Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) contra a parlamentar, ap&oacute;s um incidente no qual ela brandiu uma arma de fogo e perseguiu o jornalista Luan Ara&uacute;jo &agrave;s v&eacute;speras do segundo turno das elei&ccedil;&otilde;es de 2022. A persegui&ccedil;&atilde;o teve in&iacute;cio depois que Zambelli e Luan se envolveram em uma troca de provoca&ccedil;&otilde;es durante um evento pol&iacute;tico no bairro dos Jardins, em S&atilde;o Paulo.

A favor da admiss&atilde;o da den&uacute;ncia votaram o relator Gilmar Mendes, juntamente com os ministros Alexandre de Moraes, C&aacute;rmen L&uacute;cia, Edson Fachin, Cristiano Zanin, Lu&iacute;s Roberto Barroso, Dias Toffoli, Rosa Weber e Luiz Fux.

Mendes considerou que existem provas suficientes para dar in&iacute;cio ao processo penal contra Carla Zambelli. Ele argumentou: &quot;Mesmo que a acusada tenha licen&ccedil;a para portar uma arma, o uso fora das circunst&acirc;ncias de leg&iacute;tima defesa, em um contexto p&uacute;blico e evidente, sobretudo &agrave;s v&eacute;speras das elei&ccedil;&otilde;es, em princ&iacute;pio, pode implicar responsabilidade penal.&quot;

O ministro Andr&eacute; Mendon&ccedil;a votou a favor do encaminhamento das acusa&ccedil;&otilde;es para o tribunal de primeira inst&acirc;ncia.

J&aacute; o ministro Nunes Marques votou pela rejei&ccedil;&atilde;o da den&uacute;ncia, alegando que o caso s&oacute; poderia ser levado &agrave; Justi&ccedil;a por meio de uma a&ccedil;&atilde;o penal privada, proposta por Luan Ara&uacute;jo. Ele tamb&eacute;m considerou que Carla Zambelli reagiu a &quot;insultos&quot;.

&quot;Conforme se deduz do teor da pr&oacute;pria den&uacute;ncia, a a&ccedil;&atilde;o da acusada, ao sacar sua arma e perseguir Luan Ara&uacute;jo, com o objetivo de efetuar sua pris&atilde;o em flagrante, ocorreu, de forma clara, no contexto das afrontas dirigidas a ela&quot;, afirmou Nunes Marques.

Com a aceita&ccedil;&atilde;o da den&uacute;ncia, ser&aacute; instaurado um processo criminal contra a deputada. Testemunhas de defesa e acusa&ccedil;&atilde;o ser&atilde;o convocadas para depor. Ao final, ser&aacute; decidido se a parlamentar ser&aacute; condenada ou absolvida.

A defesa da deputada informou &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil que emitir&aacute; um comunicado &agrave; imprensa para se pronunciar sobre o assunto.

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para tornar a deputada federal <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/carla%20zambelli" target="_blank">Carla Zambelli</a> (PL-SP) por porte ilegal de arma e por constrangimento ilegal com uso de arma. Seis dos onze ministros j&aacute; votaram nesse sentido.

De acordo com O Globo, Zambelli foi denunciada pela Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) pelo epis&oacute;dio em que apontou uma arma para um homem em uma rua de S&atilde;o Paulo, em outubro, na v&eacute;spera do segundo turno das elei&ccedil;&otilde;es.

O relator, Gilmar Mendes, votou para receber a den&uacute;ncia e foi seguido pelos ministros Alexandre de Moraes, C&aacute;rmen L&uacute;cia, Cristiano Zanin, Edson Fachin e Lu&iacute;s Roberto Barroso.

O hacker <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/walter%20delgatti">Walter Delgatti Netto</a> presta um novo depoimento &agrave; <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/policia%20federal">Pol&iacute;cia Federal (PF)</a> nesta sexta-feira (18), em Bras&iacute;lia (DF). Esta &eacute; a segunda vez na semana que o chamado Hacker da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/vaza%20jato">Vaza Jato</a> dep&otilde;e no &acirc;mbito das investiga&ccedil;&otilde;es sobre a suposta invas&atilde;o aos sistemas do Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ).

Delgatti foi ouvido pelos investigadores na &uacute;ltima quarta-feira (16). Na ocasi&atilde;o, afirmou ter recebido R$ 40 mil da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/carla%20zambelli">deputada federal Carla Zambelli (PL-SP)</a> para invadir o sistema do CNJ e inserir falsos documentos no Banco Nacional de Mandados de Pris&atilde;o, entre eles, um falso mandado de pris&atilde;o contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A deputada nega as acusa&ccedil;&otilde;es.

Na quinta-feira (17), o hacker compareceu &agrave; Comiss&atilde;o Parlamentar Mista de Inqu&eacute;rito (CPMI) que apura os atos de 8 de janeiro, dia em que v&acirc;ndalos e golpistas invadiram e depredaram o Pal&aacute;cio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do Supremo Tribunal Federal (STF). &Agrave; CPMI, Delgatti disse que o ex-presidente da Rep&uacute;blica Jair Bolsonaro pediu a ele, por telefone, que assumisse a autoria de um suposto grampo contra o ministro Alexandre de Moraes. Segundo o hacker, Bolsonaro teria prometido lhe conceder um indulto, ou seja, o perd&atilde;o presidencial, caso o Poder Judici&aacute;rio decretasse sua pris&atilde;o.

&Agrave; CPMI, Delgatti tamb&eacute;m afirmou que &ldquo;orientou&rdquo; os militares respons&aacute;veis por produzir o relat&oacute;rio das For&ccedil;as Armadas sobre a seguran&ccedil;a das urnas eletr&ocirc;nicas eleitorais que o Minist&eacute;rio da Defesa entregou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 9 de novembro de 2022.

Hoje, ao chegar &agrave; sede da PF para acompanhar seu cliente, o advogado Ariovaldo Moreira disse que as afirma&ccedil;&otilde;es de Delgatti s&atilde;o &ldquo;ind&iacute;cios de provas&rdquo;. No Direito, via de regra, uma prova &eacute; composta por um conjunto de ind&iacute;cios, ou seja, por uma s&eacute;rie de vest&iacute;gios que, uma vez comprovados, indica que algo de fato ocorreu, sustentando uma tese.&ldquo;Entendo quando voc&ecirc;s [jornalistas] perguntam se h&aacute; provas [do que Delgatti afirma]. H&aacute; ind&iacute;cios de provas. Porque n&atilde;o h&aacute; d&uacute;vidas de que o Walter esteve com Jair Bolsonaro. Ontem, o filho do Bolsonaro [o senador Fl&aacute;vio Bolsonaro] confessou isso. E h&aacute;, com certeza, no Minist&eacute;rio da Defesa, c&acirc;meras e imagens. Com o Walter [informando as] datas e hor&aacute;rios [em que afirma ter estado no pr&eacute;dio do minist&eacute;rio], muito provavelmente ser&aacute; poss&iacute;vel obter estas provas&rdquo;, comentou o advogado ao dizer que Delgatti pode fazer uma dela&ccedil;&atilde;o premiada.

&ldquo;N&atilde;o est&aacute; descartada a [possibilidade de uma] dela&ccedil;&atilde;o premiada&rdquo;, afirmou Moreira, assegurando que seu cliente j&aacute; deu todos os esclarecimentos &agrave; PF e &agrave; CPMI. &ldquo;N&atilde;o sei qual a inten&ccedil;&atilde;o da autoridade policial [com o depoimento] de hoje. N&atilde;o sei quais [novos] questionamentos a autoridade policial entende [ser] necess&aacute;rio o Walter [responder]. Vou avaliar o que a autoridade policial tem a questionar e orientar o Walter sobre se ele deve ou n&atilde;o responder.&rdquo;

O Conselho de &Eacute;tica e Decoro Parlamentar da C&acirc;mara dos Deputados decidiu arquivar os processos contra os deputados <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/nikolas%20ferreira">Nikolas Ferreira (PL-MG)</a> e <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/carla%20zambelli">Carla Zambelli (PL-SP)</a>, acusados de quebra de decoro parlamentar.&nbsp;

Como justificativa pela decis&atilde;o, alguns parlamentares argumentaram que h&aacute; um excesso de representa&ccedil;&otilde;es no Conselho, o que alimentaria o clima de guerra &ldquo;do n&oacute;s contra eles&rdquo;, como definiu, por exemplo, o deputado M&aacute;rio Heringer (PDT-MG).

No entanto, foi o pr&oacute;prio PDT que que entrou com representa&ccedil;&atilde;o contra Nikolas Ferreira. O processo foi motivado pela atitude do deputado do PL que, no Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de mar&ccedil;o, subiu a tribuna do Plen&aacute;rio usando uma peruca e se intitulando &ldquo;deputada Nikole&rdquo;. O gesto e o discurso proferido foram considerado pelo PDT uma atitude preconceituosa contra mulheres transg&ecirc;nero e travestis.

Inicialmente, o parecer apresentado pelo relator, deputado Alexandre Leite (Uni&atilde;o-SP), foi pela continuidade do processo. Ele lembrou que o Supremo Tribunal Federal tornou a transfobia crime equiparado ao racismo.&nbsp;

Al&eacute;m disso, a atitude de Nikolas Ferreira poderia ser enquadrada como falta de decoro, por ridicularizar identidades de g&ecirc;neros, contribuindo com a discrimina&ccedil;&atilde;o de mulheres trans e travestis.

Com os apelos dos colegas, no entanto, Alexandre Leite mudou o voto e passou a recomendar a aplica&ccedil;&atilde;o de uma censura escrita a Nikolas pela Mesa Diretora da C&acirc;mara.

Carla Zambelli

No caso de Carla Zambelli, o processo foi apresentado pelo PSB por suposta ofensa proferida por ela contra o deputado Duarte Jr (PSB-MA). O xingamento teria ocorrido durante audi&ecirc;ncia do ministro da Justi&ccedil;a, Fl&aacute;vio Dino, na Comiss&atilde;o de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica no dia 11 de abril.

O parecer do relator, deputado Jo&atilde;o Le&atilde;o (PP-BA), foi apresentado na sess&atilde;o anterior do Conselho, ocasi&atilde;o em que ocorreu o debate sobre o texto. O primeiro relat&oacute;rio tamb&eacute;m pedia a continuidade do processo, mas foi alterado para sugerir o arquivamento.

Em sua revis&atilde;o, Jo&atilde;o Le&atilde;o argumentou ter d&uacute;vidas sobre o que realmente aconteceu, porque o v&iacute;deo apresentado n&atilde;o permitiria &quot;ouvir bem&quot; as falas da deputada.&nbsp;

&quot;N&oacute;s temos algumas d&uacute;vidas no que aconteceu, e acho que voc&ecirc; n&atilde;o pode condenar ningu&eacute;m em fun&ccedil;&atilde;o de d&uacute;vidas, ent&atilde;o eu vou agora mudar o meu voto. Se eu tivesse um v&iacute;deo em que realmente se ouvisse bem o que dizem que a senhora disse, eu n&atilde;o estaria com esse parecer aqui&rdquo;, afirmou o pepista.

*Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia C&acirc;mara

O ex-presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro" target="_blank">Jair Bolsonaro </a>(PL) afirmou nesta segunda-feira (7) que, desde as elei&ccedil;&otilde;es do ano passado, n&atilde;o teve contato com a deputada federal <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/carla%20zambelli" target="_blank">Carla Zambelli </a>(PL-SP), uma de suas mais ferrenhas defensoras.

O &ldquo;gelo&rdquo; come&ccedil;ou logo ap&oacute;s o epis&oacute;dio em que a parlamentar apareceu em v&iacute;deo correndo pelas ruas de S&atilde;o Paulo com uma arma apontando para um homem com quem tinha discutido numa cal&ccedil;ada.

&ldquo;Ela queria falar comigo um tempo atr&aacute;s, eu n&atilde;o respondi. Eu me recolhi desde o segundo turno das elei&ccedil;&otilde;es, n&atilde;o falo com quase ningu&eacute;m. Voltei h&aacute; pouco tempo &agrave; quase normalidade da vida p&uacute;blica. Nada contra a Carla Zambelli, espero que ela explique tudo o que aconteceu.&rdquo;

De acordo com a CNN, parte dos apoiadores de Bolsonaro consideram o incidente da arma um fato determinante para a vit&oacute;ria de Lula sobre o ex-presidente.

Zambelli &eacute; investigada pela Pol&iacute;cia Federal na Opera&ccedil;&atilde;o 3FA, que apura uma poss&iacute;vel invas&atilde;o do sistema do Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ) para a inser&ccedil;&atilde;o de um mandado de pris&atilde;o falso contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Ex-aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ex-deputada federal pela Bahia,<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/dayane%20pimentel" target="_blank"> Dayane Pimentel</a> (UB) comentou a opera&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal contra a deputada <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/carla%20zambelli" target="_blank">Carla Zambelli </a>(PL). Segundo a PF, a parlamentar teria planejado uma invas&atilde;o ao sistema do Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ). Al&eacute;m disso, Zambelli teria financiado tentativas de invas&atilde;o &agrave;s redes do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/alexandre%20de%20moraes" target="_blank">Alexandre de Moraes</a>.&nbsp;

&quot;A sede pelo poder, a gana pelos aplausos dos incautos, a ambi&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica s&atilde;o apenas algumas caracter&iacute;sticas que levaram essa gente para o fundo do po&ccedil;o&hellip; o principal, claro, &eacute; a falta de car&aacute;ter. Bolsonarismo &eacute; isso: esconderijo para bandido&quot;, concluiu Dayane.&nbsp;

A postagem da parlamentar apresenta tr&ecirc;s nomes que j&aacute; foram ligados ao ex-presidente: Roberto Jefferson e Daniel Silveira, ambos presos e Zambelli.&nbsp;

O filho 01 do ex-presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro">Jair Bolsonaro (PL)</a>, o senador <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/flavio%20bolsonaro">Fl&aacute;vio Bolsonaro (PL-RJ) </a>saiu em defesa da deputada federal, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/carla%20zambelli">Carla Zambelli (PL-SP)</a>, ap&oacute;s a parlamentar virar alvo, na&nbsp;quarta-feira (2), <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/119045,carla-zambelli-e-alvo-de-operacao-da-policia-federal-hacker-e-preso">de uma opera&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal</a>.

Os policiais cumpriram mandados de busca e apreens&atilde;o em endere&ccedil;os ligados a ela e prenderam Walter Delgatti, conhecido como o hacker da &quot;Vaza Jato&quot;. Zambelli e Delgatti s&atilde;o suspeitos de atuarem em uma trama que mirava o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e que resultou na invas&atilde;o dos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justi&ccedil;a) e na inser&ccedil;&atilde;o dos alvar&aacute;s de soltura falsos.

A deputada tamb&eacute;m intermediou um encontro de Delgatti com Bolsonaro. Segundo o hacker relatou aos investigadores, o ent&atilde;o presidente perguntou se ele conseguiria invadir o sistema das urnas eletr&ocirc;nicas.

&Agrave; Folha, o congressista disse que Carla Zambelli &eacute; &nbsp;&eacute; v&iacute;tima de uma tentativa &quot;tresloucada&quot; e &quot;desenfreada&quot; de atingir o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). &quot;&Eacute; uma tentativa desenfreada e tresloucada de atingir Bolsonaro, achar algo de concreto que envolva Bolsonaro, o que n&atilde;o vai acontecer, porque n&atilde;o existe. Ela est&aacute; sendo mais uma v&iacute;tima disso no meu ponto de vista&quot;, disse Fl&aacute;vio.

&quot;Por mais que tenha tido conversas dela sobre qualquer assunto com esse tal hacker, absolutamente nada foi comprovado e, mais uma vez, ainda que fosse comprovado que existiu uma conversa nesses termos, n&atilde;o tem crime nenhum nisso&quot;, emendou.

Em meio a idas e vindas, o deputado <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/joao%20leao" target="_blank">Jo&atilde;o Le&atilde;o</a> (PP-BA) votou pela admissibilidade da representa&ccedil;&atilde;o contra <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/carla%20zambelli" target="_blank">Carla Zambelli </a>no Conselho de &Eacute;tica da C&acirc;mara. A deputada &eacute; acusada de ter extrapolado as prerrogativas parlamentares ao xingar o deputado Duarte J&uacute;nior (PSB-MA) durante uma audi&ecirc;ncia da Comiss&atilde;o de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica e Combate ao Crime Organizado, em abril.

De acordo com O Globo, no in&iacute;cio da reuni&atilde;o, Le&atilde;o chegou a pedir para adiar a leitura de seu parecer referente &agrave; representa&ccedil;&atilde;o contra Carla Zambelli no Conselho de &Eacute;tica da C&acirc;mara. Isso porque a parlamentar n&atilde;o estava presente, ap&oacute;s ser alvo de mandados de busca e apreens&atilde;o pela PF mais cedo.

Le&atilde;o alegou que queria Zambelli antes de apresentar seu relat&oacute;rio. Mas durante a reuni&atilde;o foi informado que a deputada se encontrava na C&acirc;mara e voltou atr&aacute;s. Le&atilde;o decidiu ler o parecer e ainda tentou mais uma alternativa para amenizar a situa&ccedil;&atilde;o. Ele perguntou &agrave; deputada se ela topava um acordo para pedir desculpas p&uacute;blicas ao colega.

Zambelli, que neste momento j&aacute; acompanhava a reuni&atilde;o no Conselho de &Eacute;tica, topou o acordo. Mas o deputado M&aacute;rio Heringer (PDT-MG) alertou que n&atilde;o havia possibilidade regimental para tal. Em seguida, o pr&oacute;prio denunciante, Duarte J&uacute;nior (PSB-MA) tamb&eacute;m afirmou n&atilde;o ter condi&ccedil;&otilde;es de aceitar o pedido de desculpas.

A deputada bolsonarista agora vai preparar sua defesa ao Conselho de &Eacute;tica.

A Pol&iacute;cia Federal&nbsp;precisou chamar um refor&ccedil;o-extra durante a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/119045,carla-zambelli-e-alvo-de-operacao-da-policia-federal">Opera&ccedil;&atilde;o 3FA</a>, realizada na manh&atilde; desta quarta-feira (2), <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/119055,valdemar-costa-neto-diz-que-operacao-da-pf-contra-zambelli-e-perseguicao-ao-pl">na casa da&nbsp;deputada federal&nbsp;Carla Zambelli&nbsp;(PL-SP)</a>. Na a&ccedil;&atilde;o, foi sollicitada a ajuda de um chaveiro&nbsp;para abrir um cofre no apartamento funcional da parlamentar, em Bras&iacute;lia.

O profissional foi abordado ap&oacute;s deixar a casa da deputada, e afimou que conseguiu abrir o cofre. No entanto, n&atilde;o foi informado o que havia no interior do compartimento.

Zambelli &eacute;&nbsp;alvo de busca e apreens&atilde;o no inqu&eacute;rito que investiga invas&atilde;o a servidores do Conselho Nacional de Justi&ccedil;a. Durante a a&ccedil;&atilde;o, o&nbsp;hacker da Vaza Jato, Walter Delgatti Neto, foi preso pela terceira vez.&nbsp;

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118427,presidente-do-partido-de-bolsonaro-pede-expulsao-de-deputado-federal-proximo-ao-governo-lula">O&nbsp;presidente do PL, Valdemar Costa Neto,</a> afirmou que&nbsp;a&nbsp;<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/119045,carla-zambelli-e-alvo-de-operacao-da-policia-federal">Opera&ccedil;&atilde;o 3FA da Pol&iacute;cia Federal, que tem como alvo a deputada federal Carla Zambelli</a>, &eacute; uma &#39;persegui&ccedil;&atilde;o&rsquo; &agrave; sigla.

&ldquo;Que barbaridade. N&atilde;o respeitam os deputados que t&ecirc;m imunidade. Isso n&atilde;o tem como acabar bem. Invadiram a casa do ex-presidente da Rep&uacute;blica. &Eacute; uma persegui&ccedil;&atilde;o contra o PL, que n&atilde;o entendo como o Poder Judici&aacute;rio n&atilde;o enxerga que isso n&atilde;o tem como acabar bem&rdquo;, disse o em entrevista ao canal de&nbsp;TV CNN Brasil&nbsp;nesta quarta-feira (2).

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/119045,carla-zambelli-e-alvo-de-operacao-da-policia-federal">Durante a opera&ccedil;&atilde;o,&nbsp;policiais visitaram tr&ecirc;s endere&ccedil;os da deputada, incluindo o gabinete e o apartamento funcional em Bras&iacute;lia. Al&eacute;m disso, os agentes prenderam&nbsp;o hacker&nbsp;Walter Delgatti Neto.</a> A investiga&ccedil;&atilde;o gira em torno da suspeita&nbsp;de que Zambelli e Delgatti tenham inserido um falso mandado de pris&atilde;o contra o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118676,pf-ouve-alexandre-de-moraes-sobre-agressao-no-aeroporto-de-roma">ministro Alexandre de Moraes</a> nos sistemas do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118676,pf-ouve-alexandre-de-moraes-sobre-agressao-no-aeroporto-de-roma">CNJ</a>.

Segundo a PF, a a&ccedil;&atilde;o constitui&nbsp;os crimes de&nbsp;invas&atilde;o de dispositivo inform&aacute;tico e falsidade ideol&oacute;gica e a opera&ccedil;&atilde;o teria sido motivada por comprovantes banc&aacute;rios de pagamentos feitos por assessores de Zambelli ao hacker, que j&aacute;&nbsp;afirmou ter sido contratado pela deputada para a realiza&ccedil;&atilde;o da invas&atilde;o,<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/100760,hacker-da-vaza-jato-se-encontra-com-bolsonaro-em-brasilia">al&eacute;m de ter encontrado o ex-presidente&nbsp;Jair Bolsonaro (PL) em 2022,&nbsp;para tratar de um plano de hackeamento de urnas eletr&ocirc;nicas.</a>

A Opera&ccedil;&atilde;o 3FA, da<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118826,pf-apura-suposto-desvio-de-rdollar-25-milhoes-da-caixa">&nbsp;Pol&iacute;cia Federal</a>, est&aacute; realizando&nbsp; buscas em endere&ccedil;os ligados &agrave; deputada federal <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118521,joao-leao-sera-relator-de-processo-contra-deputada-bolsonarista-no-conselho-de-etica-na-camara">Carla Zambelli,</a> na manh&atilde; desta&nbsp;quarta-feira (2). Durante a a&ccedil;&atilde;o, foi preso <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/112299,zambelli-admite-ter-contratado-hacker-da-vaza-jato-e-diz-que-bolsonaro-devia-voltar-ao-brasil">Walter Delgatti Neto, hacker</a> do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/116987,acao-do-pt-e-pl-que-pede-cassacao-de-moro-avanca-no-tre-pr">ex-juiz S&eacute;rgio Moro</a> e de ex-integrantes da<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118447,cnj-abre-processo-disciplinar-contra-juiza-gabriela-hardt"> Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato</a> [como o&nbsp;<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/111941,pec-proposta-por-dallagnol-visa-limitar-indultos-natalinos-cidadaos-nao-aguentam-mais">ex-deputado Deltan Dallagnol</a>].

O objetivo da opera&ccedil;&atilde;o &eacute;&nbsp;investigar a suposta invas&atilde;o aos sistemas do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118796,presidente-do-stf-recebe-medalha-de-merito-juridico-rui-barbosa-concedida-pelo-tjba">Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ)</a> e inser&ccedil;&atilde;o de documentos e alvar&aacute;s de soltura falsos no Banco Nacional de Mandados de Pris&atilde;o (BNMP).

No total,&nbsp;cinco ordens de busca e apreens&atilde;o est&atilde;o sendo cumpridas:&nbsp;duas delas em <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sao%20paulo">S&atilde;o Paulo</a> e tr&ecirc;s no <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/distrito%20federal">Distrito Federal</a>. S&atilde;o apurados supostos crimes de invas&atilde;o de dispositivo inform&aacute;tico e&nbsp;<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/82734,homem-e-preso-em-feira-de-santana-acusado-de-exercicio-ilegal-da-medicina">falsidade ideol&oacute;gica</a>.

De acordo com a&nbsp;PF, a ofensiva investiga delitos que ocorreram entre 4 e 6 de janeiro, quando teriam sido inseridos no sistema do CNJ 11 alvar&aacute;s de soltura de presos por motivos diversos e um mandado de pris&atilde;o falso contra o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/117393,alexandre-de-moraes-vota-para-tornar-reu-acusado-de-destruir-relogio-historico-em-atos-golpistas-de-janeiro">ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.</a>

O inqu&eacute;rito&nbsp;apura a invas&atilde;o ao sistema do CNJ, mas acabou remetido ao STF ap&oacute;s ind&iacute;cios de poss&iacute;vel envolvimento de pessoa com prerrogativa de foro, no caso, a deputada Carla Zambelli.

O deputado federal <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/joao%20leao">Jo&atilde;o Le&atilde;o (PP-BA)</a> foi o escolhido para ser o relator do processo contra a tamb&eacute;m deputada federal <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/carla%20zambelli">Carla Zambelli (PL-SP)</a>, no Conselho de &Eacute;tica da C&acirc;mara Federal, em Bras&iacute;lia.

O processo em quest&atilde;o foi apresentado pelo PSB, que acusou a parlamentar bolsonarista de quebra de decoro por ter xingado e constrangido o deputado federal Duarte Jr. (PSB-MA) durante audi&ecirc;ncia com Fl&aacute;vio Dino, ministro da Justi&ccedil;a do governo <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula">Lula (PT)</a>.

O deputado pepista e ex-vice-governador da Bahia foi o escolhido entre os indicados em uma lista tr&iacute;plice que contava tamb&eacute;m com os congressistas Washington Quaqu&aacute; (PT-RJ) e Ricardo Maia (MDB-BA), ex-prefeito de Ribeira do Pombal.

O hacker da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/vaza%20jato" target="_blank">Vaza Jato</a>, Walter Delgatti Netto, disse em depoimento &agrave; Pol&iacute;cia Federal que a deputada <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/carla%20zambelli" target="_blank">Carla Zambelli </a>(PL-SP) lhe pediu para invadir as urnas eletr&ocirc;nicas ou, caso n&atilde;o conseguisse, a conta de e-mail e o telefone de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Segundo o G1 apurou, o hacker disse que o pedido foi feito em setembro de 2022, num encontro entre os dois na Rodovia dos Bandeirantes, em S&atilde;o Paulo. &Agrave; &eacute;poca, as pesquisas mostravam Lula (PT) &agrave; frente de Jair Bolsonaro (PL) na corrida eleitoral, e o ent&atilde;o presidente da Rep&uacute;blica e seus apoiadores vinham atacando, sem provas, a seguran&ccedil;a do sistema eleitoral.

No depoimento, Delgatti admitiu que n&atilde;o conseguiu acessar o sistema da urna eletr&ocirc;nica nem o celular de Moares, e que n&atilde;o que n&atilde;o encontrou nada de comprometedor na conta de e-mail do magistrado, &agrave; qual teve acesso em 2019, quando invadiu aplicativos de outras autoridades.

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