O ministro Benedito Gon&ccedil;alves, corregedor Eleitoral do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/tse" target="_blank">Tribunal Superior Eleitoral (TSE)</a>, rejeitou nesta quinta-feira (9) duas a&ccedil;&otilde;es de investiga&ccedil;&atilde;o judicial eleitoral (Aije) que tinham o<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro" target="_blank"> ex-presidente Jair Bolsonaro</a> como alvo. Em ambos os casos, o magistrado entendeu n&atilde;o haver argumentos suficientes para prosseguir com os processos.

O candidato a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/106990,braga-netto-usa-comite-de-bolsonaro-para-promover-encontros-com-militares-que-defendem-golpe" target="_blank">vice na chapa de Bolsonaro nas elei&ccedil;&otilde;es do ano passado, Braga Netto</a>, tamb&eacute;m foi livrado das acusa&ccedil;&otilde;es.

Uma das a&ccedil;&otilde;es havia sido aberta pelo PDT, partido do ex-candidato &agrave; Presid&ecirc;ncia Ciro Gomes. A legenda apontava o suposto abuso de poder econ&ocirc;mico por Bolsonaro, que teria camuflado gastos de campanha por meio de materiais gr&aacute;ficos distribu&iacute;dos por um grupo chamado Casa da P&aacute;tria, no Paran&aacute;.

Gon&ccedil;alves entendeu n&atilde;o ter sido apresentado nenhum elemento capaz de demonstrar a liga&ccedil;&atilde;o entre o grupo e a campanha de Bolsonaro. &ldquo;De se notar que os candidatos investigados, no caso em tela, foram apontados como benefici&aacute;rios, sem que se descrevesse de que forma teriam atuado para coordenar, direta ou indiretamente, o suposto esquema de financiamento il&iacute;cito de campanha&rdquo;, argumentou.

A outra a&ccedil;&atilde;o havia sido aberta pela campanha do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, que acusou Bolsonaro de envolvimento com disparos de mensagens em massa dias antes do primeiro turno das elei&ccedil;&otilde;es do ano passado, provenientes de um n&uacute;mero da Companhia de Tecnologia da Informa&ccedil;&atilde;o e Comunica&ccedil;&atilde;o do Paran&aacute; (Celepar).

Nesse caso, Gon&ccedil;alves frisou que o envio das mensagens foi feito por meio de acessos externos &agrave; plataforma de SMS da empresa p&uacute;blica paranaense, &ldquo;sem participa&ccedil;&atilde;o do Governo do Paran&aacute; ou da Celepar, o que aponta no sentido de que os investigados n&atilde;o tiveram nenhuma participa&ccedil;&atilde;o nos fatos&quot;.

Bolsonaro e Braga Netto j&aacute; foram condenados &agrave; inelegibilidade por 8 anos em outros processos julgados pelo TSE. Eles se encontram impedidos de disputar cargos at&eacute; 2030. Contudo, ambos ainda respondem a outras a&ccedil;&otilde;es que seguem em tramita&ccedil;&atilde;o.

As decis&otilde;es de Gon&ccedil;alves foram os &uacute;ltimos atos do ministro como corregedor-geral Eleitoral. Ele encerra sua passagem de 2 anos pelo TSE nesta quinta-feira, sendo substitu&iacute;do na corregedoria pelo ministro Raul Ara&uacute;jo. Ambos t&ecirc;m origem no Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ).

O ex-ministro ministro-chefe da Casa Civil do governo de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro">Jair Bolsonaro (PL)</a>, Walter <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/braga%20netto">Braga Netto</a>, teve o sigilo telef&ocirc;nico quebrado pela Justi&ccedil;a no &acirc;mbito da Opera&ccedil;&atilde;o Perf&iacute;dia, deflagrada pela <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/policia%20federal">Pol&iacute;cia Federal (PF)</a> nesta ter&ccedil;a-feira (12), para investigar a corrup&ccedil;&atilde;o na compra de coletes bal&iacute;sticos durante a interven&ccedil;&atilde;o federal, no Rio de Janeiro, em 2018 - al&eacute;m do sigilo quebrado, o general &eacute; investigado no caso.

De acordo com o G1, est&atilde;o sendo cumpridos -&nbsp;contra ex-integrantes do Gabinete de Interven&ccedil;&atilde;o Federal no estado fluminense -&nbsp;16 mandados de busca e apreens&atilde;o em Minas Gerais, S&atilde;o Paulo, Distrito Federal e no RJ - Braga Netto n&atilde;o &eacute; alvo de mandados.

O inqu&eacute;rito come&ccedil;ou ap&oacute;s comunica&ccedil;&atilde;o de crime das autoridades americanas ao Brasil, segundo a CNN Brasil. O TCU ent&atilde;o encaminhou quatro documentos das compras das contrata&ccedil;&otilde;es de coletes bal&iacute;sticos apontando ind&iacute;cios de conluio entre as empresas e de estas terem conhecimento pr&eacute;vio da inten&ccedil;&atilde;o de compra dos coletes pelo gabinete e estimou um valor total global do potencial sobrepre&ccedil;o de R$ 4.640.159,40.

Figura importante no governo Bolsonaro, Braga Netto nega ter presenciado ou participado de discuss&otilde;es sobre a minuta do golpe. O documento foi encontrado pela Pol&iacute;cia Federal na casa de Anderson Torres e previa Estado de Defesa e interven&ccedil;&atilde;o no Tribuanl Superior Eleitoral (TSE).

Nesta semana, passou a circular em Bras&iacute;lia rumor de que o general Braga Netto seria uma das cabe&ccedil;as por tr&aacute;s da minuta. Segundo essa vers&atilde;o, o general teria buscado a retaguarda das For&ccedil;as Armadas, conforme publicado pelo Metr&oacute;poles.

O militar, no entanto, negou qualquer participa&ccedil;&atilde;o ou v&iacute;nculo com a minuta. &quot;Nunca aconteceu. Basta olhar todos que teriam que participar. Pura especula&ccedil;&atilde;o&quot;, disse.

O general Braga Netto negou os rumores de que o presidente Jair Bolsonaro (PL), teria sido atendido no Hospital das For&ccedil;as Armadas de Bras&iacute;lia na noite desta quinta-feira (17) com dores abdominais, como foi noticiado por parte da imprensa.

Questionado sobre o assunto por apoiadores do presidente ao deixar o Pal&aacute;cio da Alvorada, o vice na chapa de Bolsonaro afirmou:

&ldquo;O presidente est&aacute; bem. Inventaram hist&oacute;ria. O presidente est&aacute; bem,recebendo gente e n&atilde;o tem problema nenhum. Voc&ecirc;s n&atilde;o percam a f&eacute;. &Eacute; s&oacute; o que eu posso falar para voc&ecirc;s. Tem que dar um tempo.&rdquo;

Na semana passada, como mostramos, Bolsonaro foi diagnosticado com erisipela na perna esquerda. A infec&ccedil;&atilde;o come&ccedil;ou ap&oacute;s uma ferida causada por queimadura de moto. O tratamento est&aacute; sendo feito com o uso de antibi&oacute;ticos e repouso.

Presente na motocarreata realizada neste s&aacute;bado (27) em Vit&oacute;ria da Conquista, a deputada estadual Talita Oliveira (Republicanos) destacou o que considera ser um crescimento do presidente Jair Bolsonaro (PL) na Bahia, principalmente, segundo ela, no interior do estado.

Hoje, no munic&iacute;pio localizado no Sudoeste baiano, Talita cutucou as &uacute;ltimas pesquisas eleitorais que apontam derrota do atual chefe do Executivo contra o ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT).

&ldquo;O que vimos hoje em Vit&oacute;ria da Conquista &eacute; justamente o contr&aacute;rio do que mostram esses levantamentos. Vimos as ruas todas em verde e amarelo para receber o maior s&iacute;mbolo da liberdade que essa na&ccedil;&atilde;o j&aacute; viu&rdquo;, disse Talita.

Para ela, que ir&aacute; disputar uma vaga na C&acirc;mara dos Deputados nas elei&ccedil;&otilde;es deste ano, Bolsonaro ir&aacute; &ldquo;mais uma vez surpreender ao mostrar a sua for&ccedil;a no estado da Bahia&rdquo;.

O ex-ministro Jo&atilde;o Roma e a ex-secret&aacute;ria Dra. Raissa Soares, postulantes ao governo e ao Senado pelo PL, respectivamente, tamb&eacute;m estiveram presentes na visita do presidente na cidade.

Lideran&ccedil;as pr&oacute;ximas ao presidente Jair Bolsonaro (PL), n&atilde;o concordaram com o nome do general Braga Netto como vice na chapa de Jair Bolsonaro &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o. Para eles, a decis&atilde;o &eacute; um &ldquo;erro fatal&rdquo;. Membros do Centr&atilde;o estavam tentando convencer o presidente a escolher a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina como a companheira de chapa.

A equipe do comit&ecirc; de reelei&ccedil;&atilde;o avaliava, com base em pesquisas, que a escolha de uma mulher, com boa rela&ccedil;&atilde;o com pautas ligadas ao agroneg&oacute;cio, ajudaria o presidente Jair Bolsonaro a voltar a crescer nos levantamentos de inten&ccedil;&atilde;o de voto. E tamb&eacute;m contribuiria para reduzir a rejei&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico feminino &agrave; candidatura do presidente da Rep&uacute;blica..

Aliados de Bolsonaro destacam que caso n&atilde;o haja uma melhora na economia, dificilmente o presidente vai voltar a crescer nas pesquisas, ficando estacionado na casa dos 30%. Ele pode, de acordo com sua equipe, passar para o segundo turno, mas nesse cen&aacute;rio, com um vice general e a economia ruim, n&atilde;o ganha na etapa decisiva da elei&ccedil;&atilde;o.

A ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP-MS) e o general da reserva Walter Braga Netto (PL-MG) s&atilde;o &lsquo;cotad&iacute;ssimos&rsquo; para o posto de vice, afirmou o presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta quarta-feira (15).

Segundo coluna do jornalista Guilherme Amado, da Metr&oacute;poles, o pessimismo que se abateu sobre a campanha de Bolsonaro, diante do risco de derrota j&aacute; no primeiro turno para Lula (PT), fez com que voltasse a ganhar for&ccedil;a a ideia de uma mulher ser candidata &agrave; vice-presid&ecirc;ncia.

O nome de Tereza Cristina, que &eacute; deputada federal, voltou &agrave; cena, porque ela pode ajudar a melhorar a aceita&ccedil;&atilde;o de Bolsonaro entre as mulheres, grupo em que sua rejei&ccedil;&atilde;o &eacute; alta, e possui bom tr&acirc;nsito no Congresso e entre o empresariado do agroneg&oacute;cio.

O atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), pr&eacute;-candidato a reelei&ccedil;&atilde;o nas vota&ccedil;&otilde;es deste ano, afirmou durante uma entrevista nesta segunda-feira (11), que h&aacute; 90% de chance do general Walter Souza Braga Netto ser o seu candidato a vice-presidente.

&quot;Noventa por cento Braga Netto, pronto, fechou. Noventa por cento o Braga Netto, est&aacute; fechado a&iacute;&quot;, declarou o chefe do Executivo em entrevista exibida nesta segunda-feira (11) pelo Grupo Liberal.

O general comandou dois minist&eacute;rios no governo Bolsonaro: Casa Civil e Defesa. No m&ecirc;s passado, deixou o cargo de ministro da Defesa para ser assessor especial do presidente da Rp&uacute;blica.

O ministro da Defesa e general do Ex&eacute;rcito, Walter Braga Netto, se filiou ao PL, partido de Valdemar Costa Neto e o mesmo do presidente Jair Bolsonaro, com possibilidade de ser vice na chapa que ir&aacute; tentar a reelei&ccedil;&atilde;o.

At&eacute; o momento, Braga Netto n&atilde;o fez nenhuma divulga&ccedil;&atilde;o oficial da sua filia&ccedil;&atilde;o, mas a sua ficha j&aacute; foi assinada, segundo informa&ccedil;&otilde;es da Folha de S. Paulo. O futuro, contudo, ainda &eacute; incerto, j&aacute; que o PP deve brigar para ocupar a vice na chapa com Bolsonaro. Mesmo no PL, ele pode continuar sendo cortejado pelo Progressistas e por outras siglas.

O PP &eacute; comandado por Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil. O entrave marca a disputa por espa&ccedil;o entre dois grandes l&iacute;deres do Centr&atilde;o: o pr&oacute;prio Ciro, e Valdemar Costa Neto.

Caso Braga Netto opte por ficar no PL e o grupo o escolha como vice, ser&aacute; uma chapa &#39;puro-sangue&#39;, como se chama quando os dois postulantes s&atilde;o do mesmo partido.

No &uacute;ltimo domingo (28), o general se ausentou do evento do partido, que teve clima de com&iacute;cio eleitoral com a presen&ccedil;a de Bolsonaro. Segundo interlocutores, o objetivo foi evitar ru&iacute;dos e que se configurasse um lan&ccedil;amento de chapa.

Pr&eacute;-candidato ao governo da Bahia, o ministro da Cidadania, Jo&atilde;o Roma, que deixou o Republicanos e tamb&eacute;m se filiou ao PL, deu sinais de que o martelo est&aacute; perto de ser batido.

&quot;O presidente j&aacute; deu sinaliza&ccedil;&otilde;es, mas acho que nada &eacute; imut&aacute;vel. Ele tem muitas op&ccedil;&otilde;es salutares. Mas, pelo que se falou, acho que est&aacute; muito clara sinaliza&ccedil;&atilde;o que ele [Bolsonaro] deu, disse que seria ministro e pelo que eu soube de Minas [Gerais]. S&oacute; falta dizer a cor dos olhos&quot;, ironizou.

Outro nome citado na bolsa de apostas da pol&iacute;tica &eacute; o da ministra da Agricultura, Tereza Cristina (PP), que j&aacute; avisou que deixar&aacute; o cargo para disputar o Senado no Mato Grosso do Sul.

Partidos do centr&atilde;o t&ecirc;m mostrado resist&ecirc;ncia em filiar o ministro da Casa Civil, o general Braga Netto, para ser vice de Bolsonaro nas pr&oacute;ximas elei&ccedil;&otilde;es. A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; do blog de Bela Megale, do jornal &ldquo;O Globo&rdquo;.

A avalia&ccedil;&atilde;o de caciques dessas legendas &eacute; que Braga Neto &eacute; uma esp&eacute;cie de &ldquo;laranja&rdquo; de Bolsonaro, ou seja, um nome que ter&aacute; compromisso s&oacute; com o presidente e n&atilde;o com o partido que o acolher&aacute;.

O ministro da Defesa do governo Bolsonaro, Walter Braga Netto, afirmou nesta quarta-feira (27), em audi&ecirc;ncia p&uacute;blica na C&acirc;mara dos Deputados, que seu indiciamento no relat&oacute;rio final da Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) da Covid &ldquo;&eacute; um grande equ&iacute;voco&rdquo;. O general disse que apresentar&aacute; documentos que mostram isso.

&ldquo;Isso tudo j&aacute; est&aacute; documentado, quando for requerido n&oacute;s temos toda documenta&ccedil;&atilde;o para mostrarmos que aquilo ali &eacute; um grande equ&iacute;voco, que aquilo ali n&atilde;o est&aacute; correto&rdquo;, afirmou Netto.

Quando estava na Casa Civil, Braga Netto atuou como coordenador do Comit&ecirc; de Crise para Supervis&atilde;o e Monitoramento dos Impactos da Covid, &oacute;rg&atilde;o respons&aacute;vel pela articula&ccedil;&atilde;o das medidas do governo Bolsonaro na pandemia.

A Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) da Covid decidiu que vai terminar os trabalhos da comiss&atilde;o sem ouvir o ministro da Defesa, general Braga Netto. Como n&atilde;o h&aacute; votos suficientes no G7, grupo majorit&aacute;rio do colegiado, para aprovar a convoca&ccedil;&atilde;o do general, a medida foi descartada. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o da coluna de Bela Megale para o jornal O Globo.

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD), e o relator, Renan Calheiros (MDB), chegaram a dizer que a comiss&atilde;o n&atilde;o seria encerrada sem ouvir o general.&nbsp;

No entanto, outro militar segue na mira dos senadores. Trata-se do ex-secret&aacute;rio executivo do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, Elcio Franco. Segundo membros da Comiss&atilde;o, muitos caminhos apontam para Franco quando o tema s&atilde;o as negocia&ccedil;&otilde;es suspeitas de vacinas.

O ent&atilde;o ministro da Casa Civil, Braga Netto, por ordem do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), enquadrou o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de e imp&ocirc;s que todas as declara&ccedil;&otilde;es sobre a pandemia da Covid-19 fossem feitas dentro do Pal&aacute;cio do Planalto. O general ainda colocou que qualquer nota &agrave; imprensa deveria antes de ser divulgada, passar pela Secretaria de Comunica&ccedil;&atilde;o (Secom) da Presid&ecirc;ncia, visando &quot;unifica&ccedil;&atilde;o da narrativa&rdquo;.

A ordem de 23 de mar&ccedil;o de 2020 est&aacute; registrada em documentos entregues pela Casa Civil &agrave; CPI da Covid no Senado. Na &eacute;poca, o of&iacute;cio tinha como destinat&aacute;rio o ex-ministro da Sa&uacute;de, Luiz Henrique Mandetta.

Antes da mudan&ccedil;a, a pasta fazia atualiza&ccedil;&otilde;es di&aacute;rias sobre a crise com membros da c&uacute;pula da Sa&uacute;de, que tamb&eacute;m passavam direcionamentos para o combate do v&iacute;rus. Nas falas, a equipe de Mandetta, pontuava o evitamento de aglomera&ccedil;&otilde;es e alertava para uma crise grave.

A medida de Braga Netto foi um dos movimentos mais agressivos por parte do Planalto durante o per&iacute;odo pand&ecirc;mico. Bolsonaro desde o in&iacute;cio da crise sanit&aacute;ria, ignorava os riscos da Covid-19, infringindo diversas orienta&ccedil;&otilde;es, como a pr&aacute;tica de aglomera&ccedil;&otilde;es, pr&aacute;tica recorrente do presidente com seus apoiadores.

A ordem foi cumprida em 30 de mar&ccedil;o, momento em que o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de registrava 34 &oacute;bitos por coronav&iacute;rus. Neste dia, o Pal&aacute;cio do Planalto convocou a imprensa para discursos dos ministros sobre a pandemia. Minimizando o comportamento de Bolsonaro, na &eacute;poca, Braga Netto&nbsp;negou que o presidente iria demitir o comandante da Sa&uacute;de.

Mandetta afirma que &ldquo;o clima j&aacute; era azedo&rdquo; quando o general imp&ocirc;s a ordem sob a pasta. Segundo ele, Braga Netto teria lhe pedido para n&atilde;o participar mais das declara&ccedil;&otilde;es dadas &agrave; imprensa naquele momento. &ldquo;Eles queriam se despersonalizar. Mas quando voc&ecirc; tem uma emerg&ecirc;ncia sanit&aacute;ria, o ministro da Sa&uacute;de &eacute; o coordenador. Eu estava exercendo o que mandava este papel&rdquo;, pontuou.

Atrav&eacute;s de nota, a assessoria de Braga Netto afirmou que &eacute; papel da Casa Civil a coordena&ccedil;&atilde;o de medidas interministeriais, e que ainda teria passado a mesma orienta&ccedil;&atilde;o a outras pastas.&nbsp;

Ap&oacute;s a sa&iacute;da de Mandetta, o Planalto intensificou a influ&ecirc;ncia sobre as decis&otilde;es do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. Ele tamb&eacute;m mudou o tom sobre a conduta de Bolsonaro e pontuou o desprezo do presidente pela ci&ecirc;ncia.

O Supremo Tribunal Federal (STF) volta do recesso nesta semana, com julgamentos importantes e que podem gerar novos conflitos entre os poderes. Isso porque existe uma tens&atilde;o causada pelos ataques do presidente Jair Bolsonado (sem partido), &agrave; integrantes da corte.&nbsp;

Segundo a Folha de S&atilde;o Paulo, o tribunal definir&aacute;, no segundo semestre, o formato do depoimento do chefe do Executivo no inqu&eacute;rito que apura a suposta interfer&ecirc;ncia dele no comando da Pol&iacute;cia Federal e tamb&eacute;m dever&aacute; tomar uma decis&atilde;o sobre o pedido de congressistas para que o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, seja investigado por amea&ccedil;a &agrave;s elei&ccedil;&otilde;es de 2022.

J&aacute; na sess&atilde;o de abertura dos trabalhos do Judici&aacute;rio na segunda-feira (2), o presidente do STF, Luiz Fux, far&aacute; um discurso com respostas aos ataques de Bolsonaro &agrave; corte e ao sistema eleitoral.

Ap&oacute;s declara&ccedil;&otilde;es do&nbsp;ministro da Defesa, Braga Netto, que amea&ccedil;ou a realiza&ccedil;&atilde;o das elei&ccedil;&otilde;es 2022, ao dar um recado para o presidente da C&acirc;mara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o rep&oacute;rter Jorge Ribeiro, do programa Liga&ccedil;&atilde;o Direta, da Salvador FM,&nbsp;conversou com o cientista pol&iacute;tico&nbsp;Claudio Andr&eacute; Souza sobre as consequ&ecirc;ncias de uma mudan&ccedil;a no sistema eleitoral no Brasil.&nbsp;

Para o cientista pol&iacute;tico,&nbsp;esse &quot;duro recado&quot; do ministro representa uma tentativa de ruptura com a democracia e culpa o alinhamento do presidente da Rep&uacute;blica, Jair Bolsonaro, com for&ccedil;as militares no governo. &quot;Encaminh&aacute;vamos para uma estabilidade democr&aacute;tica antes de o presidente Bolsonaro resolver trabalhar com os militares das For&ccedil;as Armadas como se fosse um partido pol&iacute;tico aberto a fazer cr&iacute;ticas e se meter em pol&iacute;ticas p&uacute;blicas&quot;, afirmou.

Souza ainda alerta para o&nbsp;interesse no voto impresso e avalia que&nbsp;a imposi&ccedil;&atilde;o do ministro pode conjugar como&nbsp;revelia &agrave;&nbsp;Constitui&ccedil;&atilde;o. &quot;N&atilde;o ter elei&ccedil;&otilde;es &eacute; rasgar a Constitui&ccedil;&atilde;o. E rasgar a Constitui&ccedil;&atilde;o &eacute; romper com a democracia&quot;.&nbsp; Andr&eacute; Souza aidna afirma que o sistema eleitoral brasileiro j&aacute; &eacute; confi&aacute;vel, seguro e audit&aacute;vel.

O voto impresso &eacute; uma Proposta de Emenda &agrave;&nbsp;Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC) 135, que ainda tramita na C&acirc;mara dos Deputados e vem sofrendo rev&eacute;s diariamente, podendo ser rejeitada antes mesmo de ir ao plen&aacute;rio. Proemin&ecirc;ncia da derrota, o presidente tem acuado mensagens de fraudes eleitorais, sem apresentar provas, al&eacute;m de tecer ofensas di&aacute;rias ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Jorge Roberto Barroso.

Na semana passada,&nbsp;Braga Netto teria dito a parlamentares que as elei&ccedil;&otilde;es do ano que vem n&atilde;o aconteceriam caso o voto impresso n&atilde;o fosse adotado no Brasil. O general virou alvo de quatro a&ccedil;&otilde;es no&nbsp;Supremo Tribunal Federal (STF) ap&oacute;s as amea&ccedil;as contra o pleito.&nbsp;

O procurador-geral da Rep&uacute;blica, Augusto Aras, vai intimar o ministro da Defesa, Braga Netto, para se explicar sobre as supostas amea&ccedil;as que teria feito contra o processo eleitoral. O general teria afirmado a parlamentares que as elei&ccedil;&otilde;es de 2022 n&atilde;o ocorreriam caso o voto impresso n&atilde;o seja adotado no Brasil. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o da colunista M&ocirc;nica Bergamo da Folha de S. Paulo.

Depois da amea&ccedil;a, Braga Netto virou alvo de quatro a&ccedil;&otilde;es no Supremo Tribunal Federal (STF). Na ter&ccedil;a (27), o ministro Gilmar Mendes encaminhou os procedimentos a Aras para que ele d&ecirc; encaminhamento aos pedidos.

Aras quer ouvir o general e tamb&eacute;m o presidente da C&acirc;mara dos Deputados, Arthur Lira, a quem parlamentares relataram as amea&ccedil;as. S&oacute; ent&atilde;o decidir&aacute; se prop&otilde;e a abertura de um inqu&eacute;rito contra o militar.

Braga Netto fez as amea&ccedil;as ao senador e futuro ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI).

Os organizadores das manifesta&ccedil;&otilde;es contra o presidente Jair Bolsonaro, marcadas para este s&aacute;bado (24), registraram um aumento no n&uacute;mero de atos nos Estados ap&oacute;s a amea&ccedil;a do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, de que n&atilde;o haver&aacute; elei&ccedil;&otilde;es caso o voto impresso n&atilde;o seja adotado no Pa&iacute;s.

A decis&atilde;o do presidente de entregar o comando da Casa Civil para o senador piauiense, Ciro Nogueira (PP), principal expoente do Centr&atilde;o, tamb&eacute;m impulsionou o movimento.

Segundo Raimundo Bonfim, l&iacute;der da Central de Movimentos Populares (CMP) e um dos principais l&iacute;deres das manifesta&ccedil;&otilde;es, foram agendados 123 novos atos pelo Brasil nas 24 horas seguintes &agrave; divulga&ccedil;&atilde;o das amea&ccedil;as e o acerto com o Centr&atilde;o. Ao todo, os organizadores contabilizam 426 eventos marcados em todos os Estados. O recorde at&eacute; agora foi no dia 19, com 457 atos registrados.

&quot;Mais um motivo para lotarmos as ruas no s&aacute;bado! O Ministro da Defesa Walter Braga Netto fez um amea&ccedil;a dizendo que se n&atilde;o houver voto impresso, n&atilde;o haver&aacute; elei&ccedil;&otilde;es em 2022. Nosso pa&iacute;s n&atilde;o pode seguir nas m&atilde;os de quem amea&ccedil;a a democracia. #24JForaBolsonaro&quot;, publicouu no Twitter a ex-deputada Manuela D&rsquo;&Aacute;vila, do PCdoB.

Segundo Bonfim, o presidente da C&acirc;mara, Arthur Lira (PP-AL), estar&aacute; no centro dos protestos de hoje, j&aacute; que s&oacute; ele tem a prerrogativa de aceitar um dos pedidos de impeachment que foram protocolados na C&acirc;mara.

O vice-presidente Hamilton Mour&atilde;o afirmou nesta quinta-feira (22) durante entrevista no Pal&aacute;cio do Planalto que haver&aacute; elei&ccedil;&otilde;es em 2022, pois o Brasil n&atilde;o &eacute; &quot;uma rep&uacute;blica de bananas&#39;&#39;, mesmo que n&atilde;o seja aprovada a proposta do voto impresso, defendida pelo presidente Jair Bolsonaro.

&nbsp;A declara&ccedil;&atilde;o de Mour&atilde;o aconteceu ap&oacute;s mat&eacute;ria do jornal &quot;O Estado de S. Paulo&quot; relatar uma amea&ccedil;a do ministro da Defesa, Braga Netto, ao presidente da C&acirc;mara, Arthur Lira (PP-AL). Segundo o jornal, Braga Netto teria enviado a Lira o recado de que n&atilde;o haveria elei&ccedil;&otilde;es no ano que vem se o voto impresso n&atilde;o fosse aprovado.

&quot;Isso &eacute; um absurdo [n&atilde;o ocorrer as elei&ccedil;&otilde;es de 2022]. N&oacute;s n&atilde;o estamos mais no s&eacute;culo XX, estamos no s&eacute;culo XXI. Vamos entender isso a&iacute;&quot;, disparou Mour&atilde;o. &quot;&Eacute; l&oacute;gico que v&atilde;o ter elei&ccedil;&otilde;es&rdquo;, concluiu.

O vice ainda rebateu a possibilidade do pa&iacute;s viver um regime autorit&aacute;rio caso o voto impresso, defendido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), n&atilde;o seja aprovado no Congresso Nacional.&nbsp;

&quot;A sociedade brasileira &eacute; complexa. O que acontece &eacute; que tem muita gente na sociedade que est&aacute; olhando para o retrovisor sem entender o processo hist&oacute;rico que estamos vivendo&quot;, disparou Mour&atilde;o.

Deputada federal e presidente do PSB-BA, L&iacute;dice da Mata protestou contra a <a href="https://www.ldnoticias.com.br/noticias/77372,ministro-da-defesa-ameaca-democracia-e-condiciona-eleicoes-de-2022-ao-voto-impresso.html" target="_blank">fala do ministro da Defesa, Walter Braga Netto</a>, sobre o processo eleitoral de 2022. De acordo com o Estad&atilde;o, o chefe das For&ccedil;as Armadas afirmou que s&oacute; haver&aacute; elei&ccedil;&atilde;o com o voto impresso. Para a parlamentar, a fala &eacute; &ldquo;golpista&rdquo;.&nbsp; 
 
&ldquo;O general Braga Netto faz uma amea&ccedil;a golpista e isso &eacute; inconstitucional e inadmiss&iacute;vel. O desespero, diante da iminente derrota, faz com que Bolsonaro e seu grupo de militares atentem contra a democracia. O pr&oacute;prio presidente da Rep&uacute;blica venceu as elei&ccedil;&otilde;es no sistema eletr&ocirc;nico de vota&ccedil;&atilde;o. Talvez, o conceito de &lsquo;elei&ccedil;&otilde;es limpas&rsquo; seja aquele que seja favor&aacute;vel a eles&rdquo;, disse. 
 
Al&eacute;m de L&iacute;dice, quem se <a href="https://www.ldnoticias.com.br/noticias/77383,dayane-pimentel-cobra-posicao-das-forcas-armadas-sobre-fala-de-braga-netto.html" target="_blank">manifestou foi a ex-apoiadora do presidente da Rep&uacute;blica</a>, Dayane Pimentel (PSL).&nbsp;&quot;Queria saber se j&aacute; &eacute; o golpe de 2022 sendo ensaiado e se as FFAA, que tanto defendi, ser&aacute; palco para extremistas, bandidos, corruptos e milicianos se apresentarem&quot;, questionou.

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