Pré-candidato ao Senado pela chapa de ACM Neto (União Brasil) ao Governo da Bahia, o deputado federal Cacá Leão rejeita ser apontado como um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) — mesmo votando 94% das vezes no Plenário a favor de projetos do Executivo.
Colocado como um nome independente em Brasília, assim como Neto, Cacá não quer ser associado a Bolsonaro nem ao ex-presidente Lula. Com o alinhamento nacional do PP ao Planalto, o deputado seguiu a orientação nas votações, mas garante que não segue as "pautas ideológicas" do atual governo.
"Sou completamente a favor da vacina. Eu defendo e tomei todas as doses [...] sou defensor árduo da democracia, acredito nas eleições e no processo eleitoral seguro. Todas as votações que acompanhei do governo foram de interesse do Brasil. Nas pautas ideológicas, jamais, qualquer tipo de associação e atrelar a um candidato 'A' ou' B, acaba caindo por terra", afirmou o parlamentar em entrevista ao Ligação Direta, na rádio Salvador FM, transmitido na manhã desta terça-feira (10).
Cacá destacou que na Bahia, tanto Lula quanto Bolsonaro vão ter os seus respectivos candidatos, Jerônimo Rodrigues (PT) e João Roma (PL), e que caso seja eleito ao Senado saberá trabalhar em conjunto com qualquer que seja o vencedor da eleição.
Provocado sobre em quem votaria, Cacá se resumiu a dizer que "ainda é cedo" para tomar uma posição e que vai decidir até chegar o pleito.
