Advogada agredida por empresário relata descaso da OAB-BA: ‘Me senti desamparada’ 

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Alexandre Galvão

Bahia

15 de fevereiro de 2022 às 08h15

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Agredida pelo CEO da Amávia Cosméticos, a advogada Yasmin Oliveira afirmou que não recebeu amparo da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Bahia (OAB-BA), quando relatou as agressões.

“Fiquei muito triste, precisei levar a público para ter apoio da advocacia. Só depois a OAB se mostrou atuante. No dia, quando eu estava presa em uma sala, eu entrei em contato com a polícia e com a comissão de prerrogativas, nesse chamado informei que estava em cárcere. Me informaram que iriam encaminhar um advogado, mas isso não ocorreu”, disse, em entrevista à Rádio Metrópole. 

Yasmin diz ter sido agredido com socos e chutes pelo empresário Carlos Nunes, que nega as acusações. O fato aconteceu na última quinta-feira, mas só veio a público no domingo. De acordo com a advogada, a demora em tornar o caso público teve a ver com a falta de apoio da OAB-BA. 

“Me senti muito desamparada. Foi o motivo pelo qual não me manifestei. Foi quando Fiona Quadros, Ana Patrícia e Marcus Carvalhal entraram em contato comigo, prestando solidariedade e todo apoio. Após a publicação de Ana Patrícia, outras autoridades da OAB tiveram acesso maior à questão”, afirmou.

Após a repercussão na imprensa, a OAB-BA emitiu uma nota de repúdio. 

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