Vice-presidente tricolor fala de relação com CBF: “Bahia não pode se curvar”

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Esporte

20 de fevereiro de 2016 às 11h35

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Não é de hoje que a relação entre Bahia x CBF vem se desgastando. Ano passado, a diretoria tricolor solicitou a mudança do mando de campo na Série B, no jogo contra o Boa Esporte, de Varginha para Aracaju e não foi atendido, mesmo com o consentimento do time mineiro, já sem pretensões no campeonato. Representações contra algumas arbitragens dos jogos do clube também foram feitas e nenhuma medida foi tomada.

Desta vez, a diretoria havia solicitado novamente a alteração de datas de duas partidas por conta do amistoso contra o Orlando City, dia 27, nos Estados Unidos, mas foi surpreendida com nova negativa. O pedido envolvia a mudança da partida contra a Juazeirense do dia 9 para o dia 16 de março, data que, até então, não tinha nenhum jogo marcado. Hoje, porém, a CBF confirmou justamente para o dia 16 de março, a estreia do Bahia na Copa do Brasil, contra o Globo do Rio Grande do Norte, impossibilitando assim, mais uma vez, o pedido da cúpula tricolor.  O vice-presidente do clube, Pedro Henriques, expressou a sua indignação no Programa do Esquadrão, desta sexta-feira, 19, e comentou a postura da entidade.

“Tínhamos informação de bastidores que o Bahia só entraria em campo em abril (pela Copa do Brasil). Mas tínhamos o receio que fossem mantidos esses jogos no mesmo dia e infelizmente não surpreende. Vocês percebem que pode faltar boa vontade com um ou com outro em pequenas atitudes”, disse o dirigente. Com isso, tudo indica que o Bahia terá mesmo que atuar duas vezes, no mesmo dia e horário. Os jogos estão marcados para 9 de março, contra Juazeirense, fora de casa, pelo Nordeste e Galícia, na Fonte Nova, pelo Baiano. A solução será colocar a equipe sub-20 em uma das competições.

“Ainda não está decidido. A tendência é avaliar em qual competição vamos entrar com profissional e qual vamos entrar com sub-20. Confiamos muito no Aroldo e nos garotos”, afirmou Henriques. Indignado com a posição da entidade perante o clube, o vice-presidente desabafou. “O Bahia não pode se curvar a quem quer que seja, esperando que lhe facilitem a vida. O Bahia não pode mais suportar esse tipo de situação. Não movemos uma ação contra CBF ou qualquer órgão e infelizmente só vemos o Bahia ser prejudicado, é frustrante. O jogo foi marcado dia 16, sendo que tem 3 datas livres. Pra quê isso? Bahia é um clube democrático, gerido por pessoas sérias e isso não é lugar comum no futebol. Não vamos mudar nossa posição”, garantiu.

Foto: Reprodução

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