“Não existem 40 diferentes correntes ideológicas”, diz ACM sobre quantidade de partidos no Brasil

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Marina Araújo e Alexandre Galvão

Política

29 de outubro de 2021 às 10h13

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Foto: Alexandre Galvão / LDNotícias

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O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), criticou em coletiva de imprensa a enorme quantidade de partidos existentes no Brasil, alegando ser uma das maiores fragilidades dos sistema político eleitoral. Para ACM, “não existem 40 diferentes correntes ideológicas”, e acredita que após as eleições de 2022, a tendência é a união dos partidos, como fez o DEM e PSL, com o União Brasil.

“É natural que muitos partidos não sejam de um pensamento único, você tenha dentro de cada partido,  linhas de atuação política distintas, especialmente em função do Brasil ser um país continental, com realidades bem distintas em cada região e de certa forma a política local acaba tendo uma influência muito grande, em relação ao posicionamento nacional de cada líder. O fato é que no Brasil, hoje, temos uma quantidade muito grande de partidos, eu acho que esse é um dos graves problemas, das fragilidades, que nós temos no nosso sistema político eleitoral. Eu sou plenamente favorável ao pluripartidarismo, mas vamos e venhamos, não existem 40 diferentes correntes ideológicas ou de pensamentos em um país, então não se justifica esse número de partidos”, afirmou.

O até então, presidente nacional do Democratas, acredita que o União Brasil contribuirá para mudança dessa realidade, pontuando que após 2022, esse será um processo inevitável entre os partidos. 

“Tem muito partido que existe para ser cartório, para ter um dono ali montado no fundo eleitoral, no fundo partidário, do tempo de televisão. Nós com essa fusão, do DEM e PSL, fundando o União Brasil, inclusive queremos dar uma contribuição para a mudança dessa realidade. Estamos conduzindo a fusão de dois partidos do tamanho do DEM e PSL, demonstrando que é possível caminhar para aglutinações e agregações, então que aconteçam outras. Acho que após 2022, esse será um processo inevitável, porque com o fim das coligações proporcionais e com aplicação da cláusula de barreira, você vai ter uma inevitável redução do número de partidos”, finalizou ACM.

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