Suspeita de passar informações sobre mototaxista morto na Ufba é presa, diz polícia

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Polícia

17 de maio de 2017 às 14h14

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A mulher suspeita de passar informações sobre o mototaxista Rogério de Santana Souza, de 30 anos, morto durante emboscada no campus da Universidade Federal da Bahia (Ufba), na Federação, está presa no Departamento de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP). A informação foi divulgada pelo DHPP nesta quarta-feira (17).

De acordo com a polícia, Neuma Cristina Vaz dos Santos, de 40 anos, teria levantado informações sobre a rotina da vítima. Outro suspeito, identificado como Jairo Pereira de Freitas, de 33 anos, ainda é procurado pela polícia. Segundo o DHPP, ele teria sido o responsável por conduzir e dar fuga, em um carro, aos assaltantes. A polícia informou que Jairo já tem passagens pela polícia por receptação e apropriação indébita.

O casal Wilma Souza Cruz, de 25 anos, que planejou o latrocínio, e Luiz Paulo Moro da Silva, de 29, autor dos disparos que matou Rogério, já foram presos. O crime teve como motivação a quantia de R$ 1,5 mil, de uma rifa que o mototaxista estava vendendo. A polícia ainda informou que todos os envolvidos no crime eram conhecidos ou vizinhos do bairro da Federação.

Caso

O crime ocorreu na tarde do dia 11 de maio. Segundo a polícia, ao entrar na Ufba, o mototaxista Rogério de Santana Souza foi atacado por criminosos armados que o seguiram. Ele morreu no local do crime. Uma câmera de segurança flagrou a ação de bandidos, o que ajudou a polícia a desvendar o crime.

Segundo a polícia, a emboscada havia sido planejada por Wilma Souza Cruz junto com o namorado, Luiz Paulo Moro da Silva, com o objetivo de roubar uma quantia em dinheiro que estava com o mototaxista. A jovem e o namorado foram presos na terça-feira (16). Ela estava na garupa da moto, depois de pegar uma corrida com o mototaxista. Após a vítima ser baleada, ela forjou o próprio sequestro e deixou o local do crime com os criminosos que mataram o mototaxista.

De acordo com o DHHP, ela e Paulo foram presos no município de Simões Filho, na região metropolitana de Salvador, mesmo local onde a mulher havia dito que tinha sido deixada após o sequestro forjado no dia do crime.

Rogério de Santana Souza tinha duas filhas e morava no bairro da Federação. Ele exercia a profissão há 3 anos e não era casado. Ele foi enterrado no Cemitério do Campo Santo, no bairro da Federação, na capital.

Reprodução/G1

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