Conselho de Medicina investiga vazamento de exames de mulher de Lula

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Política

27 de janeiro de 2017 às 06h46

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Reprodução

 

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) instaurou uma sindicância para apurar o vazamento de imagens dos exames da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva, internada desde terça-feira por causa de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). O hospital Assunção, em São Bernardo do Campo, também instaurou sindicância e afastou profissionais envolvidos no atendimento a Marisa Letícia.

Fotos e imagens em vídeo dos exames da ex-primeira-dama circulam desde o dia da internação nas redes sociais. Segundo fontes médicas, as imagens correspondem às da tomografia à qual Marisa foi submetida no hospital Assunção, em São Bernardo do Campo, onde recebeu o primeiro atendimento antes de ser transferida para o hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde continua internada.

Segundo o Cremesp, um dos objetivos da sindicância é averiguar se houve participação de médicos no vazamento.

“A apuração pode apontar se a divulgação de dados clínicos teve a participação de médicos ou se era do conhecimento da diretoria técnica ou clínica da instituição. De acordo com o Código de Ética Médica, é vedado ao médico ‘permitir o manuseio e ‘o conhecimento dos prontuários por pessoas não obrigadas ao sigilo profissional quando sob sua responsabilidade’.

Também não é permitido “liberar cópias do prontuário sob sua guarda, salvo quando autorizado, por escrito, pelo paciente, para atender ordem judicial ou para a sua própria defesa”‘ esta última em situação de sindicância ou processo ético-profissional”, diz o Cremesp

O Sírio divulgou uma nota no início da noite de ontem na qual afirma que as imagens não saíram do hospital. “A instituição zela pela privacidade de seus pacientes e repudia a quebra de sigilo médico por qualquer profissional de saúde”, diz a nota

O hospital Assunção, também por meio de nota, afirmou que repudia o vazamento e também tomou providências. “O hospital esclarece que tão logo tomou conhecimento do evento, imediatamente instaurou sindicância interna para apuração dos fatos, tendo suspendido e afastado os envolvidos na investigação até a sua conclusão”, diz a nota.

(Estadão) (AF)

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