Com o extenso congestionamento que afeta diversas regiões da capital baiana na manhã desta sexta-feira (11), os passageiros dos ônibus decidiram descer dos coletivos e enfrentar as distâncias que têm que percorrer a pé. “Desci mais ou menos na Rótula do Abacaxi e a gente está andando desde o meio da rótula para cá. Já tinha uns 40 minutos na altura da Rótula, não andava de jeito nenhum”, afirmou, na altura da concessionária Chery, na Avenida Antônio Carlos Magalhães, uma operadora de telemarketing que se dirigia ao seu local de trabalho.
A passageira diz concordar com as manifestações, mas reclamou dos protestos que atrapalham “quem vai trabalhar”. “Se eles fizessem em algum lugar que realmente fizesse a diferença, ótimo. Mas para que atrapalhar o resto da população. Todo mundo tem que trabalhar, a gente está aqui andando, suando; vou chegar ao trabalho toda suada. E o patrão não vai querer saber porque eu cheguei atrasada e vai querer que eu compense minha carga horária”, argumenta.
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