Metalúrgicos fazem manifestações no PR para exigir retomada da economia

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Brasil

05 de setembro de 2016 às 08h38

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Centenas de metalúrgicos de Curitiba e Região Metropolitana protestam na manhã desta segunda-feira (5) contra a possibilidade de cortes de abonos salariais e a favor da retomada da economia. O objetivo do movimento, de acordo com o sindicato da categoria, é formar uma frente de atuação para pressionar o governo a adotar medidas que acelerem a economia e retomem o emprego.

Trabalhadores de cinco montadoras participaram da manifestação. Entre elas a Renault e a Volvo. A concentração ocorre em frente às fábricas e parte dos manifestantes fazem uma caminhada às margens da BR-277, na altura da Renault, em São José dos Pinhais. A rodovia não foi interditada por causa do protesto.

Às 10h, os trabalhadores se manifestam na Boca Maldita, no Centro de Curitiba.

“O que tem travado a economia são os juros altos que inibem o setor produtivo, a falta de crédito e o rebaixamento de renda, que prejudicam o consumo. O que vai salvar a economia é o fortalecimento do mercado interno através da  baixa dos juros e do aumento da renda e do crédito. Acabar com direitos não tem relação nenhuma na geração de emprego”, afirma o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Sérgio Butka.

Reforma trabalhista
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, afirmou que o governo do presidente Michel Temer, vai encaminhar ao Congresso, até o fim do ano, propostas para a reforma trabalhista e para regulamentar o processo de terceirização no país. Ainda deve fazer parte do pacote um projeto para tornar permanente o Programa de Proteção ao Emprego, criado na gestão de Dilma Rousseff em caráter provisório.

Segundo o ministro, a reforma trabalhista deverá contemplar uma legislação "simplificada e clara", mas não permitirá o parcelamento das férias e do décimo terceiro salário. Ele disse que a reforma será feita sem retirar os "direitos básicos" dos trabalhadores. "O trabalhador não vai ter nenhum prejuízo com a atualização", declarou.

De acordo com Nogueira, porém, a reforma trabalhista prestigiará a negociação coletiva para tratar de temas como salário e tamanho da jornada dos trabalhadores - indicando que a CLT poderá ser flexibilizada nesse sentido.

Reprodução: G1

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