Manicure se manifesta após ser denunciada por intolerância religiosa: 'Ela não estava no salão'

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Salvador

27 de maio de 2024 às 13h51

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A manicure que foi denunciada pela ialorixá Mãe Iara D’Oxum por intolerância religiosa em um salão de beleza dentro do Salvador Norte Shopping, no bairro de São Cristovão, em Salvador, se pronunciou sobre o ocorrido e nega ter cometido o crime. O caso aconteceu na sexta-feira (24).

De acordo com a profissional, que não quis revelar a identidade, a líder religiosa ao chegar no salão aplicou um produto no cabelo, após isso pegou a bolsa e disse para a recepcionista que iria sair. "Quando finalizei um atendimento, ela seria a próxima. Perguntei na recepção onde estava a próxima cliente e ela não estava no salão", contou em entrevista à TV Bahia.

Ainda segundo a manicure, após a situação, uma outra cliente chegou no local para pintar as unhas do pé e da mão, nesse momento, ela recepcionou a cliente e disse que ia ao banheiro e, ao retornar, a ialorixá tinha retornado ao salão. 

Na ocasião, de acordo com a manicure, a ialorixá percebeu que não seria atendida pela funcionária, pegou o celular, fez um gesto de que iria gravar um vídeo e disse que a funcionária teria cometido intolerância religiosa e preconceito pela cor dela.

"Me xingou, filmou, disse que não iria me processar porque eu não teria dinheiro para pagar e disse que eu era preta, suja, imunda e vários outros xingamentos", acrescentou a manicure.

Após isso, Mãe Iara D’Oxum seguiu no salão, terminou o serviço que tinha começado no cabelo. Foi aí que o advogado da ialorixá e dois policiais militares chegaram no local e ouviram as duas versões.

A Polícia Civil informou que a ocorrência foi registrada como racismo na 12ª Delegacia Territorial (DT/Itapuã), e que a suspeita esteve na unidade policial no sábado (25), acompanhada de um advogado, onde prestou depoimento e negou o ocorrido.

Já a Polícia Militar informou que policiais da 49ª CIPM foram acionados para averiguar informação sobre um desentendimento em um shopping. A nota da corporação informa que com a chegada dos PMs, a Ialorixá e a funcionária do salão apresentaram suas versões, acompanhadas por seus respectivos advogados, e informaram que realizariam o devido registro de ocorrência.

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