Lúcio descarta candidatura dele ou de Geddel em 2026 e defende PT na vice de Geraldo: 'É a digital de Lula'

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Evilásio Júnior

Blog do Vila

22 de maio de 2024 às 06h00

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Ex-deputado federal, o atual presidente municipal do MDB, Lúcio Vieira Lima, descartou a possibilidade de ele ou o seu irmão, Geddel, voltarem a disputar um cargo eletivo. Após a anulação da sentença por organização criminosa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-ministro da Integração Nacional tornará a ficar elegível em 2025. 

"Nem Geddel, nem eu [disputará a eleição]. Meus filhos não quiseram na eleição passada e a filha de Geddel não quis. Não queremos, até porque eu acho que tudo é igual a remédio: tem data de validade", afirmou o emedebista, em entrevista ao programa Fora do Plenário, da Rádio Salvador FM.

O ex-parlamentar revelou que ambos têm sido procurados, mas embora projete que seriam "eleitos com facilidade", diz que hoje a família é "apenas um grande eleitor". O dirigente nega que o empecilho seja o desgaste causado pela Operação Lava Jato. "Eu não vou cair nesse mimimi de virem me apontar dedo sujo, porque não vejo ninguém com dedo limpo para me apontar", provocou.

Em relação às eleições deste ano, Lúcio reiterou que manterá as pré-candidaturas em cidades do interior onde há disputa com partidos da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT), inclusive em Juazeiro, com Andrei Gonçalves, Camaçari, com Oswaldinho Marcolino e Vitória da Conquista, com Lúcia Rocha. Já na capital, ele aposta na união do grupo e em uma vice petista na chapa encabeçada por Geraldo Júnior.

"Eu defendo que o nome do vice seja alguém que agregue. Quando se fala do PT, ele já agrega logo na saída. A base está toda unida em torno de Geraldo. Não tem problema nenhum. Agora, se você coloca um candidato do PT, tem uma sinalização. É a digital de Lula, de Jerônimo, de Wagner, de Rui Costa, de todo mundo. Então, nós torcemos, queremos e preferimos que seja um candidato do PT. Agora, se é uma indicação do PT, não é o MDB que vai se meter", declarou Lúcio Vieira Lima, ao não estimar prazo para definição ou um nome favorito. 

Confira a entrevista na íntegra:

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