Éden admite erro de estratégia em 2016 e 2020 ao defender unidade em torno da candidatura de Geraldo Jr em Salvador

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Yuri Abreu

Eleições 2024

15 de maio de 2024 às 10h32

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O presidente do PT na Bahia, Éden Valadares, admitiu erro de estratégia do grupo político o qual faz parte nas eleições de 2016 e 2020, em Salvador, quando a opção foi pela pulverização de candidaturas ao Palácio Thomé de Souza, em enfrentamento a ACM Neto e Bruno Reis.

Há oito anos, foram pelo menos quatro candidaturas que fizeram oposição a ACM Neto, à época candidato à reeleição: Alice Portugal (PCdoB), Pastor Sargento Isidório (PDT), Cláudio Silva (PP) e Fábio Nogueira (PSOL). O ex-prefeito sagrou-se vencedor com quase 74% dos votos válidos.

Em 2020, foram cinco postulantes do grupo: Major Denice (PT), Pastor Sargento Isidório (Avante), Olívia Santana (PCdoB), Hilton Coelho (PSOL) e Bacelar (Podemos). No entanto, Bruno Reis - sucessor de ACM Neto - recebeu 64,20% dos votos e acabou eleito no 1º turno.

Para o dirigente, a tática de não surtiu efeito esperado. “Ao contrário, teve uma vitória de primeiro turno mais folgada para os nossos adversários. Tentamos duas vezes e não deu certo, e qual foi a última vez que a gente bateu na trave em Salvador? Quando a gente reuniu todo mundo em torno de Nelson Pelegrino, 11, 12, 13 partidos e bateu na trave contra ACM Neto”, explicou o dirigente petista, em entrevista a rádio A Tarde FM, ao defender a união da base em torno da pré-candidatura do vice-governador, Geraldo Júnior (MDB).

Ainda segundo ele, essa coesão torna a pré-candidatura do emedebista à Prefeitura de Salvador muito competitiva nas eleições municipais de outubro deste ano.

“Geraldo reuniu mais apoio do que nós do PT que tínhamos uma pré-candidatura, mas ele reuniu mais apoio do que nós do PT, então nós aderimos a essa candidatura. Geraldo Júnior é alguém que foi vereador quatro vezes, duas vezes presidente da Câmara, conhece Salvador, quer muito, nunca escondeu que quer ser candidato, que quer governar nossa cidade, e a tática da unificação é correta”, disse Éden.

"Então a tática correta e acertada ao nosso ver, conduzida pelo governador Jerônimo, foi: vamos caminhar com o time todo junto. Aliás, é um esforço em todas as cidades. Lula ganhou de 51 a 49, Jerônimo ganhou de 52 a 48. Então, nós precisamos manter nossa base unida e ampliar a base de sustentação de Lula de Jerônimo para reconstruir o Brasil e para manter a Bahia num processo mudancista. A gente não vai governar sozinho, o PT não tem o direito de se isolar", completou.

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