Novato no MDB, após 20 anos entre PPS e Cidadania, o vereador Joceval Rodrigues evita falar em meta da eleição proporcional no partido do prefeiturável e vice-governador Geraldo Júnior.
Atualmente, os emedebistas contam na Câmara de Salvador apenas com Alfredo Mangueira, que deve deixar a sigla até o fim da janela partidária (6 de abril).
O edil contesta as contas das legendas para projetar o número de cadeiras a serem conquistadas em outubro.
"Eu vou ousar dizer que dirigente partidário que fica fazendo cálculo para atrair candidato, dizendo que vai fazer cinco, vai fazer quatro, isso aí, para mim, não existe. São contas para atrair e ludibriar candidatos. Quem sabe quanto um candidato vai ter de voto? Como é que cada candidato está na sua base? Então, é uma matemática bem difícil", ponderou Joceval, em entrevista ao Blog do Vila, do Portal Salvador FM. "Eu estou ajudando, estou colaborando, e pensando no MDB para ficar grande. Agora quantos candidatos? Fazer três, fazer quatro, fazer dois, fazer um? A gente não tem como mensurar, até porque depois do prazo de filiação ainda tem as danças das cadeiras", completou.
Além de apostar no crescimento de Geraldo nas urnas, os emedebistas buscam atrair velhos conhecidos do eleitorado soteropolitano, a exemplo dos ex-vereadores e ex-deputados estaduais Alan Castro e David Rios.
"São dois nomes muito bons, mas nós estamos trabalhando isso com muito cuidado. Nós estamos trabalhando e trazendo bons nomes para fazer uma boa bancada na Câmara de Vereadores com o trabalho e com a união de todos nós", disse Joceval.
O último ano em que a agremiação teve um bom desempenho na proporcional foi em 2008, a reboque do prefeito reeleito João Henrique Carneiro, quando ainda se chamava PMDB. Para a 16ª legislatura, iniciada em 2009, o partido contou com seis representantes na CMS: Alan Sanches – hoje deputado estadual pelo União Brasil –, Alfredo Mangueira, Pedrinho Pepê, Everaldo Bispo, Pedro Godinho e Sandoval Guimarães.
