O vereador de Feira de Santana, Pedro Américo (União) declarou que a tradicional micareta do município pode não ser realizada em 2024. Isso porque a cidade localizada na região centro-norte do estado vem sofrendo com as fortes chuvas que vem caindo nos últimos dias - a Prefeitura, inclusive, decretou situação de emergência, na tarde de quarta-feira (21).
Segundo Américo, em discurso realizado na Câmara de Vereadores nesta quinta-feira (22), a gestão feirense não tem condições de realizar obras de manutenção nas redes de drenagem. Desta forma, não poderia arcar com os festejos. Ainda conforme o edil, a Prefeitura precisa analisar o que é prioridade neste momento, principalmente levando em consideração os problemas enfrentados pela população.
“O meu entendimento é que a Micareta de Feira tem que ser cancelada. Eu sei que é uma festa importante, mas a gente tem vivido um caos, do ponto de vista da estrutura da cidade, do ponto de vista da manutenção das redes de drenagem. A chuva foi muito intensa, então, nesse momento, a minha avaliação é que 180 dias para a realização das obras que são necessárias em Feira de Santana, eu acho inclusive, que são insuficientes e a gente precisa de muitas obras, de muito recurso. Eu acho muito difícil fazer e acho talvez até um equívoco realizar a Micareta nesse momento. Acho que tem que ser uma análise que tem que ser feita com muito cuidado”, afirmou.
Colbert reage
Sobre as declarações do vereador Pedro Américo, o prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins (MDB), afirmou ao Acorda Cidade que a realização da tradicional Micareta está mantida e que continuará empenhado em buscar recursos para lidar com os danos causados pelas chuvas.
“Não podemos afirmar categoricamente o cancelamento da Micareta, pois não temos controle sobre o tempo. No entanto, foi possível compreender que a possibilidade de cancelamento será considerada caso as condições meteorológicas não sejam propícias para a realização segura da festa e caso o decreto continue em vigor. Se as condições melhorarem eu retiro o decreto”, disse o emedebista.
