Inspeção do MP constata permanência de irregularidades em passarela dos ambulantes

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Carnaval 2024

07 de fevereiro de 2024 às 17h44

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Foto: Bruno Concha/Secom PMS

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O Ministério Público da Bahia fez mais uma inspeção na "passarela dos ambulantes" localizada na Barra, nesta quarta-feira (7). A  equipe de arquitetos e engenheiros da Central de Apoio Técnico (Ceat) do Ministério Público estadual constatou a permanência de irregularidades que comprometem a segurança da estrutura.

Segundo o arquiteto do MP, Alexandre Matos, apesar de terem sido acolhidas algumas sugestões realizadas na última inspeção no dia 31 de janeiro, permanecem problemas estruturais como utilização de pregos na fixação dos compensados de acabamento, o que traz sérios riscos de corte dos pés dos ambulantes. 

“Em razão dessa preocupação estamos de novo oficiando o Município para que junte o projeto estrutural e traga todas as anuências dos órgãos competentes para que tenhamos certeza de que a plataforma poderá ser utilizada. Por enquanto, diante dessa nova vistoria realizada hoje por nossa equipe técnica as inseguranças continuam”, destacou a promotora de Justiça Cristina Seixas. Ela complementou que o MP recomenda que não seja utilizada a passarela enquanto não houver certeza da segurança e da correção das irregularidades apontadas.

Também foram identificados problemas que podem ocasionar acidentes de trabalho, falta de rigidez nos guarda-corpos das escadas e da estrutura, e alguns espelhos das escadas continuam vazados. Além disso, os guarda-corpos da escada e o superior permanecem instáveis e a parte inferior da estrutura da passarela está sendo utilizada para armazenamento de cadeiras de praia e outros objetos como sombreiro e botijão de gás.A equipe da Ceat constatou ainda que os blocos de madeira continuam no mesmo estado, alguns já apodrecidos e tortos, e alguns pilares continuam sem instalação centralizada. “A equipe responsável pela passarela melhorou a  condição estrutural, mas não sanou todas as inconformidades evidenciadas. E o que nos causa insegurança é a ausência de projeto técnico estrutural com dimensionamento para possíveis cenários de aglomeração de pessoas”, ressaltou Alexandre Matos. 

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