Estreante em campanhas majoritárias, já que disputou uma vaga à Câmara dos Deputados em 2022, a pré-candidata do Novo à Prefeitura de Salvador, Luciana Buck, se disse "muito feliz" com o resultado da última pesquisa do Instituto Paraná.
No levantamento, ela aparece com 1,6%, empatada tecnicamente com Kléber Rosa (PSOL). Antes, no estudo Atlas Intel, o índice foi 4,3%. De acordo com a professora universitária, os números são "mais do que [ela] esperava".
"Primeiro, eu sou uma cara nova, que é muito a característica do Partido Novo: um não-político na política, uma pessoa que vem de uma vida civil não-pública. E tenho muito ainda a mostrar, porque as pessoas não me conhecem. Para um cenário em que as pessoas não me conhecem, já começar pontuando é maravilhoso", comemorou Luciana, em entrevista ao Portal Salvador FM.
Mais do que projetar crescimento, a pré-candidata do Novo também destacou outro item positivo advindo das pesquisas. "Eu tenho a menor rejeição. Por quê? Porque eu sou não política também. A rejeição das pessoas, a tudo que vem da política, está muito associado à corrupção, ao malfeito, à coisa errada. E o Novo surge exatamente dentro desse cenário, de trazer uma alternativa. O Novo é o único partido que foi fundado por não-políticos", salientou.
Além disso, a meta de Luciana Buck é atrair o eleitorado indeciso ou decepcionado com o quadro eleitoral. "Se você observar na pesquisa da Paraná, 20% dos entrevistados se recusam a votar: é um voto nulo, branco, ou seja, é o voto de protesto, é o voto de 'nenhum desses me representa'. Essa é uma área que eu tenho potencial de crescimento enorme. Então, achei muito bom o resultado da pesquisa. Tem muito caminho pela frente. Quero dizer muito para que as pessoas me conheçam e possam me avaliar pelo que eu proponho, pela minha bagagem, pelo que eu sou e pelo que está por trás de mim, que é um partido muito bem intencionado, muito bem estruturado para a gente resgatar a política para o cidadão, não para os políticos", comparou.
Os principais exemplos da postulante soteropolitana para tentar surpreender são as eleições do governador Romeu Zema, em Minas Gerais, e do prefeito Adriano Silva, em Joinville (SC).
