As eleições primárias para a Presidência da Argentina, realizadas no domingo (13), trouxeram uma grande supresa para a população do país vizinho ao Brasil. O candidato oposicionista de extrema direita, Javier Milei, foi o mais votado.
Com 97,39% dos votos apurados, a chapa de Milei, A Liberdade Avança, tinha 30,04% dos votos. A segunda chapa mais votada foi a do partido "Juntos pela Mudança", também de oposição, com 28,7% dos votos. Em outubro, ela será representada Patricia Bullrich, que teve 16,98% dos votos gerais.
A chapa governista, União Pela Pátria, ficou em terceiro com 27,27% dos votos, no pior desempenho do peronismo na história das prévias. O ministro da Economia, Sergio Massa, foi o mais votado da legenda (21,41%).
Economista ultraliberal e autodeclarado "anarcocapitalista", Javier Milei, de acordo com o G1, propõe dolarizar a economia e fechar o Banco Central. Ele é contra o aborto e considera as mudanças climáticas "uma farsa" da esquerda.
Admirador dos ex-presidentes Jair Bolsonaro (PL) e Donald Trump (Republicanos), ele une o voto dos indignados com os partidos tradicionais, principalmente entre os mais jovens.
