Diretor de Segurança Urbana e Prevenção à Violência de Salvador, Maurício Lima falou sobre a possibilidade da Guarda Civil Municipal da capital passar a operar com câmeras corporais nos seus agentes. A possibilidade tem sido aventada na Polícia Militar da Bahia, que já tem licitação na rua para adquirir o equipamento. Em entrevista à Salvador FM, Lima disse não ser contra o aparato, mas afirmou que não se tem notícia de ação truculenta de seus agentes.
"Eu acho que, se tem um equipamento que pode proteger o cidadão e o agente... eu já situações do guarda municipal ser acusado de ser truculento e a gente fica com muita dificuldade de fazer a comprovação se a situação foi verídica ou não. Se tiver uma câmera, não tem problema alguma. Estou há 7 anos como diretor e no primeiro momento da guarda nós tínhamos algumas situações onde a gente precisava tratar os acontecimentos de excessos. Uma coisa que fugia do comportamento que achávamos razoável. Desde o meio da pandemia não tem nenhum ato assim. Tem muito tempo que a imprensa não relata fatos graves. Não vejo problema algum para hoje estar inserindo nos agentes a câmera. Não temos problemas de desvio de conduta", afirmou.
Apesar de ser favorável ao equipamento, Lima disse que não tratou sobre o assunto com o prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), que tem a palavra final sobre a medida. "Se for um equipamento que vem ajudar o guarda, o cidadão, eu sou a favor. O prefeito não tem sinalizado pra isso, não tive nenhuma conversa com ele sobre isso", disse.
Câmaras na cidade - Maurício Lima falou também que a prefeitura de Salvador iniciou o processo de instalação de câmeras de videomonitoramento no Centro Histórico da capital. Além do Centro Histórico, o bairro da Barra e toda e demais pontos da orla da capital serão equipadas com cerca de 200 câmeras.
