Especulado para compor o novo secretariado do prefeito Bruno Reis (UB), Marcelo Nilo (Rep) nem sempre escolheu as melhores palavras para falar do gestor da capital.
Em 2012, Nilo disse ter um "problema pessoal" com o então deputado estadual Bruno Reis.
"Eu não ouço Bruno Reis porque o problema é pessoal. Ele não está acostumado com a democracia. Todo mundo sabe que sou amigo do governador, mas quando quero fazer críticas, faço. O partido dele apoia Nelson Pelegrino (PT), mas ele apoia ACM Neto (DEM). Na verdade, ele faz o que Neto quer. Ele anda como Neto anda. Um deputado de duas caras. De manhã é uma coisa e de tarde é outra. Quem já ouviu falar em Bruno Reis? Subserviente de cara dupla. Ele é invertebrado. Deputado que não tem história. Eu acho ele republicano demais para meu gosto", disparou o presidente.
O episódio rendeu também alfinetadas de Bruno contra Nilo, que classificou o hoje aliado como "uma vergonha de político para a Bahia".
"Inveja? Pelo amor de Deus! Uma vergonha de político para Bahia. Ele quer governar aquela Casa a ferro e fogo. Ele acha que me humilha quando me compara a ACM Neto, mas ele está me elogiando. Não me incomoda nem um pouco. O apoio de Neto é uma honra para mim. Personalidade eu tenho tanto que sou o único deputado que tem coragem de enfrentar ele na Casa. O resto fica sob o comando de Marcelo Nilo, parecendo uma lagartixa. Eu sou o deputado mais assíduo daquela Casa. Ali nós somos uma Casa. Eu tenho o direito de me expressar e não vai ser Marcelo Nilo que vai me calar. Bajulador", colocou.
Agora, 11 anos a discussão pública, Bruno terá, segundo o deputado estadual Samuel Júnior (Rep), de "descascar o abacaxi" que é acolher Nilo em sua gestão.
