João Roma é favorável a manter custo do Bolsa-Família fora do teto de gastos

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Política

22 de novembro de 2022 às 14h29

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Ex-ministro da Cidadania no governo Bolsonaro, o deputado federal João Roma (Republicanos) afirmou ser favorável à manutenção do recurso destinado ao pagamento do Auxílio-Brasil no valor de R$ 600, que voltará a ser chamado de Bolsa-Família.

O governo de transição do presidente eleito Lula (PT) articula uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para tentar deixar por quatro anos o benefício fora do limite do teto de gastos. Roma foi responsável por remodelar o programa social e lançá-lo com a marca do governo como 'Auxílio-Brasil'.

"Nós precisamos conversar com toda base. Estou falando a minha opinião. Sobre esse ponto dos R$ 600 do Auxílio Brasil, isso é bem consensual. O Bolsonaro falou sobre isso durante o período eleitoral. Isso é um dos pontos que gera consenso em relação à hipotética PEC da Transição. Mas quem fala pela bancada na Câmara dos Deputados é nosso líder", explicou o deputado, candidato ao Governo da Bahia com o apoio de Bolsonaro.

Ele não sabe, contudo, se a sua opinião é a mesma de outros parlamentares bolsonaristas, mas diz que a necessidade de encontrar uma solução para custear o benefício é "consensual".

"Nós precisamos conversar com toda base. Estou falando a minha opinião. Sobre esse ponto dos R$ 600 do Auxílio Brasil, isso é bem consensual. O Bolsonaro falou sobre isso durante o período eleitoral. Isso é um dos pontos que gera consenso em relação à hipotética PEC da Transição. Mas quem fala pela bancada na Câmara dos Deputados é nosso líder", pondera Roma, em entrevista publicada pelo UOL.

Questionado, Roma confirmou que o presidente Bolsonaro líder com questões de "saúde", mas classificou-o como um "líder político que mantém os brasileiros engajados.

Bolsonaro segue sem aparecer publicamente desde a sua derrota para na Lula na eleição à presidência. Aliados alegam que ele sofre de uma doença infecciosa na perna, que seria a verdadeira razão do presidente se manter recluso.

Enquanto isso, desde o fim do segundo turno, parte dos apoiadores de Bolsonaro fazem vigílias e protestam em frente aos quartéis do Exército, inconformados com o resultado das urnas. Eles dizem que a eleição foi fraudada, apesar do relatório das próprias Forças Armadas indicar o contrário e atestar a segurança do processo.

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