Sesab alerta sobre casos de Monkeypox e formas de proteção ao vírus

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Rafaela Góis

Saúde

12 de setembro de 2022 às 08h43

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Com a curva crescente dos casos de varíola dos macacos no país e no estado baiano, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab),  Adélia Pinheiro, esclareceu as propostas do plano de contingência do estado, durante o programa Ligação Direta, da Salvador FM, na manhã desta segunda-feira (12). 

Segundo a secretária, o estado baiano tem 68 casos confirmados de varíola dos macacos, deste total, 47 estão concentrados na capital baiana. Adélia destacou ainda que existem 415 casos suspeitos e em investigação, e mais de 900 casos descartados. 

Após o alerta emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a Bahia estruturou um Plano de Contingência a Monkeypox, para assegurar à população os riscos e as medidas de combate ao vírus. “Estamos atentos às formas de transmissão, a varíola é uma doença conhecida, surgiu na década de 70, em razão da ocorrência dos surtos nos macacos e, diferentemente do que se acredita, ela não é transmitida pelos macacos”, garantiu a secretária. 

Adélia destacou ainda que as medidas universais de proteção são essenciais, como o uso de máscaras, o isolamento em casos suspeitos, não compartilhar objetos de uso individual, lavar sempre as mãos e sexo seguro. Ela disse ainda que é preciso se atentar aos sinais de febre, mal-estar e lesões nas regiões da pele. 

A secretaria pontuou ainda sobre a importância da complementação do ciclo vacinal contra a Covid-19 e contra a poliomielite. E destacou também a atenção voltada para os novos casos de dengue, zika e chikungunya, que apesar de diferentes, são sazonais e possuem a mesma forma de contaminação. 

Varíola dos macacos 

Monkeypox é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. 

A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre e tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.
 

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