Após 'polêmica', MPF opina por deferimento de candidatura de Ana Coelho 

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Alexandre Galvão

Eleições 2022

31 de agosto de 2022 às 14h38

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Com a candidatura a vice-governadora questionada na Justiça, Ana Coelho (Republicanos) recebeu sinal verde da procuradoria regional eleitoral. 

Em documento publicado hoje, o procurador regional eleitoral, Fernando Túlio da Silva, afirma que Ana está apta a concorrer ao cargo na chapa de ACM Neto (UB). 

O questionamento foi feito à Justiça por Kleber Rosa (PSOL), candidato a governador, e Leandro Silva (PL), candidato a deputado estadual. 

Entre outras coisas, eles alegavam que Ana Coelho exercia função diretiva no Grupo Aratu e que a empresa tinha contratos diretos e em vigência com o Poder Público - governo do Estado e Prefeitura Municipal de Salvador. 

Sobre a primeira alegação, o procurador afirmou que a defesa da candidata encaminhou provas, como contra-cheque e carteira de trabalho, que atestam que Ana Coelho atua na empresa como secretária executiva/assessora da diretoria e não tem "função de direção, administração ou representação em pessoa jurídica" que exige desincompatibilização. 

Sobre os contratos, alega o MPF, os reclamantes "não trouxeram os elementos comprobatórios essencialmente exigidos para comprovar suas alegações". 

Especialista -- Em entrevista para o Bahia Notícias, o advogado eleitoralista Neomar Filho, explicou que o cargo específico disputado pela executiva não possui “tinta na caneta” e, por isso, pode ser compatível com o comando de uma empresa.

“O fato de ocupar a presidência de um grupo empresarial do setor de comunicação, por si só, não induz a inelegibilidade ou o necessário afastamento. Fosse o caso de ser dirigente de uma empresa pública ou mantida pelo governo, aí sim haveria, em tese, a necessidade de desincompatibilização. Ou, por exemplo, se ocupasse a mesma função numa empresa com repercussão na economia nacional”, explicou Neomar.

Acusação de Neto - O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, acusou os seus principais adversários na corrida pelo Governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) e João Roma (PL), de agirem nos bastidores para endossar o pedido de impugnação da candidatura de sua vice na chapa, a empresária Ana Coelho (Republicanos). 

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