Ainda distante da meta de vacinar 95% das crian&ccedil;as menores de 5 anos de idade - cerca de 11,5 milh&otilde;es - contra a poliomielite no pa&iacute;s, o ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, fez hoje (17) um novo apelo para que os pais&nbsp;ou respons&aacute;veis&nbsp;levem suas crian&ccedil;as &agrave;s salas de vacina&ccedil;&atilde;o.&nbsp;Nesta segunda-feira &eacute; comemorado&nbsp;o Dia Nacional da Vacina.&nbsp;&nbsp;

At&eacute; o momento, segundo dados divulgados&nbsp;pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, a campanha imunizou&nbsp;65,6% do p&uacute;blico-alvo,&nbsp;cerca de 7,6 milh&otilde;es&nbsp;de crian&ccedil;as. Apenas a Para&iacute;ba, com 95,09% das crian&ccedil;as imunizadas, atingiu a meta nacional. No Amap&aacute;, a imuniza&ccedil;&atilde;o est&aacute; em 90,8%, segundo a pasta.&nbsp;

&quot;Desde o dia&nbsp;7 de agosto, temos feito um apelo &agrave; na&ccedil;&atilde;o brasileira para que levem suas crian&ccedil;as com menos de 5 anos para completar o esquema vacinal da p&oacute;lio e a meta &eacute; de 95% de cobertura vacinal, das cerca de 15 milh&otilde;es de crian&ccedil;as que s&atilde;o aptas a receber essas vacinas&quot;, ressaltou o ministro.

Alerta

O Brasil n&atilde;o registra casos de paralisia infantil desde 1989, mas&nbsp;com a queda das taxas de&nbsp;vacina&ccedil;&atilde;o desde 2015, diversos &oacute;rg&atilde;os ligados &agrave; sa&uacute;de alertam&nbsp;para o risco de retorno da doen&ccedil;a.

A Organiza&ccedil;&atilde;o Pan-Americana da Sa&uacute;de (Opas),&nbsp;ag&ecirc;ncia ligada &agrave; Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU), advertiu&nbsp;em setembro que esse risco &eacute; muito alto. &quot;Precisamos vacinar a popula&ccedil;&atilde;o, principalmente nossas crian&ccedil;as. &Eacute; inaceit&aacute;vel que, em pleno s&eacute;culo 21, n&oacute;s tenhamos sofrimento das nossas crian&ccedil;as por doen&ccedil;as que j&aacute; est&atilde;o erradicadas h&aacute; muito tempo&quot;, acrescentou&nbsp;Queiroga.

De acordo com o Minist&eacute;rio&nbsp;da Sa&uacute;de,&nbsp;a meta de cobertura vacinal contra a poliomielite em crian&ccedil;as menores de 1&nbsp;ano n&atilde;o &eacute; atingida desde 2017.&nbsp;

Ao listar&nbsp;esfor&ccedil;os das secretarias de sa&uacute;de de muitos estados que ainda n&atilde;o atingiram a meta,&nbsp;como&nbsp;atendimento&nbsp;em hor&aacute;rios ampliado e aos finais de semana, Marcelo Queiroga tamb&eacute;m&nbsp;destacou&nbsp;que a baixa ades&atilde;o&nbsp;tem ocorrido no mundo todo e&nbsp;que o comportamento&nbsp;n&atilde;o &eacute; uma exclusividade do Brasil.&nbsp;Queiroga ressaltou ainda que&nbsp;as vacinas do calend&aacute;rio nacional seguem dispon&iacute;veis nos&nbsp;38 mil&nbsp;postos de sa&uacute;de&nbsp;do Brasil.

Poliomielite

A poliomielite ou p&oacute;lio &eacute; uma doen&ccedil;a contagiosa aguda causada por um v&iacute;rus que vive no intestino, chamado poliov&iacute;rus, que pode infectar crian&ccedil;as e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secre&ccedil;&otilde;es eliminadas pela boca das pessoas infectadas. Nos casos mais graves da doen&ccedil;a, tamb&eacute;m chamada de paralisia infantil, ela provoca o comprometimento do sistema nervoso, levando &agrave; paralisia de membros e altera&ccedil;&otilde;es nos movimentos e pode at&eacute; ser fatal.

Covid-19

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de&nbsp;adiantou&nbsp;que a vacina contra covid-19 da Pfizer -&nbsp;liberada para crian&ccedil;as de seis meses a menores de quatro anos&nbsp;-&nbsp;deve chegar ao Brasil na pr&oacute;xima semana.&nbsp;

&quot;N&oacute;s estamos nas tratativas finais com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; chegada das vacinas e a expectativa &eacute; de que elas j&aacute; estejam no pa&iacute;s em meados da pr&oacute;xima semana, na&nbsp;quarta-feira (26). Esse foi &uacute;ltimo dado que recebemos da pr&oacute;pria empresa&quot;, afirmou o secret&aacute;rio-executivo do minist&eacute;rio, Bruno Dalcolmo, sem especificar quantidade.

Com o conceito Var&iacute;ola dos Macacos: Fique Bem com a Informa&ccedil;&atilde;o Certa, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de lan&ccedil;ou, nesta segunda-feira (22), em Bras&iacute;lia,&nbsp; a Campanha Nacional de Preven&ccedil;&atilde;o &agrave; doen&ccedil;a. A ideia &eacute; conscientizar a popula&ccedil;&atilde;o sobre a transmiss&atilde;o, cont&aacute;gio, sintomas e preven&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de dar orienta&ccedil;&otilde;es sobre o que fazer em casos suspeitos de var&iacute;ola dos macacos.

N&uacute;meros

Em todo o mundo, foram registrados mais de 41,5 mil casos da doen&ccedil;a. No Brasil, conforme a &uacute;ltima atualiza&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, de 21 de agosto, h&aacute; 3.788 casos confirmados. A campanha adverte que a principal forma de preven&ccedil;&atilde;o &eacute; evitar contato com pessoas infectadas ou objetos contaminados como, por exemplo, copos, talheres, len&ccedil;&oacute;is e toalhas.

Outro ponto destacado pelas autoridades de sa&uacute;de &eacute; que a fase de incuba&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus pode ser de cinco a 21 dias. Nesse per&iacute;odo &eacute; poss&iacute;vel haver transmiss&atilde;o. Entre os casos registrados, o cont&aacute;gio ocorre, especialmente pelo contato f&iacute;sico pele a pele com les&otilde;es ou fluidos corporais. Em pessoas infectadas, febre, erup&ccedil;&otilde;es cut&acirc;neas, incha&ccedil;o dos g&acirc;nglios (&iacute;nguas), dor no corpo, exaust&atilde;o e calafrios s&atilde;o os sintomas mais comuns.

Tratamento

Durante o lan&ccedil;amento da campanha, o ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, destacou que o fato de n&atilde;o existir um tratamento espec&iacute;fico para a doen&ccedil;a n&atilde;o quer dizer que ela n&atilde;o tenha tratamento. Segundo Queiroga, sintomas como dor podem ser amenizados com medidas espec&iacute;ficas.

O ministro da Sa&uacute;de fez quest&atilde;o de falar sobre a diferen&ccedil;a da var&iacute;ola dos macacos para a covid-19. &ldquo;A letalidade dessa doen&ccedil;a &eacute; baixa. O v&iacute;rus &eacute; diferente. O v&iacute;rus da covid-19 &eacute; o v&iacute;rus de RNA. Portanto &eacute; o v&iacute;rus que sofre muta&ccedil;&otilde;es com maior frequ&ecirc;ncia ao passo que o v&iacute;rus de DNA [da var&iacute;ola dos macacos] tem um potencial menor de ter muta&ccedil;&otilde;es, o que engana at&eacute; as vacinas que s&atilde;o desenvolvidas com tecnologias sofisticadas&rdquo;, explicou.

Vacinas

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de iniciou no m&ecirc;s passado as tratativas com a Organiza&ccedil;&atilde;o Pan-Americana de Sa&uacute;de (Opas) e a OMS para a compra de 50 mil doses da vacina contra a doen&ccedil;a. &ldquo;&Eacute; necess&aacute;rio que haja um contrato a ser firmado pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de com a Opas, para deixar isso bem claro, para que tenhamos uma previs&atilde;o de entrega dessas vacinas. A previs&atilde;o era de que se entregasse no fim do m&ecirc;s de agosto. A Socorro [Gross, representante da Opas] me informou que seria no come&ccedil;o de setembro. Seriam duas remessas, s&atilde;o tr&ecirc;s agora. H&aacute; uma car&ecirc;ncia desse insumo a n&iacute;vel mundial&rdquo;, justificou Queiroga.

Na &uacute;ltima sexta-feira (19), a Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa)&nbsp;autorizou a importa&ccedil;&atilde;o excepcional&nbsp;de rem&eacute;dios e vacinas que anda n&atilde;o t&ecirc;m registro no Brasil. A previs&atilde;o &eacute; de que a primeira, de tr&ecirc;s remessas, chegue no in&iacute;cio de setembro. Sobre esses imunizantes, Marcelo Queiroga explicou que como a imuniza&ccedil;&atilde;o completa requer duas doses, elas ser&atilde;o suficientes para vacinar 25 mil pessoas. Os primeiros a receber a vacina ser&atilde;o profissionais da sa&uacute;de que atuam diretamente com o v&iacute;rus.

Antiviral

Assim como ocorre com as vacinas, como n&atilde;o h&aacute; no Brasil nenhum representante do antiviral no pa&iacute;s, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de tamb&eacute;m solicitou &agrave; Opas a compra de 10 doses do tecovirimat para tratamentos imediatos, e outras 50 unidades para casos graves. A pasta negocia ainda o transporte de mais 12 unidades doadas pelo laborat&oacute;rio produtor, e a compra de mais 504 doses.

TSE

O lan&ccedil;amento da campanha hoje ocorre ap&oacute;s o ministro Edson Fachin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),&nbsp;autorizar a veicula&ccedil;&atilde;o de pe&ccedil;as publicit&aacute;rias&nbsp;do governo federal sobre o tema at&eacute; o dia 30 de agosto. A legisla&ccedil;&atilde;o eleitoral brasileira pro&iacute;be qualquer publicidade institucional que possa configurar o uso abusivo da m&aacute;quina p&uacute;blica para promo&ccedil;&atilde;o de governantes durante os tr&ecirc;s meses antes das elei&ccedil;&otilde;es, por isso, precisou ser analisada pela Justi&ccedil;a Eleitoral. Em sua decis&atilde;o, Fachin ressaltou que a divulga&ccedil;&atilde;o da campanha &eacute; de interesse p&uacute;blico. Ainda pela decis&atilde;o, todo o material da campanha deve ser veiculado em uma p&aacute;gina espec&iacute;fica sobre a var&iacute;ola dos macacos.

Ainda com objetivo de esclarecer a popula&ccedil;&atilde;o sobre a doen&ccedil;a , Queiroga adiantou que aguarda nova autoriza&ccedil;&atilde;o do TSE, desta vez, para gravar um pronunciamento em cadeia de r&aacute;dio de TV com informa&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas sobre a var&iacute;ola dos macacos para esclarecer a popula&ccedil;&atilde;o.

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, deu uma declara&ccedil;&atilde;o controversa sobre aqueles que defendem uma alternativa &agrave; atual pol&iacute;tica de enfrentamento &agrave;s drogas. Durante evento em Bras&iacute;lia, ela chamou os que apoiam a legaliza&ccedil;&atilde;o das drogas de &quot;vermes&quot; e sugeriu uma solu&ccedil;&atilde;o radical.

&ldquo;O Arnaldo [Correia de Medeiros, secret&aacute;rio do minist&eacute;rio] falou que o uso de drogas &eacute; uma das causas mais prevalentes da hepatite C. N&oacute;s somos contra o uso de drogas, embora haja pessoas que est&atilde;o defendendo isso: libera&ccedil;&atilde;o das drogas. Para esses vermes, nitazoxanida. Talvez mate essa gente&rdquo;, disse Queiroga.

O nitazoxanida &eacute; um verm&iacute;fugo popularmente conhecido como Annita. O rem&eacute;dio faz parte do chamado &#39;kit covid&#39;, que re&uacute;ne medicamentos ineficazes para tratar o novo coronav&iacute;rus, que foi amplamente defendido de distribu&iacute;do pelo governo Bolsonaro.

A fala de Queiroga acontece duas semanas ap&oacute;s a cantora Anitta admitir em live transmitida ao lado do rapper Felipe Ret, que defendia a legaliza&ccedil;&atilde;o da maconha. Recentemente, a artista anunciou o apoio ao ex-presidente Lula (PT), ressaltando que n&atilde;o &eacute; uma vis&atilde;o ideol&oacute;gica alinhada ao PT, mas por entender a necessidade de derrotar o bolsonarismo.

Na live, Anitta pediu ajuda de Lula (PT), para dar aten&ccedil;&atilde;o ao assunto caso seja eleito este ano.

O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) da Para&iacute;ba abriu uma investiga&ccedil;&atilde;o contra o filho do ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, Ant&ocirc;nio Crist&oacute;v&atilde;o Neto. Conhecido como Queiroguinha, ele anunciou um repasse de R$ 12 milh&otilde;es da pasta para o Cariri, na Para&iacute;ba, e se colocou como &#39;representante&#39; do governo Bolsonaro.

A representa&ccedil;&atilde;o foi protocolada pelo PT e acatada pela Procuradoria. As informa&ccedil;&otilde;es foram reveladas em mat&eacute;ria do Globo, que mostrou que Queiroguinha teria acesso livre ao gabinete do pai para intermediar negociatas para beneficiar munic&iacute;pios do seu estado.

&ldquo;N&oacute;s, enquanto representantes do governo federal, precisamos ter um olhar voltado com muita sensibilidade para essa regi&atilde;o, que tem um grande potencial na &aacute;rea social, na &aacute;rea educacional e nos recursos h&iacute;dricos&rdquo;, disse o filho do ministro, em trecho exibido na mat&eacute;ria.

Na semana passada, o deputado Bira Pindar&eacute; (PSB-MA) tamb&eacute;m entrou com representa&ccedil;&atilde;o contra Queiroga e o filho. Ele ainda apresentou pedido de convoca&ccedil;&atilde;o para que ambos deponham&agrave; Comiss&atilde;o de Trabalho e Administra&ccedil;&atilde;o da C&acirc;mara sobre o suposto esquema irregular de libera&ccedil;&atilde;o de recursos.

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, omitiu a quantidade de mortes por Covid-19 no Brasil em seu discurso na Assembleia Mundial de Sa&uacute;de, realizado pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU), na manh&atilde; desta segunda-feira (23).

Pelo contr&aacute;rio, Queiroga utilizou o espa&ccedil;o como uma esp&eacute;cie de palanque, ao enaltecer as medidas adotadas pelo governo Bolsonaro no enfrentamento &agrave; pandemia, que segundo ele foi o principal foco do Planalto. O Brasil tem at&eacute; o momento quase 700 mil mortes pela doen&ccedil;a.

&quot;Desde o in&iacute;cio da pandemia de COVID-19, o governo do presidente Jair Bolsonaro atuou para preservar vidas, conciliando o equil&iacute;brio econ&ocirc;mico e a justi&ccedil;a social&quot;, disse, ressaltando o investimento de US$ 110 bilh&otilde;es no SUS no &uacute;ltimo ano.

Queiroga aproveitou a oportunidade para destacar a luta do presidente Bolsonaro contra a corrup&ccedil;&atilde;o, sem mencionar as den&uacute;ncias reveladas na CPI da Covid de favorecimento de empresas mediadoras para compra de vacinas.

&quot;Ao tempo que, combatemos a corrup&ccedil;&atilde;o que retira oportunidades dos cidad&atilde;os acessarem o sistema de sa&uacute;de, impedindo a realiza&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas essenciais&quot;, garantiu. 
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O estado de Emerg&ecirc;ncia em Sa&uacute;de P&uacute;blica de Import&acirc;ncia Nacional (ESPIN), causado pela pandemia da Covid-19 no Brasil chegou ao fim neste domingo (22), ap&oacute;s dois anos.

O decreto aconteceu ap&oacute;s a melhoria no cen&aacute;rio epidemiol&oacute;gico com o avan&ccedil;o da Campanha de Vacina&ccedil;&atilde;o. A portaria com a decis&atilde;o pelo fim da ESPIN foi assinada pelo ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, no dia 22 de abril, e entraria em vigor 30 dias depois, para que estados e munic&iacute;pios se adequassem &agrave; nova realidade.

A Pasta dar&aacute; apoio a estados e munic&iacute;pios em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; continuidade das a&ccedil;&otilde;es que comp&otilde;em o Plano de Conting&ecirc;ncia Nacional. Mesmo com o fim da ESPIN, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de refor&ccedil;a que nenhuma pol&iacute;tica p&uacute;blica de sa&uacute;de ser&aacute; interrompida.

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, anunciou por meio de sua conta na plataforma Twitter que o Brasil ir&aacute; contribuir com 86,7 milh&otilde;es de doses de vacina contra a covid-19 ao cons&oacute;rcio Covax da Gavi.

O cons&oacute;rcio Covax da Gavi re&uacute;ne pa&iacute;ses e fabricantes de imunizantes com o objetivo de facilitar o acesso a vacinas para crian&ccedil;as contra doen&ccedil;as diversas.

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de deve recomendar a quarta dose do imunizante contra a Covid-19 para idosos com 80 anos ou mais ainda nesta semana, de acordo com informa&ccedil;&otilde;es do jornal Folha de S.Paulo. Alguns estados j&aacute; adotaram a medida por conta pr&oacute;pria, como &eacute; o caso de S&atilde;o Paulo.&nbsp;

Em fevereiro, a pasta resistia em apoiar a dose adicional, &agrave; &eacute;poca o ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, chegou a dizer que o governador Jo&atilde;o Doria (PSDB), interferia ao levantar a possibilidade de aplicar uma quarta dose de vacina contra a Covid-19 no estado de S&atilde;o Paulo.

A atual decis&atilde;o da pasta &eacute; de aplicar a quarta dose apenas em pessoas imunossuprimidas, isto &eacute;, com c&acirc;ncer, HIV ou aids ou que tenham passado por transplante.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta quarta-feira (16), que o ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, pretende alterar at&eacute; o dia 31 de mar&ccedil;o, o status da Covid-19 no Brasil de pandemia para endemia. O chefe do Executivo est&aacute; na Bahia onde cumpriu agenda no Senai Cimatec e, em seguida, participou da cerim&ocirc;nia de lan&ccedil;amento das Obras Sociais Irm&atilde; Dulce.

&quot;A tend&ecirc;ncia do Queiroga, que &eacute; autoridade nesta quest&atilde;o, tem conversado na C&acirc;mara de Deputados, parlamentares, tamb&eacute;m o Supremo, que &eacute; o &oacute;rg&atilde;o federal. A ideia &eacute; que at&eacute; o dia 31, &eacute; a ideia dele, passar de pandemia para endemia e voc&ecirc;s v&atilde;o ficar livres da m&aacute;scara em definitivo&quot;, anunciou o presidente.

Desde mar&ccedil;o de 2020 a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de classifica como pandemia o cen&aacute;rio da Covid-19 no mundo. Sobre a obrigatoriedade do uso das m&aacute;scaras, estados e munic&iacute;pios s&atilde;o respons&aacute;veis pela decis&atilde;o de suspender o uso do protetor facial.

Ao chegar no Senai Cimatec, o presidente foi recebido com vaias e gritos de rep&uacute;dio por parte de um grupo de estudantes.&nbsp;

A possibilidade de o pa&iacute;s flexibilizar o estado de emerg&ecirc;ncia sanit&aacute;ria foi o assunto de uma reuni&atilde;o entre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD &ndash; MG) e o ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, nesta ter&ccedil;a-feira (15). &ldquo;Diante da sinaliza&ccedil;&atilde;o, manifestei ao ministro preocupa&ccedil;&atilde;o com a nova onda do v&iacute;rus, vista nos &uacute;ltimos dias na China. Mas me comprometi a levar a discuss&atilde;o aos l&iacute;deres do Senado&rdquo;, publicou o presidente do Senado em sua rede social.

Queiroga, que na semana passada, encontrou o presidente da C&acirc;mara, Arthur Lira (PP-AL) para tratar do mesmo assunto, tamb&eacute;m deve se reunir com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, sobre o tema.

Balan&ccedil;o

Segundo dados da da &uacute;ltima sexta-feira (11), divulgados pela pasta, 91% da popula&ccedil;&atilde;o brasileira acima de 12 anos j&aacute; tomou a primeira dose da vacina contra a covid-19. Desse total, 84,38% completou o esquema vacinal e apenas 36,48% das pessoas acima de 18 anos receberam a dose de refor&ccedil;o. Nas &uacute;ltimas semanas, alguns munic&iacute;pios e estados revogaram o uso de m&aacute;scara em ambientes abertos e fechados. Desde o in&iacute;cio da pandemia, em mar&ccedil;o de 2020, o pa&iacute;s j&aacute; registrou 656 mil mortes para o novo coronav&iacute;rus e aproximadamente 29,4 milh&otilde;es de infectados.

De acordo com a Secretaria da Sa&uacute;de do Estado da Bahia (Sesab), nas &uacute;ltimas 24 horas,&nbsp; foram registrados 28 &oacute;bitos, 1.827 novos casos de Covid-19 e 1.992 recuperados. Dos 1.514.797 casos confirmados desde o in&iacute;cio da pandemia, j&aacute; s&atilde;o 1.482.522 considerados recuperados, 2.829 encontram-se ativos e 29.446 tiveram &oacute;bito confirmado.

O boletim epidemiol&oacute;gico contabiliza ainda 1.776.892 casos descartados e 326.403 em investiga&ccedil;&atilde;o. Estes dados representam notifica&ccedil;&otilde;es oficiais compiladas pela Diretoria de Vigil&acirc;ncia Epidemiol&oacute;gica em Sa&uacute;de da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigil&acirc;ncias municipais e as bases de dados do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de at&eacute; as 17 horas desta quinta-feira (10).

Leitos

A Bahia apresenta 30% de ocupa&ccedil;&atilde;o dos leitos de UTI adulta, com 162 sendo utilizados, de Covid-19 e 80% de UTI Pedi&aacute;trica, com 35 em uso, nesta quinta-feira (10). Os leitos de enfermaria adulto apresentam 160 ocupados, representando 25%, e de enfermaria pedi&aacute;trica s&atilde;o 46 utilizados, com 51% de ocupa&ccedil;&atilde;o.

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, participou hoje (12) de um ato de vacina&ccedil;&atilde;o infantil contra a covid-19 em Macei&oacute; (AL). Durante o ato, o ministro vacinou duas crian&ccedil;as e voltou a afirmar que, at&eacute; o&nbsp;dia 15 de fevereiro, o minist&eacute;rio vai distribuir vacinas suficientes para aplicar a primeira dose em todas as crian&ccedil;as de 5 a 11 anos no pa&iacute;s.

Na ocasi&atilde;o, o ministro voltou a defender a n&atilde;o obrigatoriedade da vacina&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as de 5 a 11 anos, mas fez um apelo para que os pais levem seus filhos para vacinar. Na ter&ccedil;a-feira (8), Queiroga informou que ap&oacute;s 55 dias da aprova&ccedil;&atilde;o da primeira vacina para uso infantil contra a covid-19 pela&nbsp;Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria&nbsp;(Anvisa), o percentual de crian&ccedil;as de 5 a 11 anos que tomaram a primeira dose de imunizantes contra a doen&ccedil;a n&atilde;o passa de 15%.

&ldquo;Vamos disponibilizar as vacinas para os pais e eu exorto a cada pai e cada m&atilde;e que levem seus filhos para a sala de vacina&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse.

Queiroga tamb&eacute;m criticou a aplica&ccedil;&atilde;o de uma segunda dose de refor&ccedil;o das vacinas contra a covid-19 e disse que o pa&iacute;s precisa avan&ccedil;ar antes na aplica&ccedil;&atilde;o da dose de refor&ccedil;o ou terceira dose. A aplica&ccedil;&atilde;o de uma&nbsp;quarta dose foi levantada pelo governo de S&atilde;o Paulo&nbsp;e pela&nbsp;Prefeitura do Rio de Janeiro.

&ldquo;Antes de querer aplicar quarta dose sem evid&ecirc;ncia cient&iacute;fica precisamos avan&ccedil;ar na aplica&ccedil;&atilde;o da terceira dose de vacina. O Brasil aplicou em cerca de 30% da sua popula&ccedil;&atilde;o a dose de refor&ccedil;o, n&atilde;o queremos aplicar uma quarta dose sem ainda ter uma evid&ecirc;ncia cient&iacute;fica forte&rdquo;, explicou.

Um levantamento do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de&nbsp;aponta que mais de 54 milh&otilde;es de brasileiros em condi&ccedil;&otilde;es de tomar a dose de refor&ccedil;o ainda n&atilde;o o fizeram. At&eacute; o momento, 45,8 milh&otilde;es de pessoas receberam essa dose adicional.

As doses de refor&ccedil;o podem ser dadas quatro meses ap&oacute;s a conclus&atilde;o do ciclo vacinal. As pessoas devem consultar as secretarias municipais de sa&uacute;de para se informarem sobre os locais onde essas doses est&atilde;o sendo aplicadas. At&eacute; o momento, o minist&eacute;rio recomenda a aplica&ccedil;&atilde;o de uma quarta dose apenas para pessoas com alto grau de imunossupress&atilde;o.

&ldquo;Nos &uacute;ltimos seis meses reduzimos mais de 80% dos &oacute;bitos de covid-19 em nosso pa&iacute;s. Vamos enfrentar essa variante &Ocirc;micron e vamos venc&ecirc;-la, como vencemos a Delta, como vencemos a Gama e vamos livrar o Brasil da pandemia da covid-19 para voltarmos a ser felizes, como &eacute;ramos antes&rdquo;, afirmou o ministro.

Os ministros Damares Alves (Fam&iacute;lia, Mulher e Direitos Humanos) e Marcelo Queiroga (Sa&uacute;de) foram convocados para depor no Senado sobre notas t&eacute;cnicas que foram publicadas pelas pastas que coordenam.

A convoca&ccedil;&atilde;o foi feita pela Comiss&atilde;o de Direitos Humanos da Casa, que alega que as notas dos minist&eacute;rios se mostraram como artif&iacute;cios do governo para propagar ideias antivacina e negacionistas em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Covid-19.

Assinada pelo secret&aacute;rio de Ci&ecirc;ncia, Tecnologia, Inova&ccedil;&atilde;o e Insumos Estrat&eacute;gicos do minist&eacute;rio, H&eacute;lio Angotti Neto, a nota publicada no dia 21 da janeiro p&otilde;e em d&uacute;vida a efici&ecirc;ncia da vacina, enquanto atesta a efic&aacute;cia da hidroxicloroquina no tratamento da doen&ccedil;a, contrariando todo o conhecimento cient&iacute;fico.

No caso da pasta chefiada por Damares, foi publicada uma nota contr&aacute;ria &agrave; vacina&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as e ao passaporte vacinal.

Tamb&eacute;m foi aprovado requerimento para convoca&ccedil;&atilde;o do diretor-presidente da Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa), Ant&ocirc;nio Barra Torres, para explicar a nota t&eacute;cnica, mas a sua presen&ccedil;a, diferente dos ministros, n&atilde;o &eacute; obrigat&oacute;ria. 
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At&eacute;&nbsp;o dia&nbsp;15 de fevereiro&nbsp;todas as doses para a vacina&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as entre&nbsp;cinco&nbsp;e 11 anos&nbsp;de idade&nbsp;ser&atilde;o distribu&iacute;das.&nbsp;A informa&ccedil;&atilde;o foi dada pelo ministro da Sa&uacute;de , Marcelo Queiroga, em conversa com jornalistas na manh&atilde; desta&nbsp;segunda-feira (7). &quot;Estamos trabalhando fortemente para antecipar as doses infantis para que os pais exer&ccedil;am o direito de vacinar seus filhos&rdquo;, afirmou o ministro.

No Brasil, onde 20 milh&otilde;es de crian&ccedil;as que podem receber o imunizante, a Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria ( Anvisa) autorizou vacinas pedi&aacute;tricas da Pfizer e a CoronaVac, que devem ser aplicadas em de duas. &quot;Todas as vacinas foram desenvolvidas em curto espa&ccedil;o de tempo, mas temos que avan&ccedil;ar de maneira sustentada trazendo os pais para buscar a imuniza&ccedil;&atilde;o, sem obrig&aacute;-los&quot;, destacou Queiroga.

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, afirmou que o Brasil ainda n&atilde;o chegou ao pico da nova onda da covid-19 causada pela variante &Ocirc;micron. No Brasil h&aacute; cerca de dois meses, a nova cepa registrou, no fim&nbsp;de janeiro, 300 mil casos di&aacute;rios de infec&ccedil;&otilde;es do coronav&iacute;rus. &quot;Analisando a &uacute;ltima semana epidemiol&oacute;gica do pa&iacute;s, tivemos aumento de casos causado pela covid-19 e ainda n&atilde;o chegamos no pico da onda causada pela &Ocirc;micron. O enfrentamento contra a doen&ccedil;a continua&quot;, avaliou Queiroga nesse&nbsp;s&aacute;bado&nbsp;(5), pelo&nbsp;Twitter.

Ainda segundo o ministro da Sa&uacute;de, a pasta monitora a press&atilde;o sobre o sistema de sa&uacute;de e a ocupa&ccedil;&atilde;o de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI). &quot;H&aacute; espa&ccedil;o para abertura de novos leitos e estamos apoiando os Estados sempre que necess&aacute;rio. A aten&ccedil;&atilde;o prim&aacute;ria tamb&eacute;m tem sido refor&ccedil;ada&quot;, ressaltou.

Na mesma postagem, Marcelo Queiroga enfatizou a import&acirc;ncia da vacina&ccedil;&atilde;o para que os casos tenham sintomas mais leves. &quot;Se voc&ecirc; ainda n&atilde;o tomou a&nbsp;segunda&nbsp;dose e a dose de refor&ccedil;o, n&atilde;o esque&ccedil;a de completar seu esquema vacinal&rdquo;, alertou.

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, sinalizou ser favor&aacute;vel ao in&iacute;cio da aplica&ccedil;&atilde;o de uma segunda dose de refor&ccedil;o (quarta dose) da vacina contra a Covid-19 no pa&iacute;s. A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada pela coluna de Igor Gadelha para o portal Metr&oacute;poles.

&ldquo;Faz parte de estrat&eacute;gia j&aacute; prevista em 2021. Anualmente se vacina pra Influenza&rdquo;, declarou o ministro, quando questionado sobre o assunto nesta quarta-feira (26).

De acordo com a publica&ccedil;&atilde;o, Queiroga ressaltou ainda que o tema est&aacute; &ldquo;em estudo&rdquo;, na C&acirc;mara T&eacute;cnica de Assessoramento em Imuniza&ccedil;&atilde;o da Covid-19. O grupo avalia medidas de combate &agrave; pandemia no &acirc;mbito do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.

&ldquo;Tema em estudo na C&acirc;mara T&eacute;cnica. Quando houver uma posi&ccedil;&atilde;o oficial ser&aacute; divulgada&rdquo;, destacou o ministro em conversa com a coluna por mensagem.

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber encaminhou &ldquo;not&iacute;cia-crime&rdquo; para a Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga. A a&ccedil;&atilde;o est&aacute; ligada &agrave; demora em incluir as crian&ccedil;as de cinco a 11 anos entre as pessoas aptas para se vacinarem contra Covid-19.

O pedido de abertura de investiga&ccedil;&atilde;o ocorre por &ldquo;prov&aacute;vel cometimento do crime de prevarica&ccedil;&atilde;o&rdquo;, que &eacute; quando o agente p&uacute;blico falta com suas obriga&ccedil;&otilde;es.

O pedido de investiga&ccedil;&atilde;o foi feito pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania), pela deputada Tabata Amaral (PSB) e pelo secret&aacute;rio de Educa&ccedil;&atilde;o do munic&iacute;pio do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha.

Para eles, Bolsonaro e Queiroga &ldquo;potencialmente configuram a&ccedil;&otilde;es deliberadas e coordenadas para retardar a inclus&atilde;o da vacina contra Covid-19 para crian&ccedil;as&rdquo;.

Vale lembrar que a Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) liberou a imuniza&ccedil;&atilde;o infantil em 16 de dezembro, no entanto, a vacina&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as de cinco a 11 anos de idade come&ccedil;ou no dia 5 de janeiro.

Um nota t&eacute;cnica do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de (MS)contrariou entidades cientificas ao afirmar que h&aacute; efic&aacute;cia e seguran&ccedil;a no uso da hidroxicloroquina contra a Covid-19 e que vacinas tem menos efeito de cura que o medicamento. Em argumento usado para justificar a rejei&ccedil;&atilde;o de diretrizes de tratamento da Covid-19 ao SUS, o documento afirmou que a cloroquina &eacute; melhor que qualquer tipo de vacina desenvolvida para combater o coronav&iacute;rus e n&atilde;o &eacute; essencial para o &ldquo;kit covid&rdquo;.

Na nota, o secret&aacute;rio de Ci&ecirc;ncia, Tecnologia, Inova&ccedil;&atilde;o e Insumos Estrat&eacute;gicos em Sa&uacute;de, H&eacute;lio Angotti Neto, apresentou uma tabela que coloca a hidroxicloroquina, medicamento com inefic&aacute;cia comprovada contra o novo coronav&iacute;rus, em oposi&ccedil;&atilde;o &agrave;s vacinas, que j&aacute; se demonstraram eficientes para reduzir os casos graves e as mortes pela doen&ccedil;a no Brasil e em outros pa&iacute;ses.

Em uma das colunas da tabela h&aacute; uma pergunta sobre a exist&ecirc;ncia de demonstra&ccedil;&atilde;o de efetividade em estudos controlados e randomizados para a Covid-19. A resposta &eacute; &quot;sim&quot; para a hidroxicloroquina e &quot;n&atilde;o&quot; para as vacinas. A tabela contrap&otilde;e os dois m&eacute;todos ao afirmar que o medicamento tem demonstra&ccedil;&atilde;o de seguran&ccedil;a em estudos experimentais e observacionais contra a Covid e que os imunizantes n&atilde;o t&ecirc;m a mesma resposta.

A pasta da Sa&uacute;de informa no texto que a hidroxicloroquina &eacute; barata, n&atilde;o tem estudos &quot;predominantemente financiados pela ind&uacute;stria&quot;, mas n&atilde;o &eacute; recomendada por sociedades m&eacute;dicas. J&aacute; a vacina, segundo o documento, &eacute; cara, tem estudos bancados pela ind&uacute;stria e &eacute; recomendada por essas entidades.

Diretora da Anvisa (Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria), Meiruze de Freitas disse que &quot;todas as vacinas autorizadas no Brasil passaram pelos requisitos t&eacute;cnicos mais elevados no campo dos estudos cl&iacute;nicos randomizados (fase I, II e III) e da regula&ccedil;&atilde;o sanit&aacute;ria&quot;.

&quot;N&atilde;o &eacute; esperado e admiss&iacute;vel que a ci&ecirc;ncia, tecnologia e inova&ccedil;&atilde;o no Brasil estejam na contram&atilde;o do mundo. &Eacute; preciso que todos estejam unidos na mesma dire&ccedil;&atilde;o, ou seja, salvar vidas&quot;, completou.

A assessoria do MS e do ministro Marcelo Queiroga n&atilde;o se manifestaram sobre a nota t&eacute;cnica, mas, recentemente, a pasta da Sa&uacute;de disse que &quot;a vacina&ccedil;&atilde;o &eacute; segura e foi autorizada pela Anvisa&quot;.

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de oficializou o repasse de R$ 104,6 milh&otilde;es para a Aten&ccedil;&atilde;o Prim&aacute;ria dos 155 munic&iacute;pios da Bahia que decretaram estado de calamidade p&uacute;blica devido &agrave;s fortes chuvas, uma verba que est&aacute; sendo antecipada para o estado. A portaria antecipando o dinheiro foi assinada hoje (19) pelo ministro Marcelo Queiroga. A Aten&ccedil;&atilde;o Prim&aacute;ria &eacute; a porta de entrada do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS).

Al&eacute;m do apoio financeiro, desde o in&iacute;cio das enchentes, 182 novos profissionais vinculados ao Projeto Mais M&eacute;dicos para o Brasil (PMMB) iniciaram suas atividades no estado.

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de permitiu ainda que os profissionais do PMMB intercalassem a atua&ccedil;&atilde;o na Unidade B&aacute;sica de Sa&uacute;de (UBS) com plant&otilde;es na rede assistencial do SUS durante o per&iacute;odo de emerg&ecirc;ncia. Houve tamb&eacute;m suspens&atilde;o tempor&aacute;ria dos recessos dos profissionais pelo per&iacute;odo de 30 dias. Atualmente, 1.497 profissionais est&atilde;o atuando na Bahia.

Pelo menos 26 pessoas morreram no estado em decorr&ecirc;ncia de enchentes e alagamentos, que come&ccedil;aram no final de dezembro e deixaram 30.915 pessoas desabrigadas e 62.731 desalojadas.

O ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, rebateu neste s&aacute;bado (14) cr&iacute;ticas sobre a demora para o in&iacute;cio da vacina&ccedil;&atilde;o infantil contra a Covid-19 no pa&iacute;s. Em Jo&atilde;o Pessoa, na Para&iacute;ba, o ministro afirmou a jornalistas que a pasta n&atilde;o precisa seguir todas as determina&ccedil;&otilde;es da Anvisa.

&ldquo;Quantos medicamentos, dispositivos ou produtos t&ecirc;m registro na Anvisa e n&atilde;o fazem parte das pol&iacute;ticas p&uacute;blicas? O ministro da Sa&uacute;de n&atilde;o &eacute; um despachante de decis&atilde;o da Anvisa, nem de ag&ecirc;ncia nenhuma. O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de &eacute; quem conduz a sa&uacute;de p&uacute;blica e o ministro da Sa&uacute;de &eacute; a principal autoridade do sistema de sa&uacute;de no Brasil&rdquo;, declarou o chefe da pasta.

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